sábado, 12 de julho de 2014

Necessidade de investigação judicial ao vórtice do Grupo Espírito Santo



À beira do perigo, como sempre. Perante o risco de nos transformarmos em estátuas de sal, como a mulher de Lot, por saudade de um tempo doce. Procurando seguir, analisando e revendo, na esperança de recriar um tempo novo, sem amargura.

O vórtice do Grupo Espírito Santo não é apenas uma questão de supervisão bancária, nem política, nem financeira (as largas dezenas de milhares de milhões de euros que a intervenção do Estado custará, em vez de o deixarem falir...), nem económica e nem social (o povo que paga as favas podres): é uma questão judicial. Muito para lá da alegada prática do crime de abuso de informação privilegiada na compra de ações da EDP e da EDP renováveis em 2008, que são arguidos Morais Pires e José Maria Ricciardi (e este também de manipulação de preços de mercado) e ainda do caso Monte Branco.

É fundamental que o Ministério Público português abra inquérito judicial aos seguintes sete factos:
  1. Venda de papel comercial (títulos de curto prazo) da Espírito Santo International aos balcões do BES, em Portugal, e no estrangeiro a investidores privados e institucionais em empresas do Espírito Santo Financial Group. Ao todo, esses empréstimos de curto prazo a taxas elevadas totalizam cerca de 6,039 mil milhões de euros (Negócios, de 10-7-2014). A Maria Teixeira Alves explica muito bem este imbroglio nacional e internacional no seu poste, de ontem, 11-7-2014, «Um efeito de dominó». Para onde foi esse dinheiro?
  2. A compra, em data recente, pela comissão executiva da PT de 897 milhões de euros de papel comercial da Rio Forte, uma das holdings do Grupo Espírito Santo, aparentemente sem que o conselho de administração da própria PT tivesse sabido da operação e veiculando-se que o grupo Espírito Santo (que é acionista da PT e indiretamente através da fachada ricardina da Ongoing) não tem dinheiro para a pagar. O Expresso, de 12-7-2014, para desvalorizar este contributo financeiro de 897 milhões de euros, noticia na primeira página que a «PT já investe na Espírito Santo International desde 2012» - o que apenas agrava a irresponsabilidade da administração da PT (ao mesmo tempo que entala Zeinal Bava, que agora, em 9-7-2014, jura nada saber da ajuda ao Grupo Espírito Santo). Não basta a investigação da CMVM, noticiada em 9-7-2014. Tem de haver investigação judicial. Para onde foi o dinheiro?
  3. A situação financeira, agravada pelo incumprimento do resgate de títulos de dívida, da Espírito Santo International, e ainda a situação financeira da Espírito Santo Financial Group, sempre que a legislação portuguesa, de acordo com o direito internacional privado, permite a jurisdição portuguesa. Ver ainda a análise, ainda que enviesada (e vinda de alguém que o Ministério Público pede mais de cinco anos de prisão, por alegada burla qualificada no BPP) de João Rendeiro «Os credores do Grupo Espírito Santo», de 29-6-2014  Um descalabro que contagia o sistema financeiro português, a bolsa portuguesa e o rating da República. Para onde foi o dinheiro?
  4. A operação de aumento de capital do BES em junho de 2014, no valor de 1045 milhões de euros. Para onde foi o dinheiro?
  5. A operação de empréstimo da Nomura para que a família Espírito Santo acorresse ao aumento de capital do BES e na qual a família terá entregado como colateral 5% do BES e que agora, face à queda das cotações, a Nomura terá executado, segundo o Expresso, de 11-7-2014. Uma notícia simpática do semanário de Francisco Balsemão e do mano Costa para conseguir simpatia popular para com os coitadinhos banqueiros da família (e amiga da deles), que empenhariam a jóia para salvar a honra. Mas como foi mesmo a operação? E para onde foi o dinheiro sobrante?
  6. Em 30-6-2014, o Negócios noticiou que o chefe da Casa Militar do Presidente angolano, o general Manuel Hélder Vieira Dias Júnior Kopelipa, era acionista, desde 2011 (pelo menos), ele próprio da Espírito Santo International (ESI), agora em situação de falência técnica. Constava também que Álvaro Sobrinho era o uomo di paglia de Kopelipa no BES e no BESA (Banco Espírito Santo de Angola). Note-se que Kopelipa detem 24% do BESA (através da sua empresa Portmill), além de uma participação no Banco BIG (7,9%), de Carlos Rodrigues, em Portugal e de outras empresas e propriedades no nosso país, para além, de, indiretamente, da gigante Prébuild (cuja operação colombiana é alegadamente dirigida por Pedro David, filho do eurodeputado Mário David, amigo e ex-assessor político de Durão Barroso). O BES tinha até agora 55,7% do BESA. O problema é que a falência da ESI, e a ruína do BES provocará a perda de valor das suas ações, o que necessariamente implicará uma resposta em Angola, com a nacionalização do BESA e a sua transformação em Banco de Fomento, e a evaporação da quota do BES no BESA. De modo que a ambição da administração Salgado, e as negociatas da venda de participações e papéis comerciais das holdings do Grupo, podem ter como consequência a perda do BESA, que representa um importante instrumento financeiro em Angolano na projeção do poder finaceiro e económico português. Por isso, importa investigar judsciailmente esses negócios de venda de ações e de papel comercial nos quais os angolanos podem ter sido vítimas. E finalmente perguntar: para onde foi o dinheiro?
  7. A venda de «várias centenas de milhões de euros» de papel comercial por empresa do Grupo Espírito Santo (Rio Forte?)  à Petróleos da Venezuela-PDVSA (que funciona como uma espécie de fundo soberano do país), segundo descobriu o Negócios, em 1-7-2014. O Público, no dia seguinte filtrou a informação da possível «reconversão da dívida em capital ou por novos investimentos que possibilitariam à petrolífera assumir uma participação relevante, ainda que inferior a 50%» (sic!).  Veja-se ainda a análise de Rodrigo Constantino, da brasileira Veja, em 3-7-2014. Qual foi o montante e qual a contrapartida? E quem foi o intermediário, o facilitador, o comissionista, que pôs em cheque o Estado português (e a ele próprio...) na venda de papel de uma empresa em pré-falência aos amigos da Venezuela? E para onde foi o dinheiro da comissão deste negócio?

