A Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, visitou Portugal em 9 e 10 de junho de 2013. Extraio algumas notas dessa visita.
Recebeu o primeiro-ministro, o socialista António José Seguro, em 9 de junho, pelas 18 horas, durante uma hora, no Hotel Ritz, onde se hospedou. António José Seguro não se coibiu de fazer agora lóbi pelos interesses brasileiros, parecendo muito pouco preocupado com a autonomia da TAP, pois, segundo o diário i, de 10-6-2013,
Os leitores dirão que me enganei, que Seguro não é ainda primeiro-ministro e que Soares já não é Presidente da República. Acho que não. Seguro é como se já fosse e Soares é como se não tivesse deixado de ser... Atendendo à importância que a Presidenta brasileira lhes deu... deve ser assim mesmo e a realidade já ter mudado por antecipação ou por flashback. Fui verificar que encontros com a oposição teve a Presidenta brasileira Dilma Rousseff noutras viagens europeias:
Do programa oficial e das referências na imprensa, se percebe que o objetivo da visita era a privatização da TAP, dos CTT e das Águas de Portugal. Se José Dirceu e o Governo português quiseram vender sem êxito a TAP colombiano-brasileiro Efromovich (Sinergy-Avianca), já a presidenta Dilma faz lobbying para que a TAP seja comprada pelo norte-americano-brasileiro David Neeleman (Azul). De fora, fica a subsidiária TAP Manutenção e Engenharia (a aventura de compra à Varig, em 2005, em que Dirceu esteve alegadamente envolvido), que tem 2 mil funcionários e dá prejuízo, e que seria despachada para a Embraer, eventualmente com a compensação de um novo pacote de investimento desta empresa em Portugal, pago em grande parte pela União Europeia - curando a ferida do cão com o seu pêlo, a União Europeia financia um novo investimento da Embraer em Portugal que justifique o dote de cedência da TAP Manutenção e Engenharia à Embraer... Entretanto, depois do fracasso, em 20-12-2012, de compra por 35 milhões de euros de mel-coado da companhia de bandeira por Efromovich, a TAP tem de ser engordada com alguma subvenção governamental de equilíbrio, para que o povo coma melhor o preço de venda, de uma empresa de 13 mil empregados, tecnologia, rotas, património e equipamento.
Do lado português, o caso da TAP insere-se num modelo de piratização do Estado - negociação particular sombria (em vez de venda aberta em bolsa), garantia de preços de serviços (EDP, REN) e de investimentos (ANA), ou de privatização a pataco com preço de venda irrisório justificado com dívidas (BPN) - que tem sido seguido, da herança socratina, pelo Governo PSD-CDS, quiçá inspirado pelo oligárquico paradigma de Yeltsin - ver Goldman, Marshall I. (2003), The piratization of Russia. Russian reform goes awry. Routledge.
Do lado brasileiro, o caso da visita de desprezo da presidenta Dilma e da aquisição da TAP insere-se na geopolítica brasileira (ver Bonfim, Araci Castro (2005), Geopolítica. Rio de Janeiro: ECEME). Uma geopolítica que já passou além da preocupação com a ocupação interna do território, e as questões do autoritarismo e da relação com os blocos ideológicos, do general Golbery do Couto e Silva (Geopolítica do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio. 1967) e ainda mais ousada do que a novidade da teoria do Quaterno, de 1996, do coronel Roberto Machado de Oliveira Mafra (Geopolítica: introdução ao estudo. Rio de Janeiro: ECEME. 1999), de divisão do globo em áreas de influência (bloco norte-americano, bloco sul-americano, bloco europeu e bloco asiático), na qual o Brasil seria naturalmente preponderante no bloco sul-americano, aproveitando ainda a doutrina de domínio da costa oposta - o bloco europeu apenas atrairia o norte de África. Neste outro Destino Manifesto, no Atlântico Sul, projetado também setentrionalmente até à Península Ibérica (e até Timor pela língua) pelo poderio económico e pelos recursos minerais, a somar ao poderio territorial e populacional, a terra que é de Vera Cruz ocupa «o lugar que a história daria a Portugal por ter sido um dia a metrópole colonizadora e dono do idioma, mas que a realidade, os números, a lógica e o destino dão ao Brasil» - capitão de mar-e-guerra Roberto Pacheco Leandro (2011), Comunidade dos Países de Língua Portuguesa: espaço estratégico para afirmação do prestígio militar brasileiro. Rio de Janeiro, Escola Superior de Guerra (instituição cuja revista tem como lema «nesta casa estuda-se o destino do Brasil»).
