(Atualizado às 8:58 de 5-7-2013)
Afinal, no jogo dos jotas Portas encolheu-se e Passos disfarça. O armistício, ainda temporário e preso por arames, tão embaraçante como vergonhoso, desta crise, salda-se por um empate: empate do País... Procuro explicar.
Portas disparou o tiro para se tornar líder da direita, pelas fatídicas quatro en punto de la tarde, de 2-7-2013 (como Gaspar na véspera). Mas depois de armar o cão e dar ao gatilho, arrependeu-se devido à pressão da finança e grandes empresas financiadores do seu jogo e internacionais, e quis travar o projétil. Pôs a mão à frente do cano e esfacelou-a. Do killer instinct fica afinal o instinto: já não mata - como fez a Manuel Monteiro (ver Sábado, de 11-6-2013), a Marcelo Rebelo de Sousa (em 26-3-1999) e a Santana Lopes (ver o seu livro Pecado Original, de 2013). E, se já ninguém acreditava na sua palavra - nem os do seu partido a quem deixou às escuras (ver «CDS apanhado de surpresa», na Visão de 4-7-2013, p. 36) -, a partir de agora já não dissuade, ninguém o teme, pois sabem que, para lá da intriga, dá tiros de pólvora seca ou rebenta consigo próprio no arrependimento. Mesmo parece que os influenciadores - os financiadores nacionais do CDS e os dirigentes internacionais - lhe procuraram salvar a face, permitindo-lhe, conforme foi noticiado pelos telejornais, das 13 horas de 4-7-2013 da TVI e RTP, uma promoção a vice-primeiro-ministro com a pasta da Economia e a vaga promessa de relançamento do investimento e da despesa pública logo que a União Europeia conssentisse, ao mesmo tempo que era forçado a aceitar a nova ministra das Finanças. Porém, ao fim da tarde de 4 de julho de 2013, veio a notícia pela boca de Passos Coelho, à saída de audiência com Cavaco Silva, de que a «fórmula» encontrada para o problema criado é de que o CDS manterá o apoio ao Governo, e que a decisão de demissão de Paulo Portas é pessoal, dando a entender que este não voltará ao executivo. E quiçá alguma concessão, como António Pires de Lima na Economia, para salvar a face do parceiro...
E logo mais à tarde deste 4-7-2013, a notícia, de que o Presidente Cavaco Silva não quer Portas com um pé de fora e outro dentro do Governo e não aceita a solução que Passos prometia estável, exigindo que Portas regresse ao Governo... As cenas dos próximos capítulos prometem contradizer tudo o aconteceu antes nesta telenovela e riscar os prognósticos mais seguros da TV 7 Dias... Uma vergonha completa que torna mais perigoso o cenário de eleições antecipadas. Um cenário tragico-cómico que os credores internacionais, a economia portuguesa, e os cidadãos pretendem afastar, pois pode pôr o País à beira da insolvência.
Passos nomeou a sua professora e amiga, sem currículo académico ou profissional sofrível para ministra das Finanças. Aliás, o único currículo notório que tinha que ostentava era o de alegadamente ser (ir)responsável por quatro contratos swap com perdas potenciais para o Estado na Refer, entre 2004 e 2007, quando Maria Luís era diretora do Departamento de Gestão Financeira (Dinheiro Vivo, 22-6-2013). Bem como ter tido um papel central nas controversas vendas privadas do BPN, da ANA, da REN e da EDP (tranche final vendida aos chineses da Three Gorges, em 22-12-2011) e da TAP (falhada). EDP para onde o marido jornalista, António Albuquerque, despedido pelo Diário Económico/Ongoing no final de 2012, foi trabalhar há dois meses como «consultor», uma consultoria que ontem foi rescindida, na sequência da notícia da Visão, desta semana. Ainda segundo a revista Visão, de 4-7-2013, «Governo... em queda», p. 32: na versão passista, «o chefe de Governo reteve que Portas se sentia desconfortável com a escolha de Maria Luís e precisava de refletir sobre o assunto»; na versão de Passos, Portas «na terça-feira de manhã voltou a falar com Passos Coelho para lhe comunicar que já não queria ser ministro». Lá se vai a justificação da «surpresa» que Passos alegou na sua declaração ao País, das 20 horas de 2-7-2013. Passos sabia que Portas sabia que Passos sabia... Mesmo assim, arriscou, e danificou ainda mais uma reputação abalada. Como compreenderia se tivesse sentido de Estado e fosse prudente, a situação periclitante do País não suportava a roleta palaciana de nomear a amiga, sem currículo à altura de um posto da mais elevada responsabilidade europeia.
Os outros protagonistas também não ficam bem vistos neste «filme», como lhe chamou em 3-7-2013 em Berlim, um primeiro-ministro de um País arruinado, mas que brinca aos cowboys com Paulo Portas, seu colega de trupe, nesta série negra. Um filme de que, como desabafou o ministro Luís Marques Guedes, em 5-7-2013, só «os astros» conhecem o final.
Percebe-se agora que Maria Luís Albuquerque andou ligada aos socialistas.
Recomendo a leitura do perfil da nova ministra, assinado por Clara Teixeira, na Visão, de 4-7-2013, «A menina dos olhos de Passos» (pp. 42-48 da edição impressa). Maria Luís foi assessora de Manuel Pedro Cruz Baganha, secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, durante o Governo de Guterres, em 2001, tendo sido colocada (pelos bons ofícios de Manuel Baganha?) como diretora do Departamento de Gestão Financeira da Refer, onde esteve até 2007, até ser repescada pelo Governo Sócrates para o delicado lugar de coordenadora do Núcleo de Emissões e Mercados do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP), cargo em que esteve até 2011. Terá sido professora de Pedro Passos Coelho na Universidade Lusíada, em Lisboa (Passos terá terminado o curso em 2003). Foi candidata número um do PSD por Setúbal em 2011, sendo curiosamente elogiada pelo socialista José Vieira da Silva (p. 44), presidente da comissão de acompanhamento da execução do programa da troika: «notava-se que não tinha experiência, mas fez bem o seu papel» e «era segura e sabia enfrentar uma plateia». Manuel Baganha voltou ao Governo no Ministério das Finanças, quando os socialistas retomaram o poder em 2005, depois do interregno Durão/Santana Lopes, para secretário de Estado Adjunto e do Orçamento até derivar para presidente do polémico Instituto de Gestão de Fundos e de Capitalização da Segurança Social (ou FEFSS), em 2006, sob o ministro Vieira da Silva, um lugar de confiança política onde se mantém, apesar da mudança de Governo em julho de 2011.
