sábado, 18 de fevereiro de 2012

Tudo isto podia ser evitado...

O Presidente da República, Prof. Cavaco Silva, cancelou visita à Escola António Arroio, em Lisboa, em 16-2-2012, onde tinha uma manifestação à espera. A impopularidade do Presidente bem podia ser evitada.

Frequentemente, a linha de menor risco no curto prazo é a mais perigosa no prazo longo. O resultado atual do prestígio do Presidente é o produto acumulado dessa escolha de compromisso contra natura. É altura de arrepiar caminho. Agora. Ou nunca.

12 comentários:

Anónimo disse...

Ele que renuncie como fez honradamente o Christian Wulff, democrata-cristão da CDU alemã, e Presidente da República Federal Alemã.

Se os exemplos alemães são recomendados à sociedade, politica e economia portuguesas, por que não seguir os princípios éticos dos politicos alemães?

Convém dizer que foi a IMPRENSA LIVRE alemã que pressionou Christian Wulff para retratar-se.

E pelo que sabemos o único crime que o homem cometeu foi ter pedido a um AMIGO um EMPRÈSTIMO a juros mais baixos do que no mercado bancário!

Não roubou, não trafulhou, não transaccionou acções de bancos falidos e fraudulentos, etc, etc.

E em Portugal?

A nossa classe politica, desde os mais altos dignatários até a simples autarcas, são capazes dum gesto nobre de renunciarem às sua funções quando a sua conduta pública ou mesmo privada é questionável?

Aqui fica a pergunta aos Srs Professores Doutores da Ética, da Transparência, da Austeridade Digna e das Bem Aventuranças.

Muito obrigado pela atenção.

Júlio Fradique Costa e Cunha

Anónimo disse...

Se o prof.Cavaco Silva fosse impopular não teria ganho as eleições.
A opinião publicada e os lobbies da célebre esquerda,que não passa de gatunagem e anti-patriotas,vai criando essa imagem na tentativa de gerar uym clima favorável à destituição do PR.
As razões jás as conhecemos e já foram apresentadas num post anterior.

Mani Pulite disse...

O regime Português é semi-presidencial e o Presidente é eleito por sufrágio directo.Tem poderes vastos, nomeadamente o de dissolver o Parlamento.Nada disto é comparável ao que se passa nas restantes repúblicas europeias,com excepção da França.A renúncia do Presidente Alemão é um fait-divers de fácil resolução.Em Portugal abriria uma crise política gravissima,com eleições presidenciais e provável queda do Governo,num momento em que a estabilidade é a nossa última tábua de salvação para evitar o descalabro total.O pecado mortal deste Presidente foi o seu colaboracionismo com Sócrates e os desmandos socialistas.Pelo caminho não ganhou nenhum amigo e perdeu todos os que tinha.Isso, os Portugueses não lhe perdoam.Os Presidentes são eleitos pela sua coragem e não pela sua cobardia.São eleitos para partilharem os sofrimentos do seu povo e não para tentarem evitar os sacrifícios dos outros e queixarem-se de que ganham mal.Este Presidente é um Presidente que será julgado pela História como tendo falhado.Esse julgamento será feito no momento próprio.Até lá terá de exercer o seu mandato até ao fim não fugindo às suas responsabilidades .Deve isso a Portugal e a quem votou nele.Com um low profile,não interferindo na acção corajosa deste governo mas apoiando-o em tudo aquilo que contribua para a limpeza do pântano em que estamos atolados e preservando-se para os momentos em que a sua presença institucional é indispensável.Quem cooperou tanto estratégicamente com Sócrates não tem hoje qualquer autoridade moral ou política para protagonismos.Reduza também drásticamente as despesas da Presidência da República.Dê o exemplo,corte em todo o tipo de despesas , nomeadamente mandando embora a maioria desses ajudantes que só o desajudam e por favor termine o seu mandato com dignidade.

Anónimo disse...

Absolutamente de acordo, Mani Pulite, com um acrescento: quem muito anda à chuva, um dia molha-se a sério.

Cavaco abusou da sorte durante muitos e muitos anos. Da sorte e dos brandos costumes.

Anónimo disse...

Está a colher os frutos da sementeira feita...

José António Salcedo disse...

Lamento que o Presidente não tenha falado com os jovens, porque falar com os jovens, assim como ouvir e compreender as suas preocupações, é do mais importante que qualquer político pode fazer neste momento.

DA FUNÇÃO PRESIDENCIAL disse...

Não sejamos ingénuos.Os políticos socialistas,os golpistas do 25 de Novembro hoje reconvertidos no PS ou no Bloco são tipos capazes de tudo para desestabilizarem o País.Querem regressar ao poder rápidamente,às suas vantagens e evitar a responsabilização criminal que aí vem.Em 1985 um desses tipos ambiciosos,desesperado com os resultados das sondagens para as presidenciais que se avizinhavam,montou de alto a baixo uma provocação para inverter a tendência.Foi de propósito à Marinha Grande para levar na cara,vitimizar-se depois e acabar por ser Presidente no final.Isto dos jovens tem muito que se lhe diga quando estamos a lidar com profissionais do golpe,das provocações,da desinformação que andam nisto há dezenas de anos e sabem-na toda.O que surpreende é que do outro lado haja tanto amadorismo,tanta tontice,tanta ingenuidade que repetem os mesmos erros há anos uns atrás dos outros e que centenas de ajudantes não sirvam para nada,incapazes de compreender a situação passada e presente,as óbvias limitações políticas deste Presidente e o ajudem a actuar com o menor desgaste possível preservando não o político que já não consegue ser mas o Presidente de Portugal.

Anónimo disse...

