segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Gargantas fundas



A SIC-Notícias informou em 26-10-2012, que «MP suspeita que tenha havido tráfico de influências na privatização da EDP» (e que também está a investigar a privatização da REN e da Cimpor) e, citando também a  notícia da revista Sábado, de 25-10-2012, «Privatização da EDP e da REN - Ministério Público quer saber o que se passou em duas reuniões do Conselho de Ministros», descobriram-se alegadamente diversos factos pavorosos sobre o funcionamento do Estado nas privatizações:
  1. Que as propostas de compra do concurso de privatização desta quota do Estado na EDP (21,35%) tinham de ser entregues por e-mail (!!...) e não só pelo processo habitual de envelope fechado na Parpública (uma fachada administrativa do Estado), mas também , que também seguiam para os assessores financeiros envolvidos no negócio!... 
  2. Que os chineses da empresa Three Gorges levavam seis envelopes preparados com diferentes preços e que esperaram até à última hora para entregar a proposta certa
  3. Que os chineses da Three Gorges, que ganharam o concurso teriam sabido qual o preço que os outros três concorrentes estavam a oferecer, conseguindo assim baixar a sua oferta em 117 milhões de euros.
Sobre o caso da privatização da EDP, a revista Sábado, de 25 de outubro de 2012, o jornalista António José Vilela escreveu uma reportagem intitulada «Perguntas sobre o Conselho de Ministros» (pp. 54-56, onde para além da investigação - liderada pelo procurador Rosário Teixeira (com o inspetor de Finanças Paulo Silva e as procuradoras Ana Catalão e Eunice Nunes), e com instrução a cargo do juiz Carlos Alexandre -, querer saber o que se passou nas reuniões do Conselho de Ministros de 22-12-2011 e 13-2-2012 e se indicar a suspeita da investigação sobre a canalização, através da máquina de lavar do caso Monte Branco, de «pelo menos, 15 milhões de euros para comprar ações antes da privatização» (eventualmente, com conhecimento dos preços a que os concorrentes admitiam comprar cada ação), se refere (p. 56):
«a investigação está concentrada  no último dia do prazo da apresentação das propostas, 9 de Dezembro de 2011, e no esclarecimento do que terá sucedido nos poucos minutos que antecederam a entrada da Parpública da última das quatro propostas de compra, precisamente a da China Three Gorges, que ganhou o negócio que rendeu ao Estado cerca de 2,7 mil milhões de euros.
Com base no que terão ouvido em escutas telefónicas, os investigadores suspeitam que o tempo que decorreu entre a apresentação das últimas propostas de compra possa ter influenciado o preço final a que foram vendidos os cerca de 780 milhões de acções da EDP (21,35% da empresa). A suspeita  é que alguém da Three Gorges possa ter sido avisado das propostas da concorrência, o que terá levado os chineses a baixar a oferta pelas acções da EDP, de € 3,60 euros para € 3,45 por acção. Os 15 cêntimos de diferença representam mais de 117 milhões de euros.»
No Sol, de 28-10-2011, Ana Paula Azevedo e Felícia Cabrita no artigo «As suspeitas do MP na privatização da EDP e da REN», afirmam:
«Nas privatizações da EDP e da REN, o DCIAP tem provas de que houve divulgação indevida de informações. E as suspeitas avolumam-se porque se verificou, ao longo do tempo, um abaixamento dos preços oferecidos pelos candidatos chineses pelas acções do Estado. No total, a diferença entre as ofertas e as ofertas finais fizeram com que na EDP, por exemplo, o Estado encaixasse menos 117 milhões de euros.
A venda dos 21,35% que o Estado detinha na EDP foi decidida no Conselho de Ministros de 22 de Dezembro de 2011. A venda de 40% da REN (em duas ‘fatias’, uma de 25% e outra de 15%) foi aprovada no Conselho de 13 de Fevereiro deste ano. (...)
O DCIAP reuniu vários indícios de que, na manhã do último dia (9 de Dezembro) para apresentação das propostas, a China Three Gorges ainda estava disposta a pagar mais de 150 milhões de euros do que acabou por pagar. Ao final da tarde, apresentou uma proposta mais baixa, tudo indicando que, antes de formalizar a sua proposta, terá sabido do preço dos outros concorrentes – e baixaram o seu, mas de forma a que mesmo assim fosse mais alto do que os dos brasileiros e dos alemães.
Tudo se terá passado em meia-hora (antes do limite, que eram as 17h). No decreto-lei da privatização da EDP, estava claro que as candidaturas vinculativas tinham de ser entregues em carta fechada, na Parpública. Subitamente, houve uma nota interna da Parpública aos candidatos, informando que deveriam enviar também as suas propostas por e-mail, não só para a Parpública, como para os seus assessores financeiros (Caixa BI e Perella). A partir das 16h, foram chegando por e-mail as propostas dos brasileiros e dos alemães, consonantes com as propostas enviadas por carta.
A proposta da China Three Gorges foi a última a chegar por e-mail, em cima das 17h. Suspeita-se que havia várias versões em carta da sua proposta, sendo que, nessa hora, alguém se encarregou de fazer aparecer na Parpública a que batia certo com a do e-mail

