O juiz Carlos Alexandre está outra vez sujeito a uma barragem de fogo sistémico. Vou procurar explicar o contexto deste ataque concertado.
O juiz Carlos Alexandre veio dar uma entrevista à SIC, em 8-9-2016, e ao Expresso, em 17-9-2016, onde denuncia o cerco que o sistema corrupto lhe está a mover. Quais os factos que terão motivado a entrevista do juiz: a perseguição através de serviços que não são apenas de informação, porque também ameaçam e praticam a violência, sejam eles do Estado ou de rogue agents. Nesses factos deve incluir-se a vigilância ostensiva, a intrusão nas suas comunicações, o rastreamento das suas deslocações e locais, a invasão de sua casa e a colocação de uma pistola em cima da fotografia do filho, a colocação de materiais intimidatórios na caixa de correio de sua casa, as tentativas de atropelamento de sua mulher, as denúncias caluniosas sobre o seu rendimento e património, as denúncias caluniosas sobre a violação do segredo de justiça. E vale sempre o axioma do general Chito Rodrigues, um homem que dirigiu a secreta militar durante anos, pronunciado face ao desmentido do ministério de Jorge Coelho sobre a veracidade do relatório do SIS sobre a Universidade Moderna, que a revista Visão publicou, em 13-3-1999): era preferível que fossem os serviços de informação do Estado que o tivessem feito, pois, pela sua tecnicidade, forma e meios, se tivesse sido feito fora desses serviços do Estado era sinal de que em Portugal estava a operar livremente gente muito perigosa... Não consta que os serviços de informação do Estado português tenham averiguado que rogue agents a operar em Portugal sejam esses que se dedicam a intimidar, durante anos, um juiz e a tentar matar a sua família, nem se sabe de qualquer inquérito-crime aberto sobre factos que foram, e são, públicos e notórios. São esses certamente os factos que levaram o juiz a dar estas entrevistas e certamente não a inédita procura de protagonismo mediático. Leia-se o que diz a José, relativamente à entrevista do juiz editada pela SIC (terá também havido truncagem de excertos?) e outras entrevistas que não sofreram esta indignação sistémica, como a de Francisco Louçã («ó seu maroto!..»).
O juiz Carlos Alexandre disse: basta! É obrigação do Estado de direito responder às suas denúncias e proteger quem o defende com um sacrifício tenaz e intransigente.
No fogo sobre o juiz parecem distinguir-se duas baterias: a dos socratinos (entalados, envolvidos e apoiantes); e a dos financeiros (entalados, suas famílias e amigos, e avençados). Na verdade, as duas baterias constituem um grupo único, integrado numa brigada numerosa comandada pela Maçonaria. Existe ainda um terceiro conjunto de pessoas bem-intencionadas que, por insuficiente informação sobre os motivos e o seu contexto, produzem friendly-fire ocasional.
A Maçonaria é a rede que dirige e articula o sistema político português. Não é nos rituais das lojas nem nas suas pranchas, que as ações são decididas, como na fase final da Monarquia e na I República, com as operações levadas a cabo pelo seu braço armado de então, a Carbonária - um assunto que passados mais de um século continua a ser tabu e historiadores de renome a distinguirem as duas organizações, como se fossem independentes... A rede informal de decisores e operacionais que integram a Maçonaria funciona não apenas nos passos perdidos das lojas, mas nos contactos realizados entre irmãos, estejam eles ativos, adormecidos ou desquitados. A Maçonaria funciona como rede de proteção nos momentos de pavor: por maior e mais sujo que seja o crime (existirá maior do que a pedofilia?), lá se brada o grito da viùva e os irmãos vêm rapidamente com a toalha dos média de confiança limpar a cara dos aflitos, com as mãos que outras também lavaram. Certamente, existirá, apesar do não dispiciendo ritual negro e da desumanidade da preferência dos irmãos perante os profanos, gente de boa índole e de recto propósito, mas objetivamente tem prevalecido, nomeadamente no Grande Oriente Lusitano, a corrente sistémica corrupta. A não ser assim, certamente teríamos um pronunciamento de homens que se querem livres para a expulsão e a denúncia dos entalados e das cumplicidades internas... Não consta que tenha havido. E sem o tapete da Maçonaria, os participantes na corrupção do Estado perderiam a base de apoio que os sustenta, e passariam a receber o tratamento comum dos demais cidadãos.