Nesta digressão a Portugal de 2013, mal comparada - sem cachaça nem excentricidade -, Dilma faz de Jânio (conforme descrito no Salazar, vol. V, de Franco Nogueira), na inusitada visita, pré-tomada de posse, a Lisboa, em janeiro de 1961. E comporta-se assim porque pode. Embora estivesse em Portugal no 10 de junho, Dilma não foi às comemorações do Dia de Portugal, em Elvas, o que evidencia também uma política face ao nosso País. Não é apenas pela sua origem que a ex-guerrilheira de extrema-esquerda Dilma Vana Rousseff despreza um pequeno país de tradição católica, que em certas eleites se considera de escravocratas: o pai de Dilma era búlgaro e ela crê que a sua avó materna, portuguesa, era uma judia cristã-nova «devido às suas características físicas» (sic). Despreza-o porque pode: na balança do poder, Portugal muito pouco pesa. E assim, ainda pode menos.
Pós-Texto (23:57 de 15-6-2013): Desconsideração da Presidenta Dilma pelo Dia de Portugal
Para lá das outras falhas apontadas, a ausência da Presidenta Dilma nas cerimónias do Dia de Portugal, em Elvas, em 10-6-2013, quando se encontrava no nosso País desde a véspera, é uma falta de respeito para com o Estado português. Contraria a reciprocidade diplomática, pois já houve estadistas portugueses que participaram nas cerimónias do Dia da Independência do Brasil:
A arrogância oca da Presidenta Dilma, baseada numa convicção de superioridade que confunde desejos com resultados e, por exemplo, crescimento do consumo com crescimento do Produto Interno, teve hoje, 15-6-2013, um sério revés: foi vaiada por três vezes pelo público, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, na abertura da Taça das Confederações. Mais lhe valia o respeito que é devido aos outros e o sentido de Estado, que se espera de um presidente brasileiro digno perante o povo português irmão.
Atualização: este poste foi atualizado e mendado às 23:57 de 15-6-2013.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos média, que comento, não são suspeitas ou arguidas do cometimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade.
Recebeu o primeiro-ministro, o socialista António José Seguro, em 9 de junho, pelas 18 horas, durante uma hora, no Hotel Ritz, onde se hospedou. António José Seguro não se coibiu de fazer agora lóbi pelos interesses brasileiros, parecendo muito pouco preocupado com a autonomia da TAP, pois, segundo o diário i, de 10-6-2013,
«disse ver "com bons olhos" o investimento brasileiro na privatização da TAP, depois de, no fim do ano passado, ter condenado o executivo pela "trapalhada monumental" na privatização da transportadora aérea. "O investimento brasileiro não é bem estrangeiro, porque o Brasil é um país amigo" referiu Seguro, acrescentando que a TAP "deve ser um instrumento ao serviço da estratégia económica" do país».No dia seguinte, acompanhada do ministro dos Negócios Estrangeiros, do embaixador em Lisboa, Mário Vilalva, e da eminência parda da política externa brasileira, o petista Marco Aurélio Garcia (oficialmente, Assessor Especial para os Assuntos Internacionais), pelas 10:30, a Presidenta recebeu o Presidente da República, o socialista Mário Soares, que, à saída do encontro de uma hora, terá declarado ter relativamente a Dilma «um pensamento muito próximo acerca da situação atual» e que uma maneira de Portugal «sair da crise é que este Governo se demita»...