Já no Governo, Maria Luís Albuquerque, como secretária de Estado do Tesouro e das Finanças, além de outras nomeações polémicas, como a de colegas na Refer, da manutenção da sua secretária pessoal Ana Isabel Moura mantida, em 2012, num lugar de confiança política mesmo depois desta ser alegadamente investigada por «desvio de fundos do partido e falsificação de documentos» (28 cheques para o pagamento da renda da sede de Almada) no PSD de Setúbal, logo designou, em 29-6-2011, para sua chefe de gabinete, Maria Luísa Pinto Pacheco da Cruz Baganha, a mulher do ex-secretário de Estado socialista Manuel Baganha. Por «erro de casting» ou por hábitos da tralha socratina tornados demasiado ostensivos, ou não, na larga delegação de competências que recebeu, ou não, o certo é que a chefe de gabinete Luísa Baganha, técnica de administração tributária, foi exonerada a seu pedido em 18-9-2012, para... ser imediatamente (em 24-9-2012?) nomeada para administradora (vogal) da Imprensa Nacional - Casa da Moeda... Apresentada como fiel de Vítor Gaspar, o certo é que embaraçou o ministro no caso dos swaps (no final de 2012, segundo o Expresso, de 29-6-2013, havia 113 swaps tóxicos ativos, com perdas potenciais de 3,1 mil milhões de euros), o incidente que pode ter sido a gota de água no copo prestes a transbordar do ministro: segundo a Visão, de 4-7-2013, Maria Luís diz que na transição de pastas nada lhe foi dito sobre a questão dos swaps especulativos; Teixeira dos Santos veio dizer que respondeu ao ministro na reunião de transição em 18-6-2011, que lhe perguntou sobre o assunto , o que Vítor Gaspar confirmou - isto é, Vítor Gaspar ficou como culpado do do problema diferido, pois nada teria dito à sua secretária de Estado (que, no entanto, sabia bem do assunto, pois terá feito cinco swaps especulativos...).
Antes deste primeiro de julho de 2013 na qual terá enviado carta à imprensa, pelas 15:59, à hora do fecho da bolsa, de acordo com a Visão, de 4-7-2013, Vítor Gaspar já se teria tentado demitir mais duas vezes: em 22-10-2013 e em abril de 2013, mas a fraca razão apontada como potenciadora foi o incidente do supermercado, em meados de junho de 2013. Se os ministros se demitissem por causa de serem insultados, não haveria governantes no mundo... Manda o dever que diga que me parece que Gaspar protegeu os socialistas no caso dos cartões de pagamentos Visa IGCP Charge Card dos governantes socratinos (em vez da comunicação rápida à Associação Sindical de Juízes Portugueses dos movimentos de cada cartão, conforme lhe foi solicitado, nada se conhecendo da evolução desse inquérito judicial requerido há mais de um ano), ou na manutenção dos socratinos no Ministério, como foi o caso do Observatório do QREN não para receber boa vontade dos socailistas durante o seu consulado, mas para garantir o seu favor futuro e proteger a sua carreira posterior. A Pátria, Gaspar, a Pátria não lhe perdoa essa promiscuidade tácita!
António José Seguro, que se tornou quezilento na volta de Sócrates da fuga parisiense, batalhava por eleições antecipadas até no dia 2-7-2013, até que o terramoto financeiro lhe impôs, em 3-7-2013, o recuo para a crítica de «atitude profundamente irrresponsável do primeiro-ministro e do Governo», mesmo que para portuguesver ainda fale em eleições legislativas na data das autárquicas...
E Cavaco Silva deu posse imediata a Maria Luís Albuquerque, como ministra das Finanças, em 2-7-2013, sabendo que não tinha currículo para tal, que tinha acumulado várias polémicas, com relevo maior para a perda de milhões de euros para o Estado nos contratos swap especulativos, sem ter garantia - expressa e firme, como requer o País nesta circunstância - de que a escolha tivesse sido aceite pelo outro parceiro da coligação governamental, o CDS, num quadro patético, em que os ministros do CDS não compareceram à cerimónia!... Quando se aproxima o ocaso da sua vida política, Cavaco Silva parece cada vez mais um Presidente que assina de cruz e à Lucky Luck, decisões polémicas do Governo, como foi, em 19-6-2013, o caso do adiamento do pagamento dos subsídios de férias a funcionários públicos e a pensionistas. É tarde para recuperar o leme perdido num barco à deriva chamado Portugal.
Finalmente, uma dúvida me inquieta e que convém esclarecer o povo: em 1 de julho (data de demissão de Gaspar) e 2 de junho (data de demissão de Portas) foi, ou não, feito short selling de obrigações, ações e de CFDs, em valor anormal, nomeadamente obrigações do Estado português e de bancos e grandes grupos económicos na bolsa portuguesa e nas bolsas internacionais através de corretores e plataformas de negociação portuguesas? É que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) só decretou a suspensão do short selling do BCP, BES, Banif e Sonae Indústria a partir «das 00h00m de 4 de julho de 2013» já depois do encerramento da bolsa em 3 de julho de 2013 (a notícia do Negócios é das 20:25). É que, mesmo sem a alavancagem habitual, só as obrigações do Estado português a dez anos subiram 25,5% entree o dia 2 e o dia 4 de julho de 2013... E, se houver indícios de que houve, terá de ser investigado quem o fez e a mando de quem. Este assunto deve ser acautelado pelas autoridades. Por mim, basta-me que as autoridades digam que os valores do short nesses dias foram os habituais, não se registando grandes volumes de transações no short destes títulos e de outros similares, por investidores em grande contraste com o seu padrão habitual.
Pós-Texto (6:52 de 5-7-2013): A desorientação de Cavaco Silva
Cavaco Silva desperdiçou na Presidência da República o capital de respeito que tinha granjeado como primeiro-ministro: como disse em poste de 21-6-2013, o homem do leme recolheu ao camarote. As principais qualidades de um governante são a prudência e a perspicácia: Cavaco não anteviu nem preveniu esta crise. Uma crise que Manuela Ferreira Leite, na TVI24 em 4-7-2013, pressagia dever-se à iminência de segundo resgate das finanças públicas portuguesas do qual Vítor Gaspar teria fugido. Quando os técnicos da missão da troika (Comissão Europeia-Banco Central Eurpeu-FMI) já tinha alertado para «riscos políticos», em 29-6-2013.
Não anteviu. Cavaco Silva aceitou empossar como ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, sem currículo suficiente para o cargo e envolvida no escândalo dos swaps e outros; não consultou previamente o outro parceiro da coligação, perguntando ao líder do CDS, Paulo Portas, se estava de acordo com a nomeação da ministra; manteve a posse quando já se pressentiam sinais de algo corria mal na coligação (os ministros do CDS nem sequer foram à rápida tomada de posse, na terça-feira, 2-7-2013). A fúria do Presidente face a Portas esconde a sua imprudência: para os portugueses era Cavaco quem tinha de verificar, para lá do manobrismo conhecido do líder do CDS, se o segundo partido da coligação governamental aceitaria a nova ministra e, caso isso não acontecesse, esclarecer a situação, antes de embarcar no problema.
Não preveniu. Foi só depois da explosão dos juros da dívida nacional e do terramoto da bolsa, do embaraço internacional, do pasmo e da ironia dos cidadãos (a instalação de uma chaminé vaticana em São Bento ou a recandidatura do candidato Manuel João Vieira) pretendeu retomar as rédeas de burros com freio nos dentes: recusando, ao que parece, um novo elenco que Passos lhe terá apresentado na tarde de 4-7-2013, alegadamente por o ministro demissionário Paulo Portas não constar da nova lista!... É útil confrontar as primeiras páginas, de 5-7-2013, do Correio da Manhã e do Público e do Sol.
