terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Acabar antes de morrer

«Consummatum est [João 19:30].
Tendo o Senhor assim consumado todas as ações e obrigações de Redentor, recolheu-se o Senhor consigo e com Deus no silêncio do seu espírito, esperando que acabasse de chegar a morte, e dando este exemplo para nos ensinar a morrer. Cristãos, quereis morrer cristãmente? Acabai antes de morrer: primeiro disse o Senhor: Consummatum est: Já se acabou tudo - e então esperou pela morte. O imperador Carlos V dava um governo a um seu grande capitão, e ele escusou-se, dizendo que queria meter tempo entre a vida e a morte, e queria acabar a vida antes de morrer. E o imperador pareceu-lhe tão bem este conselho, que o tomou para si.»

Padre António Vieira, Voz Compadecida, Prática Espiritual da Crucificação do Senhor, Colégio da Companhia de Jesus, São Luís do Maranhão.

O Papa Bento XVI anunciou ontem, 11 de fevereiro de 2013, de surpresa, a sua renúncia ao pontificado, com efeito a partir de 28-2-2013. Joseph Ratzinger passa à condição de Bispo Emérito de Roma, recolherá a um convento de clausura para um resto de vida de oração, e será marcado em março um Conclave para a escolha do novo Papa. É a seguinte a tradução oficial para português da sua declaração original em latim num consistório, ontem de manhã, no Vaticano, perante o colégio de cardeais:
«Caríssimos Irmãos, convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idóneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste acto, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20:00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.
Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus.»
A notícia surpreendeu, tendo em conta o doloroso sacrifício de João Paulo II, e chocou o mundo, habituados, como estamos, à ânsia da «glória de mandar», há muito esquecido o resto do verso que a chama «vã cobiça». Bento XVI renuncia porque, de acordo com a sua declaração refletida, as suas forças já não são suficientes para o exercício adequado do pontificado: o vigor, do corpo e do espírito, diminuíu e já não se sente capaz de de administrar bem o ministério de Bispo de Roma, num mundo «sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé». São estas as razões invocadas pelo Papa, na sua humildade e responsabilidade: não devemos procurar outras porque elas sintetizam a sua condição e as circunstâncias.

O padre Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé, na connferência de imprensa de ontem, que se seguiu ao anúncio do Papa, e na de hoje, esclareceu que a decisão do papa não foi ditada por qualquer doença. São, assim, desvalorizadas informações de substituição de um pacemaker (uma intervenção de rotina), de hipertensão, arritmias, perda de visão (o Papa não verá bem de um olho o que o obriga a amparar-se quando se desloca já que lhe falta noção de perspetiva) e até rumores de perda de memória (ontem, um psiquiatra avalizava a lucidez da decisão de um homem mentalmente capaz e sem sintomatologia depressiva).

