quarta-feira, 28 de agosto de 2019

O pirómano Macron e a traição do Estado português ao Brasil

Em 23-8-2019, o presidente francês Emmanuel Macron acusou o presidente brasileiro Jair Bolsonaro de lhe ter mentido sobre a proteção do ambiente e da biodiversidade e lançou a ideia de conferir um «estatuto internacional» a esta parte do território brasileiro, pondo em causa a soberania do Brasil sobre a área. Para aliviar da situação interna e recuperar popularidade, Macron, certamente ofendido com a política do Governo brasileiro relativa às questões LGBT, de que é grande defensor, comporta-se como um pirómano das relações internacionais.

No dia anterior, 22-8-2019, o presidente Marcelo já havia criticado subtilmente o Governo brasileiro e alinhado na traição ao Estado brasileiro na estratégia de internacionalização da Amazónia, incrementada desde que o PT perdeu o poder no Brasil:
«O Presidente da República, profundamente sensibilizado pela tragédia ambiental provocada pelos incêndios de enormes proporções que assolam a Amazónia, em particular a Amazónia brasileira, que representam já um número recorde dos últimos anos, solidariza-se com o Estado e o povo brasileiros, fazendo votos para que, com a brevidade possível, seja possível pôr-lhes cobro. O ambiente e a emergência que representam as alterações climáticas têm de ser cada vez mais uma preocupação central e comum da Humanidade. O Presidente da República, como qualquer cidadão do Mundo, não pode ficar indiferente a estes incêndios que continuam a devastar um “pulmão” do Planeta.»
Os maiores incêndios existem, todavia. na parte boliviana da floresta (cerca de um milhão de hectares)... E na Amazónia brasileira, onde os incêndios estão na média dos últimos 15 anos (bem menos do que em África e, já morreram duas pessoas nestes incêndios de agosto de 2019: em Portugal, em 2017, morreram mais de 100 pessoas e arderam 500 mil hectares de floresta...

Marcelo tenta uma diplomacia paralela patética, procurando isolar o Brasil, numa atitude paternalista  de tipo colonial, através de um encontro, em 26-8-2019, no palácio de Belém com o presidente chileno Sebastián Piñera, que como havia feito Macron que convidou o Chile para a cimeira do G7, deixando de fora a nona economia do mundo (o Brasil).

Já o manhoso primeiro-ministro António Costa dá uma martelada no cravo e outra na ferradura do cavalo doido de Macron. Em 23-8-2019, declarou apoiar o Brasil na questão do acordo comercial com o Mercosul, que interessa às empresas portuguesas exportadoras, mas também seguiu a linha internacionalista na gestão da Amazónia, indicando que o Brasil «tenha de ter» (!...) «a compreensão de que a Amazónia, sendo um património seu, é um património comum a toda a humanidade». E acrescentou: «sendo a Amazónia um dos maiores pulmões do mundo, “o que lá acontece é algo que diz respeito a todos os cidadãos em todo o mundo, é um problema global». É. Tal como Pedrógão Grande e a catedral da Notre-Dâme de Paris...

Também o secretário-geral das Nações Unidas, o socialista António Guterres, manifestava a sua preocupação com os incêndios na estação seca na Amazónia e a resposta das autoridades brasileiras, ele que nunca se pronunciou sobre a corrupção e miséria do marxismo lulista...

Emmanuel Macron, o «Mozart de la finance» que despreza o campo e as suas gentes, atolado na quarta pior taxa de desemprego dos 28 países da União Europeia, com uma economia estagnada e povo e empresas carregados de impostos, e fustigado pelas manifestações dos gillet jaunes da França profunda e pela proteção dada aos seus favoritos Benalla e Gallet, procurou orientar a atenção da imprensa mundial, em 23-8-2019, e do esquerdismo radical ativo nas redes sociais, para os incêndios na Amazónia, na véspera da cimeira do G7, em Biarritz. O G7 é o grupo de países que reúne os sete países com a as ex-maiores economias do mundo: Itália, que é a oitava, e o Canadá que é a décima pertencem, mas não a China ou a Índia, nem o Brasil que é a nona.

macronnade serviu para desviar a atenção da penosa situação da economia francesa e para responder à oposição dos agricultores (acúcar e etanol) e produtores pecuários franceses (carne de vaca e de frango), ao acordo comercial da União Europeia com o Mercosul, em junho de 2019: com a falsa desculpa da falta de proteção do ambiente pelo novo governo brasileiro, a França recusa-se a ratificar o acordo.