Enquanto as manchetes do CM e do Público são «Cavaco exige líder do CDS no Governo», a do Sol é a contrário: «Cavaco não exige Portas no Governo». O Expresso online, de 5-4-2013, diz que «Cavaco Silva quer garantias do líder do CDS de que a solução para manter o Governo será "duradoura', o que será mais fácil com a sua permanência no Executivo»... A «fórmula» de estabilidade de Passos (depois de três reuniões com Portas) não encaixa na solução «duradoura» de Cavaco (ver Expresso, RR, diário i, e JN, de 5-4-2013). Percebe-se que Cavaco quer mesmo que Portas reentre no Governo, para que não fique do lado de fora a perturbar o executivo. E Passos Coelho, cada vez mais responsabilizado conjuntamente com Portas pelo povo, parece atirar agora culpa para Cavaco: «Compete ao Presidente pronunciar-se», disse depois da reunião em Belém, de 4-7-2013. Mas a exigência da participação de Portas é uma exorbitância dos poderes que a Constituição lhe confere: pode recusar nomear ministros e secretários de Estado (de acordo com a alínea h do art. 133.º da CRP), mas não impor a nomeação de ninguém, muito menos, segundo parece, contra a sua vontade...
Mais: zangado por não ter sido informado da divergência entre Passos e Portas, Cavaco adia a resolução do problema, conforme se percebe por esta informação da SIC Notícias, de 5-7-2013: «Antes de anunciar uma decisão, Cavaco Silva quer ouvir primeiro os partidos políticos, o que só acontecerá na próxima segunda-feira»!... A Presidência e os partidos não se podem encontrar hoje, amanhã ou depois de amanhã porquê: à sexta já não se trabalha, muito menos ao sábado e ao domingo? Como se o povo, os credores, a economia, aguentassem bem este caprichoso compasso de espera tardio do Presidente!... Mas não se basta em ouvir os partidos nas calendas portuguesas, pois, segundo a TSF, desta manhã de 5-7-2013, as audiências de Cavaco «devem estender-se também aos parceiros sociais e até mesmo a outros nomes da sociedade, alguns dos designados senadores»!... Quando era necessária calma foi apressado, agora que é preciso pressa para evitar a revolta que conduza a eleições antecipadas, o Presidente retarda. Deixou Sócrates arruinar o País, deixou este Governo praticar uma política que falhou, e é agora que vai recuperar o poder que alienou?!... Desresponsabilizou-se sempre e agora quer o apoio da sociedade civil para desembrulhar uma trapalhada que ele próprio ajudou a emaranhar, sem ter a coragewm de agir determinado na proteção do interesse nacional. E nem informa o País - senão com uma lacónica nota, datada de 3-7-2013, que está perplexo com a brincadeira ruinosa que políticos incompetentes e irresponsáveis fazem das finanças do Estado, da economia nacional, do bem-estar do povo - e até da política europeia. Tem de agir e já, sem medo de uma responsabilidade que já não pode alijar: o Presidente deve demitir Passos Coelho e nomear um Governo patriótico, sem dissolver o Parlamento.
Passos Coelho há muito tempo que deveria ter sido substituído como primeiro-ministro. Agora pagamos as favas deste bolo-rei indigesto que já nem Cavaco consegue mastigar. Todavia, para evitar o descalabro político-económico-social de eleições antecipadas, que reinstalariam no poder o socialismo que provocou a ruína, urge uma solução rápida, uma solução que Passos não pode protagonizar porque perdeu a confiança restante e soçobrará a qualquer momento, eventualmente antes do sismo das eleições autárquicas de setembro de 2013. É preciso um Governo patriótico, assente na mesma maioria parlamentar, numa solução interna e rápida, como a de Paulo Macedo, ou; à medida que a crise se prolonga, numa solução externa, liderado por personalidade prestigiada e constituído sem prurido, por patriotas exteriores às cúpulas partidárias.
Atualização: este poste foi atualizado às 8:58 de 5-7-2013.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos média, que comento, não são suspeitas ou arguidas do cometimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade.
Afinal, no jogo dos jotas Portas encolheu-se e Passos disfarça. O armistício, ainda temporário e preso por arames, tão embaraçante como vergonhoso, desta crise, salda-se por um empate: empate do País... Procuro explicar.
Portas disparou o tiro para se tornar líder da direita, pelas fatídicas quatro en punto de la tarde, de 2-7-2013 (como Gaspar na véspera). Mas depois de armar o cão e dar ao gatilho, arrependeu-se devido à pressão da finança e grandes empresas financiadores do seu jogo e internacionais, e quis travar o projétil. Pôs a mão à frente do cano e esfacelou-a. Do killer instinct fica afinal o instinto: já não mata - como fez a Manuel Monteiro (ver Sábado, de 11-6-2013), a Marcelo Rebelo de Sousa (em 26-3-1999) e a Santana Lopes (ver o seu livro Pecado Original, de 2013). E, se já ninguém acreditava na sua palavra - nem os do seu partido a quem deixou às escuras (ver «CDS apanhado de surpresa», na Visão de 4-7-2013, p. 36) -, a partir de agora já não dissuade, ninguém o teme, pois sabem que, para lá da intriga, dá tiros de pólvora seca ou rebenta consigo próprio no arrependimento. Mesmo parece que os influenciadores - os financiadores nacionais do CDS e os dirigentes internacionais - lhe procuraram salvar a face, permitindo-lhe, conforme foi noticiado pelos telejornais, das 13 horas de 4-7-2013 da TVI e RTP, uma promoção a vice-primeiro-ministro com a pasta da Economia e a vaga promessa de relançamento do investimento e da despesa pública logo que a União Europeia conssentisse, ao mesmo tempo que era forçado a aceitar a nova ministra das Finanças. Porém, ao fim da tarde de 4 de julho de 2013, veio a notícia pela boca de Passos Coelho, à saída de audiência com Cavaco Silva, de que a «fórmula» encontrada para o problema criado é de que o CDS manterá o apoio ao Governo, e que a decisão de demissão de Paulo Portas é pessoal, dando a entender que este não voltará ao executivo. E quiçá alguma concessão, como António Pires de Lima na Economia, para salvar a face do parceiro...
E logo mais à tarde deste 4-7-2013, a notícia, de que o Presidente Cavaco Silva não quer Portas com um pé de fora e outro dentro do Governo e não aceita a solução que Passos prometia estável, exigindo que Portas regresse ao Governo... As cenas dos próximos capítulos prometem contradizer tudo o aconteceu antes nesta telenovela e riscar os prognósticos mais seguros da TV 7 Dias... Uma vergonha completa que torna mais perigoso o cenário de eleições antecipadas. Um cenário tragico-cómico que os credores internacionais, a economia portuguesa, e os cidadãos pretendem afastar, pois pode pôr o País à beira da insolvência.
