quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O socratismo à defesa

(Atualizado)


O CM de ontem, 21-2-2012, revelou os cartões de crédito usados nos gabinetes do Ministério da Defesa no último Governo Sócrates, continuando o trabalho da semana passada. Além da Defesa, o Correio da Manhã, de 18-2-2012, noticiou os cartões de crédito, e os montantes, dos gabinetes do ministro da Defesa e da ministra da Cultura, e dos seus secretários de Estado. No s gabinetes políticos do ministro e do secretário de Estado do atual Governo, de acordo com a notícia de ontem, que transcrevo no final deste poste, não há cartões de crédito.

Segundo o jornal, a lista dos seis cartões de crédito dos gabinetes do Ministério da Defesa, todos de 10.000 euros de montante mensal para gastar, é a seguinte:
  1. Ministro da Defesa, Augusto Santos Silva
  2. Os dois ajudantes de campo do ministro
  3. Secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello
  4. Chefe de gabinete do Secretário de Estado da Defesa
  5. Ajudante de campo do Secretário de Estado da Defesa
Comento.
  1. O Prof. Santos Silva, diretamente ou por omissão,  terá tido as mãos mais largas e sido o mais igualitário, mais socialista, ainda que tenha dito que nem sabia o seu plafond: na Defesa, todos tinham o mesmo montante, inclusivé os chefes de gabinete e os ajudantes de campo e logo de 10 mil euros. O Dr. Alberto Martins, burguês moderno mas ainda com os laivos socio-comunistas da sua juventude coimbrã, foi igualmente igualitário face ao seu secretário de Estado, José Magalhães, ainda que mais modesto, ficando pelos quatro mil euros, ou seja 40% do montante dos gabinetes da Defesa. Já a chique ministra da Cultura, Dra. Gabriela Canavilhas, não teve esse prurido em permitir a luta de classes no seu ministério: 5 mil euros para si e 3.700 euros para o seu secretário de Estado, Elísio Summavielle. Na listagem de cartões de crédito até agora divulgada, ainda não consta o gato e o cão, mas desconfio que, se o Governo colaborar teremos surpresas agradáveis.
  2. Todavia, o Prof. Santos Silva diz que não pediu o seu cartão de crédito e que este lhe foi atribuído pelo Instituto de Gestão de Tesouraria e do Crédito Público (IGTCP), isto é, pelo Tesouro. Mas, se não o queria, se nenhuma mensagem escrita houve, nenhum telefonema se fez do seu gabinete, se o ministro jamais foi consultado, se lho meteram por baixo da porta do gabinete, se o seu chefe de gabinete ou outro assessor - sem o seu conhecimento e contra a sua vontade - o pediram, nada mais lhe restava do que mandar devolvê-lo...
  3. Mais, se não o queria o cartão, não o usava. Mas Augusto Santos Silva admite que o usou. Falta saber para quê e se o seu uso é coerente com o seu alegado despreendimento.
  4. O ex-ministro Santos Silva nada disse sobre os outros cinco cartões do seu ministério, incluindo a sua atribuição aos seus dois ajudantes de campo, ao seu secretário de Estado, chefe de gabinete deste e ajudante de campo - terá sido ele a pedi-los, ou foi o Tesouro a enviá-los por premonição de que estes os aceitariam?.. E é o Tesouro que atribui cartões aos ajudantes de campo do ministro, sem que o ministro os peça, sequer tenha uma palavra a dizer?... E o montante ainda mais extraordinário de 10 mil euros face aos 4 mil do seu colega da justiça, mais o bodo aos pobres dos ajudantes de campo e do chefe de gabinete do seu impagável secretário de Estado Perestrello, também foi o Tesouro que decidiu? Isto é, um funcionário com a categoria de diretor-geral, é que decidia que um ajudante de campo da Defesa, e um chefe de gabinete de um secretário de Estado, receberiam 10 mil euros, mas o ministro da Justiça apenas 4 mil?!...
  5. O doutor Santos Silva diz, na notícia, que autoriza o Ministério da Defesa a divulgar os custos com o seu cartão. Vamos lá falar claro. As despesas realizadas através do cartão de crédito de cada ministro, secretário de Estado, chefe de gabinete, assessor, ajudante de campo e tutti quanti, não decorrem da reserva da intimidade da vida privada! O cartão de crédito não é atribuído para «complemento remuneratório», à maneira das despesas confidenciais das empresas, mas para a realização de despesas do Ministério, não pessoais. E, mesmo que fosse para despesas pessoais, deve prestar contas da utilização desse dinheiro público e essas despesas serem escrutinadas. O Estado não era dele, nem deles. Portanto, o ex-ministro (ex!) não tem de autorizar nada, não pode impedir a divulgação de nada, nem sequer as despesas discriminadas. Apesar de sociólogo - a reencarnação do mau economista, como escreveu, em 1994, o apóstolo Krugman... -, inteligente, cultor da precisão conceptual adepto da subtileza das nuances, há de saber a diferença entre os «custos» (palavra que usa) e «despesa». Isto é, o ex-ministro não pode limitar a divulgação ao custo global mensal do seu cartão de crédito do Tesouro, atirando a bola da gentileza para o lado do seu conterrâneo Aguiar Branco... Não. O atual ministro, Dr. José Pedro Aguiar-Branco tem de enviar a listagem detalhada das despesas realizadas em cada um dos seis cartões da Defesa para a Associação Sindical dos Juízes Portugueses, conforme foi deliberado pelo Supremo Tribunal Administrativo.
Ganha o Governo atual se esta novela não se prolongar, e não ter de sofrer queixas-crime, porque alastra a conclusão de encobrimento face à utilização de cartões de crédito no Governo anterior. Se é como diz o Prof. Santos Silva (nenhum dos outros visados disse alguma coisa!), os governantes socratinos não têm de temer: por exemplo, o cartão a ser usado para pagar um almoço num restaurante que não aceitasse enviar a conta para o Estado e ser ressarcido depois (se o restaurante aceitasse não era necessário o cartão). Estou certo que se não houve qualquer uso para despesas pessoais, familiares, domésticas (e extradomésticas), e povo compreenderá.

