A entrevista concedida pelo ator Russell Brand a Jeremy Paxman, no programa Newsnight, da BBC, 23-10-2013, prévia ao seu artigo «Russell Brand on revolution», na revista New Statesman, na edição de 24-10-2013 (da qual foi editor convidado), merece análise porque se inclui num quadro atual de alienação juvenil da política institucional.
A plataforma ideológica de Russell Brand consiste, resumidamente, na luta contra a corrupção de Estado e promiscuidade financeira, o «climate change» e o igualitarismo de rendimento e de riqueza decretado pelo Estado. Combato, há muito, com sacrifício e risco, a corrupção de Estado, e denuncio há bastante tempo a subjugação do Estado aos bancos e agentes financeiros. Não acredito no credo do aquecimento global, nem que atualmente não se não levem a sério os problemas ambientais reais e concretos. E também não creio na imposição pelo Estado do igualitarismo de rendimento e de riqueza.
No final do século XX e princípio do século XXI, a «underclass», que Russell Brand pretende defender, é principalmente o produto socialista do assistencialismo e do desemprego, isto é da desocupação. É o trabalho que promove. Não há nada de mais revolucionário na sociedade atual do que a reabilitação do trabalho.
A plataforma ideológica de Russell Brand consiste, resumidamente, na luta contra a corrupção de Estado e promiscuidade financeira, o «climate change» e o igualitarismo de rendimento e de riqueza decretado pelo Estado. Combato, há muito, com sacrifício e risco, a corrupção de Estado, e denuncio há bastante tempo a subjugação do Estado aos bancos e agentes financeiros. Não acredito no credo do aquecimento global, nem que atualmente não se não levem a sério os problemas ambientais reais e concretos. E também não creio na imposição pelo Estado do igualitarismo de rendimento e de riqueza.
No final do século XX e princípio do século XXI, a «underclass», que Russell Brand pretende defender, é principalmente o produto socialista do assistencialismo e do desemprego, isto é da desocupação. É o trabalho que promove. Não há nada de mais revolucionário na sociedade atual do que a reabilitação do trabalho.
29 comentários:
O trabalho é o integrador social mais importante. A sua falta, ou a baixa pedagogia relativamente ao seu exercício é uma ruptura social é o caminho para todos os "vícios" que desetruturam uma comunicdade.
A corrupção do Estado é o diabo a exorcisar.
É mais nefasta, porque mais racional, do que a preguiça que é mais da indolência.
Esta entrevista é interessante, para mim, sobretudo na medida em que pode contribuir para um despertar de consciências e uma nova forma de olhar o 'status-quo'. Não aprecio a intromissão do Estado em tudo quanto mexe, através de políticas desastrosamente socializantes como as que têm sido aplicadas em Portugal e noutros países, mas considero salutar surgirem pessoas com perspectivas renovadas. O sistema actualmente instituído favorece a corrupção e a acumulação inaceitável de riqueza nas mãos de poucos que, por sua vez, influenciam e condicionam a acção política. É sempre salutar ouvir entrevistas com pessoas interessantes.
Rabo de Peixe, freguesia da Ilha de São Miguel, é um dos melhores (piores) exemplos do socialismo tuga. As pessoas vivem no alcoolismo, na droga, na esperança de um subsídio vitalício, tendo como contrapartida a manutenção de uma acalmia social.
Do outro lado, temos muitas empresas a explorarem jovens recém-licenciados, em supostos e sucessivos estágios. Nada é mais do que a exploração do trabalho humano. Uma vergonha.
Finalmente, muitas empresas, pela sua dimensão, vivem na sombra dos subsídios estatais e chantageiam os Estados, para receberem uns programas comunitários, para não despedirem funcionários.
Socialismos....
Caro anónimo das 12:51,
Rabo de peixe em São Miguel é um caso de estudo em muitos aspectos. Aquela gente também viveria sem subsídios. Iria trabalhar mais, provavelmente iriam morrer masi cedo, provavelmente iriam roubar mais e criar instabildade. Não se esqueça que o voto de um homem ou mulher de Rabo de Peixe sendo mesmo alcoólico vale tanto como de qualquer outro. Não defendo o contrário. Mas pensa que apesar de serem de Rabo d ePeixe são todos oligofrénicos? eles sabem que se refilarem têm subsídio, que é mais brato do que ir para a prisão pesam os outros e trocam os subsídios por votos, ao modo de valentim. Isto é classico.
há muots Rabos de Peixe pelo país fora.
a ergoterapia e os modelos de educação e desenvolvimento assentes no trabalho perderam interesse. Enriquecer sem trabalhar é o modelo em uso.´Então não vê alguns dos nossos casos de sucesso. São ricos não trabalham. O povo é estúpidoP? qual a moral para pedir aos "gajos de Rabo de Peixe" para trabalhar se as elites andam nos "negócios" tipo modelo esquema. Justiça?! Moral?