Os leitores dirão que me enganei, que Seguro não é ainda primeiro-ministro e que Soares já não é Presidente da República. Acho que não. Seguro é como se já fosse e Soares é como se não tivesse deixado de ser... Atendendo à importância que a Presidenta brasileira lhes deu... deve ser assim mesmo e a realidade já ter mudado por antecipação ou por flashback. Fui verificar que encontros com a oposição teve a Presidenta brasileira Dilma Rousseff noutras viagens europeias:
- na Espanha, em 15, 16, 17, 18 e 19, de novembro de 2012, não consta na agenda da Presidente eleita pelo Partido dos Trabalhadores, que tenha recebido o socialista Alfredo Pérez Rubalcaba ou Felipe González;
- na França, em 11 e 12 de dezembro de 2012, nada consta que tenha recebido a oposição de direita;
- e muito menos na Rússia, em 13 e 14 de dezembro de 2012, recebeu os oposicionistas.
Do programa oficial e das referências na imprensa, se percebe que o objetivo da visita era a privatização da TAP, dos CTT e das Águas de Portugal. Se José Dirceu e o Governo português quiseram vender sem êxito a TAP colombiano-brasileiro Efromovich (Sinergy-Avianca), já a presidenta Dilma faz lobbying para que a TAP seja comprada pelo norte-americano-brasileiro David Neeleman (Azul). De fora, fica a subsidiária TAP Manutenção e Engenharia (a aventura de compra à Varig, em 2005, em que Dirceu esteve alegadamente envolvido), que tem 2 mil funcionários e dá prejuízo, e que seria despachada para a Embraer, eventualmente com a compensação de um novo pacote de investimento desta empresa em Portugal, pago em grande parte pela União Europeia - curando a ferida do cão com o seu pêlo, a União Europeia financia um novo investimento da Embraer em Portugal que justifique o dote de cedência da TAP Manutenção e Engenharia à Embraer... Entretanto, depois do fracasso, em 20-12-2012, de compra por 35 milhões de euros de mel-coado da companhia de bandeira por Efromovich, a TAP tem de ser engordada com alguma subvenção governamental de equilíbrio, para que o povo coma melhor o preço de venda, de uma empresa de 13 mil empregados, tecnologia, rotas, património e equipamento.
Do lado português, o caso da TAP insere-se num modelo de piratização do Estado - negociação particular sombria (em vez de venda aberta em bolsa), garantia de preços de serviços (EDP, REN) e de investimentos (ANA), ou de privatização a pataco com preço de venda irrisório justificado com dívidas (BPN) - que tem sido seguido, da herança socratina, pelo Governo PSD-CDS, quiçá inspirado pelo oligárquico paradigma de Yeltsin - ver Goldman, Marshall I. (2003), The piratization of Russia. Russian reform goes awry. Routledge.
Do lado brasileiro, o caso da visita de desprezo da presidenta Dilma e da aquisição da TAP insere-se na geopolítica brasileira (ver Bonfim, Araci Castro (2005), Geopolítica. Rio de Janeiro: ECEME). Uma geopolítica que já passou além da preocupação com a ocupação interna do território, e as questões do autoritarismo e da relação com os blocos ideológicos, do general Golbery do Couto e Silva (Geopolítica do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio. 1967) e ainda mais ousada do que a novidade da teoria do Quaterno, de 1996, do coronel Roberto Machado de Oliveira Mafra (Geopolítica: introdução ao estudo. Rio de Janeiro: ECEME. 1999), de divisão do globo em áreas de influência (bloco norte-americano, bloco sul-americano, bloco europeu e bloco asiático), na qual o Brasil seria naturalmente preponderante no bloco sul-americano, aproveitando ainda a doutrina de domínio da costa oposta - o bloco europeu apenas atrairia o norte de África. Neste outro Destino Manifesto, no Atlântico Sul, projetado também setentrionalmente até à Península Ibérica (e até Timor pela língua) pelo poderio económico e pelos recursos minerais, a somar ao poderio territorial e populacional, a terra que é de Vera Cruz ocupa «o lugar que a história daria a Portugal por ter sido um dia a metrópole colonizadora e dono do idioma, mas que a realidade, os números, a lógica e o destino dão ao Brasil» - capitão de mar-e-guerra Roberto Pacheco Leandro (2011), Comunidade dos Países de Língua Portuguesa: espaço estratégico para afirmação do prestígio militar brasileiro. Rio de Janeiro, Escola Superior de Guerra (instituição cuja revista tem como lema «nesta casa estuda-se o destino do Brasil»).
