Sem coragem, sucumbimos. Não agimos, adiamos; e atrasamo-nos: perdemos. Arrastados pelo vento da história que nos engolfa, sem força para resistir, nem vontade, nem fé. Somos os culpados únicos da nossa miséria.
Ainda em tempo, merece destaque o aviso aos cristãos ocidentais do exilado arcebispo caldeu da cidade iraquiana de Mossul, conquistada pelo Estado Islâmico da Síria e do Iraque (EISI), em 10-8-2014 :
Podem os governos ocidentais não querer a guerra com o Islão ou pensar que ela está longe, naquilo que o historial Samuel Huntington chamou, em 1993, em «The clash of civilizations», as «fronteiras sangrentas» dessa religião e política. Mas o Islão quer, e faz, a guerra connosco, povos dos países de matriz cristã e judeus. A Jîhad (guerra santa do Islão) está em curso, em Israel, na Síria, no Iraque, no Líbano, na Líbia, na Argélia e no terrorismo nos outros países do Magrebe, no Egipto, na Indonésia. A partir do santuário da Síria e dos territórios ocupados, onde decorrem massacres ignorados, serão, mais cedo ou mais tarde, lançados ataques terroristas a países ocidentais, como aconteceu a partir do Afeganistão, em 2011. E, entretanto, nesta guerra global do Islão, o cerco vai apertando até Al-Andalus, desde 2001, sem que o Ocidente tenha, na sua cómoda cobardia, sequer uma estratégia (presidente Obama, 4-9-2014) ou, antes de mais, a vontade de combater. No fim, como explicava Churchill, em 1938, sobre a ameaça nazi e a pusilanimidade do governo de Chamberlain: depois da escolha da vergonha, virá a guerra, mas em piores condições.
Podem até as governamentalizadas televisões ocidentais (como a RTP deles) proibir a exibição das decapitações de ocidentais na Síria e das cabeças degoladas dos cristãos em Mossul, e evitar notícias da limpeza étnica na Síria e no Iraque, ao mesmo tempo que os governos promovem nos média a ideia de um Islão pacífico e moderado (!?...) - embora estes se oponham a reinterpretar o Corão - ao mesmo tempo que canalizam a indignação popular para a resposta militar dos israelitas na Faixa de Gaza. Mais: há um desprezo sub-humano, pelos cristãos do Médio Oriente - tal como, noutra frente, os ucranianos.
Já Camões contava que «fraco rei faz fraca a forte gente» (Os Lusíadas, Canto III, 138), refusando dos portugueses «o pátrio Marte» (Canto IV, 15). O débil Timorus adormece o corajoso Marte. O pior é que, nesta fase de obsolescência da democracia representativa, sem possibilidade de escolhermos livremente os representantes nem de decidir diretamente sobre os desígnios do Estado, não temos líderes apenas intelectualmente pobres, tecnicamente impreparados e negligentes na administração da coisa pública, mas também ladrões da fazenda do povo que deviam servir e cobardes perante o dever. A culpa da prevalência da ruína não é dos líderes corruptos: é nossa que, moles e também moralmente corruptos, lhes consentimos os abusos.
Ainda em tempo, merece destaque o aviso aos cristãos ocidentais do exilado arcebispo caldeu da cidade iraquiana de Mossul, conquistada pelo Estado Islâmico da Síria e do Iraque (EISI), em 10-8-2014 :
«Os nossos sofrimentos de hoje são o prelúdio daqueles de que padecereis até vós, europeus e cristãos ocidentais, no próximo futuro. (...) Eu perdi a minha diocese. O lugar físico do meu apostolado foi ocupado pelos radicais islâmicos que nos querem convertidos ou mortos. Mas a minha comunidade ainda está viva. (...) Por favor, procurai perceber. Os vossos princípios liberais e democráticos aqui não valem nada. Devem refletir sobre a nossa realidade do Médio Oriente porque vós estais a acolher nos vossos países um número crescente de muçulmanos. Também vós estais em risco. Deveis tomar decisões fortes e corajosas, mesmo à custa dos vossos princípios. Vós pensais que os homens são todos iguais. Mas isso não é verdade. O Islão não diz que os homens são todos iguais. Os nossos valores não são os valores deles. Se não percebeis a tempo, tornar-vos-eis vítimas do inimigo que acolhestes na vossa casa.»
Arcebispo caldeu de Mossul, Amel Nona, em entrevista em Erbil a Lorenzo Cremonesi, «Nel campo dei cristiani stremati», Corriere della Sera, 10-8-2014 (tradução minha).
