Disse. E repito. Por aqui, tudo quanto for positivo terá o nosso apoio. Tal como toda a inércia, demora, medo e promiscuidade, sofrerão a nossa crítica.
O envio para o Ministério Público de todas os casos de eventuais ilegalidades e irregularidades, como alegadamente o caso das facturas não contabilizadas do Instituto de Desporto de Portugal (denunciado em 23-8-2011), deve ser o procedimento seguido imediatamente em todos os ministérios e organismos dependentes do Governo. Não se trata de vingança, trata-se de reposição da legalidade.
O Governo não deve deter-se perante notícias lançadas para lhe travar o impulso de recuperação do Estado. Como é a notícia da Lusa (nem as moscas mudaram?!...), de 28-8-2011, sobre as quase quinhentas nomeações para os gabinetes ministeriais em dois meses, desde a posse. Suponho que sejam bem menos do que os do anterior e presumo que ainda sejam poucos para tentar controlar todas as toupeiras socratinas que ainda esburacam o Estado nas direcções gerais e institutos públicos. Não precisamos de limpar apenas os gabinetes políticos, mas também de desenrolar o novelo do socratismo na administração pública e da substituição dos apaniguados por patriotas (apenas os absolutamente necessários) que sirvam o Estado e não uma clique corrupta. Uma barrela geral do Estado socratino.
Este caso das quinhentas nomeações constitui uma campanha socratina para tolher a limpeza da administração pública que espero ocorra após a publicação da prometida lei sobre o preenchimento de cargos na administração pública, processo que o Governo escolheu em detrimento da nomeação simples. Nessa proposta, parece-me bem que o recrutamento e selecção caiba a uma entidade independente - a «Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública». O que me parece muito mal é o previsto prazo de «cinco anos» para o desempenho dos cargos, que excede o mandato do Governo e degenerará na entronização de reizinhos que se julgarão acima dos ministros e farão oposição ao próprio Governo. Além desse perigo, os novos reizinhos inamovíveis não estarão isentos da pressão corrupta, que também se exerce ao nível intermédio (administrativo) e não apenas político.
* Imagem picada daqui.
Actualização: este poste foi actualizado às 14:20 de 30-8-2011.
O envio para o Ministério Público de todas os casos de eventuais ilegalidades e irregularidades, como alegadamente o caso das facturas não contabilizadas do Instituto de Desporto de Portugal (denunciado em 23-8-2011), deve ser o procedimento seguido imediatamente em todos os ministérios e organismos dependentes do Governo. Não se trata de vingança, trata-se de reposição da legalidade.
O Governo não deve deter-se perante notícias lançadas para lhe travar o impulso de recuperação do Estado. Como é a notícia da Lusa (nem as moscas mudaram?!...), de 28-8-2011, sobre as quase quinhentas nomeações para os gabinetes ministeriais em dois meses, desde a posse. Suponho que sejam bem menos do que os do anterior e presumo que ainda sejam poucos para tentar controlar todas as toupeiras socratinas que ainda esburacam o Estado nas direcções gerais e institutos públicos. Não precisamos de limpar apenas os gabinetes políticos, mas também de desenrolar o novelo do socratismo na administração pública e da substituição dos apaniguados por patriotas (apenas os absolutamente necessários) que sirvam o Estado e não uma clique corrupta. Uma barrela geral do Estado socratino.
Este caso das quinhentas nomeações constitui uma campanha socratina para tolher a limpeza da administração pública que espero ocorra após a publicação da prometida lei sobre o preenchimento de cargos na administração pública, processo que o Governo escolheu em detrimento da nomeação simples. Nessa proposta, parece-me bem que o recrutamento e selecção caiba a uma entidade independente - a «Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública». O que me parece muito mal é o previsto prazo de «cinco anos» para o desempenho dos cargos, que excede o mandato do Governo e degenerará na entronização de reizinhos que se julgarão acima dos ministros e farão oposição ao próprio Governo. Além desse perigo, os novos reizinhos inamovíveis não estarão isentos da pressão corrupta, que também se exerce ao nível intermédio (administrativo) e não apenas político.
* Imagem picada daqui.
Actualização: este poste foi actualizado às 14:20 de 30-8-2011.