Nesta digressão a Portugal de 2013, mal comparada - sem cachaça nem excentricidade -, Dilma faz de Jânio (conforme descrito no Salazar, vol. V, de Franco Nogueira), na inusitada visita, pré-tomada de posse, a Lisboa, em janeiro de 1961. E comporta-se assim porque pode. Embora estivesse em Portugal no 10 de junho, Dilma não foi às comemorações do Dia de Portugal, em Elvas, o que evidencia também uma política face ao nosso País. Não é apenas pela sua origem que a ex-guerrilheira de extrema-esquerda Dilma Vana Rousseff despreza um pequeno país de tradição católica, que em certas eleites se considera de escravocratas: o pai de Dilma era búlgaro e ela crê que a sua avó materna, portuguesa, era uma judia cristã-nova «devido às suas características físicas» (sic). Despreza-o porque pode: na balança do poder, Portugal muito pouco pesa. E assim, ainda pode menos.
Pós-Texto (23:57 de 15-6-2013): Desconsideração da Presidenta Dilma pelo Dia de Portugal
Para lá das outras falhas apontadas, a ausência da Presidenta Dilma nas cerimónias do Dia de Portugal, em Elvas, em 10-6-2013, quando se encontrava no nosso País desde a véspera, é uma falta de respeito para com o Estado português. Contraria a reciprocidade diplomática, pois já houve estadistas portugueses que participaram nas cerimónias do Dia da Independência do Brasil:
- em 7 de setembro de 1997, o Presidente da República Jorge Sampaio «assistiu, juntamente com o Presidente do Brasil, à parada militar comemorativa do 175º Aniversário da Independência do Brasil»;
- e em 7 de setembro de 2004, o primeiro-ministro Santana Lopes também prestou ao povo brasileiro a honra de participar nas cerimónias comemorativas do seu dia da independência (1822).
A arrogância oca da Presidenta Dilma, baseada numa convicção de superioridade que confunde desejos com resultados e, por exemplo, crescimento do consumo com crescimento do Produto Interno, teve hoje, 15-6-2013, um sério revés: foi vaiada por três vezes pelo público, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, na abertura da Taça das Confederações. Mais lhe valia o respeito que é devido aos outros e o sentido de Estado, que se espera de um presidente brasileiro digno perante o povo português irmão.
Atualização: este poste foi atualizado e mendado às 23:57 de 15-6-2013.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos média, que comento, não são suspeitas ou arguidas do cometimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade.
12 comentários:
Presidenta?
A Sra. tem a mania. Felizmente muitos brasileiros não seguem esta senhora. A sua economia e a situação social vão refrear-lhe estas manobras geopolíticas.
Se somos rãs, naõ devemos quere ser vacas no meio do prado.
Lamento que não nos façamos respeitar.
"Quando não se tem poder-dinheiro até os cães nos mijam às pernas".
A "Presidenta" que mais parece uma Sopeira insultou Portugal e os seus Governantes-Representantes. Pois, cá em casa nem para sopeira servia. As que nos serviram e a que nos serve tem mais categoria e educação que esta suposta "Sra." e ex-guerrilheira assaltante de Bancos e Fazendas.
Esta visita foi muito estranha. Vem no dia de Portugal. É recebi no Palácio de Queluz, para jantar, e parte na noite de 10 de Junho para o Brasil. O que veio cá fazer? Encontrar-se com Seguro, para este dizer "que o dinheiro do Brasil é bom"? Porque é o do Brasil, bom, e o de Angola será mau?
Adiante, Portugal de Cavaco e de Soares andam às codeas. Ora sejam dos alemães, dos angolanos ou dos brasileiros. Portugal um PAÍS SEM DIGNIDADE. Portugal uma República de Bananas, Corruptos e ESCROQUES, a começar pelo Soares.
