terça-feira, 20 de março de 2012

Direito por linhas tortas

Chamam-me a atenção para as escrituras da Câmara Municipal de Lisboa, que consta já não serem feitas internamente (com poupança de custos) e terem de ser feitas fora, nos privados? Será verdade?... E porquê?...

13 comentários:

Anónimo disse...

Pronto. A próxima vítima do Mestre ABC é o Costa. Mas se não fosse a cegueira persecutória procuraria saber que é entendimento consensual, entre a Direcção-Geral das Autarquias Locais e Associação Nacional de Municípios Portugueses, que a figura do Notário Privativo se extinguiu.
Essa extinção ocorreu por força da Lei n.º 12-A/2008, de 27/02.

Anónimo disse...

Como o ABC sabe que o Costa vai varrer o lixo governamental como varreu a corrupção e o lixo empresarial na Câmara de Lisboa que vinha do tempo de Santana, Carmona e outros muchachos, já anda a direccionar a agulha...

Anónimo disse...

Aqui está outro homem de esquerda.
Só não se percebe o que o distingue dos de direita...

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/jorge-coelho-ganha-634-mil-na-mota-engil

Anónimo disse...

O Costa a varrer lixo?!
Como é que ele faz isso?
Põe-se em cima da pá?

Anónimo disse...

O método Costa para o lixo de Lisboa.Primeiro é abundantemente Salgado.Quando está em ponto de Salmoura os primos Salmoura varrem-no para dentro da Câmara.Hoje há lixo dos Salmoura por todo o lado em Lisboa.Grandes varredoures inspirados pelo Divino Espírito Santo.Amen!

Anónimo disse...

Parece que o Costa está afazer um grande trabalho no que respeita ao equilibrio das contas da Câmara de Lisboa. Tem conseguido grandes poupanças. Parabens!...
Porém, tal como sugeri num post anterior, era conveniente o Dr ABc começar a entrar na vida do Costa, vida pessoal, entenda-se, para denegrir o trabalho do homem e assim arranjar o caminho para o PSD conquistar a Câmara e, também, iniciar uma campanha negativa para que, num futuro próximo, o Costa não incomode o Passos.
Já começou. Devagarinho...
Tristeza...

Zorro disse...

Todos os socialistas são um perigo para Portugal. O resultado está à vista de todos. TODOS. O António Costa não é excepção.

Anónimo disse...

Triste, a ser verdade, é a capa do pasquim do Marcelino. Diz-se lá, que enganar a declaração de IRS pode dar direito a cadeia.

Engraçado este país, que só já existe nas mordomias e nos cargos políticos, porque na realidade Portugal é sustentado pela chamada "ajuda externa", quere prender alguém que eventualmente se engane na declaração de IRS, mas deixar impune deputados que fizeram viagens fantasmas, ou deputados que não declararam ao TC que tinham centenas de milhar de euros em off-shores.

Razão tem o Pacheco, estão a fazer a cama para vir o Sidónio. Para nós, virá o Botas, que vai varrer tudo de alto abaixo, e a maioria do povo vai aplaudi-lo. A maioria do povo é fácilmente maleável e ingénua. O mesmo povo que acreditou no Soares, vai acreditar no Botas, que deve estar a dar aulas numa qualquer universidade.

É uma questão de tempo.

Anónimo disse...

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=564062

O ministro das Finanças rejeitou hoje pedir "mais tempo ou dinheiro" para cumprir o programa de ajuda externa, mas sublinhou que a garantia de ajuda europeia caso falhe o regresso aos mercados em 2013 é um "seguro precioso".

Anónimo disse...

O Gasparzinho já assume o fracasso. Portugal é insolvente. Portugal é dirigido por incompetentes. Os que se foram, e os que vão estando. Vamos perparar-nos para a próxima batalha.

Anónimo disse...

Aborto e sexo ao desbarato são ícones da quadrilha ideológica neo-liberal e ateia que nos «governa»!

Zorro disse...

http://bardoalcides.blogspot.pt/2012/03/jose-socrates-mas-que-grande-novidade.html

As notícias de hoje sobre o gatuno aldrabão do José Sócrates - MAS QUE GRANDE NOVIDADE!


"Advogado confirma que Sócrates exigiu 500 mil contos!"


