terça-feira, 6 de outubro de 2015

Factos e efeitos das legislativas de outubro de 2015


ABC (abril de 2015). Restaurante Póstroika. Santa Catarina da Serra. 


Neste poste, faço a análise dos factos das eleições legislativas de anteontem, 4-10-2015 (à exceção dos círculos da Europa e Fora da Europa) em comparação com os resultados das eleições de 2011, notando ainda os resultados das eleições europeias de 24-5-2014, em termos de percentagem, votos e deputados, e procuro extrair alguns efeitos.



Factos
Destaco sete pontos na análise dos resultados das eleições legislativas de 4-10-2015. Uma análise que é preliminar, pois faltam os resultados da votação por correspondência dos portugueses no estrangeiro, onde é de esperar 1 mandato para o PS e 3 mandatos para a coligação de direita - a não ser que o carismático macaense José Maria Pereira Coutinho, que o PSD desprezou, lhe retire um mandato no círculo Fora da Europa... Eis a perspetiva sobre os resultados consolidados que calculei na tabela acima:
  1. A coligação Portugal à Frente (PàF), composta por PSD e CDS, ganhou as eleições. Parece uma tautologia, mas não é: durante a noite das eleições, todos os perdedores (PS, Bloco e PC) reclamaram vitória... Não foi por maioria absoluta, todavia ganhou, obtendo, previsivelmente (3 mandatos no estrangeiro contra 1 do PS), mais deputados do que PS e Bloco de Esquerda juntos. PSD e CDS perderam cerca de 727 mil votos face às eleições parlamentares de 2011, como efeito da erosão da austeridade financeira sobre o eleitorado. Contudo,  Passos Coelho tornou-se o líder incontestado da direita e aumentou o seu prestígio internacional ao ganhar pela primeira vez uma eleição em ambiente de austeridade à moda germânica, resistindo ainda aos apelos de Ricardo Salgado e, depois, dos lesados do BES, em contraste com o seu antecessor, detido, em novembro de 2014, por alegações de corrupção e fraude fiscal, .
  2. Um marciano que chegasse nesta noite à Terra, e não conhecesse os resultados, e de larga derrota das urnas, e visse  a saída triunfante de António Costa do hotel, à mesma fora em que Passos Coelho discursava, dividindo as telas das TVs (?!...), julgaria que o PS costista-ferrista-socratista tinha ganho!... Costa que havia recriminado Seguro por, nas eleições europeias, ganhar «por poucochinho» (12-7-2015) acabou por perder... e por muito. Demagogo, mistificador (no debate de 9-9-2015, acusou Passos Coelho de ter sido ele a chamar a troika!...), sofista, cata-vento de posições políticas que oscilavam ao longo do dia (!), apoiando o detido 44/33, radical laico, embevecido pela vitória do Syriza ("vitória do Syriza é um sinal de mudança que dá força para seguir a mesma linha», disse em 25-1-2015), conduziu o PS num ziguezague entre um discurso colérico de aventureirismo radical esquerdista e um programa contraditório que não convenceu o eleitorado. Perdeu Costa, perderam os seus aliados ferrosos (Ferro, Vieira da Silva e Paulo Pedroso), perderam os socratinos que queriam usar a sua vitória (ou derrota...) para dinamitar o processo judicial do engenheiro falso. Apesar da recuperação in extremis de eleitores na última semana, face a sondagens que no princípio da semana colocavam PSD-CDS no limiar da maioria absoluta, e que parecem ter acorrido às urnas de voto para evitar um desastre ainda maior. Porém, como o aparelho do partido e o grupo parlamentar são maioritariamente do socratismo-ferrismo, o atual líder socialista ignora os resultados e assobia para o lado. Diz o povo que quem não tem vergonha todo o mundo é seu - mas é só durante algum tempo...
  3. O Bloco de Esquerda subiu a sua votação quase para o dobro, em votos (260 mil votos) e percentagem (ficou com 10,2%). As causas parecem ser efeito retardado do entusiasmo europeu pela esquerda utópica, a exemplo do Syriza e do Podemos, a simpatia melíflua de Catarina Martins, em contraste com a cólera de Francisco Louçã, e uma nova geração de candidatos face ao envelhecimento do PS (e do PSD-CDS).
  4. O PC (CDU...) manteve a sua base eleitoral rígida, subindo 3 mil votos correspondentes a 0,3%. Faça chuva ou sol, os comunistas acorrem às urnas, melhorando a percentagem se a abstenção aumenta. Contudo, o seu eleitorado cristalizou e não é apelativo para a malta nova.
  5. A multiplicação de novos partidos à esquerda (Livre, Agir, PDR), agrupados em torno de personalidades, mais do que focados em propostas políticas diferentes, não teve consequência em número de votos nestas eleições a doer, em contraponto às europeias onde obtiveram bons resultados.
  6. O Portugal Pro Vida, renomeado Cidadania e Democracia Cristã, obteve cerca de 1/3 da votação de há quatro anos, ficando com 0.05% dos votos. E parece extinguir-se com o trânsito precoce do seu fundador. Lá de cima, o meu Amigo Luís Botelho Ribeiro, alma desse projeto operacional, também empenhado na reconversão do episcopado português à coragem da afirmação da doutrina, há-de olhar com misericórdia fraternal o resultado e interceder pela nossa fé, trabalho e luta.
  7. A abstenção cresceu 2% (181.172 eleitores) entre 2015 e 2011, ainda que o universo recenseado tenha aumentado em 10.627 eleitores.

