Passou o dia da Páscoa, mas não passa a Páscoa das nossas vidas. Em cada dia nos sentimos morrer; e em cada dia ressuscita o nosso ânimo. Vida e morte relacionadas com a fé. Desesperar é morrer. Viver é acreditar.
No caminho de Emaús, que é a nossa vida, Jesus acerca-se de nós e não O vemos. Vem de súbito, no meio da rotina sombria e do cansaço letárgico que nos enfraquece as horas, mas não O sentimos. E ainda lamentamos, «pobres de inteligência e lentos de espírito», que nos tenha abandonado. Não. Sob outra forma, Cristo acompanha-nos e, piedosamente, revela-Se.
Ainda que o mundo, na escuridão, esteja à beira de mais um abismo, e a sociedade instável como um prato de comida prestes a tombar, enquanto os homens se queixam, no que se chamou Ocidente, dos próprios bezerros de ouro que adoram, Cristo continua a apontar-nos o caminho.
Não há, nem pode haver, descanso para a peregrinação da vida. E é neste ocaso social que devemos procurar os sinais de esperança. Para reviver.
9 comentários:
Obrigado pela reflexão.
A Páscoa foi há quanto tempo?
De vez em quando passo por aqui para o ler porque gosto imenso do pormenor com que descreve e «descasca» as «coisas» .
Hoje , em particular , gostei muito da sua meditação sobre a Páscoa das nossas vidas ...
Parabéns António, mais destas bonitas reminiscências são precisas. Fazem bem à alma, tão dolorida que anda e há tanto tempo.
Maria
O offshórico Sócrates bateu forte no bandalho do Kosta. O engraçado é a imprensa corrupta tentar mascarar o atrito entre os dois criminosos.
Portugal é vítima do complexo jornalístico-político corrupto e anti patriótico.
Marcelo era a única escolha possível num rol de comunistas e socialistas. O caso é que é apenas um mal menor.
Não tem estatura para o cargo, como nenhum deles tinha.
Não passa de um entertainer tipo Chapitô da esganiçada do Bloco de Esterco. Anda numa roda viva de deslumbramento primário. Afetos e outras parvoíces enquanto dá gás ao socialismo corrupto que usurpa o poder.
Hoje aparece numa visita a uma unidade industrial debitando inanidades sobre a interioridade, amanhã surge entre as peixeiras na praça lamuriando o fraco poder de compra.
Ontem apareceu numa estufa no Alentejo perorando sobre agricultura.
Quando vou à retrete, levanto sempre o tampo da sanita e espreito, não se dê o caso de ele...
Hoje, em Portugal, alguns comemoram uma tristíssima data:
Os antecedentes dessa tristíssima data estão resumidos num texto que aconselho vivamente a quem tenha dúvidas ou pense que sabe a VERDADE:
http://nonas-nonas.blogspot.pt/2008/03/outra-face-do-25-de-abril.html
Quem comemora o golpe de Abril são os rendeiros do regime. Estão anafados e ricos. nunca o conseguiriam no regime anterior. Os bens do Estado estavam salvaguardados destes vigaristas.
E, claro, os comunistas. Tinham a missão de entregar o Ultramar aos sovietes.
Qualquer um destes escroques vive difamando quem viveu pela pátria e se despojou de tudo menos da honra, jazendo numa campa rasa.
Muito bom. Que Deus o abençoe.
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