quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

A profana aliança de Portas com o PS




Uma informação interessante, a confirmar:
  1. Antes da eleição parlamentar, de 4-10-2015, Paulo Portas combinou com António Costa um Governo PS-CDS. A condição era a vitória do PS e a soma de 116 deputados dos dois partidos. A justificação de Portas seria o sacrifício patriótico de poupar o País a um governo da frente de esquerda. 
Porém, António Costa perdeu para Passos Coelho; e PS e CDS obtiveram apenas 104 deputados (86+18).

Por isso, Portas suspende a sua liderança do CDS, em 28-12-2014. E colocou em seu lugar a obediente Assunção Cristas. Nuno Melo não seria um boneco, nem não quis arriscar ser um Ribeiro-e-Castro-II.

Assunção Cristas começa a descolar de Passos Coelho. Passado o período de nojo de cerca de dois anos (a travessia do vale anterior foi de fevereiro de 2005 a abril de 2007), Portas voltará ao comando do CDS. E tentará reeditar um Governo PS-CDS. O calendário pode ser encurtado por causa da agitação do PC, após as suas derrotas para o inimigo Bloco, que poderá levar à queda rápida do Governo.

Para tal, o MES PS, com as operações negras dos serviços de informação, prepara a defenestração de Passos, através do seu denegrimento pessoal. E o Grande Oriente Lusitano já começou o cerco para uma alternativa sistémica

Importa perceber que, desde «O Independente» - que vivia da informação do gabinete de Cunha Rodrigues e do novo (nessa altura) namorado de Patrícia Cavaco Silva -, Paulo Portas é uma marioneta do Partido Socialista. Não é apenas um aliado: é um servente. Nesse papel, de embrulho, Portas foi obrigado a ir prestar vassalagem a Costa... na sede socialista do largo do Rato (não consigo redescobrir o linque - peço aos leitores que me ajudem).

Neste momento, o principal objetivo desta aliança natural de Portas com o socialismo radical burguês é partir a espinha do poder judicial independente. Isso far-se-á através da pressão no Conselho Superior de Magistratura e decisões políticas do Tribunal Constitucional (como a oportunidade do acórdão n.º 3/2016, penalizador de Maria de Belém em véspera de eleição presidencial, redigido pelo conselheiro João Pedro Caupers, próximo do PS, e divulgado em 18-1-2015,  a sete dias da eleição presidencial); e do ensaio de reforma judicial de Francisca van Dunem: controlo político do Ministério Público pela ministra da Justiça, eliminação do DCIAP (ou sua fusão com o DIAP) e rotação de magistrados através do gerrymandering do novo mapa judiciário.

5 comentários:

Anónimo disse...

Disparate total. O CDS não se vai aliar ao PS, já o PSD não sei. Quem é que viabilizou o orçamento rectificativo? Quem é que tem esqueletos no armário por causa do Banif?

Você está é com medo que seja o CDS a capitalizar o descontentamento com a geringonça e não o PSD...

Anónimo disse...

Novo namorado de Patrícia Cavaco Silva??!! Eh pá, essa é nova (não consigo descobrir o linque - peço aos leitores que me ajudem).

Anónimo disse...

O dr. bebeu alguma coisa que lhe fez mal?

Anónimo disse...

E como o Dr ABC tem, sempre, acertado na muche as suas previsões estou certo que esta tb vai dar certo.
Apre, hà por aqui cada um...

Anónimo disse...

São tnatos os fatores em presença que me admira ABC lançar uma atoarda dessas.
Não é que o paulinho não seja capaz de tudo, só que aoportunidade não se vai verificar. Porquê. porque atá lá o peése vai emagracer muito.