«io i conti li faccio sempre sul peggio che può venire. Consideriamo dunque che Pizzuco parla: e Mariano è sistemato per le feste. Ad occhio e croce io dico che in questo momento i carabinieri tentano di saldare l'anello di Pizzuco a quello di Mariano; se tiene, i casi sono due: o la catena finisce con Mariano, o Mariano, vecchio com'è, sofferente, comincia a cantare il suo rosario... E in questo caso, mio caro, la catena si allunga si allunga, si allunga tanto che mi ci posso trovare impigliato anch'io, e il ministro, e il padreterno... Un disastro, mio caro, un disastro...»
Sciascia, Leonardo (1961). Il giorno della civetta.
Retornando à inspiração de «O Dia da Coruja» (de Leonardo Sciascia, 1961), livro index(ado), para refletir que a detenção do (supremo) arq. João Alberto Correia (filho do ex-ministro socialista Rosado Correia, e sucessor no cargo nuclear das instalações das esquadras, tempos depois do inesquecível Prof. António José Morais), em 29-4-2014, ordenada pelo juiz Carlos Alexandre, pode ser outro «primo anello» de algo muito, muito, mais vasto.
Lembro que o pai Rosado Correia terá sido entalado em agosto de 1987 com 60 mil contos de coleta para o partido,(alegadamente em águas internacionais, usado como argumento para não haver processo...), por António Vitorino, homem de mão em Macau, do presidente Mário Soares, que não queria aliviar o garrote financeiro ao PS de Constâncio. O sangramento dos líderes socialistas só foi contido quando Sampaio fez o acordo de levar o delfim para número dois da câmara de Lisboa e o partido teve então acesso a outros financiamentos - diz-me um amigo que o dinheiro fresco até deu para pintar a sede do Rato... Mais tarde, a câmara de Soares filho atribuíu ao filho Correia a concessão de um espaço para construir um restaurante no topo do parque Eduardo VII em Lisboa, que este vendeu sem grande demora a uma sociedade na qual pontificavam Júdice pai, João Rendeiro e Américo Amorim.
Tudo em família(s). Mas também por isso.
Nota: peço desculpa aos leitores por não ter traduzir, mas quis preservar a graça e a eufonia da peça.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): João Alberto Correia goza do direito constitucional à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de eventual sentença condenatória. As entidades referidas nas notícias dos média, que comento, não são suspeitas ou arguidas do cometimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade nestes casos.
8 comentários:
Foi sucesso um filme no passado "Tudo bons rapazes".
Este poderia ser outro filme, "tudo filhos da puta", Soares, Júdice, Vitorino e tutti quanti.
Porque será que a Terra de Afonso Henriques, só produz vigaristas, traficantes e ingénuos?
Bem, disto, em concreto, não sabíamos, mas é tal a proliferação da opacidade com truques e outras coisas que devem estar dentro da mesma matriz desta:
http://economico.sapo.pt/noticias/antigo-dono-da-tecnoforma-o-pedro-abria-as-portas-todas_192683.html
apontada para as suas bandas partidárias.
Todos bons rapazes....
"Fernando Madeira não se recorda se pagava a Passos Coelho e, segundo a revista, durante a entrevista fez parar o gravador nesta questão durante 13 minutos. Na altura em que presidia à ONG, o actual primeiro-ministro era deputado em regime de exclusividade no Parlamento, lembra a Sábado"
Pois é. Antigamente, chamavam a este tipo de "profissão", traficantes. Depois, passaram a ser traficantes de influÊncias. Agora, como diz um dos Padrinhos da Cosa Nostra, Relvas, são "facilitadores de negócios". Enquadram-se neste ambito, para além do Relvas, o Coelhone, o Vara, o Dias Loureiro.
Tudo bons rapazes!
Que bom ver um blogue a aflorar esta pestilência que corrói as fundações da nossa pátria.
O jornaleirismo não tem tempo para isso.Prefere ajudar as máfias a enganar os portugueses.
Atente-se na matrona Judite de Sousa que em vez de puxar pela língua ao Manuel Monteiro,tentou sempre que ele não entrasse em detalhes.Anti-jornalismo puro.
Parabéns pela coragem de divulgar as actividades das máfias políticas,as quadrilhas partidárias que fazem da Sicília um local bem frequentado.
a 3ª república tem sido uma das épocas mais negras da vida colectiva no rectângulo
pior que um albergue espanhol
ou casa de meninos à sala (guarda che casino!)
parece ser um ninho de ratos
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=700504
O cabeça de lista do MPT, Marinho Pinto, agitou hoje o debate entre Assis (PS) e Rangel (PSD/CDS), confrontando o socialista com as atividades empresariais de Jorge Coelho e o social-democrata com a acumulação entre política e advocacia.
Sentado na primeira fila da plateia, António Marinho Pinto considerou também que a anterior discussão sobre política europeia, ao longo de uma hora, demonstrara que o cabeça de lista do PS, Francisco Assis, «é o maior apoiante» do cabeça de lista da coligação PSD/CDS, Paulo Rangel, e que, por sua vez, «Paulo Rangel é o maior apoiante de Francisco Assis».
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=700587
Mais de uma dezena de oficiais generais abandonou quarta-feira as instalações do Instituto de Estudos Superiores Militares (IESM) como sinal de protesto pela presença do ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, no lançamento do último livro do general Loureiro dos Santos, «Reflexões sobre Estratégia VII - Tempos de crise», segundo o Expresso.
Acrescentou que foi em nome da sustentabilidade financeira que os governos «reduziram forças, pararam processos de modernização de equipamentos e de armamentos e tornou-se menor o grau de disponibilidade dos existentes, diminuíram os exercícios e treinos, pouparam nos efectivos, por vezes até ao absurdo, e enfraqueceram as condições materiais e morais dos militares, criando-lhes insegurança quanto ao presente e incerteza em relação ao futuro».
Este «inapropriado comportamento» - referiu ainda - «está a conduzir generalizadamente ao aumento cada vez maior da insatisfação dos militares e, como consequência da sua desmotivação», segundo o jornal.
Rosado Correia
Qual o papel deste sujeito, no chamado processo, Quinta do Monte Grande? hoje, Urb. Vila D'este - V. N. Gaia.
A viabilidade de uma cidade empilhada (20.000 resi), sem escolas, lojas, infraestruturas colectivas, etc..
Tipo de construção já desaconselhado na época (túnel) e financiado a que ritmo e na base de qual critério?
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