domingo, 19 de junho de 2016

segunda-feira, 13 de junho de 2016

A trampa



Stephen King sobre o candidato Donald Trump à presidência dos EUA, na Rolling Stone, de 13-6-2016:
«I think that he's sort of the last stand of a sort of American male who feels like women have gotten out of their place and they're letting in all these people that have the wrong skin colors. He speaks to those people.»

Trump não é popular apenas por causa do racismo, do peso do white man's burden, e da da subsidio-dependência do welfare e da corrupção do sistema político, mas por causa da revolução ilimitada dos costumes que a maioria dos americanos rejeita, apesar de pressionada pelos média. Trump que conviveu com o sistema corrupto e que até é próximo das posições liberais nos costumes dos Democratas norte-americanos.

Trump é principalmente a consequência nefasta do delírio ideológico da esquerda marxista norte-americana que protege o islamismo (doutrina desumana que trata as mulheres como animais e os outros não-crentes no Islão como alvos), enquanto promove os clubes de consumo de droga, a utilização do estilete sobre o crânio de bebés no late-term abortion e, as barrigas de aluguer e a utilização cruzada de balneários escolares por homens que se digam mulheres e vice-versa. E da corrupção política e promiscuidade dos princípios dos moderados que representam um sistema degenerado e endogâmico.

Trump, que apela ao racismo branco - aliás como Bernie Sanders! -, cresce porque não há alternativa razoável dentro da direita norte-americana, e porque a esquerda perdeu o contacto com a realidade social.

A tolerância de Obama e de Hillary Clinton com o abuso violento do Islão, externo e interno, - veja-se a transformação do ataque terrorista islâmico,de ontem, 12-6-2015, de um filiado no ISIS contra um clube gay em Orlando num ato de homofobia sem ligação ao Islão e ao Estado Islâmico - fomenta a popularidade de Trump e pode colocar os EUA num isolacionismo perigoso.

O que se passa nos EUA, onde os extremos se tocam - direita radical contra esquerda radical -, perante o vórtice do centro político passivo e entretido na corrupção, também se verifica no Brasil, na França, na Áustria, na Espanha e na Grã-Bretanha. Racismo, xenofobia e segregação, de um lado, e fronteiras abertas, multiculturalismo acrítico e revolução dos costumes, do outro.

É preciso criar rapidamente uma alternativa moderada: conservadora nos costumes, favorável ao trabalho e contra a corrupção de Estado. De outro modo, o centro será engolido pelo delírio da atração dos extremos. A guerra.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

A degenerescência de PSD e CDS

Pelos idos de 1982, creio, Miguel Esteves Cardoso fez uma crítica televisiva do filme «Eu te amo», de Arnaldo Jabor, que estreava em Lisboa, no cinema Condes, agora ocupado pelo Hard Rock Café. No seu estilo desassombrado, Miguel contava que havia saído do cinema ao intervalo. Que havia virado a esquina e entrara no Olympia. E justificava: era mais barato e... melhor!...

O problema de PSD e CDS, nesta altura, é que reduziram a diferença face ao PS - ainda por cima nesta direção comunista, do velho MES leninista e revolucionário - à questão do dinheiro (a economia...e... e...!...). Uma espécie de direita dos interesses, desumana, em que o principal fator de distinção ideológica - a moral - é não apenas subalternizado, mas... apagado! Parafraseando o Miguel Morgado, que referia uma citação atribuída a Marx (mas Grouxo!), PSD e CDS dizem aos portugueses: se não gostam dos princípios que são enunciados nos programas dos nossos partidos, então... nós arranjamos outros!...

Nesse sentido degenerescente, por que motivo hão-de os católicos portugueses (81% da população, segundo os Censos de 2011) votar, ou apoiar, o PSD ou o CDS, se o PS é «the real thing»: aborto livre, gratuito e com prémio financeiro, liberalização das drogas, casamento homossexual, adoção de crianças por casais homossexuais (e não casais), mudança de sexo aos 16 anos, balneários mistos, barrigas de aluguer?!...

domingo, 5 de junho de 2016

A unidade ideológica do governo da Frente Popular de António Costa

“Não se pode dizer que, no essencial, o PS divirja do Bloco e do PCP”.


Ainda do delfim de António Costa, para compreender o contexto ideológico marxista, anticatólico, é útil ler:
  • Religião e Moral na Organização Curricular do Ensino Básico: breve comentário. Revista da Faculdade de Direito de Lisboa, vol. XLIII, n.º 2 (2002). Este foi o assunto da sua primeira obra publicada.
  • O princípio republicano. Revista da Faculdade de Direito de Lisboa, vol. XLVIII, n.º 1 e 2 (2007), pp. 165-270.