segunda-feira, 31 de agosto de 2020

A (des)graça de Costa

 O estado de graça de António Costa findou.

domingo, 23 de agosto de 2020

O governo Costa: como era no princípio...

Face às últimas notícias de corrupção de Estado, há quem creia que o governo socialista, com apoio do Bloco de Esquerda e Partido Comunista, degenerou. Que havia virtude em António Costa, filho de um brâmane goês comunista e de uma feminista antifascista influente. Que fora compagnon de route de Pedroso e Ferro, porém nada tinha a ver com os seus hábitos. Que servira Sócrates e tinha sido obrigado ao damage control político do negócio do Siresp-Parte II, entre outros, mas que não seguia a filosofia corrupta do então primeiro-ministro... Que era um socialista de linhagem marxista com desprezo pelo capital. Que fora um jurista escrupuloso que aprendera com os melhores mestres, numa escola reputada e em escritório de advogados conceituados. Que a conhecida brutidade provinha de ter sido criado num lar sem a figura presente do pai. Que era esperto e desenrascado como é próprio dos pintos balseiros. Que era geneticamente hábil, mercê do costado indiano. Que era um homem moderado, pragmático, de consensos e de acordos. Enfim, um político dos bons!...


Nada. O governo de António Costa não degenerou: continua como era no princípio, agora e sempre... 

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Pagar para vender: o Novo Banco

 

"O sistema de incentivos que tem motivado o recurso ao dinheiro dos contribuintes foi criado pelo Governo PS, que em 2017 aceitou a venda do NB [Novo Banco], sob proposta do Banco de Portugal. A opção implícita foi pagar para vender. (...) Por isso, chancelaram-se activos a valer no papel aquilo que não valiam em mercado, como a experiência tem revelado."

A afamada contabilidade criativa de Mário Centeno. Em vez da liquidação, passou-se a fatura ao contribuinte. Parece que todas as empresas podem falir, exceto os bancos. Quem vier atrás, feche a porta, faxavor...

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

A aliança entre os bilionários e a esquerda radical

“O conflito mundial, hoje, é o povo contra os bilionários. A esquerda é apenas militância a serviço dos bilionários que a sustentam.”
Olavo de Carvalho, 16-8-2020


A aliança dos bilionários com a esquerda radical consiste na disponibilidade de meios de financiamento, de informação e de comunicação. 


Os bilionários financiam e fornecem meios de informação e de comunicação à esquerda radical por identificação ideológica nos costumes e conveniência económica. Identificação ideológica no totalitarismo do politicamente correto: liberalização do aborto, das drogas, das taras sexuais, das barrigas de aluguer, da eutanásia, e na imposição coerciva dessa doutrina relativista pós-moderna ao povo, contra a atividade religiosa, aos valores tradicionais das sociedades, a liberdade de pensamento e de expressão. Conveniência económica no consentimento dos oligopólios, na autorização de compra e destruição de concorrentes, num regime fiscal favorável para as suas empresas.


A sustentação da esquerda radical pelos bilionários era principalmente financeira, com donativos e patrocínios de organizações, campanhas e eventos, para lá do financiamento eleitoral. Por simplificação ingénua e crença na conspiração, esta atividade era representada nas Open Societies, de George Soros, e fundações ‘progressistas’, mas o fluxo não era suficiente para a expansão político-ideológica. O sucesso da esquerda radical foi proporcionado pelas big tech, as empresas tecnológicas gigantes norte-americanas da informação e comunicação (Google, Facebook, Twitter, Amazon, Apple, Microsoft), além de outros média de relevo. Os outros grupos económicos seguem está ditadura mediática, para não sofrerem de ostracismo. Estes oligopólios seriam desmembrados pelo poder político, se o poder político não os servisse. E serve, em troca da sua representação e imunidade regulatória.


Está aliança não é exclusiva dos EUA. No Brasil, a aliança do s grandes grupos de comunicação com a esquerda radical e corrupta é escandalosa, e provoca uma distorção gravíssima  da democracia. Na Europa, a censura politicamente correta dos meios norte-americanos de comunicação é semelhante e cobre o discurso político nas redes, a par dos média tradicionais falidos e dependentes do Estado.


A batalha dos meios de comunicação torna-se nuclear para a preservação social, a democracia é a liberdade. Este nó górdio que esgana o povo tem de ser desatado pela ação patriótica. 



sábado, 15 de agosto de 2020

A explosão geopolítica de Beirute

A explosào no porto de Beirute, de 4-8-2020, deveu-se à detonação de 2.750 toneladas de nitrato de amónio (equivalente a 1,2 quilotoneladas de TNT) que o Hizbala (Hezbollah), partido armado xiita ligado ao Irão que domina o Líbano, guardava num navio, há seis anos, como reserva e para as suas operações internacionais de terrorismo (cf. Times of Israel, 12-6-2019). O nitrato de amónio é um adubo que também tem propriedades explosivas e é usado em atentados.

Uma explosão desta dimensão, equivalente a um sismo de 3,5 graus Richter, não é produto do acaso. Insere-se no conflito geopolítico regional e global.  A influência regional iraniana, apoiada pela Rússia, está a ser contida, ainda que a Síria se mantenha do lado iraniano-russo.


Atualização: este poste foi emendado às 18:19 de 16-8-2020.

sábado, 8 de agosto de 2020

domingo, 2 de agosto de 2020

As consequências do pânico induzido pelo governo Costa face à Covid-19


O pânico induzido pelo Governo socialista sobre o aumento marginal da Covid-19 na região de Lisboa provocou um desvio do turismo estrangeiro que viria para Portugal.

O alarmismo foi aproveitado por países concorrentes que ganharam as reservas e receitas de que o Algarve, e outras regiões, beneficiariam. A (im)prudência política do governo Costa também possibilitou ao Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte dificultar a imigração de portugueses, através de quarentena, e também as férias em Portugal dos emigrantes nacionais aí radicados.

Agora, perante o impacto económico causado, o Governo vai limitar (?!...) os testes da doença com o objetivo de dar uma imagem “menos catastrofista” do País (Expresso, 31-7-2020)... O taticismo costista, de governar para o instante, com o fito de obter bons resultados nas sondagens, tem consequências perniciosas que os canais dependentes não conseguem limpar.