Quem semeia ventos colhe tempestades.
É o que o prof. Cavaco tem feito desde o dia em que após o assassinato de Sá Carneiro e sendo ele M. das Finanças, um mês ou dois depois deixou ràpidamente esse cargo para passar uns tempos fora do limelight como lhe convinha para se preparar para o futuro radioso e próspero que lhe tinha sido prometido caso ele se 'portasse bem'... e simultâneamente ir sendo engrandecido pela comunicação social(ista) como um político cheio de qualidades e conhecimentos profundos sobre finanças e com isto irem aliciando sublinarmente os futuros eleitores, tendo em vista os prestigiantes cargos e brutas compensações que não tardariam em chegar-lhe às mãos (tudo isto teria sido por oportunismo? por colaboracionismo com a máfia que domina o sistema? por cobardia? por ter sido chantageado? por medo das represálias da seita à qual se vendeu?), cargos esses prometidos pela seita que domina cá mas a mando da de lá (lembremo-nos de pelo menos duas visitas que ele fez ao Bush-pai e mais tarde outra ao Bush-filho, para receber ordens, actos estes da praxe por parte de todos os dirigentes 'democratas' do mundo, no caso Portugal, ou seja: a promessa de que seria duas vezes primeiro ministro e logo a seguir duas vezes presidente da República. E foi o que aconteceu ponto por ponto, como todos sabemos.

As traficâncias dos seus amigos do peito, do partido e do governo, como Duarte Lima que defendeu à outrance quando todos sabiam que este estava metido em grandes sarilhos aquando da obscura aquisição do seu luxuoso apartamento na João XXI (fora o horror que se passou há um ano e tal no Brasil) e Dias Loureiro outro corruptor-mor e ladrão de alto coturno, que, tendo o presidente disso total conhecimento, era impossível que tal não acontecesse pois tinha negócios no Banco onde aquele era administrador, além de inacreditàvelmente o ter como seu conselheiro de Estado e não o ter demitido quando este estava enterrado até ao pescoço por roubalheiras e corrupções de fazer corar de vergonha o maior ladrão de estrada. Fora as escandaleiras durante a (des)governação de Sócrates, sendo este o principal corrupto e corruptor e o silêncio tumular da parte de quem (dele, presidente) deveria ter agido de imediato e em conformidade após estes casos gravíssimos terem sido trazidos à luz do dia, por ter poderes para tal e não obstante manteve-se como se nada disto lhe disseste respeito. E o que tem feito ou dito o Presidente perante os escândalos sucessivos durante todos os anos em que esteve (e continua) no poder? Absolutamente nada. E porquê? Seria por medo do que lhe fizesse quem lhe entregou o poder em troca de contrapartidas por ele não realizadas ou antes por medo de o perder?

E mais uma vez o medo, sempre o medo. Mas de quê?! Imagine-se isto!, não quis enfrentar uns jovens barulhentos, em protesto inofensivo numa escola de artes e com policiamento por todo o lado!!!

Digam lá qual é o outro nome com o qual se classifica o carácter de um político desta índole? Ainda para mais de um governante que, não por acaso, é o mais alto representante da Nação? É isso mesmo que todos estão a pensar e que me coibo de grafar.
Será que nós, portugueses que ingènuamente o elegemos, queremos alguém com estas incomuns e inacreditáveis características de personalidade à frente da Nação?
Responda quem souber.

Obs.: Sou insuspeita, sempre votei no partido dele e nele próprio, isto até 2002 (as suas sucessivas traiçõezinhas ao partido, a Santana Lopes e outras mais, não se esquecem nem se perdoam), a partir desse ano deixei de acreditar no sistema, nos partidos e sobretudo no regime. Não são os partidos nem os políticos que mandam na governação dos países ditos 'democráticos', o nosso incluído. São os mundialistas por interposta maçonaria de cada país, cá e em todas as democracias do mundo. É por isto que o nosso país chegou ao último patamar da mais absoluta miséria política, económica, social e moral em que se encontra.
Maria

Anónimo disse...

Aplique o mesmo critério crítico a Soares,Sampaio e aos restantes políticos.
Em que é que Cavaco fica atrás?
É fácil bater em Cavaco Silva,visto que não tem as máquinas partidárias atrás,como os presidentes socialistas que não se conseguiram dissociar das estratégias e interesses do seu partido.
Vale mais consagrar na Constituição que o PR tem que ser obrigatóriamente socialista.
A imprensa,toda ela nas mãos "amigas" de grupos afectos à célebre esquerda que nos trouxe aqui à prosperidade que podemos verificar,vem malhando desde o início no PR.
A corrente de opinião que se vai criando leva a que cada um sinta necessidade de atirar a sua pedra.
Sobre os autores do descalabro económico,as tv's guardam precioso silêncio.
Já não dou para esse peditório.

Anónimo disse...

Pois.
Mas é preciso não esquecer que, embora Cavaco tenha muitas culpas no cartório, como bem sabemos, algo se passará com ele que ainda não foi esclarecido.
As constantes saídas infelizes até nele não são normais.

Anónimo disse...

O teste decisivo para avaliar o estado mental e os telhados de vidro do Cavaco é a mudança do procurador-geral em Abril.Se não houver mudança chumba com um 0 sem apelo nem agravo.A partir daí é tiro à peça.

Caboclo disse...

Então ...Cavaco é a maior das desilusões ..um bunda mole ..para quem acreditava nele como eu ..é ..foi uma grande desilusão ..
Agora acho que ele é exatamente igual aos outros ..pode não ser ladrão como o rasteiro..mas deixou o rasteiro mandar e desmandar e não se impôs ..é um bunda mole .

Na verdade já não acredito mais no regime ..não basta a mudança do governo ...é preciso uma mudança no regime ..radical..instaurar uma democracia participativa ..uma democracia direta como tão bem visionou o nosso herói nacional António Balbino .