quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A prioridade ao trabalho


Períodos de crise requerem decisões ousadas. A estagnação do mercado de emprego, por míngua da procura de trabalho (dos empregadores) e por inércia da oferta de trabalho (dos trabalhadores) precisa de ser resolvida. Os empregadores estão atolados na depressão económica e na carga fiscal, que lhes tolhe as contratações; e a força de trabalho amoleceu nas prestações sociais do rendimento social de (des)inserção e de esquemas paralelos, que, no seu conjunto, excedem frequentemente o salário mínimo, e lhe retiram a vontade de trabalhar, tal como um subsídio de desemprego demasiado longo (deveria ser reduzido a seis meses).

Portanto, parece-me bem a decisão do ministro Álvaro Santos Pereira, anunciada na RTP-1 em 26-9-2011, de colocar desempregados a receber formação, e a trabalhar, nas empresas, mediante subvenção do Estado - em vez da ociosidade e cursos ocasionais de formação one-fits... none dos centros de emprego. Falta conhecer os detalhes deste programa - nomeadamente se é facultativo ou se a recusa do trabalhador implica cessação de subsídio -, mas à partida parece interessante.


* Imagem picada daqui.

28 comentários:

Anónimo disse...

Pois é. O problema é exactamente o que diz: "falta conhecer os detalhes" e o que se sabe e como se sabe é pura demagogia e mais "intencionismo", bem ao jeito da anterior eminência que (des)governou ou país. Se compararmos as suas prestações e oponiões com o que andou anos a pregar concluo ser (mais) uma desilusão o ministro Álvaro....

Anónimo disse...

Engraçado, como na notícia em baixo, se afirma que Sampaio atribuiu o subsídio à Fundação Mário Soares em 1995, e por 10 anos, até 2015.....

O que se pretende com este "erro" de aritmética?

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O protocolo entre o município de Lisboa e a Fundação Mário Soares, que obrigava a um apoio anual entre 30 e cerca de 44.000 euros, foi assinado a 07 de Novembro de 1995, pelo presidente da Câmara, Jorge Sampaio, vigorando durante 10 anos, ou seja, até 2015.

Foi actualizado para 50 mil euros em Julho de 2010, pela vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto, como "reconhecimento do trabalho levado a cabo pela Fundação".

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/politica/64-mil--para-a-fundacao-mario-soares

Anónimo disse...

Aparentemente, será uma boa proposta.

Contudo, importa:

1. Controlar se o trabalhador está a receber formação ou se o subsídio não é mais do que um subsídio a empresas falidas. Ou seja, será uma forma do Estado pagar salários aos trabalhadores, em vez das empresas o fazerem.

2. Será que estes trabalhadores que vão entrar no ambito deste programa, já não se encontram a trabalhar dentro das empresas? Ou será que são novas contratações?

3. No final do programa, os trabalhadores ficarão na empresa, ou sairão para dar lugar a mais trabalhadores enquadrados no ambito de novo programas/subsídios?

Anónimo disse...

Este país esta bom é para quem vive de fundaçoes. Isto tem vindo a ser governado por uma quadrilha à 37 anos. Salazar volta que tu nao era gatuno. Andas-te de aviao uma vez e nao gostas-te. Volta

Anónimo disse...

Primeiro que tudo era preciso sacudir daqui pra fora, meio milhão de imigrantes que só cá estão porque ainda há muitos subsidiozinhos dados aos portugueses.

Como é que se explica que tenhamos mais de meio milhão de desempregados com toneladas de estranjeiros cá, alguns deles a receberem subsídio de desemprego e outras ajudas?

Há quem diga que eles cá estão porque os portugueses já não querem fazer aquilo que eles fazem.

Cortassem os subsídios e era vê-los a pôr os pés ao caminho e a aceitar qualquer coisinha!

A Nação a gastar imenso dinheiro com os licenciados e depois a deixá-los sair para os outros países, que os vão explorar, e não gastaram um cêntimo com a sua formação!

Além disso vão desenraizar-se deixando de ter qualquer amor pelo "Torrão natal", afastando-se dos seus e da nossa HERANÇA CULTURAL, despresada e ignorada pelos estranjeiros que por aí polulam.

