quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

O assassínio de Giovani e os racismos

(A informação deste poste foi corrigida pelo meu poste de 22-2-2020, “Correção à notícia do homicídio de Luís Giovani”)


A morte de Luís Giovani dos Santos Rodrigues, estudante cabo-verdiano, de 21 anos, da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo do Instituto Politécnico de Bragança, em 20 de dezembro de 2019, na cidade de Bragança. tem sido mal contada. Por motivo da investigação policial? Não. Pois, de outro modo a polícia não se apressaria a informar os média que o crime “estava associado a um motivo fútil e não a ódio racial... Então, porque não se conta a história toda? Por o crime não se enquadrar na narrativa politicamente correta.

É morto um jovem cabo-verdiano numa cidade do interior portuguesa, Bragança, de Trás-os Montes. Racismo! - protestam o Bloco de Esquerda e o Livre. A narrativa da esquerda politicamente correta era simples: Giovani, um jovem cabo-verdiano, mulato, saíra à noite com amigos do Instituto Politécnico também cabo-verdianos e, no bar Lagoa Azul, um deles fora acusado de se ter metido com a namorada de um deles, tendo-lhe o presumido ofendido na honra e o seu conjunto mais numeroso feito no exterior uma espera, da qual resultou o homicídio de Giovani...

Porém, alegadamente, foi assim:
  1. Um amigo cabo-verdiano de Giovani foi empurrado propositadamente no bar Lagoa Azul, na cidade de Bragança, contra uma rapariga por um elemento de um grupo de rapazes ciganos, que têm provocado desacatos na cidade.
  2. A rapariga não fazia parte do grupo dos rapazes ciganos.
  3. Simulando ‘defender’ a honra da rapariga face ao rapaz cabo-verdiano, por um suposto apalpão, que não ocorrera, um outro rapaz cigano confrontou o presumido abusador.
  4. Um segurança do bar interveio e afastou-os.
  5. No exterior do bar, um grupo de cerca de quinze rapazes ciganos, armados de paus, cintos e facas, fez uma espera ao grupo dos quatro rapazes cabo-verdianos.
  6. E o grupo de rapazes ciganos começou a agredir o rapaz cabo-verdiano que havia sido vítima da armadilha do bar.
  7. Este, já por terra e encolhido para se defender das pancadas, gritou para os seus amigos fugirem.
  8. Porém, Giovani voltou para trás para pedir que parassem de bater no amigo e sucumbiu a uma paulada, vindo a  falecer já no hospital.
Alegadamente, um rapaz do Bangladesh já havia sido vítima de uma armadilha semelhante pelo mesmo grupo de rapazes ciganos.

Conclusões deste caso:
  1. O racismo tem várias cores e a xenofobia várias nacionalidades: há também um racismo cigano, além do racismo branco, negro, amarelo, e de outras etnias culturais. E que fique claro que defendo a Declaração da Unesco “sobre a raça e o preconceito racial”, de 1978, na sequência da Declaração de 1950. E que falo de etnias em termos culturais; e não de raças, numa perspetiva antropobiológica que rejeito.
  2. O facto de uma pessoa, ou grupo, ser racista ou xenófobo não significa que toda a comunidade ou etnia sejam; o facto de o comportamento social de uma pessoa ou grupo ser imoral, abusivo, violento ou criminal, ou de coação e agressões em serviços públicos, não significa que toda a sua etnia ou segmento social seja. Portanto, não pode haver generalização. Tal como não pode ser ignorado, pela prevalência de problemas, num determinado grupo social, porque isso consiste num desprezo, numa discriminação negativa..
  3. Giovani e seus amigos foram vítimas de homicídio e agressões pelo facto de serem diferentes (são cabo-verdianos), menos (4 contra 15) e vulneráveis (não tinham paus nem facas, ao contrário dos agressores).
  4. Os governos não podem tolerar a violação da lei, independentemente da etnia ou nacionalidade dos abusadores e devem reempoderar as polícias para prevenir e reprimir o crime no cumprimento estrito da lei.
  5. Existe o que designei, há anos, de poder bélico civil, que tem de ser desarmado e reprimido, sem imunidade étnica, para prevenir crimes maiores. Ao tolerar, com complacência, a violação sistemática da lei, isentando pessoas do cumprimento dos códigos só por causa da sua pertença a um grupo étnico determinado como é o caso dos ciganos, e a ameaçar duramente quem arrisca a imposição da lei, os governos criam diretamente as condições para a ocorrência de crimes mais graves como o de Bragança.
  6. O roubo à mão armada, seja arma de fogo ou branca, tem de ser mais severamente reprimido e punido.
  7. A negligência do problema provoca o agravamento do abuso e do crime, da violência e da vingança, aumentando o racismo e a xenofobia.
Em suma, há necessidade de realismo e de responsabilidade governamental e política. Ninguém, e nada, deve ser desprezado para validar uma ideologia. Como é o exemplo nefasto do totalitarismo marxista relativista politicamente correto.


Nota: Este post foi emendado à 1:39 de 10-1-2019).


Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades mencionadas nas notícias que comento não são suspeitas ou arguidas do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade e gozam do direito à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de eventual sentença condenatória.

22 comentários:

  1. Crendo em si, como sempre acreditei, o seu texto é esclarecedor. Quem não entender que se lixe.
    Abraço
    ao

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  2. Comunidade dos alunos de Bragança e Coimbra acabaram de me dizer que este texto é falso. Existem filmagens,verá tudo branco. Boa sorte seus racistas de merda

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    1. Eu sou Dee Bragança e todos os rumores apontam para um grupo misto em que a maioria são de etnia cigana,e que venha alguém de Coimbra dizer diferente!!
      Este grupo já é conhecido na cidade á décadas, estes já são os descendentes dos que causavam problemas á 15 -20 anos atrás!!