Por fim, transcrevo, para a posteridade, a notícia do CM, de 21-2-2012:
«Defesa







Saiba qual era o plafond do cartão de crédito do ministro da Defesa de Sócrates e restantes membros do seu gabinete.
21 Fevereiro 2012
Por: António Sérgio Azenha
«O ex-ministro da Defesa Augusto Santos Silva tinha um cartão de crédito com um plafond mensal de 10 mil euros. Aos dois militares que eram ajudantes de campo de Santos Silva foram também atribuídos cartões de crédito, cada um deles com um plafond mensal de 10 mil euros. O ex-governante diz que não conhecia o plafond mensal do cartão.
Ao todo, segundo o Ministério da Defesa, aos gabinetes do ex-ministro e do ex-secretário de Estado da Defesa foram atribuídos cartões de crédito com um valor mensal total de 60 mil euros. Nos gabinetes da actual equipa ministerial de José Pedro Aguiar Branco e Paulo Braga Lino não há, segundo aquele ministério, cartões de crédito.
Santos Silva confirmou ontem, em declarações ao CM, que recebeu um cartão de crédito do Estado. E foi peremptório: "Desconheço o montante do plafond do cartão de crédito e não fui eu que o solicitei".
O ex-ministro garantiu que o cartão de crédito foi-lhe atribuído "por um instituto público [Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público]". E precisou: "Foi esse cartão que usei quando tive de fazer despesas em serviço."
Por isso, Santos Silva adoptou esta posição de princípio: "Como o plafond não diz nada em relação ao uso do cartão, autorizo o Ministério da Defesa a divulgar os custos com o meu cartão." O chefe de gabinete de Santos Silva não tinha cartão de crédito.

10 MIL EUROS/MÊS POR TITULAR
O ex-secretário de Estado da Defesa Marcos Perestrello tinha também um cartão de crédito com um plafond mensal de 10 mil euros. Nesse gabinete tinham ainda cartão de crédito o chefe de gabinete e o ajudante de campo, um militar, cada um deles com um valor mensal de 10 mil euros.
Com este plafond mensal, o gabinete do então secretário de Estado tinha um valor total para cartões de crédito de 30 mil euros, montante igual ao do gabinete do então ministro. Nos dois gabinetes, havia seis cartões de crédito, cada um deles de 10 mil euros.
Ontem, o CM contactou Marcos Perestrello, mas, até ao final da noite, não foi possível falar com o antigo secretário de Estado da Defesa.»