É agora que os alguns documentos e registos informáticos ainda existem, e alguns fundos também, que o inquérito judicial tem de ser realizado. O Estado apresta-se para entrar num buraco muito maior do que o do BPN (8 mil milhões de euros) julgado já nos seus 2% do mercado too big to fail, quando mais o BES que tem próximo de 20%. Um buraco que resultou da promiscuidade político-financeira entre o socratismo e a família Espírito Santo, com Ricardo Salgado à cabeça. Era bom que o poder atual não se atolasse nesse pântano de acionistas e credores preferenciais e de pequenos investidores e depositantes preteridos. Era bom que a bancocracia fosse erradicada de vez, com banqueiros reduzidos à administração prudente das suas instituições e cumpridora escrupulosa da lei, afastados do financiamento dos políticos e da intervenção política, e políticos independentes dos banqueiros - sem «amigo» de Paris (CM, 21-10-2012) e terceiras pessoas devedoras. Mas não tenho nem uma ponta de esperança que seja possível agora.

Cá estarei também para, como tenho feito, e com mais informação, escrutinar a atuação do primeiro-ministro, Passos Coelho, da ministra das Finanças e do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa (obrigado, para além da supervisão bancária, ao controlo da idoneidade dos membros dos órgãos de administração dos entidades financeiras), que parecem ter intervindo por reação.


Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos média, que comento, não são suspeitas ou arguidas do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade. E, mesmo quando arguidas, gozam do direito constitucional à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de eventual sentença condenatória.

33 comentários:

O Sócracrash disse...