No Expresso, de 3-11-2012, p. 16 do caderno principal, os jornalistas Rui Gustavo e Anabela Campos assinam uma reportagem sobre o assunto: «Privatização EDP/REN: Justiça já ouviu Perella».
«O magistrado do DCIAP (...) insistiu nas alegadas fragilidades do sistema que poderiam ter originado o conhecimento prévio das propostas concorrentes por parte da empresa vencedora, a China Three Gorges, que pagou 2,7 mil milhões de euros pela EDP, mais cerca de 150 milhões de euros do que a segunda proposta mais alta. (...)
"A Parpública recebeu as propostas não vinculativas por e-mail e as vinculativas por escrito. Chegou tudo entre as quatro e as cinco da tarde do último dia para entrega das propostas a 9 de dezembro de 2011", explica a mesma fonte que precisa: "Houve uma diferença de minutos entre a entrega das propostas, parentemente insuficiente para qualquer batota, mas o MP está a investigar tudo e a esclarecer todas as dúvidas. (...)
Nenhum responsável do BESI foi ouvido, apesar de o MP ter feito buscas na sede deste banco. "Algumas das perguntas feitas às testemunhas foram dirigidas no sentido de também perceber o papel do BESI no negócio, e que mais valia trouxe para o processo o facto de terem sido contratados como assessores financeiros da Three Gorges, que já era assessorada pelo Credit Suisse". O comunidado que o DCIAP emitiu na altura das buscas, em julho, limitava as suspeitas aos assessores financeiros do Estado - CaixaBI e Perella - mas, segundo várias fontes próximas do processo, "poderá haver mais envolvidos".»
(Realce meu)
A entrada do BESI na assessoria da Three Gorges, recusado pelo Governo para assessor financeiro do Estado, papel que coube ao CaixaBI e, por indicação do ministério de Vítor Gaspar, à Perella Weinberg representada por Paulo Cartuxo Pereira (que o Expresso de 3-11-2012 alega ser «antigo aluno de António Borges e amigo de faculdade de Vítor Gaspar»), já tinha sido tratada neste blogue, em 27-10-2012:
«O mais extraordinário é que, fora do padrão habitual de prudência, habilidade e respeito pela autoridade, os dirigentes da Three Gorges tenham contratado como consultores financeiros na privatização da EDP e REN, o Banco Espírito Santo de Investimento (BESI), uma instituição com aparente mau relacionamento, não só privado, mas também público, com o Governo português e, ainda mais notável, que se tenham saído bem do negócio.»
Nessa altura, quando escrevi isto nem sabia que os chineses da Three Gorges tinham assessoria financeira do Credit Suisse. A perplexidade dessa contratação pelos habitualmente prudente e hábeis chineses causa perplexidade que esta informação ainda aumenta. Porquê e para quê precisavam os chineses de contratar o BESI, que ainda por cima tinham aparentemente, conforme justifiquei, tão mau relação com o Governo?!...



O papel do BESI no negócio tem de ser devidamente esclarecido. Tal como a intervenção da Perella Weinberg, do CaixaBI e da Parpública.

Além disso, se tudo se passou como se noticia que o Ministério Público no processo Monte Branco alegadamente suspeita, para além da eventual responsabilidade penal (relativa também à independência e à integridade nacionais - atendendo à situação de pré-falência do País), há uma responsabilidade política que tem de ser assumida.

