«Portugal não precisa de mais empresas»
in «Paes Mamede e Adão e Silva coordenam relatório sobre estado da Nação».
9-7-2019. Público. 9-7-2019. 1.ª página (realce meu).
in «Paes Mamede e Adão e Silva coordenam relatório sobre estado da Nação».
9-7-2019. Público. 9-7-2019. 1.ª página (realce meu).
«Portugal não precisa de mais empresas»!?... É esta a síntese do megafone socialista do Público, de 9-7-2019, relativo a um «relatório» sobre «O Estado da Nação e as Políticas Públicas 2019 – Menos Reformas, Melhores Políticas», do Instituto para as Políticas Públicas e Sociais (IPPS) do ISCTE, com o apoio da Caixa Geral de Depósitos, ontem divulgado, coordenado por Ricardo Paes Mamede e Pedro Adão e Silva da fação poderosa do PS.
Mas, de onde vem a conclusão do Público sobre o relatório de que «Portugal não precisa de mais empresas? Diz Paes Mamede, na página 60 do «relatório»: «A reduzida dimensão das empresas limita o potencial de inovação e de internacionalização». Portanto, prioridade às muito grandes empresas. Pois, argumenta:
Parece que não chegou a má experiência do País com o envolvimento do Estado em negócios empresariais com o socratismo, com os escândalos do BCP, da CGD, do BES, da PT, do Vale de Lobo, de La Seda!... E que em vez de não atrofiar o desenvolvimento turístico - apenas referido neste «relatório», a propósito do setor da cultura, pelo ex-secretário de Estado Jorge Barreto Xavier (p. 19), uma exceção nestas «reflexões» -, o País se deve concentrar na chamada indústria 4.0 e no apoio às muito grandes empresas!... Desguarnecendo as micro, pequenas e médias empresas que têm sido responsáveis pela recuperação económica e do emprego do País, no setor turístico e relacionado, apesar do ciclo ideológico radical do governo da coligação socialisto-comunista.
Trata-se de um «relatório» que, segundo o próprio ISCTE, «reúne reflexões de diversos especialistas», com «14 textos de análise sobre a realidade portuguesa». Afinal, o «estudo académico», como o socialista Público, o classifica é afinal um conjunto de «reflexões» da fação poderosa do PS.
No designado «relatório sobre o estado da nação», assumidamente «na véspera do debate do Estado da Nação que tem lugar na Assembleia da República» (p. 6), como uma espécie de exame prévio da fação poderosa do PS ao Governo, Paes Mamede e Adão e Silva dizem que «não é possível identificar um padrão de inércia nas políticas públicas»... Ou seja, há mudanças e inércias localizadas. E apontam
No plano prático, o que querem Paes Mamede e Adão e Silva, enquanto agentes da fação poderosa do PS? Mais poder para a fação; e um lugar ao sol p'à gente, que a sombra é fria... Quais os alvos? O ministro adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, a Segurança Social do chamuscado ministro José António Vieira da Silva e a coordenação do Governo, que está a cargo da sua filha Mariana... No braseiro do poder, a família Vieira da Silva parece estar sobre brasas. Recordo que Vieira da Silva entrou no governo de Sócrates, enquanto os restantes membros da fação poderosa se afastaram.
É esta fação poderosa do PS, instalada no ISCTE e superintendendo ao Governo, mexe os cordelinhos das marionetas do poder no teatro dom roberto dos socialistas, no qual António Costa é um personagem isolado. Note-se que José Almeida Ribeiro, a eminência-parda do socratismo negro e spymaster das black ops de tom rosa-choque, após a queda do primeiro-ministro Marquês, opera na penumbra deste instituto de políticas PS (IPPS) do ISCTE. Esta fação poderosa do PS está descontente com a distribuição da quinquilharia e pretende maior evidência e controlo no próximo governo. Desde logo, quer colocar Paes Mamede, Adão e Silva e não só, como ministros.
Ricardo Paes Mamede dirigiu (de 2008 a 2014) o Observatório do QREN que avaliava a aplicação dos fundos comunitários. Em 30-11-2018, reconheceu que «os fundos europeus são só para alguns». Que denúncia concreta fez de 2008 a 2011, durante o socratismo?!!! E mesmo depois, de 2011 a 2014, quando Passos Coelho o manteve, no compromisso de partilha do poder com os socialistas?... Iluminado pela gambiarra dos média públicos, quer entrar na geringonça, com um toque de Varoufakis português (mas sem a dissidência partidária inconsequente), mas aconchegadinho na engrenagem.
O afilhado Pedro Adão e Silva foi lançado nos jornais (no fiel JN) e depois na RTP e TSF. Porém, o surfista não parece ser levado a sério no debate político e, sem carisma nem chama, foi relegado para cartilheiro do futebol, no Record e na SportTV, uma aposta tripla de resultado incerto.