Onde há crash,cash,cumissão, currupção e Costa cá estou eu na primeira linha de combate pelo Socialismo.Claro que quem ajudou o Sal a gamar fui eu que tantos brioches fiz ao Chaves até que o Cumandante não resistiu mais e caiu de Maduro.Sou hoje o maior especialista Mundial sobre a Venezuela e a Dona Branca da Culômbia... Com o cash da cumissão vou comprar um apartamento para a mamã em Miami,um doutoramento no MIT , mudar de guarda roupa no Bijan e contratar 100 guardas muito musculados para me guardarem a Costa.Zarolho, carrega lá a mala com o cash para comprar os votos para o Costa !!!

O Convencionado disse...

Com o cash do Sócracrash vou organizar uma convenção.Sou um expert em convenções porque desde sempre fui um convencionado do Don Rickie que coitadinho o pobrezinho precisa ser muito ajudado agora.Quando chegar a Primeiro o parvalhão do Zé Povo vai pagar toda a ajuda ao pobre do Don.O guest speaker e estrela maior da minha convenção vai ser o famoso Sal que vai ensinar aos convencionados como ganhar milhões vendendo aos trouxas rolos de papel higiénico!Sou um génio e o Salvador da Pátria e da Pia !!!

Vale Tudo disse...

O Vale quer sair...claro...é preciso libertar o catre para o Ricardo....comparado com o Ricardo o Vale é a encarnação do Santo Espírito !

Anónimo disse...

Ó Dr ABC, diz: "Um buraco que resultou da promiscuidade político-financeira entre o socratismo e a família Espírito Santo, com Ricardo Salgado à cabeça".
Ao dizer isto deve estar a brincar com pagode. Então não houve, desde sempre, muita promiscuidade político-financeira desses senhores com todos so Governos? Não acredito que o Dr tenha vistas tão curtas!...

PSC disse...

É o que eu já venho a dizer há algum tempo! Este cheiro a nitreira que não nos larga há quarenta anos! E a nitreira começou a rebentar! E isto deve ser sómente o início. Aguardemos os próximos capítulos que não deverão tardar. "Quando se zangam as comadres........"

La Piovra disse...

Vai ser tudo resolvido nas altas instâncias e o polvo fica n ignorância como sempre.Só tem que pagar o pato.
Tal como disse o Xico Assis a propósito da nova frota automóvel para a quadrilha parlamentar do PS,quem quer democracia de qualidade tem que a pagar.
25 de Abril,sempre! -como diz o Jerónimo afilhado do Estaline.

Anónimo disse...

O Povo é sereno e manso. O Espírito Santo faz parte da linhagem lusa. Desta vez, exageraram. Só isso. Don Ricardo descontrolou-se e acreditou que seria o maior Cappo da história da linhagem. Agora, a nação falida lá terá que socorrer la famigglia. De recordar que Don Mário, que trouxe Manuel Ricardo, está agora descrente da nação tuga. Ainda será o Engenheiro José Eduardo dos Santos a salvar o Espírito Santo e a nação tuga. Mas, Rei Eduardo dos Santos exigirá que o Vice Governador de Portugal seja José Manuel Durão Barroso, o que deixa o Vigarista Sócrates e o comparsa Costa, irritado. Traumas do fim do Império.

Anónimo disse...

http://www.forbes.com/sites/francescoppola/2014/07/11/banco-espirito-santo-a-portuguese-disaster-not-a-european-crisis/

Banco Espirito Santo: A Portuguese Disaster, Not A European Crisis

There is good reason for concern. As my colleague Raoul Ruparel explains, ESG’s complex and opaque corporate structure has enabled some exceedingly dodgy internal financing (my emphasis):

The ownership structure is a mess. BES is 25% owned by Espirito Santo Financial Group, which is 49% owned by Espirito Santo Irmaos SGPS SA, which in turn is fully owned by Rioforte Investments, which is fully owned by Espirito SantoInternational (ESI)…

The exposure between these levels is equally opaque, with the WSJ highlighting back in December that ESI was utilising different branches of its structure, including BES, to fund itself up to the tune of €6bn. Currently, BES has admitted it has the following exposure: €980m debt from Rioforte, but it also helped place €651m of debt issued by Rioforte and ESI to retail customers and €1.9bn to institutional clients.