Passos nomeou a sua professora e amiga, sem currículo académico ou profissional sofrível para ministra das Finanças. Aliás, o único currículo notório que tinha que ostentava era o de alegadamente ser (ir)responsável por quatro contratos swap com perdas potenciais para o Estado na Refer, entre 2004 e 2007, quando Maria Luís era diretora do Departamento de Gestão Financeira (Dinheiro Vivo, 22-6-2013). Bem como ter tido um papel central nas controversas vendas privadas do BPN, da ANA, da REN e da EDP (tranche final vendida aos chineses da Three Gorges, em 22-12-2011) e da TAP (falhada). EDP para onde o marido jornalista, António Albuquerque, despedido pelo Diário Económico/Ongoing no final de 2012, foi trabalhar há dois meses como «consultor», uma consultoria que ontem foi rescindida, na sequência da notícia da Visão, desta semana. Ainda segundo a revista Visão, de 4-7-2013, «Governo... em queda», p. 32: na versão passista, «o chefe de Governo reteve que Portas se sentia desconfortável com a escolha de Maria Luís e precisava de refletir sobre o assunto»; na versão de Passos, Portas «na terça-feira de manhã voltou a falar com Passos Coelho para lhe comunicar que já não queria ser ministro». Lá se vai a justificação da «surpresa» que Passos alegou na sua declaração ao País, das 20 horas de 2-7-2013. Passos sabia que Portas sabia que Passos sabia... Mesmo assim, arriscou, e danificou ainda mais uma reputação abalada. Como compreenderia se tivesse sentido de Estado e fosse prudente, a situação periclitante do País não suportava a roleta palaciana de nomear a amiga, sem currículo à altura de um posto da mais elevada responsabilidade europeia.
Os outros protagonistas também não ficam bem vistos neste «filme», como lhe chamou em 3-7-2013 em Berlim, um primeiro-ministro de um País arruinado, mas que brinca aos cowboys com Paulo Portas, seu colega de trupe, nesta série negra. Um filme de que, como desabafou o ministro Luís Marques Guedes, em 5-7-2013, só «os astros» conhecem o final.
Percebe-se agora que Maria Luís Albuquerque andou ligada aos socialistas.
Recomendo a leitura do perfil da nova ministra, assinado por Clara Teixeira, na Visão, de 4-7-2013, «A menina dos olhos de Passos» (pp. 42-48 da edição impressa). Maria Luís foi assessora de Manuel Pedro Cruz Baganha, secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, durante o Governo de Guterres, em 2001, tendo sido colocada (pelos bons ofícios de Manuel Baganha?) como diretora do Departamento de Gestão Financeira da Refer, onde esteve até 2007, até ser repescada pelo Governo Sócrates para o delicado lugar de coordenadora do Núcleo de Emissões e Mercados do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP), cargo em que esteve até 2011. Terá sido professora de Pedro Passos Coelho na Universidade Lusíada, em Lisboa (Passos terá terminado o curso em 2003). Foi candidata número um do PSD por Setúbal em 2011, sendo curiosamente elogiada pelo socialista José Vieira da Silva (p. 44), presidente da comissão de acompanhamento da execução do programa da troika: «notava-se que não tinha experiência, mas fez bem o seu papel» e «era segura e sabia enfrentar uma plateia». Manuel Baganha voltou ao Governo no Ministério das Finanças, quando os socialistas retomaram o poder em 2005, depois do interregno Durão/Santana Lopes, para secretário de Estado Adjunto e do Orçamento até derivar para presidente do polémico Instituto de Gestão de Fundos e de Capitalização da Segurança Social (ou FEFSS), em 2006, sob o ministro Vieira da Silva, um lugar de confiança política onde se mantém, apesar da mudança de Governo em julho de 2011.
Já no Governo, Maria Luís Albuquerque, como secretária de Estado do Tesouro e das Finanças, além de outras nomeações polémicas, como a de colegas na Refer, da manutenção da sua secretária pessoal Ana Isabel Moura mantida, em 2012, num lugar de confiança política mesmo depois desta ser alegadamente investigada por «desvio de fundos do partido e falsificação de documentos» (28 cheques para o pagamento da renda da sede de Almada) no PSD de Setúbal, logo designou, em 29-6-2011, para sua chefe de gabinete, Maria Luísa Pinto Pacheco da Cruz Baganha, a mulher do ex-secretário de Estado socialista Manuel Baganha. Por «erro de casting» ou por hábitos da tralha socratina tornados demasiado ostensivos, ou não, na larga delegação de competências que recebeu, ou não, o certo é que a chefe de gabinete Luísa Baganha, técnica de administração tributária, foi exonerada a seu pedido em 18-9-2012, para... ser imediatamente (em 24-9-2012?) nomeada para administradora (vogal) da Imprensa Nacional - Casa da Moeda... Apresentada como fiel de Vítor Gaspar, o certo é que embaraçou o ministro no caso dos swaps (no final de 2012, segundo o Expresso, de 29-6-2013, havia 113 swaps tóxicos ativos, com perdas potenciais de 3,1 mil milhões de euros), o incidente que pode ter sido a gota de água no copo prestes a transbordar do ministro: segundo a Visão, de 4-7-2013, Maria Luís diz que na transição de pastas nada lhe foi dito sobre a questão dos swaps especulativos; Teixeira dos Santos veio dizer que respondeu ao ministro na reunião de transição em 18-6-2011, que lhe perguntou sobre o assunto , o que Vítor Gaspar confirmou - isto é, Vítor Gaspar ficou como culpado do do problema diferido, pois nada teria dito à sua secretária de Estado (que, no entanto, sabia bem do assunto, pois terá feito cinco swaps especulativos...).
Antes deste primeiro de julho de 2013 na qual terá enviado carta à imprensa, pelas 15:59, à hora do fecho da bolsa, de acordo com a Visão, de 4-7-2013, Vítor Gaspar já se teria tentado demitir mais duas vezes: em 22-10-2013 e em abril de 2013, mas a fraca razão apontada como potenciadora foi o incidente do supermercado, em meados de junho de 2013. Se os ministros se demitissem por causa de serem insultados, não haveria governantes no mundo... Manda o dever que diga que me parece que Gaspar protegeu os socialistas no caso dos cartões de pagamentos Visa IGCP Charge Card dos governantes socratinos (em vez da comunicação rápida à Associação Sindical de Juízes Portugueses dos movimentos de cada cartão, conforme lhe foi solicitado, nada se conhecendo da evolução desse inquérito judicial requerido há mais de um ano), ou na manutenção dos socratinos no Ministério, como foi o caso do Observatório do QREN não para receber boa vontade dos socailistas durante o seu consulado, mas para garantir o seu favor futuro e proteger a sua carreira posterior. A Pátria, Gaspar, a Pátria não lhe perdoa essa promiscuidade tácita!
António José Seguro, que se tornou quezilento na volta de Sócrates da fuga parisiense, batalhava por eleições antecipadas até no dia 2-7-2013, até que o terramoto financeiro lhe impôs, em 3-7-2013, o recuo para a crítica de «atitude profundamente irrresponsável do primeiro-ministro e do Governo», mesmo que para portuguesver ainda fale em eleições legislativas na data das autárquicas...
E Cavaco Silva deu posse imediata a Maria Luís Albuquerque, como ministra das Finanças, em 2-7-2013, sabendo que não tinha currículo para tal, que tinha acumulado várias polémicas, com relevo maior para a perda de milhões de euros para o Estado nos contratos swap especulativos, sem ter garantia - expressa e firme, como requer o País nesta circunstância - de que a escolha tivesse sido aceite pelo outro parceiro da coligação governamental, o CDS, num quadro patético, em que os ministros do CDS não compareceram à cerimónia!... Quando se aproxima o ocaso da sua vida política, Cavaco Silva parece cada vez mais um Presidente que assina de cruz e à Lucky Luck, decisões polémicas do Governo, como foi, em 19-6-2013, o caso do adiamento do pagamento dos subsídios de férias a funcionários públicos e a pensionistas. É tarde para recuperar o leme perdido num barco à deriva chamado Portugal.
