A espionagem eletrónica de conversas de Sérgio Moro, atual ministro da Justiça do Brasil e que, enquanto juiz, liderou a Operação Lava Jato e condenou o ex-presidente Lula da Silva, por The Intercept, neste junho de 2019, parece uma operação cubano-russa para subverter o alinhamento da nova administração de Jair Bolsonaro com os EUA e deter a queda do regime comunista-corrupto na Venezuela. No teatro de operações sul-americano decorre um jogo complexo de relevo mundial de confronto entre EUA, de um lado, e Rússia-China do outro, com a Europa a ver navios, que são de guerra e comércio de minérios e gentes.
Mas a vozearia da esquerda sobre este assunto, como nos processos Face Oculta e Marquês, demonstra o axioma comunista da «verdade a que temos direito» e do “grão de verdade” e de que a verdade verdadeira que prejudique o movimento marxista, na sua roupagem vintage pós-moderna do relativismo, é uma “verdade burguesa” desprezível. Se a verdade real não interessa, também a corrupção é absolutamente desvalorizada.
7 comentários:
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Em que se baseia para a atribuição russa? Dou de barato a cubana...
Da mesma forma se poderia dizer que a operação russo-cubana faz frente à operação americano-sionista.
A queda do regime corrupto comunista da Venezuela é de mote próprio, ou tem empurrão de fora? E qual é o propósito em o fazer tombar?
E que dizer da presença israelita no Brasil, já agora? É só caridade "judaico-cristã"?
António, responda por favor às perguntas que Muja lhe deixou, que têm razão de ser. Okay?
Gostava de saber a sua opinião.
Cumprimentos
Maria
De que tem medo o Prof. Caldeira? Enredou-se na teia do Estado? Tem medo de perder o emprego? Não se tolha.
Deixai lá o homem em paz! No que me diz respeito, as perguntas são mais para reflexão que outra coisa.
Embora gostasse de ver referências quanto à parte russa, porque já tenho visto essa ideia por aí, mas nunca nada concreto.
Ora viva, Maria!
Pois é, Muja, pràticamente já não comenta em parte alguma e no PortadaLoja só de quando em vez..., por consequência vê-lo por aqui surpreendeu-me. Seja bem-vindo! Espero que o António responda às suas perguntas, mas duvido, hoje por hoje ele pouco escreve e nunca responde aos comentadores como fazia anteriormente e é pena.
Muja, que saudades daqueles seus comentários acutilantes de há anos, a maioria a atingir a classe política onde dói. Mas o que eu mais admirava era a sua rapidez de raciocínio e capacidade de contra-argumentar e sempre com carradas de razão.
Maria
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