Tarde ou cedo, a pressão dos cidadãos há-de conseguir para os Estados europeus, o que o Conselho, a Comissão e o Banco Central Europeu, facilitam aos bancos privados do continente: empréstimos diretos do Banco Central Europeu (BCE) aos Estados com 1% de taxa de juro. O que defendo neste blogue desde que o BCE passou a conceder empréstimos de médio prazo aos bancos privados a juros ínfimos e desproporcionados em comparação aqueles cobrados aos Estados nos programas ditos de... asssistência.
O Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia proíbe ao Banco Central Europeu a concessão direta de crédito aos Estados e a compra direta pelo BCE de obrigações dos Estados:
Todavia, também há criação de moeda quando o banco central empresta dinheiro aos bancos privados. E também provoca inflação, pelo aumento da massa monetária, quando lhes empresta dinheiro. A inflação não é como o colesterol, como se houvesse uma inflação boa, quando ocorre pelo canal privado, e uma inflação má, quando surge pela torrente pública. Além disso, quando empresta dinheiro aos bancos privados a juros ínfimos está a incentivar o crescimento da liquidez. Assim, o Banco Central Europeu faz através dos privados, o que proíbe fazer aos Estados. Assim sendo, debaixo deste socialismo bancário com aliança monetarista está o axioma da proteção dos bancos privados no fornecimento de liquidez e na nacionalização dos seus prejuízos.
Contudo, não parece que a imposição de regras de equilíbrio orçamental pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu sejam incompatíveis com o empréstimo de dinheiro pelo Banco Central Europeu para que os Estados solvam as suas dívidas públicas e passem a um regime de juros viável (isto é, o tal 1% abaixo de uma taxa de crescimento económico comum em época de velocidade de cruzeiro). Porque, independentemente da necessidade de honrar os compromissos assumidos por Estados na penúria que aceitam ofertas agiotas de juros (do BCE e do FMI) a 5,5%, e depois 3,5%, não parece possível pagar essa dívida - sem reforma do Estado Social que os estados europeus, e os povos europeus (e norte-americano...) não pretendem, na verdade, realizar. Então, ou condenamos os povos endividados à agonia de uma morte lenta (ou ao custo patrimonial imediato do retorno à moeda nacional) ou recuperamos essas dívidas nacionais com crédito do BCE (aceitando também um maior controlo orçamental). Em qualquer modelo, a viabilidade económica e social dos países, especialmente os do sul da Europa, não é possível sem uma repressão firme da corrupção de Estado. A corrupção mata.
Creio que deve ser isto que acima escrevi que as instituições do País e os seus cidadãos responsáveis devem dizer a Angela Merkel e às autoridades europeias. Não o achincalhamento de baixo nível feito pelo diário El País que, em 8-11-2012, humilhou a chanceler alemã, lincando uma foto em que foi apanhada desprevenida. Ou os queixosos «não pagamos!» descontentes com os empréstimos... pedidos à União Europeia em vez da penitência de terem votado socialista... Queremos honrar a nossa dívida e pagá-la (exceto dívidas de corrupção). Por isso mesmo, sem crédito a juro baixo do BCE para consolidação da dívida pública portuguesa (119,1% previstos no final de 2012) não é viável a continuidade de Portugal na Zona Euro.
* Imagem picada daqui.
O Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia proíbe ao Banco Central Europeu a concessão direta de crédito aos Estados e a compra direta pelo BCE de obrigações dos Estados:
O motivo desta proibição é o receio - e a experiência... - de criação ilimitada de moeda pelo Estado, provocando um aumento descontrolado da inflação. Como a hiperinflação da República de Weimar, entre 1921 e 1924 - e daí a insistência dos alemães em prevenir que na União Europeia essa faculdade nunca fosse permitida. E como esta condição germânica foi inscrita nos tratados europeus para que a Alemanha entrasse no projeto da União Monetária, mudar de política monetária implica revogar os tratados e obter os consensos nacionais para fazer outros. Contudo, não está bloqueada pelos tratados a possibilidade de empréstimo direto do BCE a juro mínimo, por exemplo, no caso português à Caixa Geral de Depósitos, e o financiamento pelos bancos públicos comerciais e de investimento de políticas setoriais.Artigo 123.º1. É proibida a concessão de créditos sob a forma de descobertos ou sob qualquer outra forma pelo Banco Central Europeu ou pelos bancos centrais nacionais dos Estados-Membros, adiante designados por «bancos centrais nacionais», em benefício de instituições, órgãos ou organismos da União, governos centrais, autoridades regionais, locais, ou outras autoridades públicas, outros organismos do sector público ou empresas públicas dos Estados-Membros, bem como a compra directa de títulos de dívida a essas entidades, pelo Banco Central Europeu ou pelos bancos centrais nacionais.
2. As disposições do n.º 1 não se aplicam às instituições de crédito de capitais públicos às quais, no contexto da oferta de reservas pelos bancos centrais, será dado, pelos bancos centrais nacionais e pelo Banco Central Europeu, o mesmo tratamento que às instituições de crédito privadas.
Todavia, também há criação de moeda quando o banco central empresta dinheiro aos bancos privados. E também provoca inflação, pelo aumento da massa monetária, quando lhes empresta dinheiro. A inflação não é como o colesterol, como se houvesse uma inflação boa, quando ocorre pelo canal privado, e uma inflação má, quando surge pela torrente pública. Além disso, quando empresta dinheiro aos bancos privados a juros ínfimos está a incentivar o crescimento da liquidez. Assim, o Banco Central Europeu faz através dos privados, o que proíbe fazer aos Estados. Assim sendo, debaixo deste socialismo bancário com aliança monetarista está o axioma da proteção dos bancos privados no fornecimento de liquidez e na nacionalização dos seus prejuízos.
Contudo, não parece que a imposição de regras de equilíbrio orçamental pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu sejam incompatíveis com o empréstimo de dinheiro pelo Banco Central Europeu para que os Estados solvam as suas dívidas públicas e passem a um regime de juros viável (isto é, o tal 1% abaixo de uma taxa de crescimento económico comum em época de velocidade de cruzeiro). Porque, independentemente da necessidade de honrar os compromissos assumidos por Estados na penúria que aceitam ofertas agiotas de juros (do BCE e do FMI) a 5,5%, e depois 3,5%, não parece possível pagar essa dívida - sem reforma do Estado Social que os estados europeus, e os povos europeus (e norte-americano...) não pretendem, na verdade, realizar. Então, ou condenamos os povos endividados à agonia de uma morte lenta (ou ao custo patrimonial imediato do retorno à moeda nacional) ou recuperamos essas dívidas nacionais com crédito do BCE (aceitando também um maior controlo orçamental). Em qualquer modelo, a viabilidade económica e social dos países, especialmente os do sul da Europa, não é possível sem uma repressão firme da corrupção de Estado. A corrupção mata.
Creio que deve ser isto que acima escrevi que as instituições do País e os seus cidadãos responsáveis devem dizer a Angela Merkel e às autoridades europeias. Não o achincalhamento de baixo nível feito pelo diário El País que, em 8-11-2012, humilhou a chanceler alemã, lincando uma foto em que foi apanhada desprevenida. Ou os queixosos «não pagamos!» descontentes com os empréstimos... pedidos à União Europeia em vez da penitência de terem votado socialista... Queremos honrar a nossa dívida e pagá-la (exceto dívidas de corrupção). Por isso mesmo, sem crédito a juro baixo do BCE para consolidação da dívida pública portuguesa (119,1% previstos no final de 2012) não é viável a continuidade de Portugal na Zona Euro.
* Imagem picada daqui.
34 comentários:
"Tarde ou cedo, a pressão dos cidadãos há-de conseguir para os Estados europeus, o que o Conselho, a Comissão e o Banco Central Europeu, facilitam aos bancos privados do continente: empréstimos diretos do Banco Central Europeu (BCE) aos Estados com 1% de taxa de juro."
