, desde o dia 9 de janeiro de 2020. Não se trata apenas dos dois postes recentes sobre o caso do assassínio de Giovani Rodrigues, em Bragança, nos quais, aliás, declarei de novo a minha perspetiva antirracista, mas de todo os postes e blogue. Em concreto,
Quando um utilizador do Facebook, tenta publicar um poste com um linque para este blogue Do Portugal Profundo, recebe a seguinte mensagem: «Não podes partilhar esta ligação
doportugalprofundo.blogspot.com
Não foi possível partilhar a tua publicação porque esta ligação desrespeita os nossos
Padrões da Comunidade.»
- Esta mensagem de bloqueio diz ainda: «se achares que isto não vai contra os nossos Padrões da Comunidade, informa-nos». Porém, apesar de leitores terem utilizado esta prerrogativa (ex post...), para contestar este bloqueio (ver por exemplo este comentário no Blasfémias), a censura, apagamento e banimento, mantém-se.
- Os leitores informaram-me que, quando utilizadores do Facebook colocam fac-simile (prints) de postes Do Portugal Profundo, esses postes são apagados.
- Os leitores preveniram-me também que postes anteriores, mesmo antigos, dos utilizadores do Facebook com linques para o blogue Do Portugal Profundo foram apagados pelo Facebook.
- Os leitores dizem-me ainda, e o jornal digital Notícias Viriato confirmou em 9-1-2020, que utilizadores do Facebook que insistam em publicar linques ou imagens do blogue Do Portugal Profundo. arriscam a suspensão das suas contas no Facebook.
- E até quem insira um linque desde blogue no Facebook Messenger também vê essa mensagem bloqueada!...
Além dos comentários, mails, mensagens privadas e telefonemas, que recebi sobre este banimento, a censura
Do Portugal Profundo no
Facebook, foi denunciada, que eu saiba, em postes, e comentários aos postes, do José da
Porta da Loja, de 9-1-2019, «
O racismo e a xenofobia recalcados do politicamente correcto», de Helena Matos no
Blasfémias, de 10-1-2020, «
Perguntar tb ofende», do escritor José Rentes de Carvalho no seu blogue
Tempo Contado, em 10-1-2020, «
Nótulas (63»), na crónica de Alberto Gonçalves na
Rádio Observador, de 10-1-2020, «
O anti-racismo que acaba onde o racismo começa», e com grande detalhe pelo António Abreu no jornal digital
Notícias Viriato, de 9-1-2020, «
"Rapazes Ciganos" Alegadamente Responsáveis pelo Assassínio do Cabo-Verdiano Luís Giovani», além da chama no
Facebook prontamente apagada pela maldosa polícia de pensamento. Todavia, numa demonstração da coragem dos censores do
Facebook, um poste do deputado André Ventura com linque para a referida notícia (baseada no meu poste) do
Notícias Viriato, mais chocante para a censura marxista do politicamente correto, continua no ar - e presumo que não tenha recebido menos denúncias de utilizadores
engagés no totatlitarismo relativista marxista... Aliás, o António Abreu do Notícias Viriato fez ontem, através do
Facebook (não seiu se está ainda no ar...)do jornal nessa rede social, uma reportagem em direto da
manifestação contra o racismo, em Lisboa, na qual
questionou Mamadou Ba que o empurrou, e foi ameaçado por um seu acólito.
O banimento, apagamento, censura e bloqueio, deste blogue Do Portugal Profundo e de todos os seus conteúdos, foi realizado pelo Facebook. Possivelmente, outros utilizadores do Facebook terão denunciado o conteúdo destes postes, e do blogue, como racistas, e após eventual análise de outro meio censor (quem?!...), os funcionários, ou contratados, censores do Facebook, procederam ao bloqueio e banimento de linques e imagens do atuais e antigos do bloque.
Como salientou o senador do EUA Ted Cruz (Rafael Edward Cruz), em 17 de janeiro de 2018 (conferir
vídeo no Youtube), numa audiência do senado norte-americano, perante representante do Facebook e de outras plataformas de média, o
Facebook tem o estatuto de «
public neutral forum» (um
forum público neutro), o que não lhe permite «
political editorializing and censorship» (edição e censura políticas) de conteúdos que os seus utilizadores aí coloquem. Beneficia da isenção de responsabilização criminal pelo conteúdo de postes dos seus utilizadores, precisamente por causa de se assumir como um forum público neutro. Assim sendo, a censura política de postes, texto e imagem, não é legítima nem legal. Porque se o Facebook é neutro, como pretende e do que beneficia, tem de admitir os diferentes pontos de vista e não apenas os que se conformem com a perspetiva marxista do totalitarismo politicamente correto.