Não são os tipos de Rabo d ePeixe e do RSI que levaram o país à falência. Calro que é importante ser disciplinado em tudo e com todos.Disciplina é uma palavra maldita para algumas elites educativas e pedagogos da chamda liberdade de acçãodas crianças e criatividade. Desconhecem que a educação é "uma violência" na medida que deve regular , disciplinar. AAchma que as crianças ficam frustrdas e não se pode contrariá-las. Desgraçados que desgraçam a juventude e o país.
Obrigado pela postagem. Excelente.
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Bruno
30 de Outubro de 2013 às 16:28
É verdade, muito do que diz.
Mas, também é verdade que a Ásia cresce pelo trabalho. Aí chegados, há os que vilipendiam os asiáticos, os chineses, os coreanos, os tailandeses.
Há também os que vilipendiam os alemães e outros que trabalham.
Há também quem paga cargas fiscais de 50%, sem receberem uma fortuna, basta ter um rendimento de 50.000 euros por ano, para pagar mais de 50% de impostos e segurança social.
Perante tudo isto, acredita que os credores externos e os que pagam ainda impostos, vão aceitar a "acalmia" do rendimento mínimo em conjunto com os assaltantes dos BPN's?
Eu não acredito que quem paga a refeição, o faça sem contrapartidas....
O "Anónimo" anterior acrescenta à sua lista de frases com impacto:
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"Não há nada de mais revolucionário na sociedade atual do que a reabilitação do trabalho".
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100% de acordo.
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Bruno
"há muots Rabos de Peixe pelo país fora"
Se há! Autênticas cidades na periferia de Lisboa que funcionam à là Rabo de Peixe.
Tudo de borla,casa,electricidade e água que nunca pagam e não é cortada,delinquência e RSI.Tudo construído de raiz,desde parques,escolas,jardins,etc.
Parte disto dura pouco tempo antes de ser vandalizado pelos indivíduos transparentes.E pelos "cidadãos portugueses",como a leles se refere a máfia da imprensa.
Isto só aqui entre nós.Não vão os portugueses todos saber disto.
Nas costas deste povo muita vigarice se maquina.
É o Abril dos cravas a florescer.
O que ressalta para mim de mais importante da entrevista do comediante BR é a percepção que felizmente está a chegar a muita gente pelo mundo fora, da falcatrua da pseudo Democracia que nos têm impingido, é da desinformação e falsa educação que tem sido fornecida às massas e que elas próprias adoram e veneram, detestando quem lhes tenta abrir os olhos. Pessoalmente não sou de direita ou de esquerda, mas tenho chegado à conclusão que o conceito do que é público tem sido bárbarmente e consistentemente assassinado com propósitos de vómitos. Poderia dar inúmeros exemplos, mas era preciso que os leitores tivessem certo tipo de conceitos hustóricos, éticos, financeiros/económicos, ambientais, etc que provávelmente não têm. Basta ver o ataque à Àgua e à sua já preparada privatização, vejam na internet, trilateral, água, Amadora, etc... Conseguem perceber o perigo, abuso e crime?
O jury do Nobel da pior Literatura alegre deste ano está profundamente dividido entre A Tortura de Sócrates e O Galão de Portas.A distinção corre o risco de não ser atribuída este ano porque nada os dintingue.
Segundo fontes bem informadas do Vice o texto do Guião foi escrito para o Congresso Conjunto dos Jotas e Tias do CDS/PP.Contudo, a mesa do Congresso não teria aceite a moção
por manifesta falta de qualidade da mesma.
Ehehe.
Este fulano nunca me enganou.
O sucialismo só tem disto e pior para oferecer ao incauto.
Depois de ficar famoso por uma retrete,regressa aos escaparates.