Nem a propósito, este post vem ao encontro do que a "Jonet" tinha dito na tv, tal e qual.
A RFA NÃO FEZ NENHUM FAVOR AO ACEITAR O EURO,MUITO PELO CONTRÁRIO.EM TROCA ,OS ESTADOS EUROPEUS, NOMEADAMENTE OS VENCEDORES DA II GUERRA ,AS VITÍMAS DA ALEMANHA NAZI,ACEITARAM A REUNIFICAÇÃO DA ALEMANHA SEM MAIS,UM ERRO GROSSEIRO DE POLÍTICA EXTERNA QUE HOJE PAGAMOS MUITO CARO.VÁ LÁ,ANGELINHA,TU SAIS DO EURO,A ALEMANHA VOLTA A ESTAR DIVIDIDA E TU REGRESSAS À TUA QUERIDA RDA.
DIZEM DA JONET O QUE NUNCA FORAM CAPAZES DE DIZER DO SÓCRATES.ÁCERCA DA CORRUPÇÃO DE ESTADO NADA DIZEM,SOBRE A "CARIDADEZINHA" E A JONET SÓ ASNEIRAM.GOSTAM TANTO DO SÓCRATES QUE ESTE DEVE REGRESSAR DE IMEDIATO A PORTUGAL PARA MANDAR NELES E A JONET SER ENVIADA DE CASTIGO PARA PARIS PARA NO APARTAMENTO DE SÓCRATES SE TORNAR FILUSUFA.
DE CÓCORAS AGACHADO,COM A CAUDA DENTRO DO RABO,LÁ VAI O COELHO PARA SER PAPADO.POR ENTRE AS MAMAS IMENSAS É BEM ESGUICHADO,NAS NALGAS ENORMES É BEM ENTERRADO, COM O BASTÃO TEUTÃO LOGO DE PRONTO ENRABADO E O ZÉ POVINHO, COITADO, FICA BEM LIXADO.
Algumas verdades. Algumas inverdades.
A taxa de juro que o BCE cobra à banca privada é de 1% ao ano, pelo período de um ano. Isto é, o BCE não garante taxas de juro à banca a mais de um ano. Ou seja, esta é uma condição pontual e de emergência. Ou seja, Algo impensável de fazer aos Estados, isto é, o BCE financiaria os Estados a 1%, pelo período de um ano.
Depois, pergunta-se, se o BCE empresta aos bancos privados a 1%, porque é que estes não financiam os tais sectores económicos? De que serve então aos bancos terem o tal crédito a 1%? Só para ficarem com o dinheiro? Não. Este dinheiro que a banca vai buscar ao BCE a 1% serve-lhe para: 1) financiar as emissões de curto-prazo dos Estados falidos da Europa do Sul; 2) serve para tapar buracos da banca em estado de falÊncia, por causa do imobiliário.
Depois, é uma ingenuidade pensar que quem tem dinheiro na Europa (a Alemanha, a Holanda, a Finlândia e mais 2 ou 3 países) vai financiar a Europa ineficiente a taxas de 1%.
Depois, o FMI não aceita financiar a Europa do Sul a 1%, porque a Europa como um todo já não tem capacidade de financiar o FMI. Os americanos também não. Os asiáticos, os brasileiros e os do médio-oriente aceitam financiar, mas querem mais poder no FMI, isto é querem substituir o poderio europeu, ainda existente.
É uma ilusão pensar que Portugal terá capacidade de pagar os 200.000 milhões de euros de dívida (90.000 milhões a agradecer ao dito Engenheiro Foragido Sócrates), a uma taxa de juro de 1% que fosse. Seriam 2.000 milhões de euros por ano. Portugal terá que renegociar a dívida, e ficar como caloteiro por 20 anos. É a pena que um povo tem que sofrer, por não possuir capacidade de escolher representantes qualificados.
