Segundo a tradição, no cortejo triunfal, Roma aclamava o general vencedor, que desfilava majestático no seu carro de guerra, com a face pintada de vermelho, coroa de louros, tunica palmata e toga picta, acompanhado de um escravo que lhe suspendia uma coroa de ouro sobre a cabeça e lhe sussurrava ao ouvido: «respice te, hominem te memento» (ou «memento mori»).
Somos um pó animado por Deus, seres mortais, mesmo, e principalmente, quando aspiramos a eternidade da névoa dos sonhos de grandeza. Glória é o que não se alcança. Não é a palma de um feito e jamais o teatro patético de uma vaidade vazia. E quanto menos conscientes da fugacidade da existência terrena e do nosso alcance, mais nos convencemos de um relevo que não temos no nível que nos damos. Somos tanto mais fracos quanto mais importantes nos julgamos; e mais fortes quando conhecemos o limite da nossa capacidade e a fronteira da nossa consequência. A consciência é, então, o expoente da nossa força e o devir da nossa acção. Depois de termos compreendido não podemos senão servir.
O Natal é o exemplo de humildade que o pecado dos homens ilude. Deus fez-se homem no presépio para significar a centelha divina que cada homem integra. Veio nu, frágil e pobre, para mostrar que a vaidade, a força e a riqueza, não são as dimensões de valor dos homens e que, ciente da sua humanidade, a pessoa se pode elevar pelo serviço de Deus e dos outros. É altura de abrir o coração a Cristo, para que germine no nosso âmago essa luz da consciência e do dever que produzirá os frutos desejados.
Do Portugal Profundo, desejo a todos os comentadores e leitores, amigos e adversários, e às suas famílias, um Santo Natal e um Ano Bom.
Somos um pó animado por Deus, seres mortais, mesmo, e principalmente, quando aspiramos a eternidade da névoa dos sonhos de grandeza. Glória é o que não se alcança. Não é a palma de um feito e jamais o teatro patético de uma vaidade vazia. E quanto menos conscientes da fugacidade da existência terrena e do nosso alcance, mais nos convencemos de um relevo que não temos no nível que nos damos. Somos tanto mais fracos quanto mais importantes nos julgamos; e mais fortes quando conhecemos o limite da nossa capacidade e a fronteira da nossa consequência. A consciência é, então, o expoente da nossa força e o devir da nossa acção. Depois de termos compreendido não podemos senão servir.
O Natal é o exemplo de humildade que o pecado dos homens ilude. Deus fez-se homem no presépio para significar a centelha divina que cada homem integra. Veio nu, frágil e pobre, para mostrar que a vaidade, a força e a riqueza, não são as dimensões de valor dos homens e que, ciente da sua humanidade, a pessoa se pode elevar pelo serviço de Deus e dos outros. É altura de abrir o coração a Cristo, para que germine no nosso âmago essa luz da consciência e do dever que produzirá os frutos desejados.
Do Portugal Profundo, desejo a todos os comentadores e leitores, amigos e adversários, e às suas famílias, um Santo Natal e um Ano Bom.
15 comentários:
Agradeço e retribuo os votos de um Santo e Feliz Natal.
SANTO NATAL E FELIZ 2011.
Caro ABC,
Um Bom Natal para si e para as pessoas que se cruzam consigo, com saúde e paz.
Would it be possible to kick out laggard countries from the Eurozone?
There could be negotiated withdrawals. Obviously that would have to happen after or together with a debt restructuring. …
The problem with that is, where would it stop? If it were just the small countries — Greece, Portugal and Ireland — maybe that could work. But if Spain, for example, were to be part of this group, I don't see how that could work, because the pressure then on Italy would be enormous, and in turn the pressure on France would be huge.
Are defaults better than bailouts?
In the case of the three small economies, yes. … Unless they address the growth issue, then piling more debt on top of the already-excessive levels of debt is just postponing restructuring. It's just kicking the can down the road, and it just means that the ultimate restructuring or default will be that much bigger and that much more difficult to address.
http://www.latimes.com/news/nationworld/world/la-fg-euro-qa-20101225,0,662282.story?page=2&utm_medium=feed&track=rss&utm_campaign=Feed%3A%20latimes%2Fnews%2Fnationworld%2Fworld%20%28L.A.%20Times%20-%20World%20News%29&utm_source=feedburner
Número de divórcios em Portugal triplica
Entre 1990 e 2009 o número de portugueses divorciados triplicou, segundo dados do INE.
Durante estes 19 anos, o número de divórcios em Portugal aumentou a um ritmo anual de 6%, de acordo com o mesmo relatório. Paralelamente, o número de casamentos diminuiu, sobretudo a partir de 2000.
Neste retrato do INE diz-se ainda que, de 1999 para 2009, o número de casamentos celebrados caiu 60%. E o número de casamentos católicos tem acompanhado a tendência.