Depois disto,o vigarista do colega já pode escrever outro livro sobre tortura em democracia,desta vez com facas.
http://www.noticiasaominuto.com/fama/123945/carrilho-veio-de-faca-em-riste-para-cima-de-mim
Folheei o livro que o Sócrates afirma que escreveu e que todos sabem que não escreveu e não encontrei um caso de violência em democracia sobejamente conhecido.O caso de um Primeiro Ministro que era gay e batia num secretário de Estado do seu governo que era da mesma tribo,até este chorar convulsivamente no seu gabinete.
Andaram os dois aos flamingos,curiosamente.
Como era mesmo o nome? Era Rui C.... Coiso.
Por falar em Trabalho, agora o Prof. B. Caldeira pode comprar uma Escola/Instituto e criar uma Licenciatura/Mestrado versada em Sócrates.
Tem aqui muitos seguidores
E até pode convidar-te para assistente na cadeira de Bajulação de Gatunos e Pervertidos.
http://www.dn.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=3503284
Continua a operação de branqueamento e lavagem cerebral.
Gostei deste post.
Não fala do Sócrates!...
Bom,já que o último comentário introduz o tema do Sócrates,aqui fica a forma como esse vigarista pagava as suas campanhas de propaganda pulhítica com o dinheiro dos contribuintes.
http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?channelid=00000181-0000-0000-0000-000000000181&contentid=907C2214-C0A2-4134-A5B6-8E9CC8619CA8&h=11
Dia de trabalho a 1 de novembro, um crime contra a cultura portuguesa e um pecado para quem é religioso
Estes políticos "carnudos" de meia tijela, retiraram o dia 1 de novembro - dia de todos os Santos.
Em 1755, o dia 1 de novembro deu uma lição aos políticos de então, pode ser que este ano ou nos próximos o dia 1 de novembro dê de novo uma lição a estes políticos burgueses e elitistas que só veem dinheiro e trabalho, mais nada.
Para aqueles que acham que o dinheiro não é importante, seria interessante perguntar-lhes se não gostam de ter o seu telemóvel? Ou se não gostam de ter o seu automóvel? Ou não gostam de ir jantar a um restaurante? Ou não gostam de consumir.....
É muito bom criticar-se o trabalho e o capital, mas as pessoas não querem viver como grande parte de África.
Ou será que querem ter a vida dos americanos ou dos alemães, e trabalharem com os Africanos?
Cinismos....
A religião chavista criou muitos feriados. Entretanto, em Caracas falta a farinha, o leite, o pão. Mas, há religião chavista.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=665962
A Venezuela já tem outros três feriados chavistas. A 28 de Julho, o país celebra o aniversário de Chávez, no dia 8 de Agosto os venezuelanos homenageiam a entrada do ex-presidente no exército, e a 4 de Fevereiro, a Venezuela comemora o golpe contra o ex-presidente Carlos Andrés Perez.
Trabalhar é pecado.
Trabalhar como africano? Só de falar nisso já estou a suar.
Prefiro o subsídio.É mais pugressista e consentâneo com os valores de Abril.
http://economico.sapo.pt/noticias/equipa-da-caixa-que-geriu-o-bpn-indignada-com-ataques-e-insinuacoes_180781.html
A equipa que geriu o BPN nacionalizado, liderada por Francisco Bandeira, diz-se "tranquila em relação a tudo o que fez" no banco.
"A equipa de administração do BPN nacionalizado", como é assinado o comunicado enviado hoje, diz-se "estupefacta com os recorrentes ataques e insinuações de que tem vindo a ser alvo". Os responsáveis da equipa que geriu o banco após a sua nacionalização, em Novembro de 2008, dizem existir "um contínuo exercício destas manobras, sobre as quais se desconhecem os objectivos".
Hoje, em entrevista ao Económico, Francisco Nogueira Leite, actual responsável pela gestão dos veículos (incluindo a Parvalorem) onde estão os activos do BPN que ficaram nas mãos do Estado, critica o trabalho feito pela gestão do banco durante a sua nacionalização. Quando em Novembro de 2008 o BPN foi nacionalizado, o governo atribuiu à CGD a gestão do banco. O Económico contactou ontem a Caixa, no sentido de obter um comentário a estas declarações, tendo esta entendido não partilhar qualquer reacção.
O Diário de Notícias dá hoje também conta de que a Parvalorem enviou para o Ministério Público indícios de má gestão no período em que a equipa de Francisco Bandeira assumiu o comando do BPN.