Anónimo disse...

http://www.forbes.com/sites/francescoppola/2014/07/11/banco-espirito-santo-a-portuguese-disaster-not-a-european-crisis/

This debt could essentially be worthless or massively written down. It’s not clear how open BES was about its conflicts of interest and if it misled buyers. There is a serious risk of lawsuits here. Citi has put potential total losses at €4.3bn, this could wipe out BES capital buffer and force it to raise a similar amount again.

This wouldn’t be merely a leaky ring-fence. It would be a gaping hole. BES is already poorly capitalized: despite raising additional capital after a bad result in the 2011 stress tests it is expected to do badly in the next round of stress tests scheduled for completion in October 2014. Bailing out its parent would be likely to mean bailing in its own creditors. Hence the downgrades.

But possibly not all of its creditors. For senior creditors, the downgrades are not as bad as they might have been.

Anónimo disse...

This is why the troubles of BES call into question the creditworthiness of the Portuguese sovereign. The “doom loop” between banks and sovereigns is as strong and toxic as ever. Unless the Portuguese sovereign takes a stronger stand on senior creditor bail-in than anticipated by the ratings agencies, the consequences for the Portuguese fiscal position – and for its economic recovery, since a deterioration in its fiscal position would mean more austerity – don’t look good.

Anónimo disse...

http://www.entornointeligente.com/articulo/2808836/VENEZUELA-Pdvsa-Naval-adeudanbsp;-$-173-millones-alnbsp;-Banco-Espirito-Santo-11072014

El Nacional / La subsidiara del Banco Espírito Santo en Venezuela tiene a su cargo un fideicomiso de 43 millones de dólares con el Fondo Simón Bolívar y un préstamo de 173 millones de dólares con Pdvsa Naval, según el informe financiero de 2013 de Petróleos de Venezuela.

En el balance también se indica que en abril de 2010 la petrolera suscribió un préstamo de 1,5 millardos de dólares con el "Banco Espirito Santo y otras instituciones bancarias". Describe que la operación incluyó un acuerdo de pago en efectivo y el envío de crudo y subproductos al precio de mercado. Se especifica que el crédito fue cancelado en su totalidad en 2013.

Anónimo disse...

http://www.el-nacional.com/economia/Pdvsa-Naval-Banco-Espirito-Santo_0_443355886.html

El portal portugués Negocio Online informó que Pdvsa mantiene una posición importante en papeles comerciales emitidos por las empresas del Grupo Espírito Santo. Sin embargo, señala que “el valor exacto no se ha podido confirmar”.

Anónimo disse...

A putativa nacionalização do BESAngola seria um brinde para Don Ricardo.

http://cincodias.com/cincodias/2014/07/10/mercados/1405011530_576108.html

Luego está el negocio en Angola. Las operaciones del banco en la ex colonia portuguesa se incrementaron fuertemente después de 2005, incluso durante la crisis soberana de Portugal entre 2011 y 2012. Se basaba en su matriz de financiación: la ratio de créditos sobre depósitos alcanzó un 220% para el año 2013. Ese rápido crecimiento está resultando contraproducente. Los préstamos de dudoso cobro en Angola se dispararon un 84% entre 2010 y 2013, de acuerdo con KPMG.
El gobierno de Angola ha dado a BES una garantía personal pero que solo cubre el 70% del de los 6.000 millones de euros de la cartera de préstamos, y expira a mediados de 2015. Si BES Angola quebrara, la entidad portuguesa podría tener que amortizar el valor de su participación –o incluso enfrentarse a pérdidas de 2.700 millones de dólares en préstamos dentro del grupo–.

Anónimo disse...

http://www.invertia.com/noticias/mercado-otorga-posibilidad-impago-deuda-banco-espirito-santo-2974095.htm

El mercado otorga posibilidad de impago del 30% a la deuda del Espírito Santo

Anónimo disse...

http://expresso.sapo.pt/bessa-acusa-constancio-de-ser-o-mentor-do-terrorista-socrates=f880561

Daniel Bessa acusa Constâncio de ser o mentor do "terrorista" Sócrates que despenhou Portugal contra as torres gémeas

Numa intervenção em que comentou uma conferência no Porto do atual governador sobre os Desafios do Crescimento Económico, Bessa comparou Sócrates ao "egípcio que tomou os comandos do Boeing e embateu nas terras gémeas". No avião, "estávamos nós todos, os 10 milhões de portugueses". Mas, se reconhece que Sócrates "poderia ter mudado a trajetória e evitado o desastre financeiro", a verdade é que o principal responsável da "nossa desgraça" é um banqueiro central "que funcionou como mentor, proclamando "endividai-vos até à morte". O professor nunca citou o nome de Constâncio, mas tornou claro que se referia ao antecessor de Carlos Costa.

