segunda-feira, 10 de junho de 2013

As condecorações do Presidente Cavaco Silva

12 comentários:

Shame on him disse...

Um homem em quem não se pode confiar não merecendo também qualquer consideração.Pior só Sócrates....juntando Passos temos o trio infernal que conduziu Portugal ao abismo.

Anónimo disse...

Tudo bate certo. Soares criou o Regime pós-capitães de Abril, e contra Spínola. Soares entregou sem contrapartida os interesses de Portugal em África. Cavaco herdou o poder executivo e executou o socialismo. Cavaco está a executar melhor o socialismo do que se fosse o próprio Soares, que sempre foi um absoluto incompetente em termos executivos. Nada de novo. Soares, ainda em vida, vai ver Cavaco ser vilipendiado e vai ver o fim do seu belo Regime. Ainda bem. Tudo fica bem, quando acaba bem.

Contudo, qual será a próxima fase de Portugal? A I República renovada, com miséria, tiros e golpes? Ou a integração do pedaço do extremo oeste da Europa numa plataforma dirigida por um triunvirato composto pela Alemanha, Brasil e Angola, os chamados dadores?

Anónimo disse...

http://www.ordens.presidencia.pt/?idc=154&list=1

SANTOS José Eduardo dos (Presidente da República) INFANTE D. HENRIQUE GCol 1988/01/25 Angola
SANTOS José Eduardo dos (Presidente da República) SANT'IAGO da ESPADA GCol 1996/01/16 Angola


Curioso, mesmo muito curioso, Soares agraciou Eduardo dos Santos.

Curioso, também, Sampaio, voltou a agraciar Eduardo dos santos.

Mas, o maior amigo de Eduardo dos Santos, é Cavaco Silva.

Anónimo disse...

http://www.ordens.presidencia.pt/?idc=154&list=1

HÁVEZ Hugo (Presidente da República) INFANTE D. HENRIQUE GCol 2001/11/08 Venezuela F

Anónimo disse...

http://www.ordens.presidencia.pt/?idc=154&list=1&pos=50#list

CARLUCCI Frank C. INFANTE D. HENRIQUE GC 2003/11/24 Estados Unidos América

O mensalão disse...

O AJotado Seguro lá foi ao beija-qualquercoisa da Dilma para vir a receber a gorjeta mensal.Tudo bem voando no Céu...Habemus corruptos!!!

Anónimo disse...

As élites de merda atoladas na merda que criaram.

http://economico.sapo.pt/noticias/portugal-faz-sempre-sentido-alberto-joao-jardim_171055.html

O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, disse hoje que "Portugal faz sempre sentido", mas alertou que o país está a pagar por não ter percebido que o regime político era "inadequado".

No final da cerimónia de homenagem às comunidades portuguesas junto ao monumento ao emigrante madeirense, no Funchal, questionado se justifica assinalar-se Portugal face ao actual momento do país, Alberto João Jardim respondeu: "Portugal faz sempre sentido".

"Agora não há dúvidas de que Portugal paga, neste momento, as culpas de não ter percebido a tempo que o regime político era inadequado", declarou.

Anónimo disse...

O vendilhão e apátrida Soares já percebeu que o cadafalso se avista, mas como foi sempre um calhorda, nunca se responsabiliza por nada.

http://economico.sapo.pt/noticias/brasil-pode-ajudar-mas-portugal-tem-de-sair-da-crise-por-si-proprio_171061.html

O antigo presidente da República Mário Soares defendeu hoje, após uma reunião com a presidente brasileira, que o Brasil poderá ajudar, mas Portugal tem de sair da crise pelos seus próprios meios, o que passa pela demissão do Governo.

"O Brasil pode sempre ter [um papel], mas nós vamos ter de sair da crise pelos nossos próprios meios e eu acho que uma boa maneira de sair da crise é que este Governo se demita", disse o ex-chefe de Estado, acrescentando que o executivo "já o devia ter feito".

Anónimo disse...

