Refiro do poste anterior um tema novo: a necessidade de criação pela direita moderada cristã de um jornal digital, de baixo custo.
Os cristãos portugueses têm muito a aprender com os espanhóis na intervenção mediática e não apenas com a clareza doutrinária da Cadena Cope. Convém estudarmos os exemplos de Libertad Digital e Intereconomia. E note-se que estes dois projectos não foram reacções a uma imprensa dominada pela esquerda - já havia, em Espanha, o ABC, El Mundo, La Razón, La Vanguardia (Catalunha) e a Antena 3, para além de rádios e outros meios destes grupos.
Em Portugal, os meios de comunicação estão quase todos nas mãos da esquerda. Ainda que os grupos mediáticos portugueses tenham patrões que se presumem serem de direita usam esses meios para a prossecução dos seus outros negócios com o poder político. A linha ideológico-política desses meios é claramente esquerdista, mesmo a do Público do católico Belmiro de Azevedo. Por outro lado, para além de jornais locais e de algumas rádios locais, de influência muito limitada, a própria Igreja tem a agência Ecclesia, que apenas emite informação estritamente religiosa, e uma Rádio Renascença que foi neutralizada e socialistizada. Ora, sem voz não é possível evangelizar e realizar.
Os cristãos portugueses devem criar eles mesmos os instrumentos mediáticos de intervenção activa, independentes. Convém que sejam meios independentes, pois se a propriedade pertencer à hierarquia da Igreja o meio será tolhido pela pressão inevitável do poder político e acaba neutralizado, sem notícias e depois sem audiência e sem dinheiro. O projecto de televisão da Igreja, que soçobrou principalmente por contradições políticas internas à própria Igreja - tudo o que não é carne nem peixe, acaba por ser repelido pelo mercado - não pode ser desculpa para a inacção. E não admito que este Governo PSD-CDS ousasse opor-se à intervenção cristã em novos meios de comunicação, precisamente da sua área sociológica.
No nosso País, a direita moderada cristã, conservadora e liberal, portuguesa não dispõe neste momento de qualquer meio de comunicação. É interessante discutirmos a possibilidade de criação de um (ou mais) jornal digital de informação livre e opinião franca, de baixo custo, que seja a base de um projecto mediático consequente.
Os cristãos portugueses têm muito a aprender com os espanhóis na intervenção mediática e não apenas com a clareza doutrinária da Cadena Cope. Convém estudarmos os exemplos de Libertad Digital e Intereconomia. E note-se que estes dois projectos não foram reacções a uma imprensa dominada pela esquerda - já havia, em Espanha, o ABC, El Mundo, La Razón, La Vanguardia (Catalunha) e a Antena 3, para além de rádios e outros meios destes grupos.
Em Portugal, os meios de comunicação estão quase todos nas mãos da esquerda. Ainda que os grupos mediáticos portugueses tenham patrões que se presumem serem de direita usam esses meios para a prossecução dos seus outros negócios com o poder político. A linha ideológico-política desses meios é claramente esquerdista, mesmo a do Público do católico Belmiro de Azevedo. Por outro lado, para além de jornais locais e de algumas rádios locais, de influência muito limitada, a própria Igreja tem a agência Ecclesia, que apenas emite informação estritamente religiosa, e uma Rádio Renascença que foi neutralizada e socialistizada. Ora, sem voz não é possível evangelizar e realizar.
Os cristãos portugueses devem criar eles mesmos os instrumentos mediáticos de intervenção activa, independentes. Convém que sejam meios independentes, pois se a propriedade pertencer à hierarquia da Igreja o meio será tolhido pela pressão inevitável do poder político e acaba neutralizado, sem notícias e depois sem audiência e sem dinheiro. O projecto de televisão da Igreja, que soçobrou principalmente por contradições políticas internas à própria Igreja - tudo o que não é carne nem peixe, acaba por ser repelido pelo mercado - não pode ser desculpa para a inacção. E não admito que este Governo PSD-CDS ousasse opor-se à intervenção cristã em novos meios de comunicação, precisamente da sua área sociológica.
No nosso País, a direita moderada cristã, conservadora e liberal, portuguesa não dispõe neste momento de qualquer meio de comunicação. É interessante discutirmos a possibilidade de criação de um (ou mais) jornal digital de informação livre e opinião franca, de baixo custo, que seja a base de um projecto mediático consequente.