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    2. ...E ja viste as filmagens?!
      Seja como for obviamente que tudo é branco, quw eu saiba os ciganos nao são negros.
      E para quem nunca este em tras os montes a cor da oele das pessoas de lá nada se diferencia da de ciganos....

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    3. A comunidade dos alunos de Bragança é na maioria africanos, brasileiros ou portugueses deslocados que nao sabem diferenciar um brigantino de um espanhol nem um aldeão de um cigano...
      Não pareciam personagens do "Explode coração" nem membros dos "Gipsy kings" logo não eram ciganos.

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    4. Das filmagens so deu para ver um negro a ser empurrado por tentar passar a frente de todos na fila pata pagar e pessoas de todas as cores...
      A comunidade de alunos sabe tanto como qualquer outra pessoa, ou seja pouco ou nada mesmo ate porque 21 de Dezembro a maioria estava de férias longe de Bragança.

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    5. As filmagens do bar lagoa azul so provaram que sairam do bar as três da manhã e não as tres e vinte como afirmaram... as agressões nem foram no bar.
      Mas se gostas tanto de imagens vai ver o video amador dos quatro negros a porrada na avenida sa Carneiro na mesma noite e vai chamar racista de merda a quem nao te deu educação.

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    6. Chamar de racista sem provas e calúnia, espalhar por aí e difamação, há pessoal que não tarda começa a levar com os respectivos processos em cima ...

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  3. Aos 9 de janeiro de 2020, às 15:25, aparece um "Unknown disse..."

    E escreveu um texto que não dá para entender quem ele censura e se censura, afinal.
    Se calhar numa variante de africanês. Que eu não entendo, apesar de ter vivido e convivido com algumas dezenas de pretos neste 'Continente'. Na escola, no liceu, na vida. Paz à alma do Unknown.

    ao

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  4. Ver outro incomodante em:
    https://impertinencias.blogspot.com/2020/01/servico-publico-unintended-consequences.html

    ao

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  5. Caro António,

    Copiei o link deste post e colei no messenger do FB para enviar a uma amiga: não dá, vai contra os padrões da comunidade!

    Incrível a censura destes "liberals"

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  6. Caro António.
    Dizem que quem partilha este texto no Facebook ficacom a conta suspensa.
    Vou experimentar porque ainda não tenho uma medalha dessas

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  7. O Sr. "Unknown" que publicou "Comunidade dos alunos de Bragança e Coimbra acabaram de me dizer que este texto é falso. Existem filmagens,verá tudo branco. Boa sorte seus racistas de merda" está com medo é?

    É dono da discoteca e está-se a proteger da comunidade cigana?
    Ou um assessor do governo? Da Comissão para a Igualdade Racial?

    E só uma pergunta, um cigano não pode ser branco? Há ciganos loiros de olhos azuis.

    Apresente provas ou cale-se.


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  8. Tenho apenas uma correcção a propor :
    "...saíra à noite..." em vez de "...saíra há noite..."

    e muito obrigado pelos esclarecimentos, pois em Portugal é sempre muito complicado saber a verdade dos factos, sobretudo quando a verdade faz "comichão" aos empoleirados.

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  9. E o rapaz de Lisboa assassinado por negros? Ninguém fala? Esses esquerdistas não piam? Dá que pensar! Ou não...

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  10. Bela merda de post. Fontes para o que dizes nada. Detalhes sem importância. Deve dar muito trabalho. Apenas diz-que-disse. E o rebanho racista vem aqui aqui comer palha.

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  11. Um preto matar um branco ou um branco matar um preto nem sempre é racismo. Só é racismo se alguém matar outro por ser de outra cor. No caso do Campo Grande em Lisboa, o branco que morreu era praticante de artes marciais e tentou defender-se do assalto, o que é uma grande asneira, não teve nada a ver com a cor dele.

    No caso do preto de Bragança ainda não se chegou a conclusões, por isso, parece-me que estão a tirar conclusões com base no diz que disse e a condenar os ciganos no geral, sem ter a certeza. Isto é bem pior do que ser racista!

    Esperem pelo resultado antes de julgarem, senão o que estão a fazer é agitação e a gerar mais ódio, que não traz nada de bom, como se vê ao longo da História.

    Se forem mesmo ciganos então que paguem pelo que fizeram. Se não forem, a mesma coisa. Para mim é-me indiferente de que cor são. A lei acima de tudo! Não quero um dia ser vítima de algo só porque sou de uma cor, que nem escolhi quando nasci, por isso, o que interessa é a lei.

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  12. Consegui publicar o texto copiado … serão assim tão lerdos no Livro das Caras?

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  13. Tudo merda nisto aqui. Ainda bem que sou alienígena. ....

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  14. Em mais uma tentativa de me informar acerca deste assunto, dirigi um pedido de ajuda ao nosso querido “polígrafo”:

    https://passaparedes.blogspot.com/2020/01/querido-poligrafo.html

    Façam o mesmo.

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  15. Este blog só espalha mentiras e tenta com base nelas incrementar o racismo e a xenófobia. O Facebook neste caso esteve muito bem em anular estas notícias falsas, espalhadas apenas e só com o intuito de desculpar certas pessoas, que muito provavelmente eram amigas do autor.

    Uma mentira contada muitas vezes, pode-se tornar verdade, mas atempadamente poderá ser desmascarada. Neste caso teve a perna muito curta e a PJ fez o favor de desmascarar este mentiroso.

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