Os portugueses escolheram sucessivamente gente incompetente: Soares, Cavaco, Sampaio, Guterres, Barroso, Sócrates, Passos. Perante escolhas de tanto mérito só mesmo uma pena de exclusão de crédito por duas décadas.
este ultimo anonimo está cheio de razão ...
agora gostava de mostrar uma coisa que acabei de ver num portal do Brasil muito interessante e que revela a verdadeira razão da falência da economia portuguesa .
Em Portugal é impossível isto de demitir por competências comportamentais ...por isso as empresas não vingam ...por isso o emprego não cresce ..e essa é a verdadeira causa da falencia ..do desemprego ..da extinção das empresas ..
Existe uma máxima no mundo corporativo que afirma que os profissionais são contratados pelas suas competências técnicas e demitidos pelas suas competências comportamentais. Ou seja, a maioria dos profissionais é demitida porque não sabe se comportar de maneira adequada..
Em Portugal isto é uma piada ..demitir por competencias comportamentais ? kakakakaka
http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/6-comportamentos-e-caracteristicas-que-os-chefes-abominam/59678/
Caboclo
Qt ao BCE imprimir dinheiro ..ou simplesmente cria-lo eletronicamente ..só está a adiar a morte do paciente ..e a contaminar com toxinas económicas o resto do mundo ..
A consequência direta disto é aumentar a agonia dos mais frágeis ..e impedir a recuperação saudável.
É óbvio que o BCE está a fazer uma ilegalidade ...como tão bem é explicado aqui http://edition.cnn.com/2012/11/08/business/ecb-euro-crisis/index.html?hpt=hp_bn1
Não faz o menor sentido comprar divida emitida por um elemento do próprio banco ..
Um ..não pode comprar divida... de si mesmo.
A consequência vai ser terrível ..
Caboclo Capiroba
Qd conto aqui no Brasil que em Portugal não é possivel demitir por um empregado fazer "corpo mole" o pessoa simplesmente não acredita e acha que estou tirando sarro da cara deles ..ou seja rindo deles ..a fazer deles idiotas ..para eles isso é simplesmente inacreditável ...eles dizem logo ..é mais fácil boi voar do que isso ser verdade ...
só que eles não imaginam que é mais fácil fazer um boi voar do que despedir um corpo mole de uma empresa portuguesa ..
há uns tempos um disse-me ..foda-se ..fecha-se a empresa ..é isso é uma possibilidade ..é o que é feito ..
Só que ..qual o custo dessa estratégia ..é simples ..THE END
Caboclo Capiroba
Verdades:
1. http://wallstcheatsheet.com/economy/ecb-lends-banks-e489-billion-in-first-day-of-3-year-loan-offering.html/. E no fim desses três anos, mais outros três e outros três, se necessário for...
2. Cito: «empréstimos diretos do Banco Central Europeu (BCE) aos Estados com 1% de taxa de juro». Não empréstimos dos alemães, nem dos holandeses. Nem a ficção do limite do capital social do BCE, que os Estados não realizam, nem os aumentos de capital com dinheiro dos Estados, que não são necessários para emprestar dinheiro aos bancos privados.
3. Aqui neste blogue não se segue o axioma da absoluta indispensabilidade de salvação da banca de qualquer banco privado. DEevem falir os bancos que não tiverem gestão prudente e o Estado não deve empenhar os recursos da sociedade para lhes valer enquanto o povo cai na miséria por falta de recursos. Quem não quiser não invista em bancos, nem lá coloque dinheiro: cabe aos particulares perceber quais os solventes e os prudentes e investir ou emprestar-lhes dinheiro, se, e a quem,quiserem. E o Estado deve garantir depósitos só até ao valor legal.
4. Dois mil milhões não são oito mil milhões, que consta ser o valor que agora custa a agiotagem a que estamos sujeitos pela corrupção política e abuso do Estado social.
5. Quem decidir a moratória, ou o não pagamento dde dívidas limpas (corrupção não!) é um traidor cobarde, que não defende a Pátria, nem tem coragem de reformar o falido Estado social. Concordo que é provável que a traição e a cobardia vençam. Mas não a facilito nem aceito: combato.