O mentor e o executante

Já o Boeing estava em pleno voo quando Sócrates, seguindo um guião que "começara lá atrás com outro engenheiro" sentou-se ao comando, "acelerou quanto pôde e enfiou-se contra as torres gémeas", comentou Bessa. Mas, a responsabilidade maior "é do mentor, não do executante", comentou com acinte.

Bessa explicou que, tal como se ensina nas escolas, Constâncio considerou que uma pequena economia aberta, integrada no espaço do euro, "não teria restrições financeiras" e se poderia endividar sempre sem prémio de risco.

Anónimo disse...

O vendedor de banha-da-cobra Guterres colocou a dinamite no avião e o terminator Socretino conduziu o aparelho contra as torres.
Sempre a caminho do socialismo,como manda a constituição.

Anónimo disse...

Se lermos um jornal português ou ouvirmos as costumeiras vigaristas na tv,ficamos sem perceber patavina.Nada esclarecem,apenas matraqueiam que Sarkozy está a contas com a Justiça,ao estilo de propaganda.
A razão?
Muito simples,basta consultar a imprensa estrangeira:

"O caso investiga, entre outros assuntos, se Sarkozy recebeu financiamento ilegal para a sua campanha presidencial por parte da multimilionária herdeira do grupo de cosméticos L'Oréal, Liliane Bettencourt, e do deposto ditador líbio Muammar Kadafi."

http://www.efe.com/efe/noticias/portugal/portada/sarkozy-detido-investiga-por-trafico-influencias/6/60020/2358750

Fazendo um exercício de pensamento,quem em Portugal foi financiado por Kadafi?
O PS e o PCP pelo menos.
Onde para a invstigação que tanto entusiasma estes partidos a propósito de Sarkozy?

Anónimo disse...

Mas que relação tem as patifarias financeiras do tal banco com socialismo?! Ou com a social-democracia, ou mesmo com catolicismo?!!!!
Alguns comentários são estranhos...
As patifarias financeiras são o resultado da ansia de ganhar dinheiro a todo o custo sem grande trabalho usando as pessoas com diferentes poderes (representativos) em diferentes períodos. Lamentável é de facto haver muitos indícios de que muitos colaboraram em benefício próprio. E são de todos os partidos do poder. Isso nada está relacionado com ideologia. As pessoas que dirigiram os partidos de poder porventura estarão implicadas nisto por força de quebrar um conjunto de regras e quebrar princípios de Ética que bem evidenciam para os outros cumprirem. Temos sim de mudar o regime e fazer cumprir a leis com penas que sejam eficientes.

Anónimo disse...

Isto de pôr os venezuelanos a investir no GES não lembra aos venezuelanos, que não poderiam saber o que é o BES.

Quer isto dizer que deve ter havido por cá algum "amigo" dos petróleos da Venezuala e ao mesmo tempo amigo de Ricardo Espirito Santo que disse aos primeiros que era bom investir no segundo.

Portanto, este negócio, só pode ter sido realizado por intervenção de um "consultor" com ligações intestinas e de amizada à Venezuela chavista e a Ricardo Espírito Santo, mas um consultor sem escrúpulos, a avaliar pela qualidade do conselho.

Quem reuúe na mesma pessoa estas três condições? Sim, todos sabemos quem.

A pergunta é: José Sócrates, o pior PM português da 3a república, amigo intestino da Venezuela chavista e de Ricardo ES, que enveredou pela "consultoria" como modo de vida após a derrota eleitoral de 2011, sugeriu aos venezuelanos que colocassem a título de investimento quase 1000 milhões de € para salvar o BES da falência?

