sexta-feira, 6 de setembro de 2019

A tutela chinesa do regime socialista-comunista português

O regime socialista-comunista português, de dependência chinesa, deveria suscitar uma atitude de repulsa da sociedade civil e das organizações internacionais de que Portugal faz parte, como a NATO e a União Europeia. E não apenas dos EUA que já avisaram oficialmente o Estado que a tutela chinesa na economia é geopoliticamente insustentável.

Segundo a revista Sábado, de 5-9-2019, o Governo chinês ousou realizar uma operação de espionagem em Fátima, relativamente a um encontro internacional de legisladores católicos, International Catholic Legislators Network (ICLN), que decorreu de 22 a 25 de agosto, onde participou, além do bispo emérito de Hong Kong, Joseph Zen, o Chief of Staff da Casa Branca (a pessoa mais importante da administração norte-americana a seguir ao presidente), Mick Mulvaney. Diz a revista:
«Funcionários da embaixada da China em Lisboa montaram uma operação subversiva para tentar boicotar um encontro de líderes religiosos e políticos em Fátima.(...) Ao longo de vários dias fotografaram os participantes, tentaram entrar à força no encontro, saber o que debatiam e até seguiram alguns dos convidados nas orações feitas na Basílica da Nossa Senhora do Rosário.»
A intrusão de serviços de espionagem, forças militares e agentes provocadores, no Santuário de Fátima não é nova. Após o 25 de abril de 1974, os candeeiros da esplanada do Santuário foram pinchados com a sigla da LUAR - a conta da limpeza foi enviada à organização mas esta nunca pagou... A LUAR era um grupo armado da esquerda revolucionária que iniciara a atividade, tornada pública por Emídio Guerreiro, no assalto ao Banco de Portugal, na Figueira da Foz, em 17 de maio de 1967, roubo que rendeu 29.274 contos (equivalente a cerca de 8 milhões de euros), liderado por Palma Inácio e Camilo Mortágua.

Em 1974-75, forças do Copcon faziam cerco à Cova da Iria, através de operações stop, e um batalhão com carros de combate, chegou a ocupar posição junto ao recinto (outubro de 1974?). Recordo-me de, nessa altura, o reitor do Santuário, Luciano Guerra contar numa missa de domingo, que o recinto estava cercado, a pretexto da proteção dos peregrinos. Após a celebração, o meu pai foi oferecer-se ao monsenhor Guerra para o que entendesse, o qual agradeceu. O tempo passou, mas Fátima continua a incomodar. Aquém e além do poder temporal, o poder espiritual sempre aborreceu aos totalitarismos.

5 comentários:

José Lopes da Silva disse...

Continuamos a achar que estamos em 1975.
Em 1975 as geringonças não eram possíveis.
Portugal está a cumprir a totalidade dos compromissos internacionais com o FMI e a União Europeia. Isso faz com que o país seja elogiado em órgãos internacionais e na imprensa especializada. Qual repulsa? Repulsa deviam ter os eleitores do PCP e do BE, a engolir sapos.

A direita tem que apresentar uma alternativa real, que passa pelo liberalismo. E não por casas de banho que é assunto de minorias que não interessa a ninguém, porque toda a gente sabe que não se muda de sexo só porque sim. É a biologia que manda.

A presença da China em Fátima mais não é do que sinal de fraqueza geopolítica da União Europeia, que nasceu precisamente para evitar que cada um dos pequenos países que a compõe fosse ameaçado pela Rússia ou por outros gigantes, como a China ou os próprios Estados Unidos, que ainda agora trataram a Dinamarca como o pequeno país que é. Precisamos de uma UE bem mais forte.

jmario disse...

Acontecimentos bizarros:
1 - um grupo de cidadãos católicos,da vários países, reúne-se, secretamente. Quém se reúne, porquê e para quê ... secretamente?

2 - Algumas pessoas ficam (?) chateadas porque, alegadamente, alguém, secretamente, tenta saber o que fazem outros ... também ... em reunião secreta.

Não serão secretismos a mais???

Anónimo disse...

"reúne-se, secretamente" E que tens a ver com isso?

Anónimo disse...

Sobre A reunião em Fátima veio notícia em jornais europeus. Onde até se esclareceu que o MNE informara de que não haveria qualquer visita ao PR porque se tratava de visita privada.

Anónimo disse...

IPPS-IUL, representado por José Almeida Ribeiro