terça-feira, 17 de abril de 2012

Não toquem nas PPP!



«Governo não deve rasgar contratos nas PPP e na energia, defende a troika», contou o i, de 14-4-2012. Segundo se sugere, alguém da troika chamou um jornalista do i e revelou uma posição sintónica, e nada impaciente, com o Governo no assunto das PPP:
«Para as instituições da troika, um dos argumentos principais contra a ruptura unilateral dos contratos é a reputação do país como mercado estável para fazer negócios. O detalhe está no facto de as PPP e as rendas excessivas na energia serem compromissos contratualizados – ao contrário de outros de carácter mais implícito, como os salários na função pública ou as pensões da Segurança Social –, que se forem rasgados implicam risco para a imagem de um país que deseja atrair investimento estrangeiro. A mesma argumentação foi usada há um mês pelo secretário de Estado Carlos Moedas: “Se queremos capital estrangeiro precisamos de segurança jurídica”.
Outro ponto para a troika são os problemas jurídicos que resultariam da ruptura dos contratos – problemas que podem resultar em indemnizações. Uma posição semelhante foi admitida esta semana pelo presidente do InIR, o regulador das estradas: “Ficaria mais caro ao Estado rasgar contratos que renegociar”, afirmou Alberto Moreno. (...)
O i sabe que a troika favorece a utilização de armas menos convencionais para pressionar as empresas a renegociar, como pôr em causa a imagem pública das mesmas.»
Três comentários:
  1. Eu bem me parecia que a razão por que as Parcerias Público-Privadas (PPP) nos transportes, energia e saúde, etc., as suas rendas excessivas e os seus contratos manhosos, não eram renegociadas era a «segurança jurídica» e o pavor da fuga do extraordinário fluxo de investimento estrangeiro que o País, na iminência de bancarrota, tem recebido e vai receber nos próximos anos!... Aliás, a segurança jurídica é um bom argumento para os portugueses também não pagarem as prestações aos bancos: quando receberem a carta a dar conhecimento do aumento da prestação, ou forem confrontados com faturas com subida dos impostos, não pagam e justificam com a falta de «segurança jurídica»...
  2. Num País formalmente soberano, o Parlamento pode legislar a nulidade de todos os contratos de parcerias que entender e de todos os mecanismos de arbitragem extra-judicial com que não concordar. Mesmo sem necessidade de invocar a «dívida odiosa» do socratismo ou o contexto internacional, como a nacionalização argentina da petroleira YPF (em 17-4-2012).
  3. E julgo que os dirigentes e quadros da troika, crestados pelos presentes e pelas calendas dos gregos, e que não devem ter demorado muito a perceber a corrupção e desfaçatez do sistema de poder em Portugal, acreditam realmente no efeito persuasivo de atacar a imagem pública das construtoras e bancos portugueses para as levar a aceitar uma rnegociação voluntária dos contratos leoninos...
Isto vai mal. E ficará pior. Mas jamais toquem nas PPP!...


* Imagem editada daqui.

14 comentários:

Anónimo disse...

O Moedas é um ex-Goldman, o que diz tudo da sua grande reputação. A Goldman está sucessivamente a ser escrutinada pela SEC (CMVM dos EUA), por condutas moralmente inaceitáveis. Está sempre associada a promiscuidades, como foi o caso dos "arranjos" da dívida a Grécia.

Para o Moedas, a salganhada que é a ordenação jurídica fiscal, que muda a cada semestre, não é problema para afastamento do investimento estrangeiro. Pois, não, Dr. Moedas. Não há um único investidor estrangeiro que invista em Portugal quando a parte fiscal muda duas vezes ao ano. Portugal é um país pária para o investimento, porque muda as regras sucessivamente e porque tem um elevado nível de corrupção e amiguismo, isto até dizem os Índices de corrupção internacionais.

Esta história já a sabíamos. Não é novidade. Alguma vez os chineses, acabadinhos de comprar 25% da EDP, seriam prejudicados? Algumas vez os ex-chefes do N. Leite, da Brisa, aceitarão renegociar as auto-estradas? Aliás, a Brisa quer renegociar a A-17, também conhecida por auto-estrada das moscas, tantos são os carros, e quer mais 1 bilião de euros...só nesta das moscas! Se calhar, o ex-Goldman, Moedas, vai-lhes renegociar o contrato, ....dando-lhes mais 1 bilião.

Não se confunda esta renegociação das PPP's, com o assalto da Sra. Botox Kirchner, que pura e simplesmente se aproveitou a presente e próxima fraqueza da Espanha e a União Europeia em estado de fecho, para nacionalizar uma empresa, ao melhor estilo do Gen. Vasco Gonçalves.