Os Governos deixam fechar os comércios e autorizam as lojas dos chineses que cá estão com inúmeras vantagens em relação aos autóctones.

O Senhor Ministro da Economia que ponha os olhos nestas calamidades e ponha mão nisto.

Anónimo disse...

Estes discursos anti-emigração são engraçados, sobretudo quando há milhões de portugueses emigrados, em Luanda, em Paris, em Newark, em Caracas.
Depois, é preciso não esquecer que Portugal andou durante séculos a saquear pelo mundo.

Agora, já não há forma de saquear, têm que trabalhar...

Anónimo disse...

Portugal a saquear?
Não me parece.
Os navegadores eram comerciantes e conquistadores.
Mas se quer aplicar a lógica do séc XXI e do comunismo ao séc XIV,ao menos compre um bom manual de História.
Poderá sempre levar a tribunal as grandes fuguras históricas...antes de ser internado.

Anónimo disse...

Esta lógica irracional de que temos que pagar tributo pela História é a cantilena comuno-socialista que nos trouxe à ruína e à miséria.
Portugal tem que resolver os problemas dos portugueses,acima e antes de tudo.Só depois vem a caridade.
Faz sentido a nação viver na miséria,aplicando parte significativa dos recusos destinados à acção social em cidadãos estrangeiros que logo que encontrem melhores condições,nos voltam as costas e seguem as suas vidas?
Portugal é demasiado pobre para ser asilo de gente que nos seus países de origem tem riquezas naturais incomensuráveis que estão a ser exploradas pelos seus líderes comunistas,apoiados por esta seita pseudo caridosa.

Anónimo disse...

Pior cego, é o que não quer ver.

Portugal vive hoje da bonomia dos seus credores. Portugal não é auto-sustentado. O governo de Portugal executa as ordens que os seus credores impõem.

Claro que Portugal saqueou. Saqueou o ouro do Brasil, as especiarias das Índias, o petróleo de Angola, o ouro que os moçambicanos tiravam das minas Sul-Africaas, etc.

Não foi só no Século XVI. Foi até 1974. Aliás, logo que acabou o saque, Portugal faliu. Em 1977, já cá estava o FMI. Depois disso, foram sempre os estrangeiros a aguentar o barco. Os fundos comunitários, os programas do FMI e da Tróika.

Seria engraçado que o Duce de Caracas mandasse de volta os cerca de 500 mil portugueses que lá estão. Seriam tantos, quantos os emigrantes que cá estão.

Depois, no dia em que os emigrantes de cá saíssem, quem serviria à mesa nos restaurantes? Quem limpava o lixo das casas?

Pior cego....

Anónimo disse...

Do Brsail..?!
O Brasil era Portugal.
Faz tanto sentido como dizer que Portugal saqueou o Ribatejo ou o Algarve.
E de saques há quem saiba mais que nós,nomeadamente os crápulas comunistas que ainda hoje saqueiam os recursos dos países de onde são originários os estrangeiros por cá piedosamente acolhidos com casinhas das Câmaras e subsídios.
Países esses que não pagam na mesma moeda aos portugueses referidos pelo articulista comunista.

Anónimo disse...

"O Brasil era Portugal".

Pior cego....

Anónimo disse...

Portugal é da Tróika!

Anónimo disse...

Senhores comentadores das 12:38 e12:45

Subscrevo e concordo com a totalidade dos vossos textos.

Pela minha experiência pessoal, já há muito tempo concluí que é impossível dialogar, de forma saudável, com quem tem cimento armado em lugar de massa cinzenta dentro da caixa craneana.
Leia-se os comunisto-socialistóides.

É pura perda de tempo!

A eles EXCLUSIVAMENTE devemos o embróglio em que nos meteram.

O Doutor Salazar foi demasiado brando com essa raça de malandros, oportunistas, vende-pátrias e traidores.

Anónimo disse...

Senhor anónimo das 12:58

O seu comentário é o espelho da IGNORÂNCIA CRASSA E DO FACCIOSISMO!