Decorrentes destas notícias, há questões duras que têm de ser respondidas pelo Governo:
  1. Quem na Parpública decidiu e enviou a alegada «nota interna» aos candidatos informando que as suas propostas deveriam ser também enviadas por e-mail (além da comum carta fechada e lacrada)?
  2. Quem no Governo, se houve alguém, instruiu a Parpública para assim proceder?
  3. Quem no Governo autorizou, antes e depois, a Parpública para assim proceder?
  4. Quem no Governo, nos vários escalões de poder, se vários houve, consentiu nesse procedimento depois de ser informado disso?
  5. Quem no Governo validou o concurso depois de saber dessa alteração do concurso através do envio de proposta por e-mail?
  6. Quem no Governo não enviou para o Ministério Público esta inadmissível exigência aos concorrentes de enviarem as propostas por e-mail?
Não é com  com as mudanças para portuguesver na administração da Parpública que se resolve o assunto e os patriotas se conformam. Porque, se é como se alega, antes, durante e depois, do concurso de privatização da EDP, houve alguém que fez, instruíu, autorizou, consentiu, validou e calou, prejudicando o Estado e o povo.

E, se foi como é noticiado, como esperar que o sistema judicial português, na recuperação de uma honra dissoluta por cúpulas complacentes, não chame perante a justiça, desde o mandarete que entrega o sobrescrito certo, com a proposta de preço mais baixa, ao mandarim que negoceia comissões com quem manda, que trata com o intermediário que lhe é indicado contratar, que indica o interlocutor que recebe a informação do valor das demais propostas e que, na prática, defraudam o Estado português em centenas de milhões de euros?... Ou a «segurança jurídica» do capital estrangeiro em Portugal também implica que a justiça do País tem de fazer vista grossa às dúvidas de mancomunação de investidores e associados políticos e financeiros?...

Se foi como é noticiado,  o «sistema de comunicação das propostas» (ver Expresso, de 3-11-2012, caderno principal, p. 16) com a obrigação de última hora dos concorrentes enviarem as suas propostas previamente por e-mail (além da tradicional e hermética carta fechada e lacrada aberta na presença dos demais concorrentes), sujeito a riscos e a ocorrências destas, só aparenta uma coisa. Nas chancelarias, nos governos estrangeiros, na finança internacional, que nome tem um comportamento destes e com que reputação consolidada fica Portugal?!... E que outro nome, outra coisa, lhe devemos dar nós, os patriotas, que sofremos a Pátria, ainda «mansinha» (Ruy Cinatti), nesta vergonha e nesta amargura, quando, a ser verdade que esses 117 milhões de euros alegadamente oferecidos ao consórcio chinês pela corrupção orgânica de um poder iníquo, sabemos que a falta dessa quantia ao Estado provoca a morte de doentes sem dinheiro para cirurgias rápidas e medicamentos, o suicídio de devedores envergonhados, o despedimento de pais e mães de família, a redução de salários míseros e pensões curtas, a destruição e o adiamento de projetos de vida, a emigração de jovens e adultos, a fome de crianças. Como tenho dito, a corrupção mata concidadãos.

A gente votou para que isto fosse diferente. Então por que é que está quase igual?!...


* Imagem picada daqui.


Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos média, que comento, não são, que eu saiba, suspeitos ou arguidos do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade neste caso; e mesmo se, e quando, alguém for arguido goza do direito à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de eventual sentença condenatória.

19 comentários:

Anónimo disse...

Infelizmente, nada de novo.

A única coisa nova, é achar-se estranho que "todas as cadeiras estejam marcadas" antes dos concorrentes se sentarem.

Se formos analisar os vários processos de provatização, desde o Totta para o Roquette, a Mundial para o Champalimaud, o BESCL para o Espírito Santo, tudo foi transparente, na forma como os que ganharam só poderiam ganhar.

Há ou haverá algum político que esteja mais pobre, após o desempenho de cargos públicos? Nem um. Nem sequer um miserável Presidente de Camara.

O que se pede com estes processos? Apenas e só, o fim do Regime. Pode-se até substituir o Passos pelo Seguro e o Gaspar pelo Zorrinho. Volatermos a uma nova onda, até que a barragem rebente.

O dinheiro compra tudo. Tudo mesmo. E no mundo de hoje, de ontem e de amanhã, só há espaço para dois tipos de pessoas: os que mandam e os que são mandados.

A finança manda. Os políticos são mandados.

Seria conveniente terminar com o actual sistema eleitoral, responsabilizando mais os políticos eleitos, ou seja, os deputados.

Os portugueses não aprenderam nada, com o facto de terem que pagar 200.000 milhões de dívida aos estrangeiros.

osátiro disse...