Esta instrumentalização macronónica funciona porque os média ocidentais servem o politicamente correto. E o povo  lá vai seguindo as colunas mediáticas dos carros da música neomarxista...

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Haddad, candidato de Costa e Marcelo, condenado a 4 anos e meio de prisão

O marxista Fernando Haddad, candidato derrotado do Partido dos Trabalhadores (PT) - na chapa com Manuel d’ Ávila do Partido Comunista do Brasil (PC do B), na eleição presidencial brasileira de 2018, admirador de Boaventura Sousa Santos, apoiado pelo primeiro ministro e presidente de Portugal, contra Jair Bolsonaro, foi ontem, 20-8-2019, foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por falsidade ideológica para fins eleitorais, por financiamento ilegal pela construtora UTC.

Não consta que, até este momento, a dupla António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa tenha manifestado arrependimento pelo apoio a um candidato corrupto nem pedido desculpa pela intrusão na campanha eleitoral brasileira, ao arrepio do respeito institucional entre Estados irmãos e do direito internacional que estipula a não ingerência nos assuntos internos de outros países.

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

A Amazónia e o enviesamento ideológico da esquerda radical

Recomendo aos leitores Do Portugal Profundo que vejam e oiçam a entrevista ponderada do ministro brasileiro do Ambiente, Ricardo Salles, em 16-8-2019, à BBC News Brasil, sobre as políticas negligentes seguidas no passado pelos governos de esquerda na Amazónia e a nova política capitalista de integração económica e social das gentes e exploração regulada dos recursos desta zona que está a ser praticada pelo Governo Bolsonaro. Muito útil para perceber o enviesamento ideológico da esquerda radical brasileira e europeia sobre a Amazónia.

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Ministro português da Ciência imiscui-se na exoneração de funcionário do Estado brasileiro



Ricardo Galvão, o exonerado diretor do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Especiais), organismo do Estado brasileiro que faz a monitorização da floresta amazónica, atirou, no programa Painel, da TV Globo, em 11-8-2019, ao ministro do Ambiente do Brasil, num debate com o ministro brasileiro  do Ambiente, Ricardo Salles: “Acabei de receber agora mensagem do ministro da Ciência e Tecnologia de Portugal indignado” (27:24 do debate, transcrição minha).

Fontes do INPE haviam filtrado para a imprensa dados sobre o desmatamento da floresta amazónica que o presidente Jair Bolsonaro criticou como errados e alarmistas. O diretor do INPE, Ricardo Galvão,  insurgiu-se contra o presidente e foi exonerado.

Deixo aqui seis questões de resposta indispensável do Governo português:
  1. O ministro português da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, permite-se ‘indignar’ contra o Presidente brasileiro, sobre a exoneração de um funcionário do Estado brasileiro?!... 
  2. Um governo da coligação socialisto-comunista, que  gere de forma negligente e desastrosa a floresta nacional, com records de perda de vidas humanas e área ardida por incêndios, não tem vergonha de criticar a atuação de outro na administração da sua política florestal?...
  3. É esse o respeito devido, a prudência e o bom senso, de um governante português  que tem a responsabilidade de gestão de programas de intercâmbio universitário e científico com o país irmão, que fornece um grande número de estudantes de licenciatura e pós-graduação às  instituições portuguesas de ensino superior?!...
  4. A alegada prudência do governo português só funciona face ao regime comunista venezuelano de Maduro?!...
  5. Agrava-se a guerra ideológica do governo português de António Costa, apoiado pela coligação socialisto-comunista, contra o novo governo do Brasil, liderado pelo presidente Jair Bolsonaro?!...
  6. O combate ideológico disparatado do governo socialisto-comunista contra o novo Governo brasileiro vale o risco de o nosso embaixador em Brasília ser chamado ao Itamaraty para prestar esclarecimentos sobre o facto de um ministro português se imiscuir numa questão interna sensível do Governo brasileiro?!...

* Imagem picada daqui.

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

A hiperpotência chinesa

«The Trump administration will blink» face ao governo chinês no caso da Huawei e na guerra comercial, porque precisa do acordo - Mike Baker (ex-CIA) em entrevista a Joe Rogan, em 31-7-2019.