sábado, 21 de setembro de 2019

O regime costista do habitualismo



Aproximamo-nos de umas eleições para a Assembleia da República. António Costa faz de carochinha com quem todos desavergonhadamente querem casar após o noivado eleitoral. Daí a delicadeza e a suavidade da oposição da alegada direita, que nem discorda das políticas, mas somente de não estar sentada à mesa do banquete socialista do Estado.

Com o crescimento económico ligado ao turismo, galinha de ovos de ouro que Governo e Cãmaras querem matar com impostos e restrições disparatadas que apenas servem para corrupção, e a reconversão competitiva das empresas industriais e de serviços, que demorou duas décadas e meia na adaptação à abertura de mercados e à estabilidade cambial, são amortecidas os efeitos das cativações de Mário Centeno sobre a liquidez geral.

Na ressaca da corrupção socratina, roubar tornou-se mais impopular. Assim, rouba-se q.b. Uns negociozitos de golas e coletes, uns contratozitos empolados de serviços, a quinquilharia dos tachos a compensar a impossibilidade de continuar a roubar à fartazana. Presidente da República, Procuradoria-Geral, e outras instituições de balanço dos cheques que o povo paga, colaboram no habitualismo de Costa.

O escândalo do abuso sexual de crianças foi varrido para debaixo do tapete socialista e os personagens da tragédia voltaram ao poder de forma mais exposta ou discreta. Mandam!... Os socratinos reconverteram-se no costismo, que o reciclou e lhes deu atestado de inocência, com a ajuda dos média de confiança, enquanto os processos apodrecem (veja-se o caso do processo das PPP rodoviárias). Governam-se!

Costa impera. E o povo está consolado na vidinha socialista, aspirando uma reforma de descanso, resignado com a subsidio-dependência e alheio à ideologia socialista-relativista de Estado. Não existe, com a mesma gravidade, o rastilho da imigração desenfreada e desintegrada que faz implodir o humanismo europeu de raiz cristã.

A vida escoa-se, coada pelo tempo impiedoso. Já nada somos. É hora de preparar o futuro, que já será de outros. E nesse combate evanescer a cinza do que fomos.

Portugal faz que anda, mas não anda. Parece de brincadeira.


* Imagem picada daqui.

3 comentários:

Anónimo disse...

Aura Miguel diz que gostaria de ver o Papa mais aberto a dialogar com os seus críticos e avisa que com o sínodo sobre a Amazónia, que começa em outubro, “a tensão vai extremar-se”.

Anónimo disse...

Que triste país de gente ignorante, cobarde e sem ambição!

Obrigada pelo seu trabalho e lucidez!

Anónimo disse...


https://rr.sapo.pt/2019/09/17/religiao/cisma-na-igreja-nos-proximos-tempos-a-tensao-vai-extremar-se/noticia/164912/

é o endereço onde Aura Miguel diz a sua leal Verdade.
Esta Senhora já anda há muitos anos a virar frang... perdão, papas.

Abraço de apreço e estima do
ao