Da União Europeia à União Bancária: a bancocracia no seu esplendor (Die Welt, de 3-6-2012, via Libertad Digital), num «Plano secreto para uma Nova Europa», cozinhado pelas instituições europeias. Pelo meio cairá a União Fiscal, com uniformização de impostos, em que socialistas e liberais nunca se entenderão - aliás, nem sequer nas reformas estruturais. Para além disso, aparecerá a oposição dos bancos mediterrânicos, entre os quais os portugueses, à supervisão direta ao estilo germânico, do Banco Central Europeu (BCE), o que significará uma atenção maior ao branqueamento de capitais, aos ratios de solvência e à inscrição das dívidas hipotecárias na rubrica do crédito malparado (em vez de, para não desequilibrarem o balanço, manterem a farsa de que os empréstimos a clientes que não pagam há anos não constituem crédito malparado).
Todavia, não haverá reequilíbrio orçamental sem mudança na administração do Estado, para maior rigor, e na política económica e social, para a valorização do trabalho: nomeadamente, eliminação da corrupção de Estado e da promiscuidade político-bancária; e concessão do rendimento social de inserção apenas a pessoas incapazes de trabalhar por doença física ou mental e redução da duração máxima do subsídio de desemprego a seis meses. A não ser que os alemães consintam que o BCE mude para a tática mugabe-obâmica (que, por causa da sua política de desvalorização competitiva, o presidente norte-americano vai intensificar por causa da depreciação do euro) e deixe os Estados imprimir dinheiro para injetar na economia (e pagar contas...) - como recomendou Berlusconi, em 1-6-2012 -, sofrendo o poder de compra dos cidadãos o efeito parafiscal da inflação correspondente.
A União Europeia dirige-se para a ruína socialista. Caminhando, alegre e desvairada, ao rufar da fanfarra ideológica, e corrupta, para o abismo económico, social, político e, depois, bélico.
Atualização: este poste foi atualizado às 20:44 de 4-6-2012.
* Imagem picada daqui.
Todavia, não haverá reequilíbrio orçamental sem mudança na administração do Estado, para maior rigor, e na política económica e social, para a valorização do trabalho: nomeadamente, eliminação da corrupção de Estado e da promiscuidade político-bancária; e concessão do rendimento social de inserção apenas a pessoas incapazes de trabalhar por doença física ou mental e redução da duração máxima do subsídio de desemprego a seis meses. A não ser que os alemães consintam que o BCE mude para a tática mugabe-obâmica (que, por causa da sua política de desvalorização competitiva, o presidente norte-americano vai intensificar por causa da depreciação do euro) e deixe os Estados imprimir dinheiro para injetar na economia (e pagar contas...) - como recomendou Berlusconi, em 1-6-2012 -, sofrendo o poder de compra dos cidadãos o efeito parafiscal da inflação correspondente.
A União Europeia dirige-se para a ruína socialista. Caminhando, alegre e desvairada, ao rufar da fanfarra ideológica, e corrupta, para o abismo económico, social, político e, depois, bélico.
Atualização: este poste foi atualizado às 20:44 de 4-6-2012.
* Imagem picada daqui.
21 comentários:
A Alemanha não conseguiu dominar a Europa através de duas guerras. Está a conseguir dominar a europa através do dinheiro, do euro.
Está a dirigir a Europa para a ruína.
E ao que sei, a política em vigor na Alemanha, como na grande maioria dos países europeus, não é nada socilista.
Mas para o Dr ABC todos os males, de ontem, hoje e amanhã, são culpa dos socialistas.
É, quanto a mim, uma visão muito tacanha de ver os problemas.
Mas a formatação assim obriga...
E já agora: "Relvas devia sair do Governo pelo seu pé".
Qual a sua opinião, Dr ABC.
Eu sei...
Pois,a Alemanha está a dirigir a Europa para a ruína.
O que nos salvou a nós,portugueses,foi a honestidade e competência do governo socialista.
