sábado, 10 de novembro de 2012

Maçonaria falhou a tomada de controlo da Madeira

A Maçonaria falhou a tomada de controlo do PSD-Madeira, em 2-11-2012, e, por via disso, da Região Autónoma da Madeira, através de Miguel Albuquerque que perdeu tangencialmente (47% contra 53%). Mas a transição do poder de Alberto João Jardim para Manuel António Correia também parece comprometida.

Esta vitória sofrida, numa eleição em que Alberto João teve de chamar a si uma candidatura que estava entregue ao seu delfim, é um muito bom exemplo do poder da Maçonaria nesta fase de estertor da democracia representativa. Ainda que estejamos em trânsito para uma sociedade mais democrática e para um poder mais transparente e escrutinado, a verdade é que uma sociedade secreta, de filiação secreta, orientada para o controlo do poder, consegue, mesmo numa sociedade vigiada num ambiente de bairro e sujeita à dependência do Estado, chegar quase à tomada do poder. Porém, a Maçonaria falhou e todos aqueles que forem detetados na conspiração pagarão agora o preço do seu afastamento do poder regional - creio que o poder passista-relvista arranjá cargo para alguns, mas poucos. É esse o drama das conspirações: oficiais subalternos, sargentos e soldados, são largados à sua sorte...

Esse facto é mais importante do que a convicção dos sociais-democratas madeirenses, e do poder passista-relvista que se empenhou nesta eleição - com a colaboração numa campanha seletiva, a pretexto das contas públicas, das antenas maçónicas no poder judicial e policial -, de que Jardim queria mesmo ceder o poder, ainda que dentro do clã. Não se subestime a capacidade subterrânea da Maçonaria em Portugal. Realmente, como diz um amigo meu, aproveitando uma citação de Henri de Régnier, tal como amor, o poder tem de parecer eterno para durar: no momento em que aliados e adversários souberem, ou previrem, que o poder tem prazo limitado, nesse momento se esfuma, porque perde a sua coercividade futura, perde o medo que implica, perde o jugo. Quem quer segurar o poder, não deve semear a dúvida sobre a sua continuidade.

É cedo para clamar que o «o jardinismo acabou». Mas Alberto João vai ter de ficar até ao fim.

10 comentários:

Anónimo disse...

"Si vis pacem para bellum"

Anónimo disse...

"Si vis pacem para bellum" ou “Estote parati quia nescitis diem neque horam in qua veniet fillius homini”.

Anónimo disse...

O I,pério Contra-ataca.
A mesma Maçonaria que controla a Justiça e o MP.Depois dá nisto:


http://crimedigoeu.wordpress.com/2012/11/09/sic-condenada-a-pagar-115-mil-euros-a-deputado-socialista-que-acusou-de-ligacoes-a-pedofilia/

Anónimo disse...

Neque bastardi venire et scient.


Napoleão

Anónimo disse...

A tiro nesses canalhas todos!

JE SUIS PARTOUT disse...

Tal como os infâmes canalhas colaboracionistas no tempo da Ocupação da França pela Alemanha,a canalha Maçónica- corrupta é um verdadeiro exército de ocupação da Pátria,destruindo Portugal e muitos cidadãos Portugueses.Infiltrada em todo o lado,controlando poderes e o Poder,qual ,minam tudo e todos sendo a grande responsável pela débacle nacional.Perante esta infestação só há uma resposta:a desinfestação.

AS TÉRMITAS disse...

Fazendo o que fizeram as térmitas maçónicas acabarão exterminadas.

A CORRUPÇÃO MATA disse...

NÃO TEMOS SALVAÇÃO COM A CORRUPÇÃO.

Floribundus disse...

este triste talvez use futuramente o avental num programa 'cuzinho para o povo'

António Balbino Caldeira disse...

Caro Caboclo

Como todos os bancos centrais e por isso não querem que aconteça: criando dinheiro.

Gosto da solução? Não. Preferia que fossem os mercados a emprestar dinheiro aos Estados para evitar o crescimento da massa monetária. Mas, como escrevi, não distingo entre o crescimento da massa monetária por empréstimo aos bancos privados do crescimento da mesma massa, na mesma proporção, por empréstimo aos Estados. E entendo que os empréstimos do BCE (ou a compra de dívida, que vai dar ao mesmo) devem ter como consequência o reequilíbrio orçamental - e isto pouca gente diz.

Aceito o desequilíbrio orçamental. Não. E por isso pretendo a reposição desse equilíbrio com a reforma do Estado socil(ista), o combate firme à corrupção, o retorno ao trabalho e a prevenção dos abusos.

Será possível que isto aconteça no euro? Não. O povo não quer abdicar do Estado Social(ista) e uma parte subsidio-dependente não quer voltar ao trabalho.

Portanto, só a desvalorização brutal pelo retorno ao escudo pode permitir a continuação do regime monetário de Dona Branca do desequilíbrio orçamental e crescimento da dívida.