Postexto (15:19 de 22-2-2012): Sobre a notícia do CM, de 21-2-2012 (que o José scaneou), o ex-ministro da Defesa, Prof. Augusto Santos Silva, divulgou, ontem, 21-2-2012, o seguinte esclarecimento na sua página do Facebook:
«Sobre isto tenho algumas coisas a dizer:
1. Tinha cartão de crédito para uso oficial, nas minhas funções de ministro da Defesa. Usei-o várias vezes, para pagar despesas, no país e no estrangeiro, relacionadas com essas funções, desde que elas abrangessem terceiros (visto que as minhas próprias as considerava cobertas pela parte da minha remuneração mensal que estava vinculada a despesas de representação).
2. Estas despesas pagas com o cartão de crédito estão todas documentadas e devem (no sentido de têm de) estar arquivadas no Ministério.
3. O cartão de crédito que recebi era emitido pelo Instituto de Gestão do Crédito Público, segundo as suas regras, sendo o montante do respetivo "plafond" para mim desconhecido. Por uma razão simples: porque esse "plafond" é irrelevante, o que realmente conta são as despesas efetivamente realizadas.
4. Sei muito bem como a gestão destas "notícias" é útil, designadamente em momentos em que uma equipa ministerial é atingida pelas chamas de um incêndio que ela própria ateou.
5. Mas repito o desafio que faço hoje no "Correio da Manhã" à fonte do Minsitério da Defesa que o jornal cita: que divulgue todos os gastos que realizei, com esse tal "catão milionário". Só assim qualquer interessado no assunto ficará a saber para quê e de que forma eu geri recursos que o cargo público que tive a honra de exercer colocava à minha responsabilidade.»

E comento. O esclarecimento do Prof. Santos Silva é útil.

Diz que as despesas que fez com o cartão de crédito envolviam terceiros, o que pretende significar que não eram pessoais. Acredito que assim tenha feito.

Diz que o «plafond» é irrelevante. Não é. Porque se tem de admitir que nem todos cumprissem a sua regra, própria, de que só utilizaria o cartão para pagar as despesas de trabalho. E que um ou outro governante fizessem despesas pessoais, não relacionadas com o propósito do cartão. Então, o plafond interessa. E mesmo no caso do ministro da Defesa, qualquer que ele seja, o montante do plafond de um cartão de crédito que não tem um regulamento de utilização e pode, em teoria, ser usado de forma discricionária, interessa. Pode não lhe interessar a ele, Santos Silva, mas interessa ao Estado, interessa ao povo.

Ataca o Dr. Aguiar Branco denunciando aborrecimento por supor que este divulgou aos jornalista os plafonds dos cartões de crédito dos governantes anteriores. Se nenhum mal tem, que mal teve?...
O doutor Santos Silva desafia a fonte do Ministério da Defesa, significando o ministro, que divulgue as despesas que ele fez com o cartão de crédito. Errado. Não é só as suas despesas. T~em de ser as despesas dos seis cartões: do secretário de Estado e chefe de gabinete e dos três ajudantes de campo. É por todas essas despesas, que ele ex-ministro, deve responder.

Finalmente, fornece a explicação mais útil. Diz que as despesas estão documentadas e que estarão arquivadas no Ministério da Defesa. Portanto, não ficariam apenas no Ministério das Finanças (IGTCP) que geria o sistema dos cartões, mas também nos ministérios respetivos. Melhor. Mais fácil se torna que o Governo atual forneca a relação discriminada e detalhada dessas despesas à associação dos juízes.



* Imagem picada daqui.


Limitação de responsabilidade (disclaimer): As personalidades e entidades, referidas nas notícias dos media, que cito e comento, não são suspeitas ou arguidas do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade.

38 comentários:

Não há indignação da "grande" esquerda clapto? disse...

O Coro das Virgens Ofendidas do PCP e do BE marcaram para esta tarde uma manifestação,mostrando indignação com este escândalo e pedindo destituição imediata dos ex membros do governo socialista,dos seus cargos actuais de deputados da nação...

É melhor esperar sentado!

Anónimo disse...

bom comentário anterior.
um gajo farta-se de fazer contas à vida e depois andam estes filhos de um grande comboio de putas a mamar tudo o q podem .