A country's economy devastated, unemployment endemic and suicides rising -- this is the reality in Greece, and there is seemingly no end in sight.
http://edition.cnn.com/2012/10/19/business/euro-crisis-greece-germany/index.html?iid=article_sidebar
Esta é a estratégia de Draghi ..prolongar e aumentar a agonia dos mais frágeis ..sem fim à vista ..é cada vez mais caro sustentar artificialmente o euro ..o custo cresce geometricamente ..em sofrimento ..pobreza ..
A união europeia é um excelente projeto ..o Euro é a ruína dele .Engessou o que deveria ser flexível..
Caboclo Capiroba
Caro Caboclo
Neste momento, é um ato de heroísmo ser empresário em Portugal - com exceção daqueles que vivem à mama de contratos corruptos com o Estado e subsídios dele. É um milagre de empreendedorismo lusitano que ainda existam portugueses que se arriscam a sair do ninho quentinho do Estado Social(ista) - como o rendimento mínimo e o subsídio de desemprego de 38 meses - e a suportar o peso terrível da canga fiscal e a criar ou manter empresas.
Estimado e profundamente admirado Antonio Balbino Caldeira ..me diga por favor ..onde o BCE vai buscar esse dinheiro que injeta na economia ..seja por compra de divida ou por emprestimos ?
Caboclo Capiroba
Caro António ..se neste momento é um ato de heroísmo ..o que era nos princípios dos anos 80 ? e por essas décadas que se seguiram ?
Caboclo Capiroba
Caro Caboclo
Como todos os bancos centrais e por isso não querem que aconteça: criando dinheiro.
Gosto da solução? Não. Preferia que fossem os mercados a emprestar dinheiro aos Estados para evitar o crescimento da massa monetária. Mas, como escrevi, não distingo entre o crescimento da massa monetária por empréstimo aos bancos privados do crescimento da mesma massa, na mesma proporção, por empréstimo aos Estados. E entendo que os empréstimos do BCE (ou a compra de dívida, que vai dar ao mesmo) devem ter como consequência o reequilíbrio orçamental - e isto pouca gente diz.
Aceito o desequilíbrio orçamental. Não. E por isso pretendo a reposição desse equilíbrio com a reforma do Estado socil(ista), o combate firme à corrupção, o retorno ao trabalho e a prevenção dos abusos.
Será possível que isto aconteça no euro? Não. O povo não quer abdicar do Estado Social(ista) e uma parte subsidio-dependente não quer voltar ao trabalho.
Portanto, só a desvalorização brutal pelo retorno ao escudo pode permitir a continuação do regime monetário de Dona Branca do desequilíbrio orçamental e crescimento da dívida.
O heroísmo empresarial agora não é menor. A carga fiscal é maior e a proteção social também: tudo desincentiva o empreendedorismo.
"2. Cito: «empréstimos diretos do Banco Central Europeu (BCE) aos Estados com 1% de taxa de juro». Não empréstimos dos alemães, nem dos holandeses. Nem a ficção do limite do capital social do BCE, que os Estados não realizam, nem os aumentos de capital com dinheiro dos Estados, que não são necessários para emprestar dinheiro aos bancos privados."
Isto chama-se "ponzi". Ou nem isso. O BCE empresta sem limites, e sem aumento de capital!!! Isto baseia-se na Banca Maddoff, com certeza.
O Bundesbank e o Tribunal Constitucional alemão parece que ainda existem.
"Dois mil milhões não são oito mil milhões, que consta ser o valor que agora custa a agiotagem a que estamos sujeitos pela corrupção política e abuso do Estado social.
"
Isto pressupõe que a dívida portuguesa toda, seria substituída por nova dívida, a uma nova taxa de juro?
Nenhum país do mundo consegue emitir taxa de juro a 10 anos, a 1%. Nenhum. Nem os EUA, nem a Alemanha. Só o Japão ou a Suíça conseguem. Porque é que Portugal poderia? E se Portugal coseguisse, a espanha também queria, a Itália também, a Irlanda também, a Grécia também, a Bélgica também, a França também....
http://www.forexpros.com/rates-bonds/world-government-bonds?maturity_from=60&maturity_to=260
Trata-se do mesmo regime de excepção que garante empréstimos aos bancos privados a médio prazo (não é a normalcedência de liquidez com o prazo overnight!...) a essa taxa de 1%.