E realce-se que a corrupção de Estado - o valor inchado do contrato (ou obra) absurdo, desnecessário, redundante ou não prioriário, mais até do que a soma da comissão habitual com a percentagem extra -, que inclui o pagamento às clientelas que viciam na dependência, é o principal fator de desquilíbrio financeiro e estrangulamento económico do País.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades mencionadas nas referências e notícias dos media, que comento, não são, que se saiba, suspeitas ou arguidas do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade - para além dos processos conhecidos -, gozando, em todo o caso, do direito constitucional à presunção de inocência até eventual sentença condenatória transitada em julgado.
O juiz Carlos Alexandre veio dar uma entrevista à SIC, em 8-9-2016, e ao Expresso, em 17-9-2016, onde denuncia o cerco que o sistema corrupto lhe está a mover. Quais os factos que terão motivado a entrevista do juiz: a perseguição através de serviços que não são apenas de informação, porque também ameaçam e praticam a violência, sejam eles do Estado ou de rogue agents. Nesses factos deve incluir-se a vigilância ostensiva, a intrusão nas suas comunicações, o rastreamento das suas deslocações e locais, a invasão de sua casa e a colocação de uma pistola em cima da fotografia do filho, a colocação de materiais intimidatórios na caixa de correio de sua casa, as tentativas de atropelamento de sua mulher, as denúncias caluniosas sobre o seu rendimento e património, as denúncias caluniosas sobre a violação do segredo de justiça. E vale sempre o axioma do general Chito Rodrigues, um homem que dirigiu a secreta militar durante anos, pronunciado face ao desmentido do ministério de Jorge Coelho sobre a veracidade do relatório do SIS sobre a Universidade Moderna, que a revista Visão publicou, em 13-3-1999): era preferível que fossem os serviços de informação do Estado que o tivessem feito, pois, pela sua tecnicidade, forma e meios, se tivesse sido feito fora desses serviços do Estado era sinal de que em Portugal estava a operar livremente gente muito perigosa... Não consta que os serviços de informação do Estado português tenham averiguado que rogue agents a operar em Portugal sejam esses que se dedicam a intimidar, durante anos, um juiz e a tentar matar a sua família, nem se sabe de qualquer inquérito-crime aberto sobre factos que foram, e são, públicos e notórios. São esses certamente os factos que levaram o juiz a dar estas entrevistas e certamente não a inédita procura de protagonismo mediático. Leia-se o que diz a José, relativamente à entrevista do juiz editada pela SIC (terá também havido truncagem de excertos?) e outras entrevistas que não sofreram esta indignação sistémica, como a de Francisco Louçã («ó seu maroto!..»).
O juiz Carlos Alexandre disse: basta! É obrigação do Estado de direito responder às suas denúncias e proteger quem o defende com um sacrifício tenaz e intransigente.
No fogo sobre o juiz parecem distinguir-se duas baterias: a dos socratinos (entalados, envolvidos e apoiantes); e a dos financeiros (entalados, suas famílias e amigos, e avençados). Na verdade, as duas baterias constituem um grupo único, integrado numa brigada numerosa comandada pela Maçonaria. Existe ainda um terceiro conjunto de pessoas bem-intencionadas que, por insuficiente informação sobre os motivos e o seu contexto, produzem friendly-fire ocasional.
A Maçonaria é a rede que dirige e articula o sistema político português. Não é nos rituais das lojas nem nas suas pranchas, que as ações são decididas, como na fase final da Monarquia e na I República, com as operações levadas a cabo pelo seu braço armado de então, a Carbonária - um assunto que passados mais de um século continua a ser tabu e historiadores de renome a distinguirem as duas organizações, como se fossem independentes... A rede informal de decisores e operacionais que integram a Maçonaria funciona não apenas nos passos perdidos das lojas, mas nos contactos realizados entre irmãos, estejam eles ativos, adormecidos ou desquitados. A Maçonaria funciona como rede de proteção nos momentos de pavor: por maior e mais sujo que seja o crime (existirá maior do que a pedofilia?), lá se brada o grito da viùva e os irmãos vêm rapidamente com a toalha dos média de confiança limpar a cara dos aflitos, com as mãos que outras também lavaram. Certamente, existirá, apesar do não dispiciendo ritual negro e da desumanidade da preferência dos irmãos perante os profanos, gente de boa índole e de recto propósito, mas objetivamente tem prevalecido, nomeadamente no Grande Oriente Lusitano, a corrente sistémica corrupta. A não ser assim, certamente teríamos um pronunciamento de homens que se querem livres para a expulsão e a denúncia dos entalados e das cumplicidades internas... Não consta que tenha havido. E sem o tapete da Maçonaria, os participantes na corrupção do Estado perderiam a base de apoio que os sustenta, e passariam a receber o tratamento comum dos demais cidadãos.
