terça-feira, 11 de março de 2014

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Uma ideia norte-americana muito interessante para replicar em Portugal: Medi-Share. Em nova organização ou em extensão de outras. Trata-se de uma organização de caridade norte-americana no qual os membros doadores pagam despesas médicas de pessoas com dificuldades económicas.

Em Portugal, o Estado apoia uma parcela das despesas de doença, mas, apesar da assistência social extra do Estado e das autarquias, muitas pessoas não têm dinheiro para aviar medicamentos, ou fazem-no com extrema dificuldade.

Ao socialismo, de raiz marxista, repugna a caridade. A caridade não se encaixa no modelo totalitário de luta de classes e de estatização de vida. Mas, atenta a experiência do socialismo real na União Soviética e na Europa do Leste, em África, e agora nas venezuelas, o Estado não providencia tudo. Continua, mesmo aí, em regimes anticapitalistas, a ser necessária a caridade e a interajuda civil.

A coesão social precisa das instituições de caridade da sociedade civil. Porque ajudam quem precisa e porque motivam a dar quem pode.

7 comentários:

Anónimo disse...

http://economico.sapo.pt/noticias/70-personalidades-apelam-a-reestruturacao-da-divida_188832.html

Freitas do Amaral, Manuela Ferreira Leite e Francisco Louçã são alguns dos 70 subscritores de um manifesto que apela à "reestruturação responsável da dívida", noticia hoje o Público.

De acordo com o jornal, este manifesto reúne personalidades de vários quadrantes políticos e diferentes sectores da sociedade, contando com a assinatura de ex-ministros, empresários, sindicalistas, académicos e constitucionalistas.

A ideia terá partido de João Cravinho, em articulação com Eduardo Paz Ferreira, Bagão Félix e José Reis, tendo-se juntado mais tarde Francisco Louçã. A lista completa dos subscritores será divulgada amanhã mas o diário já avança alguns nomes: Adriano Moreira, Freitas do Amaral, Manuela Ferreira Leite, António Capucho, Ferro Rodrigues, Manuela Arcanjo, Carvalho da Silva, António Saraiva, Vieira Lopes, Esmeralda Dourado, Henrique Neto, Ricardo Bayão Horta, Gomes Canotilho, Jorge Novais, Bacelar de Vasconcelos, Bruto da Costa, António Sampaio da Nóvoa, Boaventura Sousa Santos, José Silva Lopes, Adriano Pimpão, Luís Braga da Cruz e Adalberto Campos Ferreira.

Anónimo disse...

ajoelhou, vai ter que rezar!

Anónimo disse...

http://www.noticiasaominuto.com/politica/187041/consultores-de-cavaco-assinam-manifesto-para-reestruturar-divida#.Ux-HiFR_uuk

Entre as 70 personalidades que estão por detrás do manifesto para a reestruturação da dívida estão Sevinate Pinto e Vítor Martins, que desempenham funções de consultores do Presidente da República, conta o Expresso na sua edição online.

Anónimo disse...

Se os carenciados dependessem exclusivamente da caridade preconizada pela direita, nem se imagina quantas pessoas morreriam e quantas vegetariam na miséria. A avaliar pelo que se tem passado, sobretudo no que respeita ao abuso de patrões sohre empregados miseravelmente pagos... Passa pela cabeça de alguém decente fazer depender quem precisa dos caprichos e egoísmos de quem tem mais?

Anónimo disse...

Era de esperar que este blog de Mediocridades e Nulidades tivesse raiva de quejm, da direita à esquerda, redigiu e assinou o manifesto. Quem lhes tirar o sonho canino de lamberem as botas à Alemanha ladra, tira-lhes tudo...

Anónimo disse...

12 de Março de 2014 às 11:27

Coitado de ti, lixo. Vives de subsídios, ou de um tachito arranjado por uns comparsas. Não te aguentas sozinho. Tal como a Tugolandia, não consegue arranjar recursos para se auto-sustentar, tu também queres que alguém de te pague para comeres e para comprares um smartphone. Os que te emprestam ou te dão o subsídio vão ser sempre os teus donos. Portugal pode escolher o caminho da pedinchisse, e por isso mesmo, nunca deixará de ser um pedinte. É o fado!

Anónimo disse...

A caridade é uma nobre virtude cristã e também vivida noutras religiões.
A caridade nada tem a ver com solidariedade.
Um homem de verdade granjeia o seu pão de cada dia. Se for doente ou não tiver emprego uma sociedade-comunidade deve ter mecanismos de suprir essas situações. A questão é que a sociedade actual parece não se incomodar tanto como no passado com a doença e o desemprego. A função de redistribuição económica está manca de eficiência e precisa de ser repensada. Não cabe na cabeça de ninguém retirar reformas e outros rendimentos dos próprios (reformados) e dos empregadoras colocados à guarda do Estado. Este Estado tem de ser reformado nas suas regras. Mas é uma reforma de regime não é só a reforma das suas funções.
Eu percebi o texto do Prof. ABC como um sinal de um católico para quem a caridade deve ser um prática diária e não um "slogan".
Todos nós podemos ser caridosos com os nossos semelhantes tendo uma pequena atitude, não hostilizando quem é doente ou pobre ou desempregado. Por exemplo, não generalizando a sua condição de desmpregado ou de pobre ou de velho.
Às vezes a atitude do cristão é de compreensão,de escuta, de ajuda,para que as próprias pessoas encontrem o seu caminho. Claro, também oferendo tempo, trabalho de ajuda, e porque não apoio na medicação e noutros bens essenciais.
Há velhos que têm dificuldades motoras e mentais que precisam de atenção, no sentido de escuta e preocupação.Há adultos que têm dificuldade de regresssar ao mercado de trabalho mesmo tendo essa expectativa e fazendo esforço para isso.
A caridade não é para substituír a solidariedade de uma sociedade e de um estado de bem. Até na criação desse Estado de Bem temos de demonstrar sabedoria e caridade cristã.
Rui Moringa
ruimoringa@gmail.com