Augusto Ferreira do Amaral, advogado da empresa que vendeu o terreno da fábrica de pneus Firestone aos ingleses do Freeport confirmou esta terça-feira em tribunal ter tido uma conversa com o arguido Manuel Pedro onde este lhe confidenciou que o então ministro do ambiente, José Sócrates, exigiu o pagamento de 500 mil contos (2,5 milhões de euros) para aprovar o licenciamento do projecto.


Duas testemunhas garantiram ontem em tribunal, na primeira audiência do julgamento do Freeport, ter ouvido Manuel Pedro dizer que tinha dado uma avultada quantia a José Sócrates, então ministro do Ambiente, para aprovar a construção do outlet de Alcochete, em 2002.

"Foi referido que teria havido um pagamento ao senhor Sócrates (...) Falou-se em valores. Seria 500 mil qualquer coisa, não sei se contos ou dólares", afirmou Fernanda Guerreiro, ex-funcionária da Direcção Regional do Ambiente e da Câmara de Alcochete, que hesitou muito em falar, alegando estar sob "grande pressão" e temer consequências "profissionais". A testemunha, que acabou por ser confrontada com as declarações prestadas em inquérito, sublinhou, porém, que não era dos arguidos, Manuel Pedro e Charles Smith, que tinha medo.

Já na parte da tarde do julgamento dos intermediários do Freeport, acusados de extorsão na forma tentada, foi ouvida uma amiga de Fernanda, que trabalhou para Manuel Pedro. "Ouvi o dr. Manuel Pedro dizer que tinha pago o montante de 500 mil contos ao eng. José Sócrates", afirmou Mónica Mendes, contando que a conversa se tinha passado com João Cabral, que também foi arguido.

O julgamento prossegue segunda-feira, dia 12, mas tanto Fernanda Guerreiro como Mónica Mendes terão de voltar a tribunal dia 29 para serem confrontadas com declarações de outro caso.

JANTAR DO CDS MOTIVA REUNIÃO

Um jantar do CDS ligou Manuel Pedro às duas testemunhas que relataram os pagamentos a Sócrates. No jantar, o empresário convidou--as para uma reunião que resultou na contratação de Mónica Mendes.

TRADUZIA E-MAILS DE MANUEL PEDRO

Mónica Mendes, que trabalhou com Manuel Pedro durante quase um ano, admitiu que "traduzia os e-mails" do patrão para o estrangeiro, alguns dos quais relacionados com o Freeport.

DEPOIMENTOS DO CASO TORRÃO EM TRIBUNAL

Fernanda Guerreiro e Mónica Mendes prestaram também declarações no processo de José Torrão, ex-inspector que em 2007 foi condenado por violação de segredo de funcionário. Esses depoimentos foram juntos ao processo Freeport para agora serem lidos em audiência. José Elias Torrão, que chegou a ter intervenção na investigação ao licenciamento do outlet de Alcochete, foi acusado de fornecer informações confidenciais na véspera das legislativas de 2005, ganhas por Sócrates.

"ACHÁMOS UM PROCESSO MUITO ESTRANHO"

Francisco Ferreira, ex-dirigente da associação ambientalista Quercus, foi a primeira testemunha a ser ouvida no julgamento. "Foi cometida uma ilegalidade", afirmou, sobre a construção do Freeport, estranhando a rapidez com que foi feito o terceiro estudo de impacte ambiental, em 2002, quando o Governo socialista já estava em gestão. "Sempre achámos que era um processo muito estranho. Parece-nos que foi feita pressão para haver aprovação", concluiu.

Anónimo disse...

Anteriormente,a simples compra de uma máquina por parte da Autarquia, exigia a feitura e pagamento de uma escritura no notário privativo da Câmara.
Parte de essa verba, era auferida extra ordenado pelo notário até um determinado limite legal anual.
Quando esse limite era atingido, a figura notário passava de um a outro chefão, chegando a dar uma volta pela nomenclatura existente no sitio.
Davam-se ao cúmulo de adiarem escrituras para o ano seguinte, com a finalidade de não perderem essas benesses.
Quando o Governo acabou com estes extras ordenados, os ditos notários por falta de motivação (€) atrasaram o trabalho, obrigando as Câmaras a recorrerem ao privado.