Não pode funcionar um regime diferente para os bancos privados e os Estados. Os bancos privados não podem falir e os Estados podem?!...
O que tem de existir em compensação é um regime orçamental mais severo.
E, se esse regime não for possível, por os povos não quererem aceitar essa tutela austera da União e do FMI, só resta sair do euro.
Mas eu creio que o reequilíbrio orçamental é possível e desejável. Com a tal reforma da corrupção, do abuso e da preguiça.
E sim, vivemos num ponzi (Dona Branca, em Portugal) bancário-socialista (e monetarista...).
Ou mudamos, ou saímos do euro (o mesmo com a Espanha e a Itália). E mesmo que mudemos tem de haver consolidação da dívida e empréstimo do BCE para arcar com um serviço viável da dívida a uma taxa de 1%.
O Banco de Portugal transferiu parte das reservas para cobrir os aumentos de capital teóricos do BCE? E os outros países europeus? E os norte-americanos?
Na prática, o BCE já está a criar moeda quando empresta aos bancos privados. Também quer que estes equilibrem os balanços - mas estes fazem-no? Porque discrimina os Estados?
Podemos nós repristinar a história do socialismo bancário europeu e, back to the future, reequolibrar os orçamentos do passado?... Não: temos de resolver o peso da dívida. É melhor o default português? Só se for para alemães e nórdicos.
O caminho tem de ser empréstimo direto e rigor orçamental sob pena de expulsão do euro.
Por falar em ajudas à banca, ccá vai mais uma:
http://economico.sapo.pt/noticias/rescisoes-levam-bcp-a-pedir-ao-governo-maior-quota-de-subsidios_155991.html
O BCP pediu formalmente ao Ministério da Economia e do Emprego que declare o banco como empresa em reestruturação e que preveja, expressamente, a possibilidade de ultrapassar as quotas legais de acesso ao subsídio de desemprego aos trabalhadores que rescindam o contrato. Em causa está o processo de reestruturação em curso que prevê o corte de 600 trabalhadores até ao final de 2013 através de rescisões amigáveis que contemplam indemnizações de 1,7 salários por cada ano de serviço.
Para o cidadão comum, o Estado legisla sobre uma indemnização de 20 dias por cada ano de trabalho.
Para a banca, é de 1,7 meses de indemnização por cada ano de trabalho.
É esta a equidade do Estado Tuga. Tuga, porque Portugal já está morto há muito.
"Quem decidir a moratória, ou o não pagamento dde dívidas limpas (corrupção não!)"
O que são dívidas limpas? Contraídas para pagar salários dos Funcionários Públicos? E dos Pensionistas? Para pagar dívidas da CP, da Carris, da RTP ou da Refer? Para pagar estudos do Aeroporto a OTA? Para pagar a fraude do BPN? Para pagar as ajudas à banca falida? Para refinanciar a CGD? Para pagar as dívidas aos laboratórios farmacêuticos? Para pagar o mega-passivo das empresas municipais? Para pagar a mega-dívida da Madeira e dos Açores?
Dívidas limpas são todas aquelas que não resultem de atos de corrupção. Dívida suja é composta por todos os contratos de PPP em que se apure ter existido corrupção.
Vai me perdoar António mas não concordo ..hoje os empreendedores têm ferramentas mil vezes mais poderosas ..têm comunicação facilitada ..estradas melhores , aviões mais baratos ..internet ..acesso a informação ..canais de venda muito mais eficazes ..técnicas de marketing muito mais apuradas ..
E nos anos 80 ? eram poucas estradas e esburacadas ..comunicações caríssimas e escassas ...o conhecimento era feudo ...as logísticas eram um inferno ..