"Porque não é ético, nem correcto, dizer que se mandam dossiers para o Ministério Público, que não são mais do que insinuações de que a actuação da Administração anterior foi menos correcta em algum momento, deixando no ar um comportamento criminoso, esta forma de agir não será mais tolerada", diz o comunicado da equipa então liderada por Francisco Bandeira, que promete "actuar nas instâncias próprias".
"Na primeira metade de 2009, o BPN já sob gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) terá concedido mais de 500 milhões de euros de crédito a cerca de 80 empresas que deram como garantias apenas 81 milhões de euros.
Significa isto que o valor do crédito concedido às mesmas empresas aumentou 328 milhões de euros comparando com o ano de 2008, altura em que o banco não tinha ainda sido nacionalizado.
Com estes dados, a Parvalorem, a empresa pública que está a gerir os chamados ativos tóxicos do BPN, confirmou ao Diário de Notícias que já seguiram para o Ministério Público queixas crimes contra a antiga administração do BPN liderada por Francisco Bandeira."
"Quanto ganhava o magnífico gestor Francisco Bandeira ( o tal que segundo Eduardo Catroga abandalhou a Caixa)? Francisco Bandeira ganhava 450,5 mil euros em 2009.
Aliás, já em datas anteriores ( 2006 e 2007)na mesma CGD, os então administradores Vara e Bandeira foram apontados como magníficos gestores públicos e premiados como tal."
"Ah! E já me esquecia: o caso Homeland, de Duarte Lima, razão pela qual o mesmo está preso, prende-se com um empréstimo concedido pelo BPN, para investimento num terreno. Segundo parece, a essência da burla (?) residirá no facto de o BPN, no caso o seu presidente Oliveira e Costa ter emprestado uma quantia de várias dezenas de milhões de euros ( 44 segundo parece) sem as garantias suficientes, o que os próprios serviços do BPN tinham avisado que poderia suceder. Ou seja, a mesma coisa que a CGD do senhor Bandeira terá feito...
Para quando a prisão preventiva por burla? Ou os pesos e medidas são diversas? E a aquela menção constitucional sobre a igualdade dos cidadãos perante a lei?"
http://portadaloja.blogspot.pt/2013/11/o-assunto-bpn-vai-esfriar.html
O governo socialista não era governo,era uma quadrilha!
O Estado desconta, como qualquer Empresa Privada 23,75% para a SS? Claro que não!... Há poucos meses, um conhecido Economista, estimou que tal valor, incluindo juros nunca pagos pelo Estado, rondaria os 70.000 Milhões?! Ou seja, pouco menos, do que o Empréstimo da Troika!... CGA dos funcionários públicos, assaltada por políticos sem escrúpulos que dela mamam reformas chorudas sem terem descontado e sem que o estado tenha reposto os fundos do saque dos últimos 20 anos.
Ai minha burra, minha burra...
Bebe lá "auguinha" enquanto podes porque depois do Chamuça tomar conta da rataria não há...
A direita continua a ser parva, estúpida, burra... Vou comprar um livro só com nomes feios, porra!
O chamuça é tramado, esteve do lado negro da expo, do lado negro dos pedófilos defendendo aquele que chegou a ser preso... Está a saquear e destruir a CML e Lisboa, descaracterizando-a e entregando grandes negócios aos amigos do Bes e brevemente à PT e à Siemens, esse é um dos seus sonhos, destruir a Gertrudes comprar o sistema semafórico idêntico ao de Londres e assim ser apoiado pela máfia alemã. Neste momento destruiu os serviços e baralhou responsabilidades tudo muito "legal" transparente e transversal, pode ser que com este povo estúpido consiga finalmente invalidar a Gertrudes (sistema semafórico de Lisboa, que só não funciona melhor por falta de dinheiro... Em termos de orçamento...) e assim ao adquirir o novo, despacha o edifício emblemático da CML na R. Alexandre Herculano mandando os funcionários "animar Chelas ou outro local que os amigos precisam de arrendar". O Chamussa ou a bosta como é conhecido é tramado pous engana muita gente e tem o apoio internacional todo. Recentemente até jornais franceses o gabavam como o último dos socialistas que o povo gostava. Pous o nosso povo adora ser violado, maltratado e roubado e dizer -" tem de ser...".
O que destaco (falta) no post é o enquadramento das mudanças mundiais. Talvez agrade aos comentadores mas empobrece a perspectiva-estamos num mundo global e ainda nos falta percorrer muitos degraus escada a baixo para chegarmos a um patamar estável. Ser tão catastrofista agora vai-nos fazer perder a razão daqui a uma decada.
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