Não fora isso e agora havia para aí fome,desemprego e miséria a esmo.
Felizmente que o socialismo deixou as finanças públicas saudáveis e as empresas pujantes.
Foi uma luta terrível contra os alemães que queriam obrigar o governo a oferecer milhares de computadores,fazer PPP's,derreter fortunas em energias renováveis para financiar empresas "amigas"...do ambiente,fazer autoestradas em cima umas das outras,TGV's inúteis,contratos paralelos com empresas engilosas,etc
Os alemães até chegaram ao ponto de forçar o Sócrates a depositar dezenas de milhões nas Ilhas Cayman e sabe-se lá mais onde.
Bandidos,o que ele não deve ter sofrido.
Sim,o Relvas devia sair porque...porque...porque sim!
Nestas coisas,és bastante coerente.
Quando o gang xuxa estava no poder,sempre aqui defendeste o afastamento dos membros dessa governança,quando os escândalos despontavam que nem cogumelos após dia de chuva.
Por vezes queremos ver os problemas olhando apenas para o nosso rectângulo. E, por vezes, olhando apenas para os últimos seis anos. Vista curta, muito curta, para não se ver nada.
Fala-se nas medidas estruturais e logo aparece o Sócrates. Mas depois, mais acertadamente, ládizem que essas reformas estão por fazer há décadas. Claro..
Fala-se em PPPs e lá vem o governo Sócrates. Mas depois, pensando melhor, lá chegam à conclusão que o mal começou muito atrás, passou por vários governos e continuou no do Sócrates. Isto é, ninguém pode atirar pedras.
Fala-se em divida pública, e só se ouve referir o Sócrates. Mas depois começa-se a desfiar e chega-se à conclusão que o mal tem dezenas de anos e não vai parar, como não parou com o governo anterior.
Etc.. etc.
Vamos olhar em frente e deixar os políticos já "mortos" para trás. Está bem?
Quando Sócrates chegou os problemas tinham a altura de 20 cm.Quando saiu já iam nos 2 metros.Sócrates é o campeão mundial do crescimento dos problemas e dos desastres.
Se já está morto tem de ser enterrado vivo numa prisão.Assim Justiça será feita.
Vamos sim,camarada.
Depois desse arrazoado para enganar atrasados mentais,como não?
Queres branquear a hecatombe xuxa?
Tá bem,abelha.
Sentimo-la na pele,na carteira,na mesa e os nossos filhos têm o futuro ensombrado por ela.
As reformas foram os biliões que roubaram e distribuiram pelos amigos com obras e contratos ruinosos.
Não enganas ninguém.Isto não é uma questão política.é uma questão criminal.
Acabarão na cadeia ou a balançar na ponta de um candeeiro,pela vigarice monstra com que arrasaram Portugal.
E podém até ter a companhia dos Encobridores/as.
"Por vezes queremos ver os problemas olhando apenas para o nosso rectângulo. E, por vezes, olhando apenas para os últimos seis anos. Vista curta, muito curta, para não se ver nada."
É por essa "vista curta" que vens aqui todos os dias criticar o actual governo?
Como é que se pode pôr uma pedra por cima, se temos e teremos que pagar os compromissos assumidos pelos bandidos? O bandido do Campos ainda tem a distinta lata de aparecer na TV, a dizer que conseguiu muita coisa boa. Quando lhe falam nas claúsulas secretas, ele diz que não foi ele ou que não sabe de nada. Como não sabe? Como é que se pode esquecer isto? Como é que se pode branquear gente que foi autor moral e real da venda de Portugal à Finança Internacional? O Sócrates nem "incomodado" é pelo Ministério Público. O Isaltino ainda lá dormiu uma noite na PJ. O Duarte Lima esteve lá uns meses. O Pedroso também lá estev uns tempos. Agora, o pai da venda de Portugal à finança internacional e autor do fim da pátria, está de férias em Paris, pagas por quem? Branquear? Nunca. Só com um trífico entre os olhos. Fica branco de vez.