Então o senhor esquece que:

Foram os portugueses nossos Avós que fundaram a GRANDE NAÇÃO BRASILEIRA onde só havia índios nús e primitivos, de arco e flecha, pouco mais que na idade da Pedra?

O senhor ignora que Anchieta, que embora não fosse português de nascença mas cursou na Universidade de Coimbra e fundou o Rio de Janeiro?
E os Bandeirantes portugueses que desbravaram o território brasileiro?

O senhor ignora que lá deixámos portos de mar e de rio, grandes edifícios, tecnologias de construção e de mineração e de toda a espécie de fabricos, para não falar entre outras da cultura do café e da cana-do açúcar e da árvore da borracha?

O senhor ignora que toda a civilização que para lá foi levada foi pelos portugueses, como Escolas, Bibliotecas famosas, Igrejas sumptuosas e sobretudo uma língua evoluída e rica, dando luz aos ignorantes?

O senhor ignora que em Angola e Moçambique deixámos nações com gente escolarizada muitos deles nas nossas universidades a quem demos não só os estudos de graça mas tambem o pão para a boca?

O senhor ignora que deixámos nesses países, cuja população nua caçava de azagaia, muitas Escolas Liceus, Universidades, Hospitais grandiosos, Estações emissoras de T.S.F., Estradas e Pontes, Aeroportos completos, portos de mar, grandes barragens hidroeléctricas e muitas linhas de caminho de ferro, para já não falar de cidades completas, onde nada faltava.

Se cobrámos alguma coisa, muito deixámos em troca.

Quer mais exemplos?

Abra essa mente, estude a História de Portugal e páre de escrever baboseiras que só transparecem a IGNORÂNCIA no seu estado mais puro.

Anónimo disse...

"Foram os portugueses nossos Avós que fundaram a GRANDE NAÇÃO BRASILEIRA onde só havia índios nús e primitivos, de arco e flecha, pouco mais que na idade da Pedra?"

Ideias colonialistas.

Os novos colonialistas não são os portugueses. Os novos colonialistas são os Chineses, ainda são os americanos, ou até os angolanos.

Hoje, os angolanos têm parte do BCP, da GALP, do BPI, da ZON, centenas de farmácias em Portugal. Eles agora é que estão a tomar conta disto.

O lado bom da História dos portugueses já lá vai. Agora, vão pedir, e sobretudo, vão ter que emigrar em massa, ou viverão por cá na miséria. Aliás, como era antes de 1385.

Depois, os portugueses não cobraram nada aos seus territórios coloniais. Retiravam os recursos e recebiam no "puto" os valores. Além do mais, as empresas portuguesas tinham mercados cativos, que agora já não o são.

O mundo mudou.....e muito mais ainda vai mudar!

Anónimo disse...

@15:48

O Dr. Balbino Caldeira não merece que o Sr. Anónimo das 15:48 aqui lhe venha despejar a sua ignorância facciosa.

Vou seguir o conselho de meu Avô:

"Com brutatis não labutatis!".

Disse.

Anónimo disse...

Parabéns ao Dr. Xanana Gusmão que em Coimbra disse Grandes Verdades!

Sr. Dr.Balbino Caldeira perdoe-me este comentário fora de contexto.

Anónimo disse...

Pôr os reformados da Função Pública com cinquenta e picos anos a trabalhar, também seria uma boa solução.

Basta ver que há professores que estão com cinquenta anos, já reformados, com dois ou três mil euros/mês!

E já agora, como é que o Santana Lopes e o Marques Memdes, têm reformas de +/-3.000 por mês?

O que é que essa gente fez na vida para ganhar essa reforma até aos 80 ou 90 anos???????????????????????

Anónimo disse...

Arre Carralho!Afinal o grande culpado da bancarrota Sócrates é o Aníbal de Boliqueime.Diria mesmo mais.Os verdadeiros responsáveis pelo gigantesco saque e ladroagem desenfreada de que Portugal foi vitíma nos últimos 16 anos foram Adão e Eva.

Anónimo disse...