Efeitos
Creio que se podem extrair, entre outros, sete efeitos destas legislativas de 4 de outubro de 2015:
  1. O princípio do uso máximo da força (de Clausewitz), não foi seguido pela coligação PSD-CDS. Alvejado pelos escândalos da licenciatura de Miguel Relvas, dos «vistos gold» de Miguel Macedo, os submarinos de Portas, da ascensão (e queda...) de MarcoAntónioCosta e da tralha do BPN, mas principalmente porque a corrupção parece ser um tema tabu, e ainda que não tenha sido atingido pessoalmente senão pela mixuruquice da Tecnoforma, Passos Coelho raramente jogou a carta Sócrates. Fê-lo no primeiro debate de 9-9-2015 (até excessivamente) mas apenas relativamente à governação. Nem Passos, nem os seus homens, nem nos média.
  2. Mesmo os casos que envolviam António Costa - casa da Avenida da Liberdade e remunerações e impostos da Quadratura do Círculo na SIC - foram bloqueados nos média. O caso da «cobertura descoberta» de António Costa na Avenida da Liberdade, em Lisboa, que investiguei em março de 2015, travou a escalada negra socialista evidente no caso Tecnoforma que culminaria num golpe de Estado constitucional. Vieira da Silva, o organizador-mor do ferrismo-socratismo, que conseguiu a proeza de, neste contexto de austeridade, perder em Santarém para Teresa Leal Coelho, denunciou-se, anteontem na TVI, ao dizer, com rancor, que as eleições deviam ter sido em junho de 2015 (como estava preparado pela direção socialista que acontecesse...). Não foi aproveitado outro tema que investiguei, aqui, caso dos impostos (IRS e IVA) e remunerações de Costa pelos debates da Quadratura do Círculo, na SIC, entre 2007 e 2013, que podem ter alegadamente provocado um eventual prejuízo para o Estado de mais de 450 mil euros. É evidente que há-de ter funcionado como dissuasor de qualquer ataque socialista de última hora, mas não devia ter sido desperdiçado. A ideia da direção da coligação PSD-CDS de que era possível à coligação ganhar sem denunciar a verdadeira estirpe socratina de António Costa foi um erro. 
  3. António Costa é agora o mais fiel aliado de Passos Coelho... Aliás, como José Sócrates e os seus henchmen, interessados em negociar apoio parlamentar em troca de aggiustamento do processo. Se houver novas eleições próximas, por instabilidade política, Costa e o socratismo-ferrismo serão defenestrado no PS pela erosão provocada pelo Bloco de Esquerda e as novidades do processo Sócrates. Daí as imediatas sugestões de negociação com PSD-CDS feitas  por Vieira da Silva, por Ferro Rodrigues e por Santos Silva. o PS quer manter os lugares de controlo no Estado (nos serviços de informação, nos serviços tributários, na segurança social, no ministério da economia e nas finanças) e defender os editores de confiança nas TVs, rádios e jornais: o socratino Sérgio Figueiredo, Judite de Sousa, mano Costa (António José Teixeira já caíu...), Paulo Baldaia, João Marcelino, etc., etc.. Porém, o domínio socialista do Estado e dos média existia na expetativa de que o PS negro voltaria ao poder após o interregno de Passos Coelho. Ora, Balsemão, os donos da TVI e os angolanos da Controlinveste, sabem que se finou essa esperança e que é altura de se virarem rapidamente para Passos.
  4. Socratinos-ferrosos (Costa foi um pàf que se lhe deu!...) e Pafs sistémicos, com a cobertura dos editores socratinos, vão pressionar o presidente Cavaco Silva a obrigar Passos a fazer um governo PSD-CDS que também inclua o PS... A ideia é a mesma da tentativa de golpe de Estado constitucional após a tomada do PS pelo socratino Costa, no verão de 2014: retomar o poder em aliança com os sociais-democratas entalados nos escândalos, para livrarem José Sócrates e Ricardo Salgado. Para isso, se não foi possível afastar Passos Coelho, nem no verão de 2014, nem agora, é necessário dominar o líder social-democrata. Parece difícil, mas velhos e novos casos vão reaparecer...
  5. Contudo, esta pressão inconstitucional sistémica a favor da inclusão do PS no Governo, ou de um pacto de regime para abafar os processos judiciais de corrupção, não passa de um bluff. Passos deve formar governo sem aliança com os socialistas socratinos - embora fosse interessante contar com uma ou duas personalidades independentes de matriz segurista no executivo... E Costa, mais cedo ou mais tarde, partirá, arrastando o ferrismo e o socratismo do poder no PS e no País. Ferro Rodrigues não conseguirá ser presidente da Assembleia da República e, tal como Vieira da Silva, passarão à reforma.
  6. A candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa, com sondagens hiperbólicas (Rio tem estado longe dos média) e com sugestão venenosa de convite ao ex-presidente da CMPorto para um lugar de ministro no Governo (repetição da jogada guterrista sobre Fernando Gomes, em 1999...), insere-se nesse complot de partir a espinha do poder judicial independente para safar Sócrates, Salgado e o sistema corrupto. O objetivo é substituir a procuradora-geral da República Joana Marques Vidal, retirar o processo da Operação Marquês a Rosário Teixeira e outros (como o das PPPs, no DCIAP) e afastar Carlos Alexandre. Um pacto de regime à italiana.
  7. Apesar da maioria relativa no Parlamento, Passos Coelho tem condições raras para governar, limpando finalmente o aparelho de Estado do socratismo e beneficiando da viragem dos média a seu favor. Portas está neutralizado; costistas-ferrosos e socratinos querem proteção e sopas e tachos e descanso; e seguristas são aliados táticos. O povo parece ter-se acomodado ao habitualismo de Passos e à sua suavidade austera. E o novo mandato ocorre num contexto financeiro de equilíbrio orçamental e num ambiente económico-social bastante favorável, de crescimento económico e de recuperação de bem-estar. Veremos...