Bento XVI renuncia por falta de vigor, porque não é deste mundo de poder. O biógrafo alemão Peter Seewald, autor do livro-entrevista «Luz do Mundo», explicou ontem, ao Corriere della Sera, que a conceção de Bento XVI da «condução da vida da Igreja não tem nada a ver o exercício do poder mas só com a dimensão espiritual e religiosa», sendo essa «modernidade (...) o seu traço distintivo». Em comparação com os líderes soviéticos refrigerados, Mitterrand ou Chávez, o Papa renuncia ao poder, tornando-se assim um exemplo de humildade para o mundo que guiou com a palavra amável, mesmo se a sua atitude não é inédita na Igreja (veja-se o caso de Celestino V, em 13-12-1294 e de outros Papas). Bento XVI já havia admitido nesse livro-entrevista a possibilidade de renúncia se não se encontrasse em condições de exercer o ministério para que fora eleito. Numa lição aos seminaristas, no Seminário Maior de Roma, na passada sexta-feira, 8-2-2013, o Papa tinha deixado um sinal da circunstância dolorosa em que se encontrava, sobre o martírio que Roma significa e sobre a associação entre Roma e Babilónia:
«São Pedro sabia que o seu fim seria o martírio, seria a cruz. E assim será na completa sequela de Cristo. Então, caminhando para Roma certamente caminhou também para o martírio: na Babilónia esperava-o o martírio.» (Tradução minha).
Foi o entendimento humilde da parte executiva sua função - mais como chairman do que monarca -, e da própria função da Igreja, que também provocou o seu sofrimento, perante confrontos de poder temporal, e de  intriga, na Cúria, no Governatorato, no alegado choque entre a Secretaria de Estado e a Conferência Episcopal Italiana relativamente à política transalpina, nos média católicos em Itália, em instituições académicas e sanitárias dependentes e no IOR (para o qual ficou por nomear o presidente, desde que foi demitido o Prof. Gotti Tedeschi em 24-5-2013), e que culminaram na publicação em maio de 2012 do livro de Gianluizi Nuzzi, «Sua Santità - Le carte segrete de Benedetto XVI», expondo correspondência pessoal, obtida com a filtragem de documentos, desde 2006, pelo mordomo do Papa, Paolo Gabriele (o qual envolveu sete pessoas), que teria procurado o jornalista Nuzzi depois de este ter publicado, em 2009, o livro «Vatican S.p.A. - Da un archivio segreto la verità sugli scandali finanziari e politici della Chiesa». O mordomo, que confessou o furto de documentos para passar a jornalistas, foi condenado no tribunal do Estado do Vaticano a 18 meses de cadeia, mas foi perdoado pelo próprio Bento XVI, cuja confiança havia traído. Até pela menção expressa no seu anúncio da agitação («mundo de hoje... agitado por questões de grande relevância para a vida da fé»), é natural que a circunstância temporal do seu pontificado - que já viria de tentações de auto-gestão durante o tempo de martírio físico da capacidade física debilitada dos últimos tempos de João Paulo II -, tenha influído no exame de consciência do Papa sobre o vigor necessário para enfrentar os desafios da administração e a mágoa da Igreja, povo de Deus, e do mundo perante a conduta da hierarquia face aos escândalos de pedofilia do clero, novo escândalo no IOR (com alegações graves de falta de transparência) e as filtrações de disputas de poder no Vaticano. Nesse sentido, o seu ato de renúncia responsabiliza todos para o propósito fundamental de unidade da Igreja.

Neste momento ainda de choque pela responsabilidade da decisão do Papa, germânico, intelectual, com um compromisso de vida com a Verdade, racional na avaliação das condições objetivas e nas contingências dos desafios, é altura de agradecer o seu notabilíssimo Pontificado. Para lá das polémicas mediáticas que o procuram diminuir. Ao contrário da fama de inquisidor que o precedia pelo cargo que tinha detido como prefeito do discastério Congregação para a Doutrina da Fé (1981-2005), Joseph Ratzinger foi o Papa do Amor, da Esperança e da Comunhão social. Ao mesmo tempo, este Papa do diálogo, não apenas intercivilizacional, empreendeu uma política nova de purificação e penitência, na resolução do problema de silenciamento de abusos sexuais na Igreja e de transferência de clérigos abusadores, desprotegendo vítimas atuais e futuras, o que não foi fácil numa Igreja habituada a tratar dos problemas internamente, sem comunicação às autoridades das imputações comunicadas, e a proteger mais a reputação dos abusadores do que a integridade das vítimas.

Propôs ao mundo uma humildade no anúncio da Fé, como uma versão adaptada aos tempos contemporâneos de diabolização da Igreja, de mensagem e testemunho mais do que militância, para levar o mundo a crer serenamente no amor de Cristo. Se puséssemos esse novo meio de transmissão da fé, em termos de marketing, diria que uma comunicação mais pull do que push. Procurar a adesão pela atração das pessoas, mais do que pela pressão sobre as pessoas. A mudança, fundada na consciência de que na Europa e na América do Norte, o catolicismo se tinha tornado minoritário pelo combate acérrimo do relativismo (que o Papa denunciou, como naquele discurso  de 8-5-2011, em Veneza, confrontando a sociedade líquida, de Zygmunt Bauman) e a tentação egoísta dos homens e das mulheres, foi útil para a recuperação da fé, enquanto entrega radical e pacífica a Deus, consistente com a razão. Sem concessão ao socialismo liberal dominante, nem abdicar dos valores da vida, da família e da moral cristã, face à cultura da morte, do aborto, da eutanásia e das drogas, ao casamento homossexual. Nesse proselitismo sereno, lembre-se o êxito da Jornada Mundial da Juventude em Madrid, em agosto de 2011, onde os jovens cristãos resistiram com dignidade e temperança à provocação estratégica de ateus fundamentalistas belicosos, que, em Espanha, como noutros países, querem expulsar a Igreja do espaço público. Mais do que uma memória de bondade, o papa Bento XVI deixa-nos uma herança teológica sólida e uma proposta moral firme para a reevangelização da Europa e da América do Norte e a continuação do crescimento da Igreja em África e América Latina (perante a concorrência dos ritos prostestantes pentecostais) e Ásia. Esperemos que o próximo Papa, com novo vigor e impulso, possa, com força e prudência, reorganizar a estrutura, e continue o esforço de reevangelização e abertura, sem ceder nos princípios doutrinais.