UM,CHIPRE.DOIS,ESPANHA.TRÊS,MAIS TRÊS BPNs-BCP,BPI,CAIXA.
Quando li por aqui, em comentário do Dr ABC, que o único responsável pelos problemas gregos foi o PASOK está tudo dito quanto à forma como o autor vê os culpados da crise. Acho que é ridiculo, mas não há nada a fazer... é da formatação.
É como tu dizeres que a culpa do desemprego é do Passos Coelho.A formatação...da carteira.Pagam-te para mentir.
O esbirro socretino é burro, como os seus padrinhos, Sócrates, Vara, Campos e afins. Chico-espertos. Lixo.
Nunca disse que o desemprego é culpa deste governo. Claro que este governo não tem quaiquer culpas de nada. Mas mesmo nada...
O ir além da Troika custe o que custar e esta austeridade em cima de austeridade, não faz aumentar o desemprego, pois não?.
E as alterações às regras do trabalho são um apetitoso convite para o despedimento, ajudado pelas indemnizações em caso de desemprego que estão pelo preço da uva mijona, não faz subir o "coiso", pois não?
Não achas anónimo das 14:19?
Ou queres que explique.
Se o país apresenta um défice crónico,continua a precisar financiamento externo,logo a fazer crescer a dívida e o montante dos juros,pode-me explicar porque é que os sacrifícios pedidos estão acima do exigível?
Só admito uma razão para se pensar assim,fora a demagogia dos aldrabões da corja de esquerda que nos enterrou onde agora estamos.E essa razão é perfilhar a ideia de que parte significativa desses sacrifícios poderiam ser minorados confiscando os Offshócrates dos membros da quadrilha que exauriu os cofres públicos e vivem milionários.
Se pensa assim,tem aqui um companheiro de route.
Não a route 66,mas a route do Caimão.
http://economico.sapo.pt/noticias/a-regulacao-dos-bancos-nao-nos-deu-o-que-pedimos_145952.html
Confrontado com um comentário de um telespectador que diz que só está desempregado quem é descuidado, Stiglitz admitiu que existe, realmente, a ideia generalizada de que só não encontra um trabalho quem não quer e que esse é um dos motivos pelos quais não se deveriam estender os apoios ao desemprego. Contudo, o Nobel da Economia frisou que "o problema é que neste momento não há empregos", exemplificando o quão bem-vindo seria agora um novo anúncio como o que a McDonald's fez há cerca de um ano, quando prometeu oferecer 50 mil empregos num único dia nos EUA. Recorde-se que a taxa de desemprego subiu para 8,2% em Maio na maior economia do mundo.
Guarde bem guardado este seu texto para daqui uns tempos olhar para ele e dizer: de facto não é possível baixar a nossa divida com tanto desemprego, pois os impostos baixam de forma assustadora e o montante do subsídio de desemprego, mesmo que cada vez mais baixo, sobe em flecha. O consumo público cai abruptamente e o défice não pára de subir.
Enfim, vai chegar, facilmente, à conclusão que esta austeridade em cima de austeridade não pode continuar de forma tão cega e que têm de se promover políticas com vista a criar empregos.
Não sei se é necessário diminuir a teta do Borges ou obrigá-lo a pagar impostos, mas tenho a certeza que baixar os ordenados do zé povinho faz-nos cair mais depressa no abismo.
Guarde bem guardado o seu texto, pois verificará quão ridiculo está.
Com o país falido e os tugas a caminhar rapidamente para insolvência, o que faz o lusitanso? Pois claro, atira-se às ourivesarias, caixas multibanco e afins. Arriscam o pescoço, quase sempre sem grandes proveitos.
Sabendo todos nós a identificação e a localização dos membros do gang que delapidaram alegremente esta pocilga, não seria mais eficaz fazer uma visita de cortesia às ilhas caimão, paris, cabo verde,... e, solicitar-lhes um pequeno empréstimo que, tenho a certeza, concederiam de bom grado, depois de bem explicadas as razões da urgência do pedido!?