Em suma: os resultados foram melhores do que se esperava, a perspetiva política é ainda mais vantajosa pela debilidade socratina e o ambiente financeiro e económico é propício ao aumento da popularidade do novo Governo. Assim, exista vontade.

E daqui, do Portugal profundo, onde lavramos, por sulcos direitos, jeiras de esperança com arados rijos e mãos enfoladas, a luta patriótica continua. Podia ter sido fechado, por uma maioria absoluta, o longo ciclo de combate iniciado em agosto de 2003 neste blogue, escalado pela profanação da minha casa e da casa de minha mãe na noite de 27 de outubro de 2004, pelos esbirros mandados pela rede pedófila, e pelo processo intentado por José Sócrates por causa da exposição que fiz do seu percurso académico rocambolesco. Mas não seria a mesma coisa. A luta - a luta! - essa continua. Trabalho.

Finalmente, sem desprimor dos trabalhadores mais recentes da vinha do Senhoré hora de obterem justiça os patriotas perseguidos neste anos negros pelo socratismo-ferrismo socialista - nos quais, infelizmente (ou felizmente...), me incluo. Uma perseguição política, com prejuízo da sua vida e dos seus e da carreira profissional, a que urge pôr termo. Chega de sofrimento silencioso, de perfil baixo, de clandestinidade social, de prejuízo profissional, de sacrifício injusto. A reabilitação dos veteranos do setor patriótico perseguidos pelo socialismo corrupto é uma das tarefas necessárias à recuperação de Portugal.

20 comentários:

Anónimo disse...