Finalmente, uma dúvida me inquieta e que convém esclarecer o povo: em 1 de julho (data de demissão de Gaspar) e 2 de junho (data de demissão de Portas) foi, ou não, feito short selling de obrigações, ações e de CFDs, em valor anormal, nomeadamente obrigações do Estado português e de bancos e grandes grupos económicos na bolsa portuguesa e nas bolsas internacionais através de corretores e plataformas de negociação portuguesas? É que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) só decretou a suspensão do short selling do BCP, BES, Banif e Sonae Indústria a partir «das 00h00m de 4 de julho de 2013» já depois do encerramento da bolsa em 3 de julho de 2013 (a notícia do Negócios é das 20:25). É que, mesmo sem a alavancagem habitual, só as obrigações do Estado português a dez anos subiram 25,5% entree o dia 2 e o dia 4 de julho de 2013... E, se houver indícios de que houve, terá de ser investigado quem o fez e a mando de quem. Este assunto deve ser acautelado pelas autoridades. Por mim, basta-me que as autoridades digam que os valores do short nesses dias foram os habituais, não se registando grandes volumes de transações no short destes títulos e de outros similares, por investidores em grande contraste com o seu padrão habitual.
Pós-Texto (6:52 de 5-7-2013): A desorientação de Cavaco Silva
Cavaco Silva desperdiçou na Presidência da República o capital de respeito que tinha granjeado como primeiro-ministro: como disse em poste de 21-6-2013, o homem do leme recolheu ao camarote. As principais qualidades de um governante são a prudência e a perspicácia: Cavaco não anteviu nem preveniu esta crise. Uma crise que Manuela Ferreira Leite, na TVI24 em 4-7-2013, pressagia dever-se à iminência de segundo resgate das finanças públicas portuguesas do qual Vítor Gaspar teria fugido. Quando os técnicos da missão da troika (Comissão Europeia-Banco Central Eurpeu-FMI) já tinha alertado para «riscos políticos», em 29-6-2013.
Não anteviu. Cavaco Silva aceitou empossar como ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, sem currículo suficiente para o cargo e envolvida no escândalo dos swaps e outros; não consultou previamente o outro parceiro da coligação, perguntando ao líder do CDS, Paulo Portas, se estava de acordo com a nomeação da ministra; manteve a posse quando já se pressentiam sinais de algo corria mal na coligação (os ministros do CDS nem sequer foram à rápida tomada de posse, na terça-feira, 2-7-2013). A fúria do Presidente face a Portas esconde a sua imprudência: para os portugueses era Cavaco quem tinha de verificar, para lá do manobrismo conhecido do líder do CDS, se o segundo partido da coligação governamental aceitaria a nova ministra e, caso isso não acontecesse, esclarecer a situação, antes de embarcar no problema.
Não preveniu. Foi só depois da explosão dos juros da dívida nacional e do terramoto da bolsa, do embaraço internacional, do pasmo e da ironia dos cidadãos (a instalação de uma chaminé vaticana em São Bento ou a recandidatura do candidato Manuel João Vieira) pretendeu retomar as rédeas de burros com freio nos dentes: recusando, ao que parece, um novo elenco que Passos lhe terá apresentado na tarde de 4-7-2013, alegadamente por o ministro demissionário Paulo Portas não constar da nova lista!... É útil confrontar as primeiras páginas, de 5-7-2013, do Correio da Manhã e do Público e do Sol.
Enquanto as manchetes do CM e do Público são «Cavaco exige líder do CDS no Governo», a do Sol é a contrário: «Cavaco não exige Portas no Governo». O Expresso online, de 5-4-2013, diz que «Cavaco Silva quer garantias do líder do CDS de que a solução para manter o Governo será "duradoura', o que será mais fácil com a sua permanência no Executivo»... A «fórmula» de estabilidade de Passos (depois de três reuniões com Portas) não encaixa na solução «duradoura» de Cavaco (ver Expresso, RR, diário i, e JN, de 5-4-2013). Percebe-se que Cavaco quer mesmo que Portas reentre no Governo, para que não fique do lado de fora a perturbar o executivo. E Passos Coelho, cada vez mais responsabilizado conjuntamente com Portas pelo povo, parece atirar agora culpa para Cavaco: «Compete ao Presidente pronunciar-se», disse depois da reunião em Belém, de 4-7-2013. Mas a exigência da participação de Portas é uma exorbitância dos poderes que a Constituição lhe confere: pode recusar nomear ministros e secretários de Estado (de acordo com a alínea h do art. 133.º da CRP), mas não impor a nomeação de ninguém, muito menos, segundo parece, contra a sua vontade...
Mais: zangado por não ter sido informado da divergência entre Passos e Portas, Cavaco adia a resolução do problema, conforme se percebe por esta informação da SIC Notícias, de 5-7-2013: «Antes de anunciar uma decisão, Cavaco Silva quer ouvir primeiro os partidos políticos, o que só acontecerá na próxima segunda-feira»!... A Presidência e os partidos não se podem encontrar hoje, amanhã ou depois de amanhã porquê: à sexta já não se trabalha, muito menos ao sábado e ao domingo? Como se o povo, os credores, a economia, aguentassem bem este caprichoso compasso de espera tardio do Presidente!... Mas não se basta em ouvir os partidos nas calendas portuguesas, pois, segundo a TSF, desta manhã de 5-7-2013, as audiências de Cavaco «devem estender-se também aos parceiros sociais e até mesmo a outros nomes da sociedade, alguns dos designados senadores»!... Quando era necessária calma foi apressado, agora que é preciso pressa para evitar a revolta que conduza a eleições antecipadas, o Presidente retarda. Deixou Sócrates arruinar o País, deixou este Governo praticar uma política que falhou, e é agora que vai recuperar o poder que alienou?!... Desresponsabilizou-se sempre e agora quer o apoio da sociedade civil para desembrulhar uma trapalhada que ele próprio ajudou a emaranhar, sem ter a coragewm de agir determinado na proteção do interesse nacional. E nem informa o País - senão com uma lacónica nota, datada de 3-7-2013, que está perplexo com a brincadeira ruinosa que políticos incompetentes e irresponsáveis fazem das finanças do Estado, da economia nacional, do bem-estar do povo - e até da política europeia. Tem de agir e já, sem medo de uma responsabilidade que já não pode alijar: o Presidente deve demitir Passos Coelho e nomear um Governo patriótico, sem dissolver o Parlamento.
Passos Coelho há muito tempo que deveria ter sido substituído como primeiro-ministro. Agora pagamos as favas deste bolo-rei indigesto que já nem Cavaco consegue mastigar. Todavia, para evitar o descalabro político-económico-social de eleições antecipadas, que reinstalariam no poder o socialismo que provocou a ruína, urge uma solução rápida, uma solução que Passos não pode protagonizar porque perdeu a confiança restante e soçobrará a qualquer momento, eventualmente antes do sismo das eleições autárquicas de setembro de 2013. É preciso um Governo patriótico, assente na mesma maioria parlamentar, numa solução interna e rápida, como a de Paulo Macedo, ou; à medida que a crise se prolonga, numa solução externa, liderado por personalidade prestigiada e constituído sem prurido, por patriotas exteriores às cúpulas partidárias.