Na verdade hoje existem muito mais condições para produzir mais e melhor .. incomparavelmente ..o que tem é politicas envolventes que espartilham e esmagam iniciativas ..roubam recursos vitais ..e tem as leis laborais ..que incentivam a guerrilha interna e a sabotagem dentro de empresas ao invés de um jogo em equipe saudável e lubrificado ..
É a pesada herança socialista ..
Caboclo Capiroba
O crescimento exponencial do Estado na Europa acompanhou o crescimento exponencial da corrupção promovida,apadrinhada,encoberta,sustentada pelos Estados.Entre corruptores e corruptos,no meio de aparelhos judiciais mais ou menos desmantelados e permeáveis à corrupção,com Governos e políticos mais ou menos sujos,sob o manto diáfano da Banca criminosa,a Europa,toda a Europa sublinho,tem um grave problema de corrupção que só pode ser combatido à escala Europeia.Em vez do suicídio pela saida do Euro é preciso reconhecer que o deficit excessivo não é mais do que o resultado do excesso de corrupção,que a imolação de empresários e empreendedores é consequência das práticas corruptas das kleptopartidocracias que controlam os Estados transformando-os em máquinas de extorsão fiscal.Por muito que tal lhe custe a reconhecer,a União Europeia tem de considerar que este é um problema prioritário,que a União e os Estados devem combater o flagelo sem tréguas e dotar-se de todos os meios necessários para o efeito.Claro que o caso português é extremo,o País mais profundamente corrupto da Zona Euro,em que a Justiça à la Monteiro se transformou numa verdadeira anedota.
DE BOTAS CARDADAS CALÇADAS E DE CHIBATA NA MÃO LÁ VEM A TIA ÂNGELA DAR-NOS A EXTREMA UNÇÃO.A UNS DISTRIBUI HEILS,A OUTROS UMA BENÇÃO,A TODOS AMEAÇANDO COM A SIMPLES EXPULSÃO.TUDO SABE SOBRE TODOS,TODOS OS RAFEIRINHOS QUE A SEGUEM NA PROCISSÃO,A COMISSÃO DO PRIMEIRO,DO SEGUNDO,DO TERCEIRO E DE TODA A GOVERNAÇÃO,DO SÓCRATES AOS COELHOS QUE GOVERNARAM A NAÇÃO.NADA IMPORTA À NOBRE DAMA COM TODA ESTA CORRUPÇÃO DESDE QUE COM ELA RESULTE O DOMÍNIO DO GERMÃO.
É uma Lei Universal.O Estado Socialista,o Socialismo de Estado que as Esquerdas e Esquerdalhos tanto adoram é também o Estado da Corrupção e a Corrupção do Estado.
O video promocional do Marcelo é tão pateta como o seu patético autor.RIP!!
OS ALEMÃES SÃO UM POVO MUITO MEU AMIGO.QUANDO ESTOU A IMERGIR PAGAM-ME.QUANDO ESTOU A EMERGIR RECEBO.HEIL!
Ouvi falar em extradição.Burro que sou!!!Julgava que era o Sócrates...afinal é só o Valle que como é sabido arruinou a Nação.
OS EMPRESÁRIOS ALEMÃES DIZEM QUE PORTUGAL ESTÁ NO BOM CAMINHO.A CAMINHO DE AUSCHWITZ,QUE FELICIDADE...O TRABALHO LIBERTA!
As sondagens dão 70% dos alemães a apoiarem a Merkel, mesmo aqueles que votam no SPD.
As sondagens dão 25% dos tugas a apoiarem o Passos ou o Cavaco. Onde se excluem muitos votantes da chamada Direita.
Só não percebe, quem não quer.
Cada povo tem os dirigentes que merece.
HITLER TAMBÉM CHEGOU AO PODER GANHANDO ELEIÇÕES NA ALEMANHA E OS ALEMÃES NUNCA SE INDIGNARAM EM MASSA CONTRA O EXTERMÍNIO DOS JUDEUS.CADA POVO É O QUE É!
O Gajo das 15:40 deve ter votado no Sócretino por 2 vezes.Heil Sócrates!
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