Podem os governos ocidentais não querer a guerra com o Islão ou pensar que ela está longe, naquilo que o historial Samuel Huntington chamou, em 1993, em «The clash of civilizations», as «fronteiras sangrentas» dessa religião e política. Mas o Islão quer, e faz, a guerra connosco, povos dos países de matriz cristã e judeus. A Jîhad (guerra santa do Islão) está em curso, em Israel, na Síria, no Iraque, no Líbano, na Líbia, na Argélia e no terrorismo nos outros países do Magrebe, no Egipto, na Indonésia. A partir do santuário da Síria e dos territórios ocupados, onde decorrem massacres ignorados, serão, mais cedo ou mais tarde, lançados ataques terroristas a países ocidentais, como aconteceu a partir do Afeganistão, em 2011. E, entretanto, nesta guerra global do Islão, o cerco vai apertando até Al-Andalus, desde 2001, sem que o Ocidente tenha, na sua cómoda cobardia, sequer uma estratégia (presidente Obama, 4-9-2014) ou, antes de mais, a vontade de combater. No fim, como explicava Churchill, em 1938, sobre a ameaça nazi e a pusilanimidade do governo de Chamberlain: depois da escolha da vergonha, virá a guerra, mas em piores condições.
Podem até as governamentalizadas televisões ocidentais (como a RTP deles) proibir a exibição das decapitações de ocidentais na Síria e das cabeças degoladas dos cristãos em Mossul, e evitar notícias da limpeza étnica na Síria e no Iraque, ao mesmo tempo que os governos promovem nos média a ideia de um Islão pacífico e moderado (!?...) - embora estes se oponham a reinterpretar o Corão - ao mesmo tempo que canalizam a indignação popular para a resposta militar dos israelitas na Faixa de Gaza. Mais: há um desprezo sub-humano, pelos cristãos do Médio Oriente - tal como, noutra frente, os ucranianos.
Já Camões contava que «fraco rei faz fraca a forte gente» (Os Lusíadas, Canto III, 138), refusando dos portugueses «o pátrio Marte» (Canto IV, 15). O débil Timorus adormece o corajoso Marte. O pior é que, nesta fase de obsolescência da democracia representativa, sem possibilidade de escolhermos livremente os representantes nem de decidir diretamente sobre os desígnios do Estado, não temos líderes apenas intelectualmente pobres, tecnicamente impreparados e negligentes na administração da coisa pública, mas também ladrões da fazenda do povo que deviam servir e cobardes perante o dever. A culpa da prevalência da ruína não é dos líderes corruptos: é nossa que, moles e também moralmente corruptos, lhes consentimos os abusos.
9 comentários:
sem petróleo ficam às escuras
Pois é Prof. Balbino estamos sempre a desculpar p Povo "fraco rei faz fraca a forte gente!.
Por acaso o Povo é inimputável? A culpa é sempre dos chefes dos Politicos ???
Deste modo continuamos a sustentar a atitude de um Povo que não é responsável por nada e que deve ser guiado do berço à cova.
Dado a ameaça islâmica que está a ser negligenciada; faço uma pergunta "hipotética" no caso de uma invasão da península (forças terrestres, infantaria) o que fariam os nossos mancebos para defender o país?? o nosso modo de vida ,a religião cristã?
mais um convertido
http://www.liveleak.com/view?i=14e_1409918524
Agachados perante o totalitarismo islâmico e russo rendemo-nos sem combater....na primeira linha da pusilanimidade o traidor Obama e a pourriture Hollande !
partindo do principio que se gosta de verdade convem reflectir sobre alguns factos: As armas que os grupos islamicos no Iraque usaram são francesas e turcas e novas.
Estes grupos são apoiados pelos EUA/Londres/Paris desde 2003.
Chamar-lhes de islão é vender gato por lebre. Convem ler mais que uma informação para não sermos facciosos.
Eu, seja em que circunstância for, estarei sempre do lado da minha terra e da cultura europeia.
Recentemente a RTP atravês do JRSantos fez uma entrevista a um padre caldeu no Iraque ... o qual disse exactamente isto que refere.
Assuntos que realmente interessam aos jovens
"105 mil querem ‘Casa dos Segredos"
inscrições num reality show.
A civilização europeia, já se foi
Enquanto isso, o papa Francisco, cuidadosamente para não ofender a maçonaria que o suporta, pede pelas minorias do Iraque porque a palavra "cristãos" pode ofender os muçulmanos e aconselha a leitura do Corão em Lampedusa. Substitui o apelo à penitência e à oração por jogos de futebol inter-religiosos, convida os muçulmanos a rezarem na Santa Sé (cuja oração - traduzida - pede a Allá a destruição dos inimigos infieis!). Na Terra Santa, esconde (literalmente)o seu macabro crucifixo para não ofender os judeus. E continua com o seu show de falsa humildade a calcar a doutrina que herdou de 2000 anos de Cristianismo. Enquanto isso, os seus artilheiros (cardeais Kasper, O'Malley e outros) preparam a revolução de outubro no sínodo dos bispos, submeter a VERDADE dogmática - que é de revelação divina e é imutável - ao sufrágio universal, a pretexto de um novo conceito (pós-cristão) de "misericórdia" e de "pastoral"... Insensatos.
Antes que tudo venha a parecer humildade, misericórdia e normalidade,aconselho aos leitores deste blog, esta sábia lição do padre Santiago Martin, teólogo e autor espanhol.
https://www.youtube.com/watch?v=uknkkQ6sUJc
A ira de Deus está prestes a cair sobre o Mundo e a Rússia será o instrumento escolhido pela Misericórdia Divina.
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