Anónimo disse...

O José,da Porta da Loja,fez uma analogia muito correcta.
Este caso dos cartões xuxas é equivalente ao "Mensalão" no Brasil.
Acabem com os comissários sucialistas nas cúpulas do sistema de justiça.
Enquanto esta gente ocupar esses cargos,todos os crimes serão branqueados e continuaremos a ver os gatunos a dar entrevistas diárias nas TV's e jornais,com a maior cara de pau.
A impunidade tem que acabar! Ou então,quem puder que fuja a pagar impostos para sustentar esta máfia que se socorre de todos os expedientes para roubar o dinheiro dos portugueses.
Porque estou convencido que isto é apenas a ponta do iceberg.

Anónimo disse...

O Tonho Zé Inseguo já se pronunciou sobre este escândalo?
Ou continua a falar sobre a vida sexual das libelinhas?

Anónimo disse...

O que vale, é que o Ministro Relvas agora resolveu o problema!

Anónimo disse...

O Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público atribuia cartões de crédito .É um facto.Desde quando?A quem?Com base em que disposição legal?Qual a cadeia decisória?Quem decidia do montante dos plafonds?Como eram registados os movimentos feitos aquando da utilização dos cartões?Qual a origem dos fundos para pagamento das despesas pagas com os cartões?Havia algum controlo dessas despesas feito a posteriori e se as despesas tinham um carácter público ou privado?Se consultarmos o site do IGCP,I.P.é a entidade pública a quem compete,nos termos do Decreto-Lei nº273/2007,de 30 de Julho,gerir,de forma integrada,a tesouraria e a dívida pública directa do Estado português.Dirigido pelo Dr.Alberto Soares desde a sua criação e por mais outros dois membros de um Conselho directivo faz parte do sector público,administração pública indirecta,estando integrado ao abrigo do artº5(administação indirecta do Estado)do Dec-Lei nº 117/2011 de 15 de Dezembro no Ministério das Finanças.Quem é o Dr.Alberto Soares?Consultado o seu C.V. no site do organismo destaca-se:licenciado em economia pelo ISE em 77;assistente de Economia Aplicada e Economia Portuguesa no ISCTE desde 77;desde 84 ocupa diversos cargos em Macau públicos e privados,nomeadamente no Dept. de Estatística,no BNU,na Air Macau,na Associação de Bancos de Macau,na Sociedade Financeira para o Desenvolvimento de Macau e finalmente entre 95 e 99 é Director Geral da sucursal de Macau do BNU;desde Junho de 2000 é director coordenador de grupo da CGD,responsável pela Direcção Internacional do Grupo CGD;a partir de 2001 é director cental de grupo da CGD,responsável pela Direcção de Mercados Financeiros do grupo CGD e Administrador da CGD Finance(Cayman Islands);finalmente a partir de Fevereiro de 2006 é Presidente do Conselho Directivo do IGCP até hoje.Transcrevo do site do IGCP:"O IGCP em parceria com a Unicre emite o IGCP Charge Card,criado para a satisfação exclusiva das necessidades dos orgaismos públicos sujeitos ao Regime da Tesouraria do Estado(DL191/99,5 de Junho).O IGCP Charge Card será emitido em nome dos organismos públicos(Entidades Titulares),para ser usado pelo universo dos orgãos de soberania e dos dirigentes e funcionários do Sector Público Administrativo(Utilizadores),para fazerem face a despesas previstas no Orçamento de Estado e atentas às regras que presidem à realização da despesa pública.Destina-se,ainda,a ser emitido a favor das Entidades Públicas Empresariais....Em qualquer momento,os organismos públicos e seus representantes podem aceder às transacções efectuadas com este singular Cartão,através dos serviços online disponibilizados pela Unicre.O IGCP Charge Card impõe-se assim pela TRANSPARÊNCIA na informação prestada.Este novo Cartão permite aos seus titulares beneficiarem,nomeadamente,das facilidades disponíveis via internet,efectuarem deslocações em serviço e levantamentos de valores directamente das respectivas contas bancárias de Fundo de Maneio,domiciliadas no IGCP,com elevados níveis de SEGURANÇA.Adira ao IGCP Charge Card".Palavras para quê?Tudo está dito.Que espera Senhor Ministro das Finanças para cumprir os seus deveres perante a Lei,a Constituição da República e os Portugueses?