Agora, caro prof.ABC, o senhor tem de colocar a questão que deixei acima no seu blog.

Colocada a questão, aqui e depois na comunicação social, naturalmente que Sócrates virá, ou não, responder. E nós saberemos interpretar o seu silêncio ou confrontar a sua resposta com a verdade.

Mas há mais: este assunto tem de chegar ao povo venezuelano que sofre desde há anos as consequências do chavismo, isto é, a má gestão de fundos públicos e o abuso de poder, o mesmo que Sócrates fez em Portugal, na medida do que pòde, enquanto foi PM.

Anónimo disse...

Quando este Pais reduzir ao minimo jornalistas bemcomo deputados o Pais avanca. Digo ao numero existente.

Anónimo disse...

http://www.ft.com/intl/cms/s/0/be71ad14-0a96-11e4-ac2a-00144feabdc0.html#axzz37NI16ysB

Portugal rules out state support for Banco Espírito Santo

Portugal’s prime minister says taxpayers will not be called on to bail out failing banks, making clear that there will be no state support for Banco Espírito Santo, the Portuguese lender that last week sparked a sell-off across European stock markets.
Pedro Passos Coelho said at the weekend “private companies have to suffer the consequences of the bad deals they make. Taxpayers will not be asked to bear their losses”.

Banks, he said, had to pay the price for failing to evaluate business projects adequately, adding that “this price should not be paid by society as a whole and much less by taxpayers”.
Some bankers said last week the government could decide to step in and rescue BES in the belief that a private sector solution would take too long to prevent risk spreading to the rest of the financial sector.

Antonio Roldán, an analyst with the Eurasia Group, said EU funds were available to the government to help shore up the capital strength of Portuguese banks, but only on the condition of private sector burden sharing.
A total of €12bn for banks was set aside from the €78bn in rescue loans that Portugal received during its three-year international bailout, which ended in May. More than €6bn of this is still available, but would now be subject to EU state aid rules.
“In principle, this means that the government’s ability to access the remaining €6.4bn will be dependent on some degree of private sector burden sharing, certainly involving shareholders and junior creditors,” said Mr Roldán.

Anónimo disse...

Dava jeito o socialismo estar no poder agora.Teríamos mais uma nacionalização do tipo BPN.

Anónimo disse...

quem irá pagar os gastos da campanha do Costa?

Anónimo disse...

http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/banco-portugal-reavalia-idoneidade-ricardo-salgado

Eram 22h46 de sábado quando José Maria Ricciardi voltou a recordar através de um comunicado que o caso BESgate continua longe do fim. O presidente executivo do Banco Espírito Santo Investimento quer que o Banco de Portugal reconheça a idoneidade de todos os futuros membros do Conselho Estratégico do BES - o novo órgão social consultivo da administração do banco que deve ser criado no final do mês. Falando como futuro membro do órgão, Ricciardi é taxativo: "Só aceitarei fazer parte se porventura a todos os outros membros que o integram for reconhecida a aludida idoneidade" por parte do Banco de Portugal, afirmou. Isto porque Ricciardi entende que "quem não tem idoneidade para figurar nos órgãos sociais não pode, nem deve integrar o Conselho Estratégico."

Na prática, Ricciardi quer que o Banco de Portugal reavalie a idoneidade de Salgado face a toda a informação relativa à sua gestão que tem sido publicada na comunicação social, com especial destaque para as declarações do contabilista da Espírito Santo International, Machado da Cruz, que acusou Salgado de ter autorizado desde 2008 a falsificação da contabilidade daquela sociedade do Grupo Espírito Santo que se encontra em situação de falência técnica e sob investigação judicial do Luxemburgo.

Anónimo disse...

Diga ao seu primo que não se esqueça do amigo de Paris.
Tenho que comprar umas roupits no Bijan.

MRPP-Minha Representante para o Pote disse...