Os resultados foram bons, porque:

1. Aumentará o lodaçal da sociedade portuguesa, pois esta nova fase, não terá um caminho limpo, mas muita água turva.
2. Passaremos a uma fase máxima de cinismo, que conduzirá mais tarde, a uma limpeza do sistema. Por agora, vão imperar os corruptos, a la Relvas, que estarão como peixe na água.
3. Será o triunfo da Europa, pois a inteligentzia tuga sabe que é absolutamente incompetente, e não arriscará um milímetro a fugir das ordens do Senhor Schauble.
4. O fenómeno do Berloque é a evidência do atraso nacional. Funcionários públicos incomodados porque os mandam trabalhar, vão-se acoitar na versão tuga do Syriza. Até aqui, os tugas são retardados. O Syriza são os caniches favoritos do Senhor Schauble.
5. Será o tempo da vitória das mafias nacionais, que se sentam à mesa do Orçamento de Estado, pois sabem que podem mandar cair o governo a qualquer momento, e vão chantagear o máximo.
6. A élite gay vai delirar com o novo parlamento. A Direita conservadora vai sofrer agruras, pois passará tudo, e mesmo tudo, o que quiserem com a grande coligação tuga: PS+ Berloque+ PC + direita gay.

Vão ser 18 a 24 meses muito divertidos.

Depois, virão tempos grandiosos. Mas, só depois.

Anónimo disse...


Que delírio!!! Que construções!!! A única verdade vertida é esta: Sócrates deve ser julgado, de forma isenta e imparcial. Marco António Costa, Meneses e outros deverão ser rigorosamente investigados. Depois, fazer-se justiça. Compensar quem foi sacrificado nestes 4 anos. Porém, uma coisa é certa. O governo PSD/CDS a constituir vai ser efémero.E por último, uma certeza: Quem ganhou as eleições não foi a Coligação. A Coligação individualmente teve mais votos. A esquerda, globalmente, é a grande vencedora e sem margem para dúvidas.

Costa Poucochinho disse...

Como somos todos de esquerda a Catarina Martins vai ser a minha próxima Ministra das Finanças e o Jerónimo vai para as Necessidades...vou sair do euro,da UE e da OTAN...libertar o 44/33 e o Salgado...mártires da Pátria e da Liberdade...o Seguro e a Belém serão desterrados para as Selvagens...e um Cagalhão Fumegante presidirá à Assembleia da República...o meu padrinho Mário Presidente da República...e a "enfermeira" Chefe da Casa Civil...com o apoio do Lula,dos manos Castros,do Maduro,do Varoufakis e do Putin venceremos....não haverá desemprego para os boys e a taxa de crescimento da corrupção aumentará 100% ao ano...com a esquerda vencedora os Portugueses podem estar tranquilos....

Anónimo disse...


Segundo as contas do Dr. ABC., acima reportadas, verificamos que a Coligação (CDS+PSD) teve 2.076.376 votos. Por sua vez, o PS, o Bloco e a CDU tiveram 2.734.172. Se cada voto corresponde a um cidadão português, é fácil concluir: quem ganhou foi a esquerda, com uma diferença para mais de 662.796. Portanto, a vitória da Coligação é uma vitória de Pirro. Daí que isto vá dar bronca...

Anónimo disse...

Gosto imenso das análises do Dr. Balbino, que subscrevo inteiramente.
Fico admirada quando dizem que Portugal é maioritariamente de esquerda, sabendo-se que quase metade da população votante não votou. E sabe-se também que quem não se desloca às urnas para votar é maioritariamente da direita, portanto de qual país é que está a falar o anónimo das 13:57?

Anónimo disse...

6 de outubro de 2015 às 12:51
6 de outubro de 2015 às 13:57

Que eunucos que Vocês são. Sabem que são capados, mas gostam de o dizer.

Porque não fazem então a Grande Coligação Vermelha, entre PS+Bloco+PC?

Tomates? Não têm, sabemos.

Sabem porque não têm tomates? Apenas, porque não aguentam a pressão do Vosso patrão Schauble.

No dia em que o Bloco, o PC e os afilhados do Soares formassem governo, acabava-se o Multibanco. E a partir daí, até a bosta do Vosso cão, passava a ser uma delícia, numa terra incapaz de se auto-governar.

Eunucos. Capados. Frouxos.

Rui Verde disse...

Subscrevo inteiramente o último parágrafo. Bem haja!

Luís disse...

A maior parte do país não é de Esquerda por uma razão muito simples de perceber.

Somos um país de proprietários, caso muito singular em toda a Europa, que já notou isto: as famílias não têm rendimentos mas têm propriedades.

Excepções? Boa parte do Alentejo, com excepção da zona da serra de São Mamede, metade sul do Ribatejo e metade sul da Beira Baixa. Tudo somado, menos de 1 milhão de habitantes moram na zona da grande propriedade.

Luís disse...