Condecorem-se uns aos outros. Codecorações a torto e a direito é próprio de regimes de fraca qualidade.

Face Oculta disse...

Dos quatro da vida airada no Gambrinus já só falta cudecorar o Costa Aberto e o Pinto Marinheiro.Força Cabacu,encore un effort!!!

Anónimo disse...

10 de Junho de 2013:

Tem muito a ver com este texto que transcevo com a devida vénia:

"Filhos do 25 de Abril"
26/04/2013 | 00:02 | Dinheiro Vivo


A geração que fez o 25 de Abril era filha do outro regime. Era filha da ditadura, da falta de liberdade, da pobre e permanente austeridade e da 4.ª classe antiga.
Tinha crescido na contenção, na disciplina, na poupança e a saber (os que à escola tinham acesso) Português e Matemática.
A minha geração era adolescente no 25 de Abril, o que sendo bom para a adolescência foi mau para a geração.
Enquanto os mais velhos conheceram dois mundos – os que hoje são avós e saem à rua para comemorar ou ficam em casa a maldizer o dia em que lhes aconteceu uma revolução – nós nascemos logo num mundo de farra e de festa, num mundo de sexo, drogas e rock & roll, num mundo de aulas sem faltas e de hooliganismo juvenil em tudo semelhante ao das claques futebolísticas mas sob cores ideológicas e partidárias. O hedonismo foi-nos decretado como filosofia ainda não tínhamos nem barba nem mamas.
A grande descoberta da minha geração foi a opinião: a opinião como princípio e fim de tudo. Não a informação, o saber, os factos, os números. Não o fazer, o construir, o trabalhar, o ajudar. A opinião foi o deus da minha geração. Veio com a liberdade, e ainda bem, mas foi entregue por decreto a adolescentes e logo misturada com laxismo, falta de disciplina, irresponsabilidade e passagens administrativas.
Eu acho que minha geração é a geração do “eu acho”. É a que tem controlado o poder desde Durão Barroso. É a geração deste primeiro-ministro, deste ministro das Finanças e do anterior primeiro-ministro. E dos principais directores dos media. E do Bloco de Esquerda e do CDS. E dos empresários do parecer – que não do fazer.
É uma geração que apenas teve sonhos de desfrute ao contrário da outra que sonhou com a liberdade, o desenvolvimento e a cidadania. É uma geração sem biblioteca, nem sala de aula mas com muita RGA e café. É uma geração de amigos e conhecidos e compinchas e companheiros de copos e de praia. É a geração da adolescência sem fim. Eu sei do que falo porque faço parte desta geração.
Uma geração feita para as artes, para a escrita, para a conversa, para a música e para a viagem. É uma geração de diletantes, de amadores e amantes. Foi feita para ser nova para sempre e por isso esgotou-se quando a juventude acabou. Deu bons músicos, bons actores, bons desportistas, bons artistas. E drogaditos. Mas não deu nenhum bom político, nem nenhum grande empresário. Talvez porque o hedonismo e a diletância, coisas boas para a escrita e para as artes, não sejam os melhores valores para actividades que necessitam disciplina, trabalho, cultura e honestidade; valores, de algum modo, pouco pertinentes durante aqueles anos de festa.
Eu não confio na minha geração nem para se governar a ela própria quanto mais para governar o país. O pior é que temo pela que se segue. Uma geração que tem mais gente formada, mais gente educada mas que tem como exemplos paternos Durão Barroso, Santana Lopes, José Sócrates, Passos Coelho, António J. Seguro, João Semedo e companhia. A geração que aí vem teve-nos como professores. Vai ser preciso um milagre. Ou então teremos que ressuscitar os velhos. Um milagre, lá está."

Pedro Bidarra

Publicitário, psicossociólogo e autor
Escreve à sexta-feira
Escreve de acordo com a antiga ortografia

Alexandre

José Domingos disse...

Por falar em independência, vamos comprar cereais á monsanto ou á dupont. É esta a europa das oportunidades...estou emocionado