segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O mémoire de Sócrates


«Sócrates publica tese de mestrado sobre tortura», Expresso, 1.ª página, 21-9-2013 (fac-simile)
(clique na imagem para ampliar)




«Sócrates conclui mestrado com tese sobre a tortura», Expresso, p. 5, 23-9-2013,
fac-simile de excertos recompostos
(clique na imagem para ampliar)



O Expresso, de 21-9-2013, com chamada de grande destaque na primeira página («Sócrates publica tese de mestrado sobre tortura»), publica a notícia, na página 5, assinada pelo próprio diretor (!...), «Sócrates conclui mestrado com tese sobre a tortura». Pelo seu interesse relevante ,transcrevo abaixo os excertos principais (além de publicar acima o fac-simile da notícia) e comento o que a notícia traz de novo face àquela do Económico, de 19-9-2013, «Sócrates vai lançar livro em outubro», por António Costa e ainda Mariana Adam, e outra do i, de 20-9-2013. «Sócrates de regresso à política, desta vez em livro», por Rita Tavares e Luís Claro.

Cito a notícia do Expresso, p. 5:
«Foi por isso [pela importância atual do tema da tortura] que José Sócrates escolheu este tema para a sua mémoire (tese de mestrado), que defendeu em julho na Sorbonne, em Paris, e que agora vai publicar em Portugal.
Porquê este tema? "A tortura não é um assunto do passado. É um tema muito discutido hoje em dia. Será que uma boa ação, um bem maior, justifica a tortura? É um dos assuntos mais discutidos na filosofia atual, por exemplo, nos Estados Unidos", explicou ontem [20-9-2013] José Sócrates ao Expresso. "É, no essencial, a tese de mestrado, com pequenas alterações que introduzi ao longo do verão, enquanto a traduzi do francês», acrescenta.
O tema da tese foi escolhido no final do ano passado. «Basicamente, é um ensaio sobre a tortura, quer na dimensão histórica, de filosofia moral e filosofia política", acrescenta o ex-primeiro-ministro ao Expresso. Com a apresentação da tese, José Sócrates concluíu como melhor aluno da variante "Teoria Política" do Master (M1) de Ciência Política na Escola Doutoral do Instituto de Estudos Políticos (IEP) de Paris. José Sócrates inscreveu-se em Sciences Po (como é conhecido o IEP) depois de perder as legislativas de 2011, retirando-se de surpresa para Paris, onde passou estes últimos dois anos. Esteve quase sempre longe da política até ao regresso com uma entrevista à RTP1, a que sucedeu um programa semanal de comentário no Telejornal da RTP todos os domingos. (...)
Um livro de filosofia dificilmente será um livro de grande público. Mas, pelos vistos, não era esse o objetivo de Sócrates, que apenas quer fechar o ciclo iniciado com a ida para Paris em 2001 e concluído com a defesa da tese em julho.»