E realce-se que a corrupção de Estado - o valor inchado do contrato (ou obra) absurdo, desnecessário, redundante ou não prioriário, mais até do que a soma da comissão habitual com a percentagem extra -, que inclui o pagamento às clientelas que viciam na dependência, é o principal fator de desquilíbrio financeiro e estrangulamento económico do País.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades mencionadas nas referências e notícias dos media, que comento, não são, que se saiba, suspeitas ou arguidas do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade - para além dos processos conhecidos -, gozando, em todo o caso, do direito constitucional à presunção de inocência até eventual sentença condenatória transitada em julgado.
10 comentários:
Ainda não vi ninguém . Diz ele: Um dia não paguei a conta do telefone mas a verdade é que pude continuar a fazer chamadas!!!!
Não há duvida que alguém não deixou que fosse feito o corte ao telefonema. Mais provas sobre as escutas ao Juiz?
O Juiz é enxovalhado e atacado. Os bandidos são festejados. No Brasil o bandido foi apanhado. E em Portugal?
Em Portugal o bandido vai surgir no fim de semana e entra pela porta grande.
Só já só falta levarem-no em ombros para a Assembleia da Republica como fizeram com o Paulo Pedroso.
Que País podre que temos mas nada se passa.
Que se pode passar?
São os meios de comunicação que dirigem as opiniões da massa. Eles estão tomados pelo socialismo corrupto há muitos anos.
Sobre Soares, Sócrates, Guterres, etc, nenhum jornaleiro televisivo ousa dar uma opinião.
Rui Mateus vai morrer de velho sem que um único jornal ou tv tenha tomates para o entrevistar.
O sindicato do crime do Rato domina.
42 anos de Animal Farm.
Mas quem anda pelos tribunais tem alguma dúvida que Sócrates se "banqueteou" no cargo de 1ºMinistro? Os factos que vieram a público são sugestivos. Esperem pela acusação. Vai ser o fim do mundo.Presumo a existência de prova e mais prova. Admito a existência de documentos, escutas e depoimentos, como suporte dessa acusação. O país vai ruir. Mas Sócrates, tal como os da Casa Pia dirá sempre que está inocente. Claro, não lhe resta alternativa, pois nunca confessará ou admitirá os factos imputados.No entanto, sem emprego a a viver de "empréstimos", como declarou, transferiu o domicilio para Paris e aí se estabeleceu, em casa de luxo. Eu, que trabalho há mais de 40 anos e com boa profissão, não podia dar-me a essa mordomia. Sócrates, quando fala, julga dirigir-se a burros ou idiotas. Chama-se a isto, esperteza saloia...
http://www.dn.pt/portugal/interior/socrates-vai-lancar-livro-nao-e-de-mexericos-nem-de-um-paranoico-5406961.html
Daí que Paulo Rodrigues fosse homossexual «publicamente» (Ruben de Carvalho dixit), Pedro Feytor Pinto «assumidamente homossexual» e Gustavo Cordeiro Ramos, enfim, um ver-se-te-avias de meninos em pensões e urinóis. O regime fechava os olhos ao facto de Robles Monteiro ter uma inclinação ardente por soldados da paz e de sua mulher, Amélia, se atirar forte e feio às actrizes mais novitas que se iniciavam nas artes de palco.
Mandada parar numa operação de trânsito, a atriz e apresentadora Filomena Cautela acusou uma taxa de álcool bastante superior à permitida a quem conduz e teve que se apresentar ao juiz. No carro, seguia ainda a deputada do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua.
Grande texto, como sempre. Parabéns António. Para quando outro jantar para o debate político, como os de enorme importância que já promoveu? Fazem muitíssima falta.
Um beijinho de admiração e respeito. E escreva sempre que as suas incansáveis denúncias expondo uma classe política ultra corrupta a somar a um sistema pútrido que já atingiu há muito o limite do inimaginável, são de extrema importância e servem sobretudo para abrir os olhos a quem parece ter neles intencionalmente colocado palas justamente para nada querer ver.
Maria
http://www.proudcons.com/anonymous-releases-bone-chilling-video-of-huma-abedin-every-american-needs-to-see/
Enviar um comentário