terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Tempo não é dinheiro...

«BPN contesta Cavaco e diz que tem quatro administradores em exclusivo», diz o Negócios, de 2-1-2011. E fonte do BPN acrescenta que «a Administração do BPN é composta por sete elementos, tal como a da CGD, sendo que quatro estão em exclusividade». Então, ainda é pior. Se o consumo de dinheiro público, que a administração do BPN não estanca, fosse por falta de tempo dos administradores, até compreendia...

6 comentários:

Anónimo disse...

Parvalorem, Parparticipações e Parups contraem empréstimo de 3,9 mil milhões.

A recapitalização do BPN não está parada. Em resposta às críticas do presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, sobre a morosidade da recapitalização, a administração do banco nacionalizado responde com os factos. Ou seja, já estão criados os veículos para "limpar" o BPN dos activos "incómodos" e foi concluída a operação de transferência desses activos, no dia 31 de Dezembro do ano que acaba de findar. Isso implicou que as sociedades tenham contraído um empréstimo - que segundo o Diário Económico soube, foi de 3,9 mil milhões de euros - à CGD para adquirir esses activos ao BPN. Este por sua vez usou esse dinheiro para saldar a dívida que foi acumulando com o banco do Estado. Ao todo, essa dívida à CGD somou cerca de 4,6 mil milhões de euros.

Como a dívida à Caixa era superior, o BPN ainda ficou com uma dívida remanescente ao banco do Estado, que em parte será saldada com o dinheiro do aumento de capital previsto de 500 milhões de euros.

http://economico.sapo.pt/noticias/emprestimo-do-bpn-a-cgd-foi-transferido-para-veiculos_107949.html

Anónimo disse...

Caro ABC,

a administração do BPN não
é de todo incompetente.Eles estão cumprir rigorosamente o seu objectivo: pilhar o que resta do banco.

Conto-lhe uma pequena história: um cliente rico pede seu ao seu gestor no private banking do BPN um financiamento, cujas condições representam um excelente negócio para o banco. Dada a quantia elevada, o gestor precisa de "luz verde" dos seus superiores. Essa autorização nunca chega, não existindo qualquer resposta apesar da insistência do gestor. Ao contactar o seu cliente, pedindo desculpas por este atraso anormal, este revela-lhe que durante esse tempo foi repetidas vezes assediado pela CGD para que obtivesse o financiamento junto deles. O curioso é que o cliente apenas tinha partilhado este negócio com o seu gestor...

Esta história não só aconteceu, como não é uma história isolada...

Anónimo disse...

Eles pilham
Quem trabalha paga as pilhagens

Anónimo disse...

Os magistrados só estão agora a defender os seus salários, pois quando eles foram a excepção no caso da alteração dos vínculos dos funcionários públicos, já não quiseram saber da inconstitucionalidade para nada.

Anónimo disse...

O Silva Lopes fala bem, mas recentemente também teve um bom tacho e depois corta nos salários dos que ganham pra sobreviver.

Anónimo disse...

O candidato Prof. Cavaco não utilizou o seu estatuto de PR neste veto dos transexuais ? parece-me que sim, para cativar a direita mais conservadora. É curioso esta alegação de erros técnicos na lei. Então Sr. Presidente, o corte dos salários e alteração dos vinculos dos funcionários públicos, já não importa que haja erros e seja inconstitucional? Cavaco mostra que gosta das leis de Sócrates que malham nos trabalhadores e não gosta das leis de homosexuais e transexuais. ELe devia preocupar-se com a condição dos trabalhadores e não com a sexualidade dos cidadãos, até porque esta ultima matéria é do foro pessoal privado e intimo, já não é o caso do emprego!