Pois

e se esses impolutos magistrados tivessem tido a ideia de saber o que se passava nos conselho de ministros do guterres...por ex.alterar a zona de proteção do estuário do tejo q permitiu o freeport..e do sókas sobre as SCUTs e outras PPPs..........(bem, neste caso, tinham que saber o q se passava nos encontrso de avental.)então, os processos seriam às centenas
mas é assim
a corja esquerdóide é sempre protegida pela justiça.

Anónimo disse...

A gente votou para que isto fosse diferente. Então por que é que está quase igual?!...

Porque os filhos dos merceeiros que roubavam no peso governam Portugal.

Porque quando votamos votamos em partidos e não em pessoas.

Porque a esquerda cuja bandeira é a proteção dos direitos é um bluff.

Porque não há esquerda nem direita e só há interesses económicos a orientar os políticos.

Porque a política é exercida por qualquer pessoa independentemente dos seus méritos.

Porque o Capitalismo Internacional se revela mais escravizante que alguns regimes ditatoriais de esquerda.

Alguém que acrescente qualquer coisinha porque já estou enjoado de falar deste regime eu que nasci em 1945 e que sou tentado a fazer comparações, pois não havia tanto ladrão de gravata como agora.

Portugal Sempre.

Pela Pátria.

Carlos Sousa

Joana disse...

Francamente, Balbininho inocente, como se pode admirar de coisas que são práticas comuns entre máfias corruptas? Onde está a novidade? Não sabemos a que há muito estamos a ser governados por ladrões e vigaristas corruptos? Que há de novo? Inocentinho ou fanático partidário que empenhou a sua credibilidade na defesa desta corja, esforçando-se por fazer acreditar quem o lê de que têm algo de melhor do que os precedentes no governo. Para quê substitui-los por outros iguais, quando se aprovam e elegem e depois se reclama. alguma coisa está certamente errada nesta mentalidade.

DA JOANA disse...

DANTES ERA A LÍDIA,AGORA É A DA JOANA.TODAS FILUSUFAS COM SEDE EM PARIS.CERTO, JOANINININHA?

Floribundus disse...

o representante do órgão corporativo dos magistrados do MP
receia que possa haver colegas corruptos

a corrupção das máfias politicas da esquerda e direita suásticas
está bem e recomenda-se

Anónimo disse...

Os chuchas foram mamões, o filósofo teria que explicar, em tribunal, como ganhou tanto.

O actual governo, segundo parece, continua a mamar e é catalogado de aldrabão e mentiroso. Mas, depois da primeira vítima da austeridade, deixa de ser aldrabão para ser assassino.

Logo, tribunal internacional com ele.

Anónimo disse...

Ò Floribundos,eles não receiam.Sabem que os há e em abundância.
Essas tiradas são para enganar parolos.
Os hipócritas pensam que somos todos cegos.
Quem tem branqueado todos os crimes de políticos?
Quem finge que não vê a corrupção?
Que vão dar banho ao cão,esses bardamerdas do sindicato.
Comecem mas é a trabalhar para os portugueses e não para as máfias partidárias e maçónicas.
Em boa verdade,parte deles devia perder as regalias e a pensão.O Estado não tem que pagar pensões a criminosos que o defraudam.
Comecem pelo Bode e pela Candidíase.Ou pelas doidas do MRPP.

Anónimo disse...

Corrupção nos Tribunais e no MP? Não. Nunca houve. Aliás, segundo o anterior PGR e a actual dirigente do DCIAP, nem há corrupção em Portugal. As fortunas arrecadadas por essa gente, que não ganha mais do que ordenados de 3.000 a 4.000 mensais, deve vir-lhes como o maná, do céu. Depois, há sempre soluções engenhosas, como o Grande Vigarista de Paris, que sacou durante mais de 10 anos, comissões de negócios do ambiente, das estradas, das energias, dos Magalhães, etc., directamente para um off-shócrates.

Anónimo disse...

"O governo da chanceler alemã Angela Merkel decidiu antecipar o Natal e aprovar um conjunto de medidas que reforçam as funções do Estado Social no país."

Já são poucas... Grande Frau, o sofrimento francês vem a seguir, mesmo ao dobrar da esquina...

Napoleão

PORCO DOS PEQUENINOS disse...