Comentário
:
  1. A informação do Expresso sobre o livro de José Sócrates foi colhida junto do próprio, que é citado em discurso direto pelo diretor Ricardo Costa.
  2. Como é sabido, Sócrates tem um recorrente problema com a verdade, que se verifica também neste caso.
  3. Ao contrário do que a notícia de Ricardo Costa explicitamente diz, e salvo qualquer informação contraditória, Sócrates não «defendeu em julho na Sorbonne, em Paris» a «sua [sic] mémoire». A Sciences Po - oficialmente Institut d'Études Politiques de Paris - é um grand établissement, uma grande école (como a Normale e a Polytecnhique), um estabelecimento universitário - que não pertence, nem nunca pertenceu, à Sorbonne. Existem os chamados bi-cursus da Sorbonne com a Sciences Po, mas o mestrado de Sócrates em Ciência Política não se inclui nesses cursos. Então, é desnecessário inchar o mestrado da Sciences Po com o estatuto da Universidade da Sorbonne para-português-patego dizer «Oh-la-la»!... Não sei quem será o autor desta invenção e até admito que o auto-informador (Sócrates) não tenha dito tal: mas até agora não vi desmentido no Expresso online (à hora em que escrevo a notícia no sítio do Expresso continua a mencionar que Sócrates «defendeu em julho, na Sorbonne» a sua «tese»), nem consta desmentido do próprio, como deveria. Com efeito, é errado fazer constar ao povo que se produziu um trabalho, e se obteve um título, numa instituição diversa daquela onde foi tirado.
  4. programa de mestrado em «Ciência Política - Menção Teoria Política» da Sciences Po é assim descrito no sítio daquele instituto de estudos políticos:
  5. «Structure du programme
    Le master de science politique, mention théorie politique, se déroule en deux ans et peut se prolonger par la réalisation d'une thèse en trois ans.
    L'ensemble de ces cinq années de formation est appelé parcours doctoral.
    La première année du niveau master est consacrée à l'acquisition des éléments de connaissance fondamentaux ainsi qu'à une première initiation à la recherche. Cette formation repose sur des cours fondamentaux, des séminaires de recherche ainsi que sur un tutorat personnalisé.
    La seconde année du niveau master complète les connaissances premières par des enseignements spécialisés et la poursuite du tutorat afin d'accompagner la préparation du mémoire de recherche qui constitue le point d'arrivée du master et un des éléments principaux d'évaluation de la capacité des étudiants à poursuivre en thèse.
    L'inscription en doctorat est autorisée dans la mesure où toutes les conditions suivantes sont remplies:
    - avoir validé l'ensemble des enseignements de votre programme (M1 et M2),
    - avoir rédigé un mémoire de recherche et obtenu la mention «très bien» (16/20) à l'issue de la soutenance de votre mémoire,
    - avoir rédigé un projet de thèse.»
  6. Portanto, o que José Sócrates pode ter feito é «un mémoire», que em rigor não é uma tese (que está reservada para o doutoramento, conforme se pode ler nesta explicação da Wikipedia francesa sobre o «mémoire universitaire»):
  7. «Le développement du sens universitaire de ce mot se fait au cours du XXe siècle. En effet, l'organisation des études universitaires impose un découpage plus précis, qui crée le niveau de la maîtrise. Le travail d'un étudiant de maîtrise (aujourd'hui Master 1), s'il est une recherche originale, ne peut prendre le nom de thèse car l'étudiant n'invente généralement pas un concept ou une théorie nouvelle à ce niveau. Le terme de mémoire est alors couramment employé, puisqu'il répond bien au sujet: exposer un fait, une recherche, dans un format relativement réduit.
    La poursuite de l'apprentissage du travail de la recherche implique pour les étudiants la rédaction d'un second mémoire, en Master 2 (ancien DEA). Celui-ci est souvent l'étude de faisabilité d'une thèse. Il est, lui aussi, d'un format assez réduit et expose les outils qui permettront éventuellement à l'étudiant de se lancer dans une thèse. Pour un M2 en sciences sociales ou en littérature, le mémoire comprend la description des sources qui vont permettre le futur travail de thèse, la bibliographie nécessaire, l'exposé de la problématique et la réponse dans le thème définie par l'étudiant et un ou deux essais de chapitres rédigés, qui montrent comment la problématique, les sources et la bibliographie peuvent conduire à un véritable travail de recherche originale.