Atualização: este poste foi atualizado às 8:58 de 5-7-2013.
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30 comentários:
Prof. Balbino Caldeira, aprecio a forma lúcida e corajosa com que informa os portugueses que querem ser informados. Penso que algo de radical terá que acontecer neste país atraiçoado por gente bem conhecida.
SÓ HÁ UMA SOLUÇÃO-GPRN-GOVERNO PATRIÓTICO DE REGENERAÇÃO NACIONAL,COM NOVO PRIMEIRO MINISTRO,NOVO GOVERNO,A MESMA MAIORIA PARLAMENTAR,A MESMA COLIGAÇÃO.COMBATE À CORRUPÇÃO SIM!ELEIÇÕES ANTECIPADAS NÃO!
PARA O SONOLENTO DE BELÉM NOMEAR UM PM E UM GOVERNO PATRIÓTICO SERÁ NECESSÁRIO QUE TODOS OS CAMELOS PASSEM A PASSAR PELOS BURACOS DAS AGULHAS E DO ORÇAMENTO.ANTES DISSO TERÁ DE CONSULTAR PELO MENOS JESUS CRISTO,BUDA E MAOMÉ...E SEGURAMENTE O SUPREMO ARQUITECTO!!!
Cavaco e Passos neste momento apenas procuram salvar o PSD de um descalabro eleitoral, tentando forçar a saída de Portas da liderança do PP. Neste momento esta é a sua única preocupação, toda a gente sabe isso. Para além de uma ingerência inaceitável na vida interna de outro partido, revela também que Cavaco e Passos são dois actores políticos completamente desacreditados e sem soluções para Portugal.
Só gostava de saber como é que o país se livra deste presidente, já que o governo mais dia menos dia cai (embora tal significa que vai para lá outro muito melhor no imediato). Já a questão presidencial é muito mais melindrosa, porque mexe com o regime. A III República, produto do apoio europeu (que está a terminar) tem os dias contados. Uma IV República poderia ser ainda menos "democrática". É hora de pensar seriamente na restauração da Monarquia e aproveitar as qualidades e a autoridade moral de D. Duarte, em vez de dar a chefia do Estado a comentadores ou a (mais) políticos desacreditados.
Este último comentário (Lionheart), revela que Portugal está em alto Mar, com vagas de 8 metros, e sem ninguém aos comandos. Falar em Monarquia, agora? Porque não falar da retomada de Ceuta? Ou mesmo a reconquista Diu!
Prof. Caldeira,
A Europa DEFINITIVAMENTE meteu-nos no limbo, depois desta semana de Julho. Entrámos no "Greece mode". Já interessará pouco o que se passará em Portugal. O único homem em quem a Europa tinha confiança demonstrou-lhes que Portugal afinal não tem conserto. Ou seja, vão-nos deixar por aqui aos tiros, com ameaças, semana-si, semana-não, sobre mais uma tranche de financiamento para pagar a Funcionários Públicos e a Pensionistas.
Curioso foi também ver dois caninos seguidores de Portas, Nobre Guedes e Bagão, a falarem em "precipício" e recomendando o recúo do seu protegé. Bagão que fica ainda mais atormenatdo pelos próximos cortes na sua farta pensãozinha.
Cansados estamos. Apetece-nos mesmo que se desencadeiem as esticadas finais. Mas, não vale a pena ser impaciente. estes já são sinais das esticadas de um moribundo que apesar de tudo vai durar mais de uma década, sobretudo para manter as aparências de uma Europa civilizada, seja lá o que isso for.
O Sarolho mandou-me passar ao low profile mode.Sou demasiado embaraçoso para a Luís que tanto jeito tem e tanto jeito lhe dá.Agora vou trocar trocos e swaps para a casinha das moedas...é a vida como dizia o pantanoso...
O Sarolho mandou-me proteger a Luís.Já escrevi um editorial para tal.Sarolho,please vem cá coçar-me a sarna nas Costas com o avental!
Anónimo, também é outro para quem a "Europa" é uma fé? Caramba, os credores fizeram um documento às três pancadas - que os parolos dos laranjas tomaram como uma "Bíblia" - e o defeito é do país (ou da Grécia) que não se adequa ao memorando "fabuloso"? Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. O país tem muitos defeitos, mas o ajustamento falha porque o seu propósito nunca foi o de "desemburrar" as economias menos competitivas, mas demonstrar que estas são inadequadas e assim servir de justificação para que o pilar europeu da coesão desapareça, como querem os contribuintes líquidos.
Por isso a próxima fase da crise europeia será quando os países menos competitivos começarem a reagir contra o mercado comum, porque sem coesão não há comércio. Claro que assim toda a "Europa" vai ao ar, mas cada qual joga com as armas que tem, dado o desespero.
Será interessante ver como se formará um governo patriótico num país que já leva 49 anos de um regime de traidores da pátria.
Um país devastado pelo crime organizado,pela corrupção do aparelho judicial e da imprensa.
Onde os cidadãos nem se importam de ser integrados na Espanha,se com isso ganharem uns trocados,como fácilmente se ouve em discussões de café.
Onde a intelectualidade defende denodadamente o parasitismo do Estado e adoptou o discurso da luta de classes,como se vivesse sempre em PREC.
Onde centenas de milhares de parasitas inúteis se encostaram ao Estado e apresentam uma pesada factura onde não se pode tocar por serem "direitos adquiridos" e por ser inconstitucional equilibrar as contas ou terminar com o endividamento do país.
Onde muitas centenas ou milhares de organismos sem qualquer utilidade ou função sugam milhares de contos,para manter uma rede clientelar que suporta os partidos políticos,vulgo organizações do submundo que subvertem todos os bons princípios da sociedade.
Estou curioso para ver esses patriotas e para ver se não se convertiam de imediato ao receber a visita do Santo Espírito,como todos os outros anjos da revolução.
Há uns meses li excertos do memorando original de entendimento com a troika e basicamente muito do que foi acordado nãoo foi cumprido porque o Governo não teve coragem de atacar os lobbies que estão a destruir Portugal.
Medina Carreira disse-o na TVI. Está quase tudo por fazer. E uma coisa são declarações públicas, outras coisa são bastidores, e apesar dos elogios que vêm de fora, isso não implica que nos bastidores não haja críticas e problemas.
Ora vejamos:
- O Governo não deu início à reforma do poder local com o objectivo de criar um novo mapa dos municípios, adequando a sua dimensão às novas realidades demográficas e tecnológicas do país. O mapa actual é do século XIX. Entretanto as vias de comunicação melhoraram, surgiu o telefone e a internet, a população migrou para o litoral. Exige-se uma redução drástica do número de municípios, pois tal não afectará a prestação de serviços às populações. Actualmente há grandes disparidades: temosnum extremo municípios com cerca de 1000 km2 e mais de 50 000 habitantes que funcionam, como Loulé ou Castelo Branco, e outros com menos de 200 km2 e menos de 10 000 habitantes que poderiam ser extintos.