O poste que escrevi sobre o assassínio de Giovani não é racista e não incitam ao ódio.- Pelo contrário, é antirracista
. Este blogue não é racista, eu não sou racista. Sou a pessoa menos racista que conheço. Recuso o conceito antropobiológico de raça, na linha das declarações da Unesco, de
1950, após a desumanidade do eugenismo nazi, de
1951, 1964 and 1967, e
de 1978, seja fundado na cor (onde está o exemplar de Lineu de um branco e qual a exata pigmentação RGB de um negro?...) ou qualquer outro aspeto físico: utilizo o conceito de etnia precisamente para acentuar a cultura. Tive formação em Antropologia na minha licenciatura em Relações Internacionais no ISCSP, e estudei bem as teorias eugenistas que redundaram nos mitos da superioridade dos arianos dolicocéfalos louros. Tenho-me esforçado em combater as novas formas politicamente corretas de racismo, como o antissionismo, e de eugenismo, como o aborto e a eutanásia. Em qualquer definição ou escala de racismo, pontuarei no extremo oposto ao racismo. Enquanto professor do ensino superior universitário e politécnico, empenhei-me sempre em promover alunos com diversas origens étnicas e integrá-los nas turmas, sem discriminação e isolamento, e jamais ataquei neste blogue, ou fora dele, pessoas por causa da suposta raça ou origem étnica. É, portanto, uma infâmia classificar este blogue de racista, quando me situo no extremo antirracista. E essa infâmia tem de ser corrigida, punida e compensada.
Este blogue e eu, seu exclusivo autor, tem uma história de serviço cívico e patriótico e de promoção da liberdade e democracia. Mais ainda, fui fundador e presidente do Movimento para a Democracia Direta, advogando eleições diretas nos partidos para qualquer cargo eletivo ou candidatura parlamentar e autárquica, transparência e prestação de contas. Estive em todas as batalhas patrióticas de cidadania, desde a defesa das crianças abusadas e vilipendiadas pela rede pedófila de controlo do Estado (Casa Pia) desde 2003, passando pela exposição neste blogue, em 2005 e depois, e em livro em 2009, da verdade sobre o percurso académico fraudulento do então primeiro-ministro José Sócrates e, em 2013, sobre a licenciatura manhosa do então número dois do governo PSD-CDS Miguel Relvas, a denúncia da corrupção de Estado do socratismo, a austeridade desigual de Passos Coelho e os
90 milhões de euros dados ao banco Efisa, os voos ilegais da CIA pelos Açores, o controlo político do Estado pela maçonaria, a promiscuidade da bancocracia, a proteção das magistraturas, a defesa dos militares no caso de Tancos e dos Comandos, a defesa dos valores, a denúncia do totalitarismo do politicamente correto. Estive na trincheira da blogosfera com muitos companheiros irmanados pela defesa da liberdade, da democracia, da Pátria, e organizei iniciativas cívicas neste serviço social.
Tive uma
busca domiciliária em casa, na madrugada negra de 27-10-2004, e minha mãe outra em casa dela, por causa das denúncias sobre os abusos sexuais da rede pedófila de controlo do Estado (Casa Pia). Fui objeto, por causa dos meus escritos sobre os abusos sexuais da Casa Pia e sobre o percurso académico do primeiro-ministro Sócrates, de quatro processos judiciais de onde saí inocentado, além de outro que inteitei e ganhei. Sentei-me nos duros bancos de réus do tribunal de Alcobaça, e em Lisboa, no velho tribunal da Boa-Hora em Lisboa, no sexto piso do DCIAP da rua Alexandre Herculano e na DCCB da Avenida José Malhoa e de lá saí honrado. Aguentei a
intrusão nos telefonemas e nas comunicações, a
vigilância física ostensiva (e com testemunhas) dos esbirros dos serviços de policiamento político,
difamações,
ameaças de morte,
sabotagem do meu carro em 9 de junho de 2011 (desaparafusarem os cinco parafusos autorroscantes da roda dianteira direita do carro). Estes são apenas alguns factos do meu trabalho público de serviço aos outros, à comunidade, à Pátria, a Deus.
Quando era duro e arriscado, não me escondi na cumplicidade, no silêncio, nas meias-tintas, de conluio com o poder,. Mas procurei sempre ser rigoroso, apurar os factos, evitar juízos de valor, eliminar comentários criminosos que veja ou me sejam comunicados, corrigir quando surgem informações mais exatas, apresentar as versões que colidem com o que escrevo e dar espaço nos comentários e até no corpo do blogue aos atingidos.
Persisti. Fui prejudicado na vida, na carreira académica, na família, no bolso (o menos importante) e jamais desisti deste serviço aos outros. A minha história não merece esta vileza do Facebook. Que não pode ser impune e gratuita: seja dos denunciadores (não se pode atirar a pedra da infâmia e esconder a mão...), dos participantes na análise censória (particulares e meios ou empresas), os funcionários, ou contratados, do Facebook que realizaram o bloqueio, apagamento e banimento, e os supervisores do Facebook. As suas ações e nomes devem ser conhecidos.
Assim,
tenciono acionar criminal e civilmente o Facebook por esta infâmia e dar expressão internacional a esta indignação, nomeadamente nos EUA. E estou certo de que contarei com a solidariedade das pessoas de bem, independentemente da sua posição ideológica. E recomendo ainda a quem for censurado por expressar uma posição política diferente do marxismo politicamente correto consentido, que faça o mesmo.
* Ilustração picada daqui.