    En revanche, on parle rarement de mémoire de thèse, celui-ci étant trop volumineux, et l'usage veut qu'on qualifie de thèse l'ouvrage en lui-même.»
  8. O «mémoire» que Sócrates fez - e não «tese» como, sem pudor, lhe chama, inflando-lhe o nome e subindo-lhe o peso («assez réduit»...) - constitui o trabalho final do mestrado e, ainda com génese diversa (e menor - o DEA...), equivale agora à dissertação de mestrado do ensino pós-Bolonha. 
  9. Não se pode disputar que tenha sido o «melhor aluno» da menção Teoria Política do mestrado em Ciência Política da Sciences Po. Não se lhe conhece a frequência das aulas, nomeadamente no terceiro e no quarto trimestre do curso, em 2012-2013, quando voltou a Portugal e intensificou a atividade política, e até desde 1-1-2013, quando se alega defensivamente ter passado a desempenhar o cargo de «presidente do conselho consultivo da farmacêutica Octapharma para a América Latina» do seu alegado vizinho Paulo Castro, como nota o José. Não se conhecem as suas notas a cada uma das cadeiras do curso, nem as dos seus colegas. E não se conhece o «mémoire» original, em francês - em Portugal, gostaríamos muito de verificar a correção do francês de Sócrates e notar a evolução tremenda que há-de ter tido ter tido face à sua penosa prestação, em 3-11-2011, na Sciences Po de Poitiers.
  10. Fica a dúvida sobre o «mémoire» que Sócrates terá apresentado na Sciences Po para concluir o mestrado: foi, como era antigamente, um trabalho escrito avaliado por um professor? Ou um trabalho escrito, discutido perante um júri com vários docentes? É que a descrição de Ricardo Costa, com base na presumida informação do próprio Sócrates, diz que este «defendeu», ou seja, numa sessão com perguntas e respostas, e não apenas um trabalho de avaliação solitária por um professor, o que dá antender que assim terá sido. E, no caso de ter sido discutido numa sessão com professores, essa sessão terá sido pública? Vamos crer que sim. Falta saber quando e perante quem.
  11. Por fim, fica-nos a consequência política: a informação de Ricardo Costa de que «Sócrates quer fechar o ciclo iniciado com a ida para Paris em 2011 e concluído com a defesa da tese em julho». Isto é, Sócrates vai deixar o seu projeto académico intercalar - a travessia no deserto - a meio?... Em vez de um doutoramento, Sócrates fica-se pelo mestrado pois, fora de coin qualquer na nova Sciences Po, não arrisca o escrutínio minucioso da apresentação de uma tese-tese perante um júri independente e incisivo como soe, sem a garantia da aclamação do tipo do estudante Vasco Leitão, na Canção de Lisboa, que lhe diminuisse a projeção interna pretendida?...
  12. E, se assim for, desperdiça a oportunidade de acesso a uma universidade norte-americana, eventualmente, ficando doutorado, ao mesmo tempo, por prestigiada universidade francesa e por outra ainda mais prestigiada universidade norte-americana, fazendo um doutoramento conjunto (joint degree) da Sciences Po com a Columbia University do seu amigo (e seu ex-ministro) Manuel Pinho, para o qual a Columbia exige o teste international de inglês IELTS (com nota 7)?... Relembro que, conforme comentei neste blogue, o CM, de 2-9-2013, revelou que Sócrates havia realizado o teste IELTS em 29 de agosto de 2013. Como não acreditei que ousasse a patetice de reescrever a história de Inglês Técnico na Universidade Independente, com a ostentação de um score sofrível, suponho que precisasse desse teste para um projeto semelhante ao que apresento. O que seria mais provável do que a inscrição numa universidade norte-americana com um projeto de raiz e sem a ligação à Sciences Po. Fica a dúvida. Em qualquer caso, Sócrates não consta, nesta data, da relação de alunos doutorandos no Cevipof, Ceri e CEE, em Ciência Política da Sciences Po.
    Por outro lado, a hipótese de uma candidatura à eleição presidencial de janeiro de 2016, com ou sem regresso à liderança socialista, é agora mais viável e faltam pouco mais de dois anos, um prazo que não parece compatível com a exigência dos deveres académicos... A não ser num super-homem académico, o que Sócrates já provou, infelizmente para ele, não ser. Portanto, na dúvida, Sócrates parece tender a preferir a dedicação à política ao gosto de luzir um título académico que soterre as críticas ao seu currículo universitário embaraçante. Um gosto de que nada lhe serviria, com outro presidente, outro primeiro-ministro, no tempo de outros.

