terça-feira, 8 de novembro de 2011

A Desunião Europeia


«Progress, far from consisting in change, depends on retentiveness. When change is absolute there remains no being to improve and no direction is set for possible improvement: and when experience is not retained, as among savages, infancy is perpetual. Those who cannot remember the past are condemned to repeat it.»

SANTAYANA, George, The Life of Reason: The phases of human progress, 1905-1906

Aqueles que não conseguem lembrar-se do passado estão condenados a repeti-lo. Se, por ignorância ou por negligência, olvidamos o passadoacabamos por cair no alçapão da história. Neste caso, desprezar a lição da história europeia, da recorrente hegemonia nacional liderada pela bandeira de uma grande ideia, que esconde um desígnio de conquista e domínio, implica o risco de cair na subserviência.

Quando os dirigentes de uma organização internacional proíbem um referendo num país,
Quando os dirigentes de uma organização internacional rejeitam eleições imediatas num país,
Quando os dirigentes de uma organização internacional escolhem, na prática, o Governo de um país, indicando a coligação que o deve compor, inclusivamente contra a vontade de um deles que não queria governar aliado ao outro,
Quando os dirigentes de uma organização internacional decidem a política que deve ser seguida pelo governo de um país,
Então, essa organização - a União Europeia - deixa de respeitar a democracia e tende para um directório ditatorial.

O projecto de uma federação europeia já era difícil como mercado comum de 6 países e tornou-se instável, com 27 Estados, numa união monetária que sofre de desigualdades económicas agrestes. Vai soçobrando agora numa união política, usurpada pelo directório da Alemanha, acolitada pela França, que decide governos e políticas, se necessário contra a vontade popular dos outros países, interrompendo a democracia local por motivo alheio.

Como se não fosse suficiente a ambição das potências, ainda se soma o delírio político de imposição utópica do modelo do Estado socialista, uma deriva socialista e corrupta do Estado Social de bem-estar. Uma política económica desastrosa e uma política financeira ruinosa.

Uma política económica desastrosa: o modelo utópico do Estado Socialista. Um Estado que dá tudo, incluindo dinheiro, e nada exige. Um modelo social ingénuo de prestações sociais insuportáveis que convida ao ócio e rebenta com a economia.

E uma política financeira ruinosa: corrupção, endividamento público e privado, «socialismo bancário»  e prioridade política à salvação dos banqueiros, à nacionalização das dívidas dos bancos privados e ao pagamento, a bem ou a mal, pelos Estados das dívidas de bancos privados aos bancos estrangeiros em estreita aliança com a promiscuidade ubíqua interna entre governantes e bancos privados.

Sem enterrar esse cadáver mal-cheiroso do Estado Socialista e sem cuidar dos vivos, velando descompensadamente o modelo falecido, sem impor a reforma de modelo político, não pode haver recuperação económica e social. Depois do choro das exéquias, é hora de reformar o sistema político, com democracia directa que reduza a corrupção, e rerguer um modelo político que dê prioridade à economia sobre a finança, ao equilíbrio orçamental sobre o endividamento e ao trabalho sobre a preguiça. Um modelo de Estado responsável.

Sem recusar frontalmente o directório germânico de muleta francesa, não pode haver progresso europeu. Em vez dos «contes des mille et une nuits» e da tentativa ingénua de «quadrature du cercle», como prevenia Charles de Gaulle, numa conferência de imprensa em 15-5-1962, que conviria ouvir de novo, precisamos de recuperar o modelo da Europa das Pátrias.

Neste quadro caótico, de tensões políticas entre os contribuintes alemães e os despesistas gregos, entre povos e bancos, entre políticos corruptos e cidadãos aflitos, e sem estadistas responsáveis, parece cada vez mais distante o projecto utópico dos Estados Unidos da Europa e cada vez mais complicado salvar o euro, a estabilidade de preços e mesmo assim sem recuperação económica, o nível de bem-estar actual. Se a mistura explosiva do modelo de Estado Socialista e do directório dentro da União Europeia não for neutralizada, determinará a ruptura do projecto de integração económica e monetária da Europa. Isto é, a pressão autoritária, sob o mesmo modelo político-ideológico obsoleto e sob tutela alemã, para a união política de cariz totalitário de espaços económicos realmente desintegrados, destrói o sonho europeu de progresso conjunto e de harmonia.


* Imagem picada daqui.


Actualização: este poste foi actualizado às 11:22 de 8-11-2011.