Nota: Horas depois da renúncia do Papa, às 13 horas de 11-2-2013, o CM , por Secundino Cunha, noticia que D. José Policarpo ficará mais um ano à frente da diocese de Lisboa. Mas também aqui, nesta Nação que se há de manter Fidelíssima se aproximam, mais cedo ou mais tarde, tempos de transição.

30 comentários:

Anónimo disse...

Segue-se:

- Um italiano (25% dos votos totais)?
- Um africano (nigeriano)?
- Um brasileiro (o país com mais católicos do planeta)?

O Policarpo já tem 77 anos....

Pedro disse...

Esta atitude prova a humildade de Ratzinger e a forma como não está nem nunca esteve agarrado ao poder.
Quanto ao futuro Papa, pouco interessa a sua origem, mas mais a sua capacidade para continuar a liderar uma Igreja que continua a ter que se confrontar com muitos "fantasmas".

Anónimo disse...

"Temos que nos resignar à sua resignação - sem rezingar..."



Bem, vou dar água à burra.



Anónimo disse...

http://economico.sapo.pt/noticias/figo-rui-costa-e-mourinho-testemunham-no-caso-taguspark_162538.html

Os ex-futebolistas Luís Figo, Rui Costa e Sá Pinto e o treinador José Mourinho são algumas das testemunhas do processo Taguspark, no qual Rui Pedro Soares e mais dois arguidos estão acusados de corrupção passiva para acto ilícito.

O caso começa a ser julgado na quinta-feira no tribunal de Oeiras e entre as testemunhas arroladas estão também os administradores da PT Zeinal Bava e Henrique Granadeiro, o director do Diário Económico, António Costa, e o advogado Paulo Penedos, arguido do processo Face Oculta, entre outros.

Isaltino Morais vai igualmente sentar-se no banco das testemunhas e volta a ser ouvido pelo procurador do Ministério Público, Luís Eloy, que é o procurador do processo no qual o presidente da câmara de Oeiras está acusado de crimes de fraude fiscal e de branqueamento de capitais.

De acordo com a acusação, a que a agência Lusa teve acesso, Rui Pedro Soares, ex-administrador não executivo do pólo tecnológico de Oeiras, Américo Tomatti, à data dos factos presidente da comissão executiva do Taguspark, e João Carlos Silva, antigo administrador do pólo, estão acusados de corrupção passiva para ato ilícito.

Em causa estão contrapartidas que a PT e a Taguspark terão dado, por intermédio do ex-administrador Rui Pedro Soares, ao ex-futebolista Luís Figo para este apoiar a campanha de José Sócrates a primeiro-ministro nas legislativas de Setembro de 2009

lidiasantos almeida sousa disse...

o QUE TEM A VER A RESIGNAÇÃO DO PAPA COM O ESCÂNDALO DO BANCO DO VATICANO, QUE SUBSTITUIU O BANCO AMBROSIANO? ONDE PÁRA O SECRETÁRIO QUE SACOU DOCUMENTOS MUITO SECRETOS QUE A SEREM PUBLICADOS DARIA O MAIOR ESCÂNDALO DE SÉCULOS? O QUE TEM A VER A RESIGNAÇÃO DO PAPA A VER COM O ESCÂNDALO DA PEDOFILIA EM TODO O MUNDO CATÓLICO? TALVEZ EU NUNCA TENHA AS RESPOSTAS, COMO NUNCA SE SOUBERÁ QUANDO O PAPA PAULO VI MORREU SUBITAMENTE, COM INDÍCIOS DE ENVENENAMENTO. SÃO AS TEIAS QUE O IMPÉRIO TECE. HABEREMOS OUTRO PAPA E O MUNDO CONTINUA.

lidiasantos almeida sousa disse...

Estão aí uns errozitos, pois eu escrevo como o pepe-rápido. Vem à cabeça e zás fica escrito

Anónimo disse...

A hecatombe à vista:

http://economico.sapo.pt/noticias/apenas-43-dos-desempregados-recebiam-subsidios-em-dezembro_162559.html

Apenas 43% dos desempregados recebiam subsídios em dezembro

Cerca de 400 mil pessoas recebiam prestações de desemprego em dezembro passado, o equivalente a 43% do número total de desempregados contabilizados pelo INE.