Anónimo disse...

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/insulta-sindicato-e-ataca-ministra

Insulta sindicato e ataca ministra
Pinto Monteiro chama membros do Conselho Superior para reunião. CM conta o que aconteceu no encontro.

Anónimo disse...

Está marcado o fim do Duque da Escola Politécnica. É de facto, a Arainha de Inglaterra. Ninguém lhe liga. perante isto, os esfincteres foram-se, e tiveram que lhe colocar a fralda para velhos incontinentes, tal era a quantidade obrada. Já percebeu que vai feder até Outubro, altura em que será substituído pelo Palma, seu arqui-inimigo. Imagine-se a Candida, a Morgada e a Van Dunen, que não se podem reformar antecipadamente (podem porque o Gaspar deixou esse alçapão aos funcionários públicos). E o poderzito vai mudar. Depois do Verão, vai ser só eliminar ficheiros e mandar destruir papel lá para os lados do Duque de Palmela. Curioso é o desprezo a que o votou a Teixeira da Cruz. Lindo de morrer.

Anónimo disse...

Não toquem nas PPPs.A porra das putas que pariram os membros deste Governo de merda são umas ladies intocáveis.

Anónimo disse...

Mas, por acaso, alguém acreditou no que dizia o Passos quando estava na oposição, fosse em relação às PPPs, às rendas das eléctricas, ao não corte nos subsídio de férias e 14º mês, ao corte rápido e forte nas gorduras do Estado e nas despesas intermédias, etc.
Agora, no Governo, faz tudo ao contrário.
Corta, depressa e muito, ao zé trabalhador e deixa para as calendas tocar nos bolsos cheios dos poderosos.
Uma treta este Passos...

Anónimo disse...

A Ordem virá. O Juíz carlos Alexandre alertou para que Portugal tem que mudar por dentro. Se não mudar, não há problema, não ficará pedra sob pedra. Os brandos costumes são um mito. A I República, o fimda Monarquia, a patuleia, a Maria da Fonte, são tudo exemplos de que os brandos costumes acabam, quando começar a fome e a miséria. Antes, o Sr. silva terá que fechar o regime e voltar às praias junto do Hotel polana, em Lourença Marques. Soares voltará aos seus passeios pelo Quartier Latin.

PPP,O QUE SERÁ? disse...

PPP,PPP,PPP...O QUE SERÁ?PORRA DO PINTO PANELEIRO?PORRA DO PINTO PROCURADOR?NÃO SE PODEM TOCAR?AH!JÁ SEI! PORQUE PODEMOS PONTAPEAR.JÁ ESTOU MAIS ALIVIADO.

Anónimo disse...

Com a Jessica a jorrar milhões para os bolsos do costume a Operação Sujeira do verdadeiro Ministro da Economia segue de vento em popa com as albardas dos amigos cheias e os bolsos dos verdadeiros empresários vazios.Na melhor tradição Sócretinista a palavra de ordem destes bóis novos ricos é:"É fartar vilanagem, mas rapidinho antes que a mama seque e os procuradores venham investigar".

Anónimo disse...

Jessica Fletcher é o veículo de financiamento partidário. Podiam chamar-lhe Catherine Deneuve. Ou Bettino Craxi.

Anónimo disse...

Chuva de milhões num país falido.Venham,venham encher-se à fartazana clama um ignoto Sec.de Estado irresponsável qual novo Sócrates da mentira e da trafulhice.A Jessica dá para todos e faz tudo o que pedirem.Na sombra os consultores do regime do costume esfregam as mãos e oleiam as braguilhas por onde o euro há-de escorrer.A fazerem destas ainda acabam todos em Paris.

Anónimo disse...

JESSICA FLETCHER OU JESSICA HENRIQUES?

Karocha disse...

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=47072

VENHA CONSULTAR-NOS disse...

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PINTO NO CHURRASCO disse...

Estou com uma crise de nervos.Já não me controlo.Sofro de todo o tipo de incontinências.De fraldas e mordaça mesmo assim não me contenho e sou sempre notícia na secção palhaços do CM.Ninguém me liga ou me convida.O sindicato transformou-me em urinol.A da Cruz crucifica-me todos os dias e pisa-me como se fosse merda de pardalito,os conselheiros já não me falam e até o Bode me dá marradas e a caniche de tutu no toutiço me morde as canelas.Tenho de me tratar.Os amigos do Júlio de Matos já me ofereceram um quarto com vista para o parque para passar a reforma e o fantasma do meu antepassado Palmela ofereceu-me um uniforme de marechal do Reino condecorado com a comenda de Grande Inquisidor.Marechal só vai haver um,o Pinto e mais nenhum!