domingo, 23 de dezembro de 2012

Luvas e empresas cotadas



Políticos corruptos têm muito maior dificuldade em obter «luvas», em negócios públicos, de empresas cotadas nas bolsas norte-americanas e europeias. Estas empresas, ao contrário das asiáticas, africanas e latino-americanas, estão sujeitas a controlos muito rigorosos dos accionistas.


* Imagem picada daqui.

2 comentários:

Anónimo disse...

Corretissimo este post.

A este respeito, de notar que uma forma muito simples de vender a TAP seria cotá-la em bolsa com, pelo menos, as vantagens seguintes:
- as ações seriam transacionadas pelo pelo valor de mercado da companhia;
- os portugueses que são contra a privatização poderiam passar das palavras aos atos e comprar ações;
- o Estado poderia controlar no tempo o valor a pedido pelos lotes colocados no mercado;
- a questão dos tubarões de fina dentuça não se poria (como se pôs com o único interessado na compra da companhia)
- por fim, as questões fatais que impedem a solução bolsista: com ações colocadas e vendidas em bolsa, não há lugar a negociações privadas, logo, não há luvas, nem comissões, nem assessorias financeiras (BES et all)

Abç.

Anónimo disse...

Não fossem os alemães a pagar luvas do submarino.

Já agora, quanto pagou Bill Gates a Socrates aquando da sua visita à Lusitania?

Acha por acaso, que as grandes consultoras (KPMG, Delloite, Accenture, etc) tiveram um papel reduzido em casos como o BPN e BCP por entre auditorias e consultoria.

Acha, que as supraditas empresas não amealharam os lucros dos maus serviçoes prestados?

Alguem, entre accionistas e reguladores, se queixa dos roubos e mentiras dessas empresas ditas "honestas"?

Quantos maus serviços são prestados pelas multinacionais ao Estado Português?

Já reparou, que a nova moda das cunhas é os altos funcionarios do Estado colocarem os afilhados nas multinacionais a prestar serviços ao Estado? (Novas formas de nepotismo)