20 comentários:

Anónimo disse...

Pois é, onde estão os Estados Unidos da europa, que foram sempre um conceito sonhado, mas pouco concreto e muito idealista.

Pensar num Presidente da Federação Europeia dinamarquês, e num MNE espanhol sempre foi um sonho mau de uma noite de Verão.

A Europa das pátrias vai redondar também nos grandes egos históricos da velha Europa. Como continente, a Europa não pode ser governada como um todo. Vai-se voltar às lutas nacionalistas. Os ingleses jamais aceitarão o diktat alemão. Os franceses servirão sempre de caniche alemão, com o medo histórico da ligação da Alemanha à grande Rússia.

A CEE finiu-se. O euro já só resiste porque dá jeito aos alemães. Ainda hoje saram os números da balança comercial alemã, e ultrapassou os 15 biliões de euros, superando as estimativas.

Quanto a Portugal, é um zombie, que ainda resiste por inércia do passado.

Virá Portugal a ser uma pequena nação europeia independente, mas faminta e com grandes níveis de emigração? É este o cenário mais provável.

Vai faltar o combustível, os medicamentos, as peras do Chile e as bananas do Equador.

É o regresso á vidinha, já sem colónias, e com os pesos mortos da Madeira e dos Açores.

Anónimo disse...

Caro ABC
A democracia directa sem um paradigma legitimador não funciona...
Como estímulo intelectual também lhe deixo a provocação de dizer que a democracia directa é por definição demagógica já que não resolve eficazmente o problema da objectivação dos interesses individuais.

Com os meus cumprimentos,
Sérgio Ribeiro

Anónimo disse...

O caro Sérgio Ribeiro entende que a democracia directa sem um paradigma legitimador não funciona.
Bom,a situação parece particularmente favorável quando a infinita diversidade da realidade única representa a expressão imediata do investimento em reciclagem ideológica. Por outro lado, a coerência das idéias contratualistas nos arrasta ao labirinto de sofismas obscuros da velha terra grega fraturada. As experiências acumuladas demonstram que a univocidade da substância imanente exige a precisão e a definição dos prospectos condicionalizantes e necessários a todo juízo empírico. No entanto, não podemos esquecer que o ceticismo sistemático auxilia a preparação e a composição do demônio de Laplace.
Pretendo demonstrar que a implausibilidade da tábula rasa não parece corresponder a uma análise distributiva da dissociação entre o político e o religioso. Não obstante, a consolidação das estruturas psico-lógicas assume importantes posições no estabelecimento de alternativas às soluções ortodoxas. A ruptura definitiva com Kant é consumada quando a feminilidade como conceito analítico não promove a alavancagem do sistema de formação de quadros que corresponde às necessidades lógico-estruturais.
O primeiro Wittgenstein, ao contrário do segundo Wittgenstein, provou que o desenvolvimento da consciência coletiva virtualizada talvez venha a ressaltar a relatividade do ponto de vista da história da filosofia continental. Acabei de provar que a canalizaçao do Ser do Ente não oferece uma interessante oportunidade para verificação da teologia positiva empregada em movimentos negativos. De maneira sucinta, a interioridade do Ser social, eminentemente enquanto Ser, prova que o aumento do diálogo entre os diferentes setores filosóficos não pode mais se dissociar da afirmação que o Ser é e o Não ser não é. Por fim, na sequência dessa espécie de introdução, a expansão dos mercados mundiais pode nos levar a considerar a reestruturação dos paradigmas filosóficos.
Neste sentido, existem duas tendências que coexistem de modo heterogêneo, revelando a hegemonia do ambiente político potencializa a influência das relações entre o conteúdo proposicional e o figurado. Poderia ser sugerido, entretanto, que a intencionalidade do sujeito volitivo efetua a conexão habitual do homem verdadeiramente virtuoso. Estas considerações deixam claro que o princípio de cooperação de Grice se apresenta como experiência metapsicológica, devido à impermeabilização do fluxo de informações. Este pensamento está vinculado à desconstrução da metafísica, pois a crescente influência da mídia prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes de conhecimentos empíricos provindos das afecções.

E muito mais haveria a dizer.Não quero,contudo,ser demasiado exaustivo.Não é o espaço apropriado.
Cumprimento.

Anaximandro de Alarcão e Silva

Anónimo disse...

Será uma mera coincidência que sejam membros da Trilateral (Bilderberg) Lucas Papademos e Mario Monte, os nomes falados para novos chefes de governo na Grécia e na Itália?