Aliás, desde 2007 que a proporção de casamentos católicos face ao total de casamentos celebrados caiu para menos de metade do total dos casamentos, atingindo este rácio 43% em 2009 (em 2000 e em 1990 esta proporção era 65% e de 73%, respectivamente).
http://economico.sapo.pt/noticias/numero-de-divorcios-em-portugal-triplica_107420.html
China’s Prime Minister Wen Jiabao visited Greece in October. He promised to Greece that China would buy Greek bonds and increase itsinvestments in the country. Similarly, China’s President Hu Jintao toured Portugal in November. During his trip, he said China would take concrete measures to support Portugal, including bond purchases.
The reason for China’s enthusiasm for supporting the EU’s financial stability is obvious. The EU is China’s largest trading partner. Two-way trade between China and the EU in first 11 months of this year stood at $434 billion, and that is why Beijing is interested in regional stability. However, bond costs continued to rise during the last three months even though China bought some of the public debt of Greece and Portugal. It is doubtful that China’s support for the Eurozone in itself will lead to fiscal stability for the Eurozone and the EU as a whole.
The EU and the U.S. are observing an arms embargo of China because it is considered a state-controlled economy. The Chinese Prime Minister urged the EU last month to consider China as a market economy and lift the arms embargo. The EU so far has declined to comply with China’s request, saying the decision had to be taken by all members of the EU. These two factors, the arms embargo on China and China’s business interests in Europe, might have pushed China to offer open support to the debt-ridden EU countries.
http://blogcritics.org/politics/article/china-worries-more-for-eus-growth1/
Conclusão: não há almoços grátis.
Meu caro António, há muito tempo que não escrevia aqui - nem em qualquer outro sítio; um AVC hemorrágico deixou-me fora de circulação por alguns meses. Felizmente, estou em franca recuperação e, apesar da dsipoasisção ainda não ser muita, espero participar com maias frequencia. Por hoje venho apenas desejar um Feliz Natal para si e toda a família. Um abraço.
GPS
Obrigado, GPS. Tínhamos estranhado a sua ausência e agora está explicada. Espero que rcupere rapidamente não só fisicamente como na motivação. Por aqui, a luta continua. Viva a IV República!
Professor Balbino Correia,
Desejo-lhe um Feliz e Santo Natal.
As razoes que levou Socrates a nao copiar a democracia Sueca
http://www.youtube.com/watch?v=ZxruR3Q-c7E
Deutsche Bank: Portugal likely to seek bailout
December 26, 2010 11:26 AM ET
BERLIN (AP) - The chief economist of Germany's biggest bank says he expects Portugal to seek a bailout from other eurozone countries soon as the sovereign debt crisis continues to erode market trust.
German Sunday newspaper Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung quoted Deutsche Bank AG's Thomas Mayer as saying he "wouldn't be surprised if Portugal would in the near future seek help in addition to Greece and Ireland."
The newspaper further quoted Mayer as saying the government in Lisbon would be "well-advised to move swiftly" under the protection of Europe's €750 billion ($980 billion) rescue fund.
Mayer also told the newspaper that Spain, Italy and Belgium enjoyed much better fundamentals and would not need outside help to refinance their deficits.
http://articles.moneycentral.msn.com/news/article.aspx?feed=AP&date=20101226&id=12541886
Será que Cavaco vai continuar a ser frouxo?
http://economico.sapo.pt/noticias/ps-pede-explicacoes-a-cavaco-sobre-ligacao-ao-bpn_107516.html
Edite Estrela diz que não ficou esclarecida a forma como o actual Presidente da República negociou acções da SLN.
"Foi um episódio que ficou pouco claro. O professor Cavaco Silva, tendo em conta toda a nebulosa sobre este assunto, tinha vantagens em esclarecer como as comprou e as vendeu [acções da SLN]", afirmou a socialista, apoiante de Manuel Alegre na corrida a Belém, ao jornal i.
"Tendo em conta o que é actualmente conhecido, todas as pessoas de bem só têm vantagens em tornar transparente qualquer ligação que tenham tido [ao BPN", referiu ainda Edite Estrela. Cavaco, diz a socialista, esteve "pouco confortável" quando o assunto foi ressuscitado por Defensou Moura no último debate televisivo.
Cavaco Silva, que já veio a público falar sobre este caso, foi accionista da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), ‘holding' que detinha o BPN antes da nacionalização, entre 2001 e 2003, período anterior à sua eleição para Presidente da República.
Agradeço e dobro os votos natalícios e de novo ano dos comentadores. Grato pela vossa lealdade e apoio.
Venho atrasado, mas ainda não chegou o Ano Novo, por isso tudo de bom para todos, que para fraco já basta assim.
Mas "ras parta" a mulher de César. Eu acredito no homem, nem duvido que se as finanças lhe espreitarem as contas tem tudo direitinho, ao contrário dos seus adversários.
Também acredito que um homem nem pelos filhos é responsável, quanto mais pelos seus ministros. Mas um gajo tem que ser de Olhão, eu sei, fica ao lado de Boliqueime, mas tem que ser de Olhão, daria para ver quem era o outro, não precisava de o meter na cama, desculpem, salvo seja, como Conselheiro de Estado. Isto são más companhias, muito más e pagam-se caro.
Lá está, até podia ser puta a mulher de César, mas não o podia parecer.
E se,
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