12 comentários:
Cristaos??? Essas ovelhas que seguem um pastor que diz que fala com um amigo imaginário a que chama Deus??? Já existe medicacao para curar essas doencas do foro psiquico... A humanidade só há-de evoluir quando se libertar de todas as religioes... Em vez de ficar 'a espera de intervencao divina de cada vez que algum problema acontece, deve arregacar as mangas e resolve-lo. Rezas nao resolvem nada...
Concordo, mas é preciso ter presente que outras experiências falharam por causa de uma excessiva subserviência ao episcopado.
Se os meios oficiais estão conluiados com a esquerda e se ninguém denuncia, continuamos no pântano.
Roma é levada a pensar que, em Portugal, tudo está bem, porque os leigos portugueses são demasiado submissos, confundindo obediência à verdade com seguidismo.
O episcopado espanhol, aqui justamente elogiado, foi mudado porque os leigos se inconformaram.
Será possível haver isso aqui?
Amigo Caldeira
Uma excelente ideia. Dá pena ouvir a muito socialista RR.
Caro Prof. ABC percebo a ideia do seu (meu) desconforto com o panorama actual da maioria da imprensa. Não verte os valores cristãos para o Povo ou pelo menos para parte do Povo.Percebo a ideia de criar ou ter uma imprensa que revele os valores cristãos - católicos portugueses - na sua praxis diária independente de poderes mundanos, livre da direita moderada cristã, conservadora e liberal,e hierarquias mundanas, porque o Reino de Deus nã é deste mundo.
Contudo permita-me o reparo: o que é ser cristão católico Encaixado num espaço de "direita moderada cristã, conservadora e liberal"? Jesus Cristo era de direita (ou esquerda)conservador (ou revolucionáro)liberal (ou ditador)?
O principio da liberdade é de esquerda ou direita ou do "mais ou menos?
Claro há liberdades - principios e exercitação destas liberdades!
O verdadeiro Poder não é deste mundo. Por isso, não estou muito de acordo com a sua classificação. Não sou anti-clerical, sinto incomodo e desgosto com o exercício de poder terreno desmesurado de alguns clérigos. Tolero porque são tb homens mas não devemos conformarmo-nos. A sua "ideia - proposta" é de facto um sinal de compromisso com o caminho para a "liberdade em Deus".
Respeitosamente
dificilmente conseguirá interessar o pessoal
neste país da moleza
'nasci cansado,
mê pai trabalhou muito'
Falem com o Roquette e o Fernandes Thomaz que são empresários e investidores «cristãos»...
Aqui vai a piada mais interessante da semana.
"Em Portugal, os meios de comunicação estão quase todos nas mãos da esquerda".
E é verdade. Vejam o Expresso, o Sol, o Publico, a SIC, o DN, etc, tudo nas mãos da esquerda. Mas que grande piada, Dr ABC!...
Deus é AMOR!
Napoleão
A Rádio Renascença é um caso vergonhoso.
Como é possível que os bispos portugueses - não falo, é claro, do cardeal Policarpo... - não ponham ordem naquilo?
A RR, sob a direcção de uma tal Graça Franco, continua a fornecer uma informação sectariamente esquerdista, descontado apenas o noticiário sobre as actividades da Igreja Católica. Até as sondagens políticas estão desde há anos confiadas à empresa do socialista Rui Oliveira e Costa, embora toda a gente saiba que não merecem qualquer crédito, como tem sido provado em sucessivas eleições.
Por acaso a igreja tem pelo menos dois jornais: o Notícias de Fátima e o Jornal da Madeira do Alberto João, mais conhecido pelo «Pravda da Madeira».
Mas o Alberto João até diz mais: toda a comunicação do «Contnente» está nas mãos dos comunistas.
E esta, hein?
Nem que sequer lembrava ao Diabo!
http://economia.publico.pt/Noticia/superricos-franceses-querem-pagar-mais-impostos_1508825
Esta gentalha é mesmo de esquerda ou então ouviram os comentários do Papa enquanto voava para Madrid.
Napoleão
Sem dúvida caro Prof. Sem dúvida!
Enviar um comentário