Ontem, 28-10-2018, Jair Bolsonaro ganhou a segunda volta da eleição presidencial no Brasil com 55% dos votos à dupla Fernando Haddad (o «poste» do ex-presidente presidiário Lula, do corrupto PT) e Manuela d'Ávila (líder do Partido Comunista do Brasil), conseguiu com os seus aliados muito bons resultados para governo dos Estados como já tinha obtido, nas eleições para a Câmara dos Deputados e o Senado.
Espero que Bolsonaro não seja outro Collor, mas um líder da reconfiguração do Brasil num país conservador, de valores cristãos, democrata, liberal na economia com estímulo da criação de emprego que melhore a vida dos pobres, com restabelecimento da ordem face à opressão do crime, reorganizador do Estado assolado por marajás e lóbis, e promotor do progresso individual e coletivo, com renovação das infra-estruturas e reforma da educação, da saúde e do poder judiciário. O povo brasileiro merece o desenvolvimento que lhe tem sido roubado por quadrilhas de políticos corruptos nas últimas décadas.
A eleição de Bolsonaro, segue-se à de Trump nos EUA, e a outras na Europa de Leste, de libertação do totalitarismo do politicamente correto, de regresso do delírio pós-modernista aos valores conservadores nos costumes, à repressão do crime e à promoção do trabalho na economia.
Sem as contradições de Trump, nem qualquer fumo de corrupção, Bolsonaro ganhou contra os média esquerdistas eriçados contra um fascismo a que não pertence, como bem salienta Rui Ramos. Fascista, no entender do totalitarismo do politicamente correto é toda a direita que não seja colaboracionista com a corrupção, a ideologia do género, a repulsa do trabalho, a tolerância face ao crime, a punição das empresas. Ao contrário do fascismo, Bolsonaro é democrata, conservador nos costumes, não é racista nem xenófobo, e aderiu ao liberalismo económico mitigado pela libertação dos pobres da pobreza a que o assistencialismo os condenou.
Em Portugal, hoje foi um dia de limpeza das opiniões colaboracionistas da direita bem-pensante e dos insultos e desinformação da esquerda frentista, que diziam defender a democracia com o apoio ao voto na dupla do PT corrupto e do Partido Comunista do Brasil (!...). Em Portugal, a Rádio Renascença, emissora católica portuguesa, rotula o ovo presidente brasileiro de «pró-tortura, misógino e homofóbico»!... Mais grave do que as fake news da dependente imprensa portuguesa, o Governo e o Presidente da República imiscuíram-se irresponsavelmente no processo eleitoral brasileiro. Vão ter agora de engolir o que disseram...
Em conclusão, após cinco décadas de ascensão está em queda vertiginosa no mundo o totalitarismo politicamente correto, marxismo heterodoxo pós-moderno. Não é o fascismo que a esquerda teme: é a democracia, a liberdade, o voto popular, a independência de tribunais e a isenção das forças armadas.
Em Portugal, nada há a esperar desta direita do PSD canhoto e do CDS centrista, dominado sempre pelo lóbi gay de Portas, colaboracionistas da frente PS-Bloco-PC nos costumes radicais e na economia assistencialista, igualmente corruptos como a esquerda que servem e de que dependem para tachos e contratos para as suas famílias.
O que o caso brasileiro prova é que influência ideológica do filósofo Olavo de Carvalho, a revolta dos magistrados independentes, a reserva das forças armadas, o conforto espiritual do cristianismo e a cidadania ativa na internet e redes sociais, resultam. O trabalho cultural consistente e informação livre, através de média próprios, criam as condições de uma força patriótica vencedora.
* Imagem picada daqui.