Gallagher disse...

Concordaria em absoluto com o texto se fosse substituído "os dirigentes de uma organização internacional" por "os dirigentes de dois países".

Essa tal "organização internacional", a União Europeia, deixou de existir enquanto tal.

A União Europeia e o Parlamento Europeu já não riscam nada nestes assuntos. Quem manda é a Sra Merkel, acompanhada pelo marido da Sra Bruni.

António Balbino Caldeira disse...

Merkel e Sarkozy são os dirigentes reais da União Europeia. É deles que eu falo e não dos dirigentes da Comissão ou do Conselho.

Anónimo disse...

Sem filosofias:
"Bruxelas ordena silêncio sobre avaliação a Portugal"... cala-te bico.

Os portugas têm é que pagar os 2 submarinos, para pescar ao largo, o resto são cantigas, seus malandros, com a mania que são alguém, hein!

Os gregos, coitados, esses foram obrigados a comprar uma série de tralhas para ir à guerra mais 5 submarinos 5, para passearem debaixo de água; seus marotos... agora não queriam pagar, era o que faltava fazer uma desfeita dessas à Merkelzinha.

Napoleão

Anónimo disse...

É necessário deixar de pensar franco-alemão e começar a pensar Entente Cordiale e Aliança Atlântica.Quem libertará a França e a Europa da patorra germânica?Quem será o novo de Gaulle contra os Pétains que se sucedem?Depois do genocídio dos Judeus pelos Germânicos estamos a começar a assistir à eutanásia da população aposentada da Europa não Germânica pelo novo poder Alemão.

Anónimo disse...

A direita neoliberal que tomou de assalto os cargos dirigentes europeus deveriam ser chamados à responsabilidade pelas não-acções que fizeram ao longo de anos.

Anónimo disse...

A direita neoliberal,claro.
Para resolver isto,há que chamar os partidos comunistas e socialistas.
Ahahaha!

Anónimo disse...

Estimado Walter,



Passou mais de meio século desde que a 2ª Guerra Mundial terminou. QUER DIZER MAIS DE 50 ANOS desde a época em que a Alemanha deveria ter saldado as suas obrigações para com a Grécia.



Estas dívidas, QUE SÓ A ALEMANHA até agora resiste a saldar com a Grécia (Bulgária e Roménia cumpriram, ao pagar as indemnizações estipuladas), e que consistem em:



1. Uma dívida de 80 milhões de marcos alemães por indemnizações, que ficou por pagar da 1ª Guerra Mundial;



2. Dívidas por diferenças de clearing, no período entre-guerras, que ascendem hoje a 593.873.000 dólares EUA.



3. Os empréstimos em obrigações que contraíu o III Reich em nome da Grécia, na ocupação alemã, que ascendem a 3,5 mil milhões de dólares durante todo o período de ocupação.



4. As reparações que deve a Alemanha à Grécia, pelas confiscações, perseguições, execuções e destruições de povoados inteiros, estradas, pontes, linhas férreas, portos, produto do III Reich, e que, segundo o determinado pelos tribunais aliados, ascende a 7,1 mil milhões de dólares, dos quais a Grécia não viu sequer uma nota.



5. As imensuráveis reparações da Alemanha pela morte de 1.125.960 gregos (38,960 executados, 12 mil mortos como dano colateral, 70 mil mortos em combate, 105 mil mortos em campos de concentração na Alemanha, 600 mil mortos de fome, etc., et.).



6. A tremenda e imensurável ofensa moral provocada ao povo grego e aos ideais humanísticos da cultura grega.



Amigo Walter, sei que não te deve agradar nada o que escrevo. Lamento-o.



Mas mais me magoa o que a Alemanha quer fazer comigo e com os meus compatriotas.



Amigo Walter: na Grécia laboram 130 empresas alemãs, entre as quais se incluem todos os colossos da indústria do teu País, as que têm lucros anuais de 6,5 mil milhões de euros. Muito em breve, se as coisas continuarem assim, não poderei comprar mais produtos alemães porque cada vez tenho menos dinheiro. Eu e os meus compatriotas crescemos sempre com privações, vamos aguentar, não tenhas problema. Podemos viver sem BMW, sem Mercedes, sem Opel, sem Skoda. Deixaremos de comprar produtos do Lidl, do Praktiker, da IKEA.