Em suma, estratégia de desenvolvimento errada
Mas, de onde vem a conclusão do Público sobre o relatório de que «Portugal não precisa de mais empresas? Diz Paes Mamede, na página 60 do «relatório»: «A reduzida dimensão das empresas limita o potencial de inovação e de internacionalização». Portanto, prioridade às muito grandes empresas. Pois, argumenta:
«o reforço da produtividade e da competitividade nacional passa pelo aumento do peso de empresas de maior dimensão na economia portuguesa. De facto, a escala empresarial surge habitualmente associada a fatores de competitividade como a qualificação dos recursos humanos, a qualidade da gestão, as atividades de inovação e internacionalização ou as condições de financiamento, traduzindo-se em níveis de produtividade tendencialmente superiores. A criação de condições para o aumento do número de empresas de maior dimensão em Portugal deve, por isso, constituir uma preocupação das políticas públicas – seja através da atração de investimento direto estrangeiro (preferencialmente em áreas com maior conteúdo de valor acrescentado nacional) ou do estímulo ao crescimento de empresas que já operam no território.»
Parece que não chegou a má experiência do País com o envolvimento do Estado em negócios empresariais com o socratismo, com os escândalos do BCP, da CGD, do BES, da PT, do Vale de Lobo, de La Seda!... E que em vez de não atrofiar o desenvolvimento turístico - apenas referido neste «relatório», a propósito do setor da cultura, pelo ex-secretário de Estado Jorge Barreto Xavier (p. 19), uma exceção nestas «reflexões» -, o País se deve concentrar na chamada indústria 4.0 e no apoio às muito grandes empresas!... Desguarnecendo as micro, pequenas e médias empresas que têm sido responsáveis pela recuperação económica e do emprego do País, no setor turístico e relacionado, apesar do ciclo ideológico radical do governo da coligação socialisto-comunista.
Trata-se de um «relatório» que, segundo o próprio ISCTE, «reúne reflexões de diversos especialistas», com «14 textos de análise sobre a realidade portuguesa». Afinal, o «estudo académico», como o socialista Público, o classifica é afinal um conjunto de «reflexões» da fação poderosa do PS.
No designado «relatório sobre o estado da nação», assumidamente «na véspera do debate do Estado da Nação que tem lugar na Assembleia da República» (p. 6), como uma espécie de exame prévio da fação poderosa do PS ao Governo, Paes Mamede e Adão e Silva dizem que «não é possível identificar um padrão de inércia nas políticas públicas»... Ou seja, há mudanças e inércias localizadas. E apontam
«fragilidades que se repetem nas diferentes áreas de política – desde a dificuldade em articular as mudanças recentes com políticas preexistentes, aos défices de coordenação entre várias subáreas das políticas públicas, passando pela escassez de monitorização e avaliação».Pois, «o principal desafio que se coloca ao país é melhorar as políticas existentes, mais do que mudar radicalmente as opções substantivas subjacentes».
No plano prático, o que querem Paes Mamede e Adão e Silva, enquanto agentes da fação poderosa do PS? Mais poder para a fação; e um lugar ao sol p'à gente, que a sombra é fria... Quais os alvos? O ministro adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, a Segurança Social do chamuscado ministro José António Vieira da Silva e a coordenação do Governo, que está a cargo da sua filha Mariana... No braseiro do poder, a família Vieira da Silva parece estar sobre brasas. Recordo que Vieira da Silva entrou no governo de Sócrates, enquanto os restantes membros da fação poderosa se afastaram.
É esta fação poderosa do PS, instalada no ISCTE e superintendendo ao Governo, mexe os cordelinhos das marionetas do poder no teatro dom roberto dos socialistas, no qual António Costa é um personagem isolado. Note-se que José Almeida Ribeiro, a eminência-parda do socratismo negro e spymaster das black ops de tom rosa-choque, após a queda do primeiro-ministro Marquês, opera na penumbra deste instituto de políticas PS (IPPS) do ISCTE. Esta fação poderosa do PS está descontente com a distribuição da quinquilharia e pretende maior evidência e controlo no próximo governo. Desde logo, quer colocar Paes Mamede, Adão e Silva e não só, como ministros.
Ricardo Paes Mamede dirigiu (de 2008 a 2014) o Observatório do QREN que avaliava a aplicação dos fundos comunitários. Em 30-11-2018, reconheceu que «os fundos europeus são só para alguns». Que denúncia concreta fez de 2008 a 2011, durante o socratismo?!!! E mesmo depois, de 2011 a 2014, quando Passos Coelho o manteve, no compromisso de partilha do poder com os socialistas?... Iluminado pela gambiarra dos média públicos, quer entrar na geringonça, com um toque de Varoufakis português (mas sem a dissidência partidária inconsequente), mas aconchegadinho na engrenagem.
O afilhado Pedro Adão e Silva foi lançado nos jornais (no fiel JN) e depois na RTP e TSF. Porém, o surfista não parece ser levado a sério no debate político e, sem carisma nem chama, foi relegado para cartilheiro do futebol, no Record e na SportTV, uma aposta tripla de resultado incerto.
Em suma, estratégia de desenvolvimento errada
1 comentário:
Em comunicado, a ISCTE Business School refere um contingente importante de empresas na área das tecnologias da informação (11) e dá destaque ao empreendedorismo “com várias startups e scaleups, tais como a 360imprimir, e também unicórnios, tais como a Outsystems e a Talkdesk, a marcarem presença”. A ISCTE Business School – que refere de uma taxa de empregabilidade de 95% entre os seus licenciados, e de 99% entre quem conclui mestrado
Enviar um comentário