DE TRASEIRO SEMPRE ALÇADO,ESCRIBANDO PELOS RELVADOS,O CORRUPTO SERVINDO E OS NOIVOS EMPREGANDO,LÁ VAI O PORCO DOS PEQUENINOS,O P.CITANDO E SEMPRE ADORANDO.

Anónimo disse...

Assim vai o professorado tugo-sindicalista.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=600358

Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, comparou hoje a cooperação acordada entre o ministro da Educação Nuno Crato e a homóloga alemã a um «franchising» para Portugal de um sistema educativo «que não presta».

Nuno Crato reuniu-se na segunda-feira em Berlim, com a ministra alemã da Educação e da Investigação, Annette Schavan, com quem assinou um memorando de entendimento para a cooperação na área do ensino profissional.

«Importar algo que é criticado, por exemplo, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico [OCDE], e promover o 'franchising' em Portugal do que não presta, é a pior opção que este Governo pode fazer», disse hoje Mário Nogueira à Lusa, à saída de um plenário de professoresem Castelo Branco.

O líder da Fenprof faz referência a «académicos e pedagogos alemães» que criticam o sistema educativo do país, «considerado muito negativo» pela forma como, desde «muito cedo, descrimina e desvia os alunos de poderem continuar os estudos, e os mete em vias que não têm outro tipo de aprendizagem que não seja estritamente profissional».

De acordo com Mário Nogueira, os próprios alemães responsabilizam o sistema educativo do país, «pelo facto de 7,5 milhões de jovens, a partir dos 14 anos, sofrerem de iliteracia, problema que também já existe em Portugal».

Anónimo disse...

Sim,em Portugal qualquer dia estamos como na Alemanha,uns incultos.
E com essa ensino profissional,qualquer dia muita gente começa a trabalhar...
E depois que é do Mário Nogueira e outros testas-de-ferros do PCP? Vão pregar aos peixinhos? Não dá,essa via também já foi tentada por St. António.
O Nuno Crato vai conseguir estragar as estatísticas e colocar o povo português na cauda dos povos mais cultos do planeta.
Isto,depois do socialismo ter,através das Novas Oportunidades,tornar todo este povo erudito.
Em mais parte nenhuma do mundo os analfabetos têm o 12º ano. Foi um grande progresso covilizacional.

Anónimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=9LplCcxyPo4&feature=related

O GANDA MARMELO disse...

PERDIDO NUMA FLORESTA UMA ÁRVORE ENCONTREI.ERA O MARMELEIRO SOARES QUE SÓ ESCORRIA MASSA,MARMELADA LHE CHAMEI.AS RAÍZES ESTAVAM EM AFUNDAÇÃO MAS MUITO BEM REGADAS COM O SUOR DO POVÃO.O TRONCO CAÍA DA TRIPEÇA MAS SEMPRE MUITO BEM SUSTENTADO PELA CUMUNICAÇÃO.OS RAMOS ERAM SÓ ENGANOS,IMPROPÉRIOS E DESMANDOS E ARTES DE MALDIZER.MAS OS FOLHOS ERAM BEM VERDINHOS,SEM PELOS,LAVADINHOS,BEM TENRINHOS COMO O GANDA MARMELO OS GOSTAVA DE COMER.MAL O VI APAVORADO LOGO CORRI ENSIMESMADO SOBRE O QUE DEVIA FAZER.NO MEIO DA CONFUSÃO,DO SUSTO DA APARIÇÃO ACABEI POR TROPEÇAR.NO CHÃO ESTAVA UMA MOTO-SERRA,UMA DAQUELAS DA BLACK AND DECKER,COM QUE O MEU SANTO MILAGREIRO VINHA ME SOCORRER.MUNIDO DESTE CONFORTO MUITO DE MANSINHO E AFOITO DO MONSTRENGO ME APROXIMEI, NUM GESTO DE CORAGEM COMECEI A SERRAÇÃO E POR FIM COM TANTO EMPENHO ACABEI POR FAZER TOMBAR O GANDA MARMELÃO.

Anónimo disse...

Um jornalista gay, queria mamar o Relvas, na Horta. Logo o Relvas, que gosta de brasileira, e estava pelado, trancando uma mulata. Pobre do jornalista gay, ficou chuchando no dedo da relva, à porta do quarto do hotel.

Anónimo disse...

O sonho de um Portugal sem corrupção e com dignidade, honrado e correto parece-me uma perfeita utopia!

Anónimo disse...

Quando irá parar o assalto?

Anónimo disse...

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