segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

O bom combate


Natividade. Basílica de Santa Sofia, Constantinopla.


Natal. Deus fez-se homem para nos tocar com a sua divindade. Passar pelo transe humano para expressar a redenção. 

O Natal que celebramos é uma experiência de renascimento. Nosso. Não um episódio de um ser distante, mas a constância de um Deus próximo. Um Deus à distância de uma oração íntima e que vela pela Verdade.

Nesta época de paganismo ditatorial nos países da Cristandade, é tempo ainda - e sempre! - de trabalho e combate. O bom combate.

sábado, 23 de dezembro de 2017

O outro Obama

A interrelação de Obama, Hizbala, Irão, Venezuela e Rússia, documentada em "The secret backstory of how Obama let Hezbollah off the hook", numa grande reportagem de Josh Meyer, no Politico, de 18-12-2017.

Um trabalho extenso que detalha como a obsessão do presidente Obama com o inútil acordo sobre armas nucleares com o Irão, por meio do seu braço de origem libanesa Hizbala, permitiu ao regime xiita fundamentalista de Teerão tornar-se uma superpotência regional, através do tráfico de droga, inclusivé para os States, tráfico de armas, lavagem de dinheiro e terrorismo global. Uma ameaça que continua, devido ao kompromat de Trump.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Volta


Capela de São Jorge, chão da batalha de Aljubarrota, 1-12-2017

"Sed fugit interea, fugit irreparabile tempus". 
                   Publius Vergilius Maro (c. 29 dC). Georgicon. III, 284.


No bailado da vida, o tempo foge. Irreversivelmente, como lamentava Virgílio?... Não. Depende da dança da vontade. Nesse sentido, o tempo é absolutamente relativo. Até porque dura para lá de nós... É uma variável dependente. Dependente do que se faz nele... Mas não é por madrugar muito, e madrugo - quando não ocupo o serão -, que amanhece mais cedo. Por vezes, é necessário parar um pouco a urgência para preparar, sem pressa nem medo, o futuro. O tal, de passo incerto, cujo ritmo pertence a Deus.

No meio dos dramas e das comédias, há sempre que encontrar a esperança e voltar ao trabalho. No País, pasmado, e no mundo, em transição, ao serviço do povo.

O mundo em transição do delírio politicamente correto socialista para um retorno aos valores intransigíveis: o cansaço dos povos perante os absurdos extremos da ditadura do politicamente correto; o solavanco por que passa a Igreja; a recuperação militar temporária perante um Islão em reorganização tática, enquanto continua a sua expansão demográfica na Europa; a perda eleitoral dos partidos do espectro politicamente correto socialista e o ganho de plataformas a que chamam populistas por, afinal, servirem o que o povo quer; o ressurgir dos regionalismos, de que são exemplos o independentismo moll da Catalunha (que, com a sequente autonomia do País Basco, reduziria Portugal a uma região da Ibéria...) ou da Córsega.

O País pasmado: com a tragédia dos incêndios do interior desprezado, com a coragem da acusação, pela qual muito se lutou, ao longo de anos, ao primeiro-ministro que arruinou o Estado e o povo; com a (a)normalidade de um governo socia-estalo-trostskista que vai gozando do gravame desigual do anterior; com a distribuição discreta de lugares do Estado por comunistas e trotskistas burgueses; com o cheirete da fétida corrupção socialista e a oxidação fatídica da liderança ferrugenta da coligação governativa; com a evidência sistémica da promiscuidade socialista do PSD regionalista e do CDS p(r)o(a)rtista; com a sujeição do Estado e da sociedade civil, inclusivé no interior, ao poder da Maçonaria; com a mudança silenciosa do paradigma ideológico de um País católico para o delírio de uma sociedade socialista repressora, apesar dos sinais do tempo; com uma sociedade civil distentida pelo alívio do cinto financeiro; e com o engenho económico das novas gerações a aproveitar o crescimento do fluxo turístico e o esforço nacional acumulado da educação.

E o que quer o povo? Recuperação da democracia através da derrota da bancocracia socialista; limpeza da corrupção; responsabilização social; segurança pública; controlo da imigração; liberdade económica; desagravamento fiscal; redução do Estado e da subsidio-dependência de indivíduos e instituições; supervisão da distribuição de subsídios públicos e prestação de contas; justiça eficaz e autónoma do poder político; escola rigorosa e livre de demagogia política; desenvolvimento territorial harmonioso e não apenas da corte; liberdade de viver de acordo com os valores professados; e proteção da família.