De acordo com os últimos dados disponibilizados na página da Segurança Social (www.seg-social.pt), em dezembro existiam 400.234 beneficiários de prestações de desemprego, mais 8.631 pessoas do que em novembro.

Os dados divulgados hoje pelo INE contabilizavam no quarto trimestre de 2012 um total de 923,2 mil desempregados, o que fez elevar a taxa de desemprego para os 16,9%, face aos 15,8% observados no trimestre anterior. Este aumento representa um acréscimo trimestral de 6% (mais 52,3 mil pessoas) e homólogo de 19,7% (mais 152,2 mil pessoas).

As prestações de desemprego incluem o subsídio de desemprego, o subsídio social de desemprego inicial e subsequente bem como o prolongamento de subsídio social de desemprego.

Segundo os números divulgados pela segurança social, durante o mês de dezembro foram deferidos 18.087 pedidos de subsídios de desemprego, menos 30% do que no mês de novembro.

Do total de beneficiários inscritos na Segurança Social com prestações de desemprego, a região norte lidera com 136.955 pessoas a receber prestações, com destaque para o distrito do Porto.

Lisboa e Vale do Tejo, por sua vez, tinha em dezembro 127.886 desempregados beneficiários, dos quais 76.181 em Lisboa e 33.964 em Setúbal.

Anónimo disse...

"O QUE TEM A VER A RESIGNAÇÃO DO PAPA A VER COM O ESCÂNDALO DA PEDOFILIA EM TODO O MUNDO CATÓLICO? "

Nada deve ter a ver.
O Gama foi eleito presidente da AR,apesar das acusações.
O Ferro concorreu a PM apesar delas.
O Pedroso continua na banda socialista.
O Rodrigues foi chefe do grupo parlamentar e bastante Farfalhudo ele é.
A lista é maior,mete até ministros zarolhos.
Não consta que se tenham demitido de nada.Porque se demitiria o Papa por algo que não fez?
Até tu vestes saias para escrever,sendo homem ou algo parecido.

Anónimo disse...

Este Papa é de uma grande dimensão intelectual.
A Lídia Badalhoca nunca perceberá isso,está habituada aos camaradas.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/lino-acusado-de-falso-testemunho

Anónimo disse...

http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=382553

Tem toda a razão,este rapaz.
Todos deviam fazer o mesmo!

Anónimo disse...

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=615897

O ex-secretário de Estado da Cultura Francisco José Viegas recorreu hoje a uma expressão considerada insultuosa para criticar, no seu blogue, "A Origem das Espécies", a intenção do Governo de multar quem não pedir faturas, num ´post' intitulado "No Estado, o absurdo não paga imposto?".

Sob a forma de carta aberta ao secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, o jornalista e escritor escreveu: "Caro Paulo Núncio: queria apenas avisar que, se por acaso, algum senhor da Autoridade Tributária e Aduaneira tentar «fiscalizar-me» à saída de uma loja, um café, um restaurante ou um bordel (quando forem legalizados) com o simpático objetivo de ver se eu pedi fatura das despesas realizadas, lhe responderei que, com pena minha pela evidente má criação, terei de lhe pedir para ir tomar no cú, ou, em alternativa, que peça a minha detenção por desobediência".

No mesmo ´post' acrescentou: "Ele, pobre funcionário, não tem culpa nenhuma; mas se a Autoridade Tributária e Aduaneira quiser cruzar informações sobre a vida dos cidadãos, primeiro que verifique se a C. N. de Proteção de Dados já deu o aval, depois que pague pela informação a quem quiser dá-la".

A Lusa tentou contactar Francisco José Viegas, até ao momento sem sucesso.

Anónimo disse...

Eu gosto de assuntos importantes, tal como este pedido:

-- Por favor tirem os putos do governo de Portugal, esta coisa vai-se transformar num país de ciganos esfomeados sem eira nem beira. Vamos por essa europa negociar em burros e cavalos (até está na moda)de crianças ao colo, pedindo uma esmola por amor de...

E então? Se os romenos aguentam porque não aguentarias tu também, "jotinha" da merda.

Anónimo disse...

É pá! Eu quero é ir aos mercados. Já estou chateado com os súperes, é tudo muito grande e pode estar sempre um alemão a estreitar atrás de uma coluna. Eu quero é ir aos mercados, para poder meter a mão no pote...

-- E depois? Quem é que paga?
-- Quem paga? Quem havia de ser. Os portugas... O Papa não é de certeza.

Anónimo disse...

