Maria José Nogueira Pinto deu um notável exemplo de resistência e de serviço público na doença e na morte, como na vida tinha dado aos valores em que cria. Como herança deixou, no DN, na véspera do seu passamento, um notabilíssimo texto pedagógico: «Nada me faltará».
2 comentários:
Também queria prestar neste espaço a minha homenagem a esta Senhora.Este último artigo que escreveu considero-o uma preciosidade que quero guardar.
Mas também não consigo evitar um desabafo sobre o meu país e a minha gente.
Maria José Nogueira Pinto, acho eu, quem dera que não esteja errado, representa uma forma de ver o mundo e a vida que é nossa. E, quando digo nossa, digo genuinamente portuguesa, no mais puro sentir cristão. Atrevia-me a dizer que ela não disse nada de importante de que não estivéssemos, alguns de nós, à espera. Do exemplo de vida que nos deixou, só poderia dizer efectivamente esta frase. Ela conhecia bem as Escrituras e não lhe foi difícil escolher a melhor, a alguns de nós é que parece que já constitui uma surpresa e isso é muito mau.
Mas volto à pergunta, onde anda esta gente na política que nos representa realmente? Não quero apontar nomes, mas talvez sobrem dedos da mão. Para mim que, já o disse muitas vezes, sou Católico Apostólico Desavergonhado, fico em pânico de cada vez que o Criador nos leva para junto de si um dos seus muito queridos.
Nós encaramos a morte como vida e, por isso, até podemos parodiá-la, ocorre-me dizer, até onde, Senhor, nos vai chegar a crise?
JMNP, pertencia a uma Direita às Direitas, com preocupações sociais e com perfil cristão.
Não essa «direita dos interesses» e do relativismo moral que acabou de tomar o poder!
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