Mas vocês, Walter, como se vão arranjar com os desempregados que esta situação criará, que por ai os vai obrigar a baixar o seu nível de vida, Perder os seus carros de luxo, as suas férias no estrangeiro, as suas excursões sexuais à Tailândia? Vocês (alemães, suecos, holandeses, e restantes “compatriotas” da Eurozona) pretendem que saíamos da Europa, da Eurozona e não sei mais de onde.



Creio firmemente que devemos fazê-lo, para nos salvarmos de uma União que é um bando de especuladores financeiros, uma equipa em que jogamos se consumirmos os produtos que vocês oferecem: empréstimos, bens industriais, bens de consumo, obras faraónicas, etc.



E, finalmente, Walter, devemos “acertar” um outro ponto importante, já que vocês também disso são devedores da Grécia:



EXIGIMOS QUE NOS DEVOLVAM A CIVILIZAÇÃO QUE NOS ROUBARAM!!!



Queremos de volta à Grécia as imortais obras dos nosos antepassados, que estão guardadas nos museus de Berlim, de Munique, de Paris, de Roma e de Londres.



E EXIJO QUE SEJA AGORA!! Já que posso morrer de fome, quero morrer ao lado das obras dos meus antepassados.



Cordialmente,



Georgios Psomás

Anónimo disse...

"Há algum tempo, foi publicada , na revista, uma “carta aberta” de um cidadão alemão, Walter Wuelleenweber, dirigida a “caros gregos”, com um título e sub-título:



Depois da Alemanha ter tido de salvar os bancos, agora tem de salvar também a Grécia



Os gregos, que primeiros fizeram alquimias com o euro, agora, em vez de fazerem economias, fazem greves



Caros gregos,



Desde 1981 pertencemos à mesma família. Nós, os alemães, contribuímos como ninguém mais para um Fundo comum, com mais de 200 mil milhões de euros, enquanto a Grécia recebeu cerca de 100 mil milhões dessa verba, ou seja a maior parcela per capita de qualquer outro povo da U.E.



Nunca nenhum povo até agora ajudou tanto outro povo e durante tanto tempo.



Vocês são, sinceramente, os amigos mais caros que nós temos. O caso é que não só se enganam a vocês mesmos, como nos enganam a nós.



No essencial, vocês nunca mostraram ser merecedores do nosso Euro. Desde a sua incorporação como moeda da Grécia, nunca conseguiram, até agora, cumprir os critérios de estabilidade. Dentro da U.E., são o povo que mais gasta em bens de consumo.



Vocês descobriram a democracia, por isso devem saber que se governa através da vontade do povo, que é, no fundo, quem tem a responsabilidade. Não digam, por isso, que só os políticos têm a responsabilidade do desastre. Ninguém vos obrigou a durante anos fugir aos impostos, a opor-se a qualquer política coerente para reduzir os gastos públicos e ninguém vos obrigou a eleger os governantes que têm tido e têm.



Os gregos são quem nos mostrou o caminho da Democracia, da Filosofia e dos primeiros conhecimentos da Economia Nacional.



Mas, agora, mostram-nos um caminho errado. E chegaram onde chegaram, não vão mais adiante!!!







Na semana seguinte, o Stern publicou uma carta aberta de um grego, dirigida a Wuelleenweber:





Caro Walter, Chamo-me Georgios Psomás. Sou funcionário público e não “empregado público” como, depreciativamente, como insulto, se referem a nós os meus compatriotas e os teus compatriotas.



O meu salário é de 1.000 euros. Por mês, hem!... não vás pensar que por dia, como te querem fazer crer no teu País. Repara que ganho um número que nem sequer é inferior em 1.000 euros ao teu, que é de vários milhares.



Desde 1981, tens razão, estamos na mesma família. Só que nós vos concedemos, em exclusividade, um montão de privilégios, como serem os principais fornecedores do povo grego de tecnologia, armas, infraestruturas (duas autoestradas e dois aeroportos internacionais), telecomunicações, produtos de consumo, automóveis, etc.. Se me esqueço de alguma coisa, desculpa. Chamo-te a atenção para o facto de sermos, dentro da U.E., os maiores importadores de produtos de consumo que são fabricados nas fábricas alemãs.



A verdade é que não responsabilizamos apenas os nossos políticos pelo desastre da Grécia. Para ele contribuíram muito algumas grandes empresas alemãs, as que pagaram enormes “comissões” aos nossos políticos para terem contratos, para nos venderem de tudo, e uns quantos submarinos fora de uso, que postos no mar, continuam tombados de costas para o ar.