Luzes baças e sombras múltiplas. O habitual. José Sócrates.


Atualização: este poste foi remaquetado às 16:35 de 24-9-2013; e emendado às 23:25 de 20-10-2013.


Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas neste poste, objeto das notícias que comento, não são aqui acusadas de qualquer irregularidade ou ilegalidade.

32 comentários:

Anónimo disse...

Vigarice. Vigarice. Vigarice. E depois, querem que a imagem da Tugolandia seja boa, para lá de Badajoz.

http://economico.sapo.pt/noticias/campanha-marcada-por-uma-incorreccao-factual-e-queixas-de-preconceitos-contra-portugal_177725.html

Passos falou num preconceito dos mercados em relação a Portugal que obriga a compromisso com a meta do défice, apesar dos esforços para que a ‘troika' flexibilize o número.

DA TORTURA DA MENTIRA disse...

Com falsas licenciaturas,falsas teses e falsos doutoramentos se torturam e enganam os tolos...

Anónimo disse...

Você, autor do blog, é patologicamente obececado pelo Sócrates. Não andará por aí alguma pulsão homossexual l resolvida? Pense bem...

Anónimo disse...

Aldrabice no curso de Engenharia e outra aldrabice Science Po: o homem não regula.

O ANÓNIMO SÓCRETINO disse...

O "anónimo"Sócretino das 22:04 julga que todos são como ele e gostam de tomar no traseiro...Jé tem a coisa tão bem resolvida que toma várias vezes ao dia.

Tese de sodomia disse...

Não há uma alma que não perceba que é mais um embuste.
Com a partida do Dos Marmelos e o fim desta solidariedade anal,acabou a carreira académica do vigarista.
Com cumplicidades várias,que metem diplomatas da Camorra xuxa,lá lhe redigiram umas tretas sobre tortura que agora vão ser sublimadas e elevadas pela matilha socialista da imprensa.

Anónimo disse...

Tal como em portugal, o que há mais por essa europa fora, são universidades a vender ao quilo licenciaturas e mestrados "à la carte".
Depois do espetáculo degradante que o injiheireiro da licenciatura do arouca & co, protagonizou. O homem insiste agora no mestrado.
Para a maioria dos endinheirados ligados às irmandades políticas a obtenção de um grão académico é coisa fácil. Rapidamente se arranja um escrevinhador de teses e dissertações, que transforma um labrego num especialista encartado.

Até o podem doutorar, para mim não não vale chavo. Só a má consciência de uma licenciatura que não fez, o faz correr atrás de titulos académicos.
Uma tristeza.... a clara imagem do lusitanço pacóvio.

Memoires de um Vigarista disse...

Metam a Moura Guedes com uma equipa de jornalistas,daqueles verdadeiros,que ela dá volta à aldrabice da tese do vigaro e conta a história toda.
Um país que escorraça a única pessoa que faz jornalismo e fica com todas aquelas larvas a debitar um discurso encomendado,só merece aquilo que tem.
Os grandoleiros não apareceram a protestar contra o saneamento da Moura Guedes na TVI.

Zé Luís disse...

Deslumbramento é próprio de ignorantes

Anónimo disse...

Cada vez que se descobre aqui mais uma patranha do vigarista, lá vem ele destilar o seu ódiozinho maricón. Pobrecito!

Anónimo disse...

Andam por aqui uns anónimos a falar de homosexualidade...querem ver que lhes faltam os meninos da casa pia. Foi pena que o sócrates não tivesse feito uma "tese" sobre a pedofilia e a democracia !

Nacionalista disse...

Admiro o sócas fazer uma tese sobre a Tortura em que deixou Portugal, desemprego, miséria, roubo dos reformados ...
Os juros que nos levam e podiam ser aplicados a bem do país, não são uma tortura?
Mas a madame blonde também ajudou na crise do governo à desgraça ...

Casem o socretino com a madame!

Anónimo disse...

A Madame é das poucas pessoas que ajuda efectivamente Portugal.
Os gangs partidários endividaram o país e se lhes fôr permitido,endividá-lo-ão bastante mais,com a ajuda preciosa do Tribunal Socialista/comuna Constitucional,para quem pagar as dívidas é inconstitucional.
Para que haveria a Madame de emprestar dinheiro a juros baixos a uma máfia que o gasta em aeroportos inúteis,autoestradas paralelas,negociatas com grandes firmas de construção,rombos bancários de biliões cobertos com dinheiro do Estado,autarquias que vivem em festa,frotas de carros de luxo para toda a tropa fandanga de empresas públicas e Estado,desvios para offshores,etc?
Para que nós portugueses que vivemos do trabalho,enfrentássemos mais anos de escravidão fiscal e de miséria?
A Madame não queria gente desta nem para caniche.
Frau Merkel,ao defender os contribuintes alemães da máfia portuguesa,está a defender os portugueses de um futuro ainda mais negro.
Portugueses que continuarão a eleger corruptos e impostores,sem o menor pingo de vergonha.