Uma boa solução para reduzir a dívida seria confiscar os bens adquiridos com dinheiro roubado ao Estado e os offshóctes de centenas de gatunos,vulgo políticos e autarcas.
Estranhamente não se fala nisso,mas não há quem não conheça gentes desta que vive cheia de mordomias sem ter de onde lhe venha,tal como o Sócrates que vive vida de magnata.
Depois disso,fale-se então em sacrifícios para os indigentes.

Anónimo disse...

offshócrates

Anónimo disse...

Eu até conheço um actual ministro ladrao. Gostava muito de meter algum na algibeira à conta das viagens fantasmas. Era o jeito dele. Fazia-o por graça. E nada de mal lhe aconteceu. Eu é que por causa de nao ter pago 150€ de IMI é que me ia f__d___ -do.

Anónimo disse...

o que é que o Ministerio Publico anda a fazer porque nao manda prender o Socrates e outros peoes da pandilha por gestao danosa

Anónimo disse...

O MP é dirigido pela dra Cândida Albicans,sucedâneo natural do fenecido marido,que em vida nunca conseguiu ler o livro do dr Rui Mateus,por falta de tempo.
Daí toda esta infecção.

Anónimo disse...

Sócrates ao pé dos actuais «experts» que estão no governo, é um aprendiz de feiticeiro.

Daqui a dois anos estamos mais gregos do que troianos!

Mentiroso disse...

Caro Professor,

Admira que como profissional pareça desconhecer certos factos inerentes ao ensino profissional em praticamente todos os países europeus que não se encontram na causa como o nosso.

Estou certo de que conhece que durante os cursos os formandos têm períodos de prática nas em empresas. Em consequência, quando se apresentam em busca de emprego já têm alguma prática, mesmo que contratados como aprendizes. Em Portugal, ao contrário, acabou-se com os aprendizes. Enfim, como tudo foi feito para retrogradar o país, é apenas um caso integrado nesse propósito.

Igualmente, para os trabalhadores, existe nos mesmos países – a meu conhecimento pelo menos desde a década de 1960, provavelmente mais antigo – a formação contínua, a fim de que os trabalhadores acompanhem os progressos industriais e tecnológicos. Isto nem é regulamentado ou não pelos estados. Não é, pois, uma novidade nem uma decisão ousada, mas uma que despertou tarde demais, talvez por o A. S. Pereira ter conhecimentos extra-fronteiras e se ter obviamente admirado que isso não existisse nesta estrumeira.

Idem para a questão da formação durante o desemprego. O Sócrates tentou imitar uma cópia tão mal copiada que de nada serviu. O mesmo fez com o Simplex, uma das decisões mais úteis para o país, mas que na realidade só serviu para propaganda política e para as más línguas criticarem ANTES de ter começado. Pelo que parece, este programa útil de formação durante o desemprego pode muito bem seguir o mesmo caminho trilhado pelo Simplex. Até porque para que possa ser útil é preciso que quem trabalhe na sua implantação tenha conhecimentos profundos sobre um assunto complexo que envolve as necessidades futuras de especialidades profissionais e de mão-de-obra, assim como saber o que se vai fazer. Ora a característica de base dos políticos portugueses é precisamente o contrário, não obstante o número de conselheiros pagos sem necessidade.

Por agora tudo é uma incógnita e o mais provável será que, de acordo com o que fica atrás, seja um desperdício devido à incapacidade de quem o aplicar e à falta de controlo e de responsabilização dos ditos responsáveis irresponsáveis. Não temos visto como os funcionários irresponsáveis deram o RMG a quem não o deviam dar e que nunca foram penalizados nem reembolsaram o estado pelo seu desleixo? O Portas queria acabar com ele, mas quando viu que ele era imprescindível limitou-se a meter a pata na poça: rebaptizou-o, dando-lhe um nome que mais falso não podia ser, já que os que usufruem desse subsídio NÃO vão ser inseridos em lado nenhum, pois que o seu problema é exactamente o de não serem inseríveis.

Anónimo disse...

Prenderam o Isaltino Morais. A data deveria futuramente ser festejada todos os anos como o dia nacional do corrupto. Agora falta os gajos do PS nao se ficarem a rir dos gajos do PSD. Vamos ver o futuro.

Anónimo disse...

...e a caravana passa!