Mais fácil seria para muita gente, a Merkel passar um cheque. um cheque para os gregos. Outroa para os Tugas. Outro para os espanhóis. E por aí fora. entretanto, e como se está a ver nos EUA, apesar dos enormes cheques, o desemprego volta a subir. Os EUA estão na bancarrota e os asiáticos e árabes que financiam a bancarrota americana, vão chegar a um momento em que lhes impõem o fim. Quando a América estiver sem capacidade para pôr os porta-aviões a andar ou os soldados a espalharem-se pelo mundo. Aí, a sociedade ociental vai ruir de vez. Merkel não quer seguir pelo caminho dos americanos. Esta gente que passa a vida a palrar, como o Hollande, não querem emitir o cheque, porquê? Interessa alguma coisa passar um cheque a povos que se desabituaram a trabalhar? Nos Açores, há gente que não trabalha há 2 gerações. Vive do rendimento mínimo e de outros subsídios. Já não tem hábitos de trabalho. Depois, há gente, quer na Grécia, quer em Portugal, que se habituaram a não pagar impostos, mas como são importantes, o Fisco não os incomoda. E querem que os alemães, que são competitivos, paguem o cheque? Esqueçam, eles têm outra mentalidade. A corda já se partiu.
O único cheque que o Hollande vai passar é às futuras gerações.Como bom xuxa,vai enterrar mais.Vai mentir e enganar mais.
Acho piada ao sócretino que por aí vai palrando as patranhas do costume.
Diz o trafulha que a austeridade é demasiada.
Isto num país em que se o FMI não mandasse para cá dinheiro emprestado e cortasse a remessa,no mesmo mês o governo não pagava os salários nem pensões.
E esta desgraça socialista ainda acha que a austeridade é demais...
Ehehehe.
Devia era explicar porque estamos neste buraco,enquanto o multimilionário pasta nos melhores restaurantes de Paris e veste no Bijan,enquanto finge que estuda,executando um plano do Capo Soares que visa afastá-lo dos holofotes,enquanto a imprensa de mão faz o branqueamento.
Esta é só mais uma golpada da troupe do inginheiro e do campos.
http://economico.sapo.pt/noticias/motaengil-isenta-de-taxas-no-terminal-de-contentores-de-alcantara_145980.html
Mota-Engil isenta de taxas no terminal de contentores de Alcântara
Finanças admitem que, sem a isenção, a APL poderia ter receitas suplementares de 131 milhões de euros.
A Liscont, concessionária do grupo Mota-Engil, está a beneficiar da isenção de taxas portuárias na área de expansão prevista para o terminal de contentores de Alcântara desde que foi assinado o contrato de prolongamento desta concessão portuária, em 2008.
Em resposta a diversas questões colocadas pelo grupo parlamentar "Os Verdes", as Finanças esclareceram que "a isenção do pagamento de taxas resulta da cláusula 23ª do aditamento celebrado em Outubro de 2008 (artigo 31º da nova versão do contrato de concessão de serviço público do Terminal de Contentores de Alcântara)", segundo a qual "até ao termo do prazo da concessão (ou até se atingir 24.936.153 TEUS [contentores com 20 pés de comprimento] de movimentações, desde 1 de Janeiro de 2009) a concessionária Liscont não está obrigada a pagar à APL [Administração do Porto de Lisboa] taxas dominiais pela utilização e exploração das parcelas acrescidas à área da concessão (com excepção de área no cais de 27.655 m2)".
Esta resposta das Finanças esclarece, contudo, que a Liscont continua a pagar à APL "taxas pela área que já ocupava nos termos do contrato de concessão anterior ao aditamento acrescido desta área de cais de 27.655 m2 e taxas por cada contentor movimentado no valor total de cerca de 2,5 milhões de euros por ano".
Os boches estão a poucos meses de dominar a Europa...sem disparar um tiro.
É a III guerra mundial...
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