ÉS MESMO BURRO! disse...

O ilustre porta-voz de Fräulein Merkel em Portugal é mesmo burro.Não consegue distinguir o penico do cu nem perceber que madame blonde é um outro.Fräulein, demite este e arranja outro!

Anónimo disse...

Ao anónimo das 22.04
É ele e eu; mas somos "obcecados" e não «obececados». Para o prof. Balbino, muito compreensivelmente, dado aquilo por que ele e a família passaram devido a "uma mentira com duas pernas" que afirmam ser gente.
Quanto a ti, vindo o comentário tão a despropósito, só posso concluir seres um grande "paneleirão"; além de paspalho que nem escrever sabe.
Qual a cor que mais gostas de "ver nelas"? Aposto que .... bem grandes e sem as ver que é sinal que as estás aa sentir.

O Areias disse...

Há muito que a sra Merkel não é Fräulein.
Mas ensinar isso a um indivíduo com duas bossas e muito pêlo,é difícil.

ARREIAS NO DESERTO disse...

À semelhança do Boicavalo és um Burrocamelo,arreias no deserto e não consegues distinguir uma Fräulein de um Herr.Conclusão,levas no pêlo à frente e atrás e parece que gostas.A "FräuHerr" anda muito mal servida como todas as Black Widows...

Anónimo disse...

Catherine Deneuve, de seu nome.

Nacionalista disse...

De facto quando referi Madame Blonde, estava a pensar em Catherine Deneuve ...
Peço desculpa à Merkel !

Frau Merkel disse...

Estarrr desculapado Arreias.

Anónimo disse...

O Sobrinho, angolano, pode ser o sucessor do Salgadinho. Os tugas vão ser empregados de limpeza dos angolanos.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/bes_acusa_alvaro_sobrinho_de_ataque_ostensivo_e_sistematico_a_ricardo_salgado.html

Paulo Padrão recorre ainda a uma notícia do i de há duas semanas, em que o jornal noticia a proximidade da sucessão de Ricardo Salgado no BES, avançando com uma infografia com quatro possíveis sucessores: Amílcar Morais Pires (actual administrador financeiro do BES), José Maria Ricciardi (actual presidente do BES Investimento, e primo de Ricardo Salgado), Bernardo Espírito Santo (também da família e líder das operações no Brasil) e Álvaro Sobrinho. Todos estes nomes já haviam sido noticiados como possíveis sucessores, menos o de Sobrinho, que assim apareceu pela primeira vez.



“O i chegou ao desplante máximo e despudorado de dar o seu patrão como candidato à liderança do Grupo BES”, escreve Paulo Padrão. Que ironiza: “No grupo BES aguarda-se com incontida ansiedade pela confirmação desta intenção comunicada pelo i.”



O conflito era até aqui latente e negado. Em Dezembro de 2012, numa entrevista ao Negócios por altura da inauguração da nova sede do BESA, em Luanda, Álvaro Sobrinho dizia ter as melhores relações com Ricardo Salgado. “Tenho uma relação de confiança com o Dr. Ricardo Salgado. Do ponto de vista profissional ele é líder do BES. Do ponto de vista pessoal tenho com ele uma relação do melhor que podia acontecer. Não tenho nada a apontar”.

Anónimo disse...

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/privados_em_angola_vao_enfrentar_clima_empresarial_adverso.html

Do ponto de vista da política externa, Angola vai continuar a apostar nos parceiros estratégicos: China, Portugal e Estados Unidos da América, por esta ordem, privilegiando, no relacionamento com os chineses, "os grandes negócios de investimento e trocas comerciais, particularmente nos combustíveis, na construção e na agricultura", mas enfrenta o problema de a opinião pública estar crescentemente desconfiada da imigração chinesa, que tem aumentado nos últimos anos.



A EIU refere especificamente o relacionamento com Portugal, prevendo que "os fortes laços vão continuar apesar de uma investigação judicial a decorrer em Portugal sobre a alegada lavagem de dinheiro por angolanos, enquanto o Governo português, financeiramente debilitado, está ansioso por atrair investimento angolano".

Anónimo disse...