Comeu-se. Bebeu-se. Paseou-se. Não houve trabalho que desse para a vida pandega. Chegou a hora de pagar. Lembras-te da "mala de cartão". Voltou e em força. Estás fornicado? Pensa por ti. É importante, as pessoas terem liberdade e capacidade de pensamento.

Anónimo disse...

O diabo é que os putos estão a tentar repara a merda que os pedófilos e ladrões xuxas fizeram aos portugueses enquanto lhes protegem o coiro.
Se houver gente de mais valor e honradez,que avance.
Sé para meter lá a canalha que devia estar a baloiçar na forca,não me façam perder tempo.

Anónimo disse...

Acabem com isso... a putalhada é toda a mesma... a única diferença encontra-se nos submarinos... alguns são de marcha à ré.


Que se lixem as eleições... porque depois destas só tens entrada na universidade de Cacilhas e a pedir esmola para as propinas.

eheheeheheheheeh

Anónimo disse...

Adriano Moreira: A fome não é um dever constitucional

Adriano Moreira tem 90 anos. Nunca viu um Portugal assim. Nunca viu um mundo assim. Fala da decadência do mundo ocidental, não fala apenas de políticos e de políticas ruinosas.

Ó jotinha palerma, este também é do PS?

Anónimo disse...

A fome...ahaha.
Quem trouxe a miséria e a fome?
Não foi o governo socialista corrupto?
Quem chamou pela terceira vez em 39 anos o FMI?
Não foi o governo socialista corrupto?
Quem goza os milhões em Paris?
Sou eu?


O geronte Adriando Moreira agora é o oráculo do sucialismo?
Já não é a destrambelhada da filha?
Querem roubar mais,tenham paciência.O governo actual está a encobrir as vossas misérias enquanto esbulha os inocentes.
Em breve estará no ponto.
É um ciclo vicioso.

lidiasantos almeida sousa disse...

Caro Professor Balbino Cabral, descobri o seu BLOGUE há relativamente pouco tempo e aprecio muito os seus comentários, sempre bem escritos com um Português escorreito o que me dá muito jeito por viver muito tempo no estrangeiro. Faz-me pena um trabalho tão exemplar com informações muito actuais e que nos ajuda a perceber melhor a razão das coisas. Não há bela sem senão, os comentadores anónimos são uma escória e não param de me mandar mensagens para o mail. PARA OS ANÓNINMOS E PALA ULTIMA VEZ PORQUE A MINHA RESPOSTA Á APENAS PARA O SENHOR PROFESSOR,UM SONETO PARA O SENHOR ORGANIZAR UM CONCURSO PARA OS ANÓNIMOS ACÉFALOS,ADIVINHAREM DE QUEM É O AUTOS, MAS O SENHOR NÃO PODE AJUDDÁ-LOS. DOU UM PRÉMIO AO QUE IDENTIFICAR O AUTOR, UMA MEDALHA DE CORTIÇA DA FARINHA AMPARO.

Comparar-te a um dia de verão?
Há mais ternura em ti, Ainda ASSIM;
Um Maio em flor ás mãos do Furacão
O Foral do Verão que chega ao FIM.

Por vezes brilha ardendo o olhar do CÉU;
OUTRAS DESFAZ-SE A COMPLEIÇÃO DOIRADA,
Perde BELEZA A BELEZA; E O QUE PERDEU,
VAI NO ACASO,NA NATUREZA, EM NADA


Mas juro-te que o teu humano VERÃO
SERÁ ETERNO; SEMPRE CRESCERÁS
INDIFERENTE AO TEMPO NA CANÇÃO;

E, NA CANÇÃO SEM MORTE, VIVERÁS;
PORQUE O MUNDO, QUE VÊ E QUE RESPIRA,
TE VERÁ RESPIRAR NA MINHA LIRA

Obrigada Querido Professor por me deixar utilizar o seu espaço

Anónimo disse...

"...toda a perfeição do Cristianismo está na misericórdia e misericórdia não é mais que não deixar os outros viver na miséria."

Dr. ABC, está satisfeito com a sua obra? Já viu a quantidade de monstros jotinhas que V. Exa criou -- falo dos jotinhas dos partidos do arco da governação.

Será que Portugal necessita desta juventude? Julgo que não. Podem abandonar o País, não fazem falta.

Anónimo disse...

Ao anónimo de 16 de Fevereiro de 2013 à0 03:58



http://www.youtube.com/watch?v=hV76KXU1x6g&feature=youtu.be


Eu quero é ir aos mercados, eu quero é ir aos mercados, porra!

