Agora que Miguel Poiares Maduro assumiu, em 13-4-2013, a coordenação dos fundos comunitários do QREN, nada justifica que se mantenha o predomínio da rede férrica na distribuição operacional e no controlo desses dinheiros no Ministério da Economia e no Ministério das Finanças (pela fundamentação técnica do Observatório do QREN). Melhor seria que, além da direção das comissões de coordenação regional, o novo Ministério do Desenvolvimento Regional ganhasse a direção dos programas setoriais, infestados de gestores socialistas férrico-socratinos (Compete, Jessica, etc.) e que, como alguém me sugeria, impusesse um membro do Tribunal de Contas em cada comissão de gestão regional e setorial, para verificação e auditoria de concursos e de decisões.
Todavia, Passos Coelho nomeou Manuel Castro Almeida como novo secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, o que evanesce a expetativa de mudança na política discricionária de gestão desses fundos. Manuel Castro Almeida é um expoente do cavaquismo mole. O cavaquismo mole, ou passivo, é a versão do cavaquismo que temos, temerosa do poder socialista. Tal como no caso da digna Berta Cabral, nomeada Secretária de Estado da Defesa (que sucede a Paulo Braga Lino, demitido por causa dos swaps à moda da Grécia, no Metro do Porto que, ao retardador, abriram buraco de centenas de milhões de euros), os novos governantes parecem ser uma concessão de Passos Coelho à irritação de Manuela Ferreira Leite. Mas o problema fundamental persiste: o domínio socialista do QREN. Que já é tempo de limpar.
Todavia, Passos Coelho nomeou Manuel Castro Almeida como novo secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, o que evanesce a expetativa de mudança na política discricionária de gestão desses fundos. Manuel Castro Almeida é um expoente do cavaquismo mole. O cavaquismo mole, ou passivo, é a versão do cavaquismo que temos, temerosa do poder socialista. Tal como no caso da digna Berta Cabral, nomeada Secretária de Estado da Defesa (que sucede a Paulo Braga Lino, demitido por causa dos swaps à moda da Grécia, no Metro do Porto que, ao retardador, abriram buraco de centenas de milhões de euros), os novos governantes parecem ser uma concessão de Passos Coelho à irritação de Manuela Ferreira Leite. Mas o problema fundamental persiste: o domínio socialista do QREN. Que já é tempo de limpar.
2 comentários:
Caro Prof. Balbino Caldeira,
Mas, afinal quem se salva no Partido Laranja? É só traficantes.
Então agora, com mais um buraco que pode ir dos 1.000 milhões de euros aos 3.000 milhões, feitos por boys laranjas na Metro do Porto. Não se vai pedir a esta gente para se sentar no banco dos réus? Ou, só porque são laranjas poderão dar as golpadas que querem?
Passos está em completo desnorte. Manuela Leite não é melhor. Nunca foi. Os negócios de securitzação da dívida pública com o Citi, foram feitos por ela. A bagunça do Ministério da Educação passou pelas mãos dela.
E o Silva Peneda, mais um Cavaquista, é irmão do secretário de estado que saltou por causa da golpada da Metro do Porto?
Haverá alguém honesto no Partido de Sá Carneiro? Não. Os honestos morreram todos.
Há tantos honestos na São Caetano, como há no Rato.
Precisamos de um Grillo, em Portugal. Ou pode acontecer ao Prof. Cavaco e ao Dr. Soares, o que aconteceu ao D. Carlos I.
Há por aí muito candidato a Buíça. A cada dia, há mais.
Três notas sobre um assunto que agora virou capa de jornal.
1. Segundo se pode ler (mas não nos cabeçalhos dos jornais) não é SÓ o Metro do Porto que se meteu em alhadas com os swaps. Existirão outras empresas e outras perdas: 1bi no Porto e 3bi a nivel nacional. (??)
2. Curiosamente este "Metro do Porto" está a querer levar-nos à estação "Rui Rio" que se configura como sendo o destino final: descredebilizar o presidente da AMP.
3. Isso implica Rui Moreira. Claro. Então seria melhor que Rui Rui viesse LOGO a publico dar as caras pela valente merda que aconteceu no Metro do Porto.
Final. Um país neste estado não se pode dar ao luxo de andar a perder BILHÕES com pessoas que não sabem o que fazem - uns irresponsaveis. (nota: aqui francamente não se trata de desvios de $$ ou corrupção, e sim de incompetencia pura e dura). Engraçado como essas pessoas nomeadas com pompa e circunstancia sempre saem sem dar QUALQUER explicação...Falta-nos muita coisa. E uma que nunca mais teremos: vergonha na cara. Bruno
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