A outra Rodrigues,só mulher de muitos lobbys,os ex-MRPPs,o ISCTE Sócro-Ferrugento,o alegre e o do Presidente Mau-Tzé-Barroso, quer à viva força ser Kumissária Europeia, quando muitas mais,mesmo da área socialista, são melhores e mais sérias do que ela.É também a candidata querida do Costa e a primeira que trairá o ingénuo Seguro quando este já não lhe servir de escadote.A nomeação de semelhante aventesma para Kumissária,futura faz tudo infiltrada de "Barroso e Ferrosócretinos Lda" para o Pote,seria a última,final e total traição do Governo Passos/Portas ao Povo Português.Já agora, com o mesmo grau de idoneidade, porque não nomeiam para a Kumissão o Don Ricky agora que ficou desempregado da BESta?

O Desonrado disse...

Desonrou-se a si próprio,desonrou a família,desonrou as instituições que dirigia,desonrou Portugal.Os Samurais e os generais de outras épocas sabiam o que fazer quando conduziam as suas tropas à derrota.Mas que esperar de um homem hoje só coberto de sal,trampa e vergonha e que nunca soube o que era a honra? NADA!!!

Anónimo disse...

Coberto de merda...e de dinheiro.Ficou com uma pensãozita de sobrevivência nada má.
Pode ser que alguma farmacêutica lhe dê um gancho para se entreter.

Bento 31 disse...

Se o Bento da BESta tiver tanto sucesso como o Bento da Selecção o Banco ainda acaba em banqueta a jogar nos distritais.

Anónimo disse...

Aliás, o mesmo raciocínio se aplica à Tugolandia. Está como a BESta, a dar as últimas. Engenheiro Eduardo dos Santos é o único salvador do que foi uma nação imperial.

Anónimo disse...

A RTP só não foi extinta porque o governo foi cobarde.Não tem tomates para enfrentar a cãozoada de esquerda e somos nós que vamos sustentar aquela canalha toda.
Todos eles têm direitos adquiridos sobre o dinheiro dos contribuintes.
Até faz lembrar a matilha "da cultura" que apoia o Costa,para chegr à carteira dos mesmos de sempre, os contribuintes para o bodo.

Anónimo disse...

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=717872

O antigo presidente da Comissão Política Concelhia do PS de Grândola, João Marcelino Rodrigues, foi condenado pelo tribunal local a cinco anos e nove meses de prisão, por abuso sexual de menores.
Segundo avançaram à Lusa fontes judiciais, João Marcelino Rodrigues, advogado de profissão, que estava acusado de abuso sexual de quatro crianças menores, entre os 9 e os 11 anos, recolheu de imediato ao estabelecimento prisional, alegadamente por não ter apresentado de imediato a intenção de recorrer da condenação.

Anónimo disse...

Isto explica porque não há inquéritos....
Nos funerais maçónicos, os irmãos dão as mãos em círculo, à frente do seu próprio corpo, formando à volta do corpo do falecido, para assegurar que o irmão serviu a maçonaria e os seus ideais, para libertar o seu espírito de encontro à grande fonte de luz (biblia maçónica, pág. 25) e como símbolo da relação estreita de todos os maçons do mundo. Então é depositado em cima do corpo o avental, símbolo da pureza maçónica, e o ramo de acácia, símbolo da vida eterna. A única garantia de salvação advém do facto de se ter sido fiel e obediente à maçonaria, portanto a salvação depende de si próprio, não da misericórdia divina (enciclopédia maçónica de Coil, pág. 512 e Winsconsin Masonic Handbook, ceremonies X-72). Mas que moral e obediência são essas? Manual de maçonaria, de Edmund Ronayne e Wisconsin multiple letter cipher, 113: “Um Mestre deve conservar os segredos de um Mestre maçon inviolados. Deves esconder todos os crimes de um irmão maçon…se fores arrogado para testemunhar contra um irmão maçon, assegura-te de o protegeres…pode ser perjúrio é certo, mas estarás a cumprir as tuas obrigações.”
A Maçonaria é uma religião de que só acima de mestre se toma conhecimento. A maioria fica-se pelos graus de aprendiz e companheiro...nada sabem. E mesmo depois de mestre têm 33 graus para subir. É uma religião de uma elite, não aberta a todos, um Estado dentro do Estado. E protegem-se segundo o lema "et pluribus unum". Os partidos são irrelevantes, a organização é suprapartidária