Na análise o Professor esqueceu-se do sector da construção. Perderam recentemente Angola e agora estão esfomeados por novas obras públicas em Portugal e estímulos ao crédito à habitação. Ainda não desistiram do aeroporto em Alcochete, do plano de auto-estradas socratino e da «reabilitação urbana» costista. É sector que pagou muito milhões em publicidade de condomínios ao Expresso ou à SIC-N e que portanto tem boa imprensa. E há a Ordem dos Engenheiros que quer tachos e encomendas de estudos. Contavam com a vitória de Costa e agora estão desesperados. As pressões dentro do PS para deixar cair o Governo até 2017 serão fortíssimas.

menvp disse...

Ficar à mercê de quem muito bem calhar pode ficar muito caro!!!
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Um exemplo: a construção de 'elefantes brancos' (ex: as auto-estradas 'eh-olha-lá-vem-um') criou postos de trabalho... todavia, no entanto... o dinheiro sugado à economia - através dos impostos - para pagar a dívida contraída na construção de 'elefantes brancos'... provoca a destruição de muitos mais postos de trabalho do que aqueles que foram criados na construção de 'elefantes brancos'!
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O CONTRIBUINTE TEM QUE SE DAR AO TRABALHO!!!
-> Leia-se: o contribuinte tem de ajudar no combate aos lobbys que se consideram os donos da democracia!
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---»»» Democracia Semi-Directa «««---
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-> Votar em políticos não é (não pode ser) passar um cheque em branco isto é, ou seja, os políticos e os lobbys pró-despesa/endividamento poderão discutir à vontade a utilização de dinheiros públicos... só que depois... a ‘coisa’ terá que passar pelo crivo de quem paga (vulgo contribuinte).
—> Leia-se: deve existir o DIREITO AO VETO de quem paga!!!
[ver blog « Fim-da-Cidadania-Infantil » (http://fimcidadaniainfantil.blogspot.pt/)]

Anónimo disse...

O filho do Cappo.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica/detalhe/joao_soares_ps_deve_conduzir_negociacao_seria_com_be_e_pcp_para_maioria_absoluta_de_esquerda.html

João Soares: PS deve conduzir "negociação séria" com BE e PCP para maioria absoluta de esquerda

Anónimo disse...

Estes Só ares não têm mesmo ponta de vergonha (nem devem saber o que é isso). Querem o poder a qualquer preço, contanto que o arrebanhem para eles, não importa que vendam a alma ao diabo, que comam sapos como o PC, enfim...não é por acaso que estamos neste "pântano"!!!

Anónimo disse...

Nem sairemos do pântano. Vão ser uns meses de riso e de tiroteios de vários tipos. Portugal vai ficar sobre fogo dos Soares, do Sócrates, do Relvas, do Lello, e de todos os sacripantas dirigentes da Tugolandia. Tempos bons, se aproximam.

JPA disse...

Muito bom Professor.
Cá estaremos em constante alerta para defendermos esta Pátria, esta Nação.

Abraço
JPA

Anónimo disse...


Volto a referir que o país é de esquerda. A esquerda ganhou as eleições, porque teve o maior número de votos. Quanto à abstenção é direccionada a todos os partidos. Aliás, não se podem esquecer os 400.000 jovens que foram obrigados a deixar o conforto do lar, por sugestão de Passos. Estes, também, por certo iriam votar na Coligação. Não é verdade?

André Miguel disse...

Ó palerma eu emigrei por culpa dos socialistas que nos desgovernaram nos últimos 40 anos, principalmente o sr Pinto de Sousa, imbecil maior da trupe. Por isso sim, voto coligação. E somos mais do que aqueles que tu pensas.

André Miguel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Caro comentador das 13:39, permita-me que corrija a sua afirmação sobre Passos. São factos.

http://jornalismoassim.blogspot.pt/2012/11/a-arte-de-implantar-uma-ideia-fabula-da.html

Anónimo disse...

O Miguel Relvas é quem vai tomar disto

Anónimo disse...


Passos puniu funcionários públicos e aposentados. Cortou-lhes os rendimentos. Passos prejudicou desempregados e beneficiários do rendimento mínimo. Passos perseguiu os trabalhadores do sector privado. Passos causou dano,em geral, à população de Portugal. Destruiu empregos e obrigou a emigrar. A todos estes factos Passos dá a negação, mentindo. Passos destruiu a classe média, que fugiu para o BE e para o PS. Passos liquidou o PSD que hoje, como partido, não existe. Passos politicamente é um fiasco, um falhanço.