- Ninguém tocou nas empresas municipais, que são um estado paralelo que tem servido para dar emprego a boys de partidos, filhos de funcionários das autarquias, familiares, etc. São uma duplicação de serviços anteriormente prestados pelos gabinentes camarários, que entretanto não foram encerrados, duplicando ou triplicando o número real de funcionários e a despesa. E constituem uma dívida oculta. Por exemplo, a Câmara de Vila Real de Santo António tem uma empresa municipal que chegou a servir para abrir uma discoteca em parceria com a taróloga Maya que tem uma dívida de 50 milhões de euros; o município, por sua vez, e com 18 000 habitantes, deve mais d 50 milhões de euros. As empresas municipais devem portanto ser extintas, o sector das águas reorganizado, e os funcionários excedentários devem ser despedidos, num processo que deve ser acompanhado de perto pelo Ministério das Finanças.
- Os contratos das PPP's não foram tornados públicos nem investigados. Os cortes foram pouco proeminentes e as rendas excessivas continuam a manter-se. A introdução de portagens em locais estratégicos como a auto-estrada Porto-Viana ou na Via do Infante prejudicaram e muito os tecidos económicos locais, mormente o sector turístico.
- A reorganização do organograma da Administração Central não foi feita. É possível extinguir institutos, comissões regionais, etc.
- Nas fundações foram feitos apenas uns retoques muito superficiais para inglês ver.
- A RTP não foi vendida, reestruturada ou extinta. A TAP também não foi privatizada.
(continua)
Dr ABC: vim cá dar uma vista de olhos para saber a sua opinião sobre a situação . Louvo-o por ter atacado o Sócrates e por ter uma postura isenta relativa à incompetência do sr passos. Penso que um governo de emergência só em condições de estado de sítio ,pois precisamos de tribunais adhoc e outros mecanismos para defender a democracia. O regime é uma cleptocracia e vamos assistir agora na mudança de governo a nova roubalheira e mais "freeport",assinados à pressa. Penso que temos mesmo de ir a eleições e escrutinar permanentemente a tralha socrática e a gatunagem do bloco central.bem haja.
Perante a insistência do Álvaro, para que se invista mais na economia, Gaspar respondeu "não há dinheiro". Álvaro, ainda assim, insistiu no desenvolvimento e no crescimento. E Gaspar, farto e cansado, respondeu-lhe, "repito-lhe, não há dinheiro, qual das 3 palavras não percebeu?"
Esta história, aparentemente verídica, demonstra algo que 99% dos portugueses não percebeu:
1. Portugal FALIU.
2. Quando os cidadãos, as organizações ou os países entram em falência, são os CREDORES QUE DITAM AS LEIS.
O Memorandum foi uma TRETA. Então, porque o aceitaram o PS, o PSD e o CDS? Porque o CREDOR MANDA.
Os credores sabem que não vão receber toda a dívida de Portugal. Mas, querem erceber o MÁXIMO, e para isso terão que ESMIFRAR o máximo dos portugueses.
A Islândia foi por outro caminho por estas razões:
1. Tem uma balança comercial positiva.
2. Tem uma moeda própria.
O resto é gente mal informada, ou gente vigarista a querer apanhar o último comboio da vigarice.
A amiguinha de Passos e dos xuxas Ferrujo-Sócretinos deve abandonar de imediato as Finanças antes que acabe de afundar e envergonhar Portugal.Pode levar o amiguinho com ela...Os contribuintes devem sublevar-se e colocar Paulo Macedo nas Finanças!
SEMPRE FUI UM GRANDE AMIGO E PROTECTOR DOS XUXAS.QUANDO ESTAVA NO GOVERNO FOI SEMPRE A ENCOBRI-LOS.OH PALHAÇO!METE LÁ OS XUXAS NO GOVERNO PARA SALVAREM O MEU GANHA PÃO DA REFORMA MILIONÁRIA!AGORA CIAOZINHO,VOU PARA RILHAFOLES!!!
A garotada da chamada Direita, Passos, Portas e a PUTA QUE OS PARIU, estão a gozar com a sua base de apoio e com os credores. Vão levar uma CHUMBADA valente. Se existirem ainda portugueses, terá que se FORMAR UM PARTIDO DE DIREITA nacionalista, nem que seja para eleger UM ou dois deputados. Não há que ter medo. Antes que a miséria que PORTAS, PASSOS E A PUTA QUE OS PARIU, nos entre casa adentro.
O Santanas Lopes ao pé do Portas e do Passos, é um SENHOR.
«O Santanas Lopes ao pé do Portas e do Passos, é um SENHOR.»
Verdade verdadinha. E mais, ao pé de Cavaco também.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=642937
O ex-primeiro ministro José Sócrates deixou de pertencer aos quadros técnicos da Câmara Municipal da Covilhã, segundo informação hoje prestada formalmente e “para conhecimento” aos vereadores da autarquia.
O documento fazia parte da ordem de trabalhos da reunião ordinária pública do executivo, mas nem o presidente da câmara, Carlos Pinto, fez a apresentação prévia, nem os vereadores fizeram qualquer intervenção sobre o assunto.
O pedido de José Sócrates é muito curto e não invoca qualquer razão para o fim do vínculo laboral, limitando-se a pedir a exoneração do cargo, ao abrigo da lei.
A câmara aceitou e o despacho já foi aprovado.
O ex-primeiro ministro de Portugal era engenheiro técnico do município da Covilhã desde 1980.
José Sócrates, que estava há cerca de 20 anos com licença sem vencimento, saiu da Câmara da Covilhã em 1988, para exercer, em regime de dedicação exclusiva, o mandato de deputado à Assembleia da República, eleito pelo círculo de Castelo Branco, não tendo desde então voltado a ocupar o lugar.
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3306992
Cavaco lembra encargo médio anual de 18 mil milhões com juros após 2014
Publicado hoje às 12:32
O Presidente da República lembrou hoje que, após o final do programa de assistência económica e financeira, Portugal terá um encargo médio anual de juros e amortizações de dívida de cerca de 18 mil milhões de euros.
Na abertura do "Encontro de Economistas - Portugal no período pós-troika'", promovido pela Presidência da República, no Palácio de Belém, Cavaco Silva referiu que, com o fim «dos empréstimos oficiais", a forma de assegurar o financiamento do Estado e da economia portuguesa será "uma questão-chave».
«Em 2014, Portugal terá de reembolsar obrigações do tesouro no total de 14 mil milhões de euros e em outubro de 2015 vence uma outra de 14 mil milhões de euros. Em média o encargo anual com juros e amortizações de dívida a partir de 2014 não será muito diferente de 18 mil milhões», afirmou o chefe de Estado.
18 mil milhões de euros por ano? Coisa pouca. O equivalente a mais de dois Ministérios da Saúde, adicionado do Ministério da Defesa. Fácil, acaba-se com o Ministério da Saúde, mais o da Educação e o da Defesa.
Prof. Balbino Caldeira, o Sr. escreve muito mas pouco diz. Como se diz, é jeitoso a escrever. Escreve mil palavras quando provavelmente só precisaria de dez. Lembre-se que a maior parte dos portugueses, possivelmente, não entendem o que o Sr. quer dizer. Por favor, não se ofenda com este comentário, mas seja mais claro, mais acessível no que escreve.
Há por aí muitos livros de Gestão de Empresas. Depois, houve alguém que se lembrou de fazer a "Gestão para Tótós".
O prof. Caldeira tem que fazer o "Doportugalprofundo para Tótós".
Parece que o Dr. Passos andou a ler a "Gestão para Tótós"!