O canceroso Soares, ao seu velho estilo manipulador, chegou à conclusão que a Merkel não ganhou as eleições. Um leninista será sempre leninista até à morte. Apenas, Soares é um leninista caviar, sempre gostou de gozar bem a vida à custa das ovelhas que o seguem. A miséria tuga aumenta a cada dia.

http://economico.sapo.pt/noticias/fugas-nos-postos-de-combustiveis-cresceram-80_178000.html

A taxa de fuga dos clientes nos postos de abastecimento de combustíveis da BP disparou, nos últimos dois anos, cerca de 80%.

Um número que, segundo o presidente da BP Portuguesa, Pedro Oliveira, é idêntico ao registado no resto da indústria.

Para travar o problema, a petrolífera optou pela generalização do pré-pagamento nas suas estações. "Registou-se um aumento exponencial deste problema nos últimos anos com o agravamento da crise económica. Hoje cerca de 90% dos postos nos grandes centros urbanos está dotado de um sistema de pré-pagamento", afirmou o responsável da companhia.

Quanto ao perfil deste tipo de cliente, Pedro Oliveira sublinha que é "muito variado e transversal à sociedade portuguesa".

Anónimo disse...

Mais uma mentira do Vigarista.
Mente como quem respira.Mas tem a imprensa pelo seu lado,ou não fosse membro do gang soarista.


http://ntpinto.wordpress.com/2013/09/26/micro-revista-de-imprensa-96/

Anónimo disse...

É incrível como Socrates é importante ainda para os Portugueses que dizem não gostar dele. É no mínimo auto torturante. Porém, não sei onde foram buscar essa informaçao pois em nada ela tem realidade. Digo isto porque estudo na mesma faculdade do dito Senhor, e também não lhe aprecio o Curriculum político, não me relaciono com ele mas conheço colegas de curso e toda a gente sabe, aqui e em todo o lugar que o Senhor concluiu o curso, foi um dos melhores alunos, (cada um tem sem gosto próprio relativamente aos temas das teses) e sim, defendeu uma tese por assim dizer muito boa. Mas de Portugal a gente por cá já sabe que em Portugal a mentira tem tanto valor que meio mundo vê a mentira como verdade absoluta.

Filipe disse...

Tanto ódio :-(
Não sei se isso não é mau para a saúde.

Vocês gostam é do PPC, um artista que enganou muitos portugueses.

Tristeza

jose disse...

volta salazar..

João Pimentel Ferreira disse...

Nunca fui defensor do Socretino, mas pelo amor à verdade acho que está a ser demasiado purista. Com Bolonha toda a gente chama "tese" à tese de Mestrado Bolonha, não precisa de ser um doutoramento.

Anónimo disse...

Mas que notícia tão interessante não haja dúvida! Se dedicassem esta atenção e energia a algo maior e mais importante seriam melhores pessoas não? Quanta mesquinhez e inveja!

Anónimo disse...

Ainda se fala deste animal, grande filhu.......ta.
A justiça não vê é cega, surda e muda animais gdes bestas e o BURRO sou EU.....☆☆☆☆☆☆☆que vos guiem e mais nada



Anónimo disse...

Não gosto do politico, mas pelo que estou a ver o autor pensa que é de uma banalidade extrema ter um "simples mestrado" na Science Po. o caro que tente entrar numa delas, e mais ainda na Science Po. de Paris, e por fim que consiga ter seu mestrado valido. De tanta asneira que o politico o jornalista possa ter dito, na "Science Po." defende-se um "mémoire" que é um trabalho escrito, mas que por fim tem uma componenente oral.

Anónimo disse...

Nós temos memória curta e os políticos aproveitam essa falha. Sócrates "volta", depois de uma fuga de dois anos. E volta como se nada tivesse acontecido, como se não tivesse sido primeiro ministro nos últimos anos. Como se não tivesse assinado o programa de assistência.
Aparece no canal público, aparece em tudo o que é programa de televisão, publica livros. Uma autêntica lavagem de imagem.

Mantém aquela altivez e superioridade, como se fosse alheio ao estado do País. Não tem culpa de nada (um anjinho).

Não tarda será candidato a algum tacho. É só esperar algum tempo.