A propósito, em São Paulo há guerra urbana, por causa de um aumento de 3 reais para 3,2 reais, nos transportes públicos. Aliás, os guerrilheiros urbanos querem transportes públicos gratuitos. Engraçado, o Brail do Lula e dos corruptos da Esquerda caviar.
Finalmente, Medina, Secretário do Vieira da silva, será o nº2 de Costa, substituindo o familiar Espírtio Santo Salgado. Está selada a união para a PR de Costa, suportada por Sampaio, Vieira e Ferro. E o Doutorado em filosofia da Vigarice? Os do rato, acreditam que ira para Comissário Europeu. Logo agora que o Euro está para acabar?
A Sra. Merkel lá sbae porque os PIGS não têm remédio. Merkel que teve os tintins para dizer aos responsáveis italianos, franceses e espanhóis, que a resolução para o desemprego jovem é a EMIGRAÇÃO.
A Europa está bem. Portugal acabou, entregue a angolanos, brasileiros e com o ferrete alemão.
Entre a Dilma e a Merkel leve o Diabo a escolha...Rameiras são,rameiras serão,no pelourinho vaiadas acabarão...
SOARES,SÓCRATES,SEGUROS,SALGADINHOS,FERRUGENTOS FEDORENTOS,A PANDILHA DA CAVERNA DO ALI É INTERMINÁVEL...TODOS UNS PIORES QUE OS OUTROS.O MEDINA É A MEDIDA DO TAMANHO DO SAQUE E DO SACO...
Foi criada a primeira plataforma de discussão política online em Portugal.
www.pensarportugal.com
Rui Santos,
Antes de nos inscrevermos, como poderemos saber quem são os promotores da idéia?
A criação de bases de dados registadas, dão jeito a muitos Estados, mesmo para aqueles que aparentemente são mais democráticos, como se pode atestar agora no Caso NSA, dos EUA, onde a Administração Obama chuta para debaixo do tapete (da ex-Administração W. Bush), sem contudo deixar de pedir informações sobre milhares de inscritos no Facebooke outras redes sociais.
O socialismo em França pior do que Passos Coelho em Portugal.
http://www.leparisien.fr/politique/legislative-a-villeneuve-sur-lot-le-ps-appelle-a-faire-barrage-au-fn-au-second-tour-16-06-2013-2901287.php
L'élimination du candidat du Parti socialiste au premier tour de la législative partielle dans le Lot-et-Garonne a provoqué une onde de choc dans la majorité et déclenché une avalanche de réactions dans la classe politique.
D'autant que le scrutin est hautement symbolique puisqu'il vise à pourvoir le siège laissé vacant par l'ex-ministre du Budget Jérôme Cahuzac.
Alors que l'opposition y voit le signe d'un désaveu cinglant, le PS, lui, rejette toute responsabilité et explique cet échec par la division de la gauche et les effets d'un «choc Cahuzac». Sitôt les résultats connus, le PS appelle a par ailleurs appelé à «faire barrage» au candidat du Front national arrivé en deuxième position (26,04% des voix), derrière celui de l'UMP (28,71%). Autrement dit, à voter pour le candidat de l'UMP Jean-Louis Costes.
http://www.nytimes.com/2013/06/04/opinion/global/the-eus-feeble-war-on-unemployment.html?smid=tw-share&_r=0
On the positive side, Germany’s labor minister, Ursula von der Leyen, introduced a promising German-Spanish plan to begin training young workers in languages — in other words, German. This may be a small step, but any increase in labor mobility in the two-speed euro zone is a step in the right direction. An “Erasmus program” for jobs and apprenticeships is another reasonable idea.
Não está mal.
A petralha veio encontrar-se com os seus iguais.
O socialismo corrupto traíu e trai Portugal.Nada mais natural do que se mancomunar com quem desrespeita o país e a sua História.
Os iguais com iguais se congregam.
Daquelas bandas temos recebido muitas meretrizes e muitos ladrões...à mistura com muitos sorrisos e muitas, muitas palavras amistosas....
Vergonha.Apelar para o dinheiro do Brasil.Brasil munca fora colonia de portugal.Cristãos novos ( semitas )
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