Anónimo disse...

O jugo socialista vem para aqui com o Velho Adriano. Oh meus amigos, e como diria o Almirante Pinheiro de Azevedo, VÃO BARDAMERDA.

O Adriano foi Ministro de Salazar. Já não basta ter que ouvir a encefalite do Soares e o caçador Alegre, agora também querem como exemplo o Adriano!? Arranjem melhor.

Preparem-se para o que ainda aí virá. O que estão a ver, é nada. A fusca vai chegar.

Anónimo disse...

Anónimo, de 18 de Fevereiro de 2013 à0 00:20

A fusca vai chegar, vai, vai! Disso tenho eu a certeza, se o coelhinho continua a fazer das suas, e vai chegar para os três partidos da vida airada.

Nunca te esqueças que a legítima defesa é democrática, nunca te esqueças que, qualquer partido da Assembleia, poderá fazer um levantamento popular também democrático. Mas disso sabes tu muito melhor do que eu, já que falas em fuscas.

Bem, vou dar água à burra, essa pelo menos não escreve parvoíces.

Anónimo disse...

O sucialismo voraz e corrupto está em pulgas,ficaram sem a mamadeira.
O seu actual capo,coitado,um frango de aviário,sabe todas as receitas para remediar a crise.Pena não as ter lembrado ao seu partido-quadrilha,pois foi quem nos levou à bancarrota.
Um imbecil que nem o curso de gestão conseguiu concluir é que sabe como conduzir a economia do país...ahahaha!
Só anedotas destes cumentadores xuxas.
Lembro só os nomes de todos os PM sucialistas em 39 anos,Máfio Soares das malas de grana e dos aeroportos,a máquina falante Gutérrica que trouxe o gang Vara/Sócretino e por fim,para rematar o serviço,o Grande Vìgaro que fugiu para Paris.
Todos lembramos como governaram bem e como se governaram.
Três exemplos da fina flor que o partido-quadrilha tem para nos oferecer.
Ficou a faltar um pontificado,o do Ferrugento,que esteve quase a ganhar em pleno escândalo de pedofilia onde o seu nome apareceu associado.
O partido-quadrilha que conta nas bancada com gente ilustre como Ricardo Rodrigues e Paulo Pedroso.
Os portugueses nem podem esperar com tanta emoção,o regresso destas aberrações morais ao poder.

Anónimo disse...

A fusca só vem para os partidos do centro?
Para os assassinos comunas não vem?
Só rir.

Anónimo disse...

Basta recordar os idos de 1975. Mas agora, já não há Império. Já não há Colónias para saquear. Do que viverão as élites saqueadoras? Vem a fusca e quando vier, não vai escolher.

Anónimo disse...

"Juros da dívida portuguesa em alta em todos os prazos

Após quatro sessões negativas, os juros cobrados pelos investidores para apostar na dívida pública nacional voltam hoje a subir."

Quero ir aos mercados, quero ir aos mercados!

-- E quem é que paga?
-- São os portugas, quem havia de ser?
-- Bem, poderia ser o comentador do comentário anterior a este, por exemplo.
-- Esse gajo? Fugiu há pouco tempo do internamento compulsivo, em psiquiatria, é inimputável.

Sou xuxa e quero gamar disse...

Acho piada aos vígaros da seita xuxa.
Deixaram o país na bancarrota e agora admiram-se das dificuldades em remediar a hecatombe que causaram.
Estiveram lá sete anos a roubar e destruir,agora em dois anos o governo tinha que resolver a bancarrota deles.
A "crise internacional" agora já não é responsável?
Ahahaha!
Irónico que quem sempre afundou o país tenha a solução.
Que bando de trafulhas.

Anónimo disse...

Em 1977, os comunas do país dos Sovietes queriam internar o agora encefálico Soares. Segundo a nomenklatura do PCUS, Soares tinha que ir para internamento, porque não seguia a cartilha oficial. Vão levar com a marreta, garantidamente.

lidiasantos almeida sousa disse...

"O primeiro ministro deu-me a garantia absoluta que sobre a doutora maria luiz albuquerque que não pesa qualquer coisa menos correcta- Esta foi uma garantia absoluta que recebi do senhor primeiro ministro" Ela foi professora dele mas não consta que lhe tenha dado créditos de competência. - O Querido Líder de Belém na plena posse das suas faculdades e com a ajuda do Espirito Santo e da Santissima Trindade na Procuradoria Geral da Republica -