Sei que ainda não dás crédito ao que te escrevo. Tem paciência, espera, lê toda a carta, e se não conseguir convencer-te, autorizo-te a que me expulses da Eurozona, esse lugar de VERDADE, de PROSPERIDADE, da JUSTIÇA e do CORRECTO.

Anónimo disse...

Direita neo-liberal? O que é isso? Refere-se a Tony Blair ou a Gehrard Schroeder?

Será que o actual conselheiro do Governo Kazakh, de nome Tony Blair é socialista? Ou será que é social-democrata? Ou será que Tony Blair é da Direita Liberal?

E Gerahd Schroder, conselheiro da Gasprom, maior empresa de gaz Russa, é socialista? Ou será que é da Direita neo-liberal?

E o que é ser da Direita Neo-liberal? É pertencer ao SPD ou ao Labour Party? Ou pertencer ao PSOE de Zapatero?

Anónimo disse...

Quanto às dívidas históricas da Alemanha à Grécia, isso leva a muita discussão, pois senão:

1. Quanto devem os EUA aos quase extintos índios, verdadeiros autótenes da América do Norte?

2. Quanto devem os portugueses pelo saque de Angola, do Brasil, de Moçambique, da Índia, etc.? É que Portugal saqueou durante décadas esses territórios, o ouro, o petróleo, o café, o cajú, quando pagará Portugal esse saque?

3. E o Império britânico quando pagará o saque que fez pelo mundo? E o transporte de escravos para as Américas? Quando será ressarcido esta dor histórica?

4. E os espanhóis quenaod pagarão essa dívida histórica da destruição dos Maias, dos Incas, de toda a cultura sul-americana? Quando pagarão a recompensa pelo saque?

Sérgio Ribeiro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

A União Europeia só será viável com o desmembramento da Alemanha,essa pequena potência que perdeu duas guerras Mundiais e que não só não é uma potência com armas nucleares como nem sequer pertence ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.Os Europeus têm sido demasiado generosos com os Germânicos perdoando-lhes os crimes monstruosos que praticaram repetidamente,deixando-os ter de novo uma indústria e autorizando a sua reunificação.Julgávamos que tinham mudado depois de Hitler.Enganaram-nos redondamente.Vinte anos depois da reunificação a arrogância alemã não tem limites,querem voltar a dominar a Europa com as suas Europanzers e a praticar um novo genocídio ,agora o dos reformados europeus não alemães reduzindo-os à fome ,à miséria e à ausência de cuidados médicos para proteger as reformas milionárias alemãs,os cruzeiros e compra de residências secundárias nos países arruinados pela política alemã do euro forte que só serve também os investimentos alemães nos países foa da zona euro e o comércio externo alemão.Agora,depois da derrota da nova tentativa de hegemonia germânica sobre a Europa,não seremos tão generosos.Já temos saudades da Prússia,da Baviera e de vários outros principados e cidades livres de língua alemã.

Anónimo disse...

Os almoços Sócretinos passaram a ter ementa obrigatória.Sopa de banha de cobra;Róbalos à fartazana;Pão de Ló de ouro;Digestivo-Pipas de Euros.Vinhos tintos,brancos e espumantes da Quinta das Comissões.

Anónimo disse...

Afinal os "planos"" estão a caminhar no sentido pretendido.
Ou será que ninguém mais vê o possivel resultado da arte da manipulação extrema?
A Europa está destinada a perder a credibilidade. Quando, após os acontecimentos, vierem as novas directrizes, talvez alguns acordem e se dêem conta do que aconteceu... apesar de ser demasiado tarde.

Anónimo disse...

Para os seus projectos de dominação os Alemães sempre precisaram de um aliado no Extremo Oriente.Em 39 o militarismo nipónico foi o parceiro ideal da pulsão liberticida Alemã.Em 2011 é o comuno-capitalismo chinês.O modelo social europeu será substituído pelo modelo comuno-capitalista chinês na generalidade dos defuntos países europeus.Os arianos e as elites arianizadas beneficiarão do modelo dos privilégios europeus.Entre os dois a França petainizada beneficiará de um modelo intermédio,o modelo baguette gaulesa.Depois de executado este Plano será a altura de derrotar o eterno inimigo principal,os Estados Unidos da América.Euro ueber alles!

Anónimo disse...

A Alemanha já está dividindo com a Rússia a Europa.

Só fica de fora o Reino Unido que bem fez em não aderir ao euro.