É tão "bom" ser protectorado, não é? Depois da economia penhorada, temos a política suspensa. As divergências programáticas, ou a política partidária, são para países ricos. Os endividados que paguem a dívida primeiro. É esta a soberania "partilhada" da "Europa" da "união" económica e monetária. Uma "Europa" centralizadora, mas que na hora do aperto é cada Estado por si. Precisamete o contrário da federação perfeita que são os EUA, em que é um (Estado federal) por todos (Estados federados) e todos por um. Algo que não é replicável na Europa porque aqui impera a lógica do poder e a história, não sendo as instituições europeias isentas e independentes, mas actuando de acordo com os interesses dos Estados mais poderosos. O euro é uma construção teórica excelente, mas há o "pequeno" pormenor do interesse alemão não coincidir com o nosso e portanto as coisas não são como nós idealizámos e projectámos, mas como eles querem.
Mas eles foram sempre muito claros sobre como viam a UEM, nomeadamente que não haveria transferências orçamentais dos Estados ricos para os mais pobres. Até o consagraram na sua constituição, de tão sérios estavam.. Mas a classe política dos outros países terá julgado que as coisas poderiam evoluir, ou quis mesmo esconder a realidade, para mais facilmente poder levar as suas opiniões públicas a aceitar o euro. E desde então vivemos neste equívoco, entre um federalismo de fantasia que supostamente faria o euro resultar, e aquilo que os alemães impõem. Não bate a bota com a perdigota. Nunca bateu.
Quanto à nossa humilde realidade, será que se vai continuar a repetir a insultuosa imbecilidade de que não devemos ser como a Grécia, depois da caótica semana a que assistimos na cena política portuguesa? Perante o tipo de pressão a que o país foi sujeito, espero que agora já se saiba dar o valor ao que os outros passaram. Não invejo a pele do Paulo Portas (é uma canalhice reduzir a sua atitude a uma birra e irresponsabilidade, quando será das poucas pessoas no governo que ainda pensa política, e genuinamente se preocupa com o estado em que a tutela dos credores está a deixar o país, pois até nem foi por causa dele que o "troika" cá entrou, ou que o país quase foi à bancarrota), tal como não invejo a do Passos Coelho (o idiota útil) e a de Cavaco Silva. São tempos terríveis os que o país passa e estamos absolutamente dependentes que os países credores sintam também na pele as opções que impuseram aos outros, para que tenhamos mais espaço para respirar.
"Ter a política suspensa" é uma grande vantagem para o país.
Em Portugal os políticos são meros vigaristas cuja função se esgota em enganar o eleitorado e atingir os orgãos de poder para fazer negociatas e enriquecer à mesma velocidade com que empobrecem o país.
Quanto à monarquia,bons ventos a levem,bem como aos reis e barões de opereta fazem parte de uma farsa obsoleta.
Vão dar arrotar importância para a puta que os pariu.Fartos de parasitas estamos nós,que não conseguimos ver-nos lives desta fornada de Abril.
Tudo como dantes,quartel general em Abrantes...
Lionheart,
Vir para aqui, isentar ou perdoar Portas, Passos e Cavaco, é a última coisa que nos faltava. Só lá estão, porque quiseram estar. Aliás, quando o Grande Vigarista ficou sobre o garrote, os três deitaram foguetes, pel ansia do POTE. Ora se queriam o POTE, agora, afundem-se nele, não até ao pescoço, mas até à sua morte.
Quanto à Federação Europeia, não sei onde anda a ler coisas sobre a tal da Federação. Algum súbdito brtianico aceitaria um presidente Europeu? Algum francês aceitaria fazer desaparecer o seu Presidente, e colocar a sua soberania num Presidente europeu, polaco ou sueco? Essa fantasia do federalismo foi inventada pelos tecnocratas de Bruxelas para justificarem a sua existência. Aliás, o Sr. Obama dizia há alguns meses à Sra. Merkel que "gerir com um Congresso é difícil, quanto mais gerir com 17 Parlamentos"!!
Tenha dó.
INFORMAMOS OS PORTUGUESES NCESSITADOS QUE O NOSSO ESTABELECIMENTO TEM A LOTAÇÃO ESGOTADA.COM EFEITO,TIVEMOS NAS ÚLTIMAS HORAS UM AFLUXO EXTRAORDINÁRIO DE PACIENTES PORTADORES DE PARANÓIAS-PPP, QUE OCUPAM TODAS AS CAMAS DISPONÍVEIS.TODOS APRESENTAM TAMBÉM SINTOMAS DE MEGALOMANIA,AFIRMANDO TEREM SIDO,SEREM OU QUEREREM SER PRESIDENTES,MINISTROS,PRIMEIROS OU VICES,ACUSADO-SE MUTÚAMENTE DE TRAIÇÕES VÁRIAS, MOSTRANDO TAMBÉM POR VEZES SINAIS DE FORTE AGRESSIVIDADE.UM DOS CASOS MAIS GRAVES, AFIRMA POR EXEMPLO SER NATURAL DE BOLOREIQUÊME,RESIDENTE EM BELÉM E COBRE-SE COM UM TRICORNO NA CABEÇA,FRALDAS DE INCONTINÊNCIA NO TRASEIRO,UMA PROVIDÊNCIA CAUTELAR DO BPN NO TRONCO E UMA BOLSA DE PEDINTE NAS PARTES BAIXAS.FOI AQUI INTERNADO PELO GENRO.OUTRO CASO IGUALMENTE GRAVE, AFIRMA RESIDIR NA TORRE OFFSHÓCRATES DAS ILHAS CAIMÃO,SER DOUTORADO EM FILOSOFIA PELA SORBONNE,VARREDOR DO LIXO NA CÂMARA MUNICIPAL DA COVILHÃ,VENDEDOR DE BRIOCHES NO BOIS E DESENHADOR DE POCILGAS NAS BEIRAS.TUDO EM SIMULTÂNEO.ESTRANHAMENTE, O REFERIDO INDIVÍDUO APRESENTOU-SE NESTE HOSPÍCIO COM UMA PALHINHA ENFIADA NO ORIFÍCIO ANAL.NESTAS DRAMÁTICAS CIRCUNSTÂNCIAS, PEDIMOS DESCULPAS AO HONRADO PÚBLICO PELOS TRANSTORNOS CAUSADOS MAS DADA A GRAVIDADE DA SITUAÇÃO E OS CORTES NAS VERBAS TIVEMOS DE ENCERRAR ESTE MANICÓMIO.
O Portas fica acima da Ministra,mas não por cima...a orgânica é tudo,o Passos pode estar descansado!
SE BEM PERCEBO O PASSOS PASSOU A SER O VICE DO VICE E O VICE O PRIMEIRO DO PASSOS...SERÁ QUE AINDA HÁ VAGAS NO JÚLIO DE MATOS!?
PRIMEIRO VENDEU O CORPINHO AO ÂNGELO E AO MIGUEL...DEPOIS A ALMA À MAÇONARIA...MAIS TARDE A DIRECÇÃO DO PARTIDO AO SÓCRETINO...A HONRA AOS XUXAS FERRUGENTOS...PORTUGAL À MERKEL E AOS ALEMÃES...AS EMPRESAS AOS PIRATAS..HOJE VENDEU O GOVERNO AO VICE...DEPOIS DAS AUTÁRQUICAS SERÁ VENDIDO PELO PARTIDO PARA O MATADOURO...RIP!
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