Anónimo disse...

1. Sargeta Santos Silva era o mais premiado, porque era o Socretino-mor, a quem estava destinada a espinhosa tarefa de malhar na Direita.

2. Canavilhas era o bibelot açoriano, diletante, que tinha que gastar montantes elevados em Coco Chanel, Givenchy e lenços Hermés. O protector César, sempre a queria satisfeita e culturalmente afável.

3. Perestrelo, era o Costa-avençado, que tinha que fazer a ponte com o Duce "Engenheiro", e daí ter que ser ressarcido por ter enfrentado Isaltino, sabendo que perdia.

4. Os outros militares, tinham que ser recompensados, por tererm que prestar vassalagem a Sargeta, um couna convertido ao capitalismo e à Nto, bem ao estilo do padrasto da pátria, Soares.

5. Martins, tinha que manter a sua imagem de 1969, de Coimbra. Tem gastos mais contidos. Não gosta de golfe, nem de fatos Hugo Boss. Contenta-se em ir com a procuradora, ao pedro dso Leitões, todos os fins de semana.

6. Magalhães, tinha que ter levantado em cash advance, para pagar o challet de Búzios, onde está ao abrigo da intempérie do sul da Europa.

Tudo justificado.

perguntas:

7. Perante os 10.000 do Sargeta, quanto teria "direito", o Duce?

8. E os outros? O Vieira Vesgo? A Luluzinha? E o Pinho das Renovaveis, que nunca soube comer em restaurantes abaixo das 2 estrelas Michellin? E o neo-socialista, e ex-fascista, que presidiu à AICEP?

9. E os assessores? E os conselheiros? Tudo gente a quem incomoda uma pastelaria de Centro comercial, e gostam de um bom steak au poivre?!

Uma conslusão: coitados dos portugueses, a quem o Gaspar não vai responder, proque também está a encobrir os novos Consules.

Pois!

Bode Noronha disse...

Estes tipos já me estão a irritar.
Sempre a descobrir a careca ao meu gang.
Tão aqui,tão a levar uma marrada!

Encobridor Geral da República disse...

Vou já fazer um despacho em papel higiénico,a que ninguém poderá ter acesso,a mandar destruír todos os indícios imediatamente e proíbir a consulta de todos os documentos.
Será tão secreto que nem eu o poderei voltar a ler.

Morgadio disse...

Corrupção?!
Onde?
Isso só acontece nas autarquias e nas tabancas de jornais.
A um nível mais elevado,não consigo ver nada com o olho de trás.

Candidíase disse...

Cartões?
Já liguei para Paris e responderam-me que era uma cabala...não...não há nada,não vale a pena investigar.

Anónimo disse...

OLHA,OLHA,O GAJO QUE VENDE DÍVIDA É O OPERACIONAL DO ESQUEMA DOS CARTÕES.QUANTO MAIS VENDIA DÍVIDA,MAIS CARTÕES HAVIA E MAIS MASSA OS CARTÕES GASTAVAM.TEM O PEDIGREE TODO.ISCTE,MUITOS ANOS EM MACAU,OPERAÇÕES INTERNACIONAIS DA CAIXA E, CEREJA EM CIMA DO BOLO, ADMINISTRADOR DA CGD FINANCE COM SEDE NAS CAYMAN ISLANDS.A CAYMAN ISLANDS CONNECTION ESTÁ AGORA À VISTA.INVESTIDORES, COM ESTE VENDEDOR DE DÍVIDA NÃO COMPREM NEM MAIS UM EURO DE DÍVIDA PORTUGUESA.TODA A INFORMAÇÃO DA TRAFULHICE DOS CARTÕES É ESTE GAJO QUE A TEM TAMBÉM.

Anónimo disse...

Então estes bandidos a usarem o cartão de crédito e o nosso pobre presidente da república...tesinho que nem um carapau...ah...marafado...

Anónimo disse...

O Monteiro, da Escola Politécnica, pode mandar apagar tudo. Mas, a VISA tem lá tudo. O Gaspar goza com os tótós dos portugueses. A VISA é uma organização que sabe tudo sobre todos os gastos feitos pelos seus cartões. Aliás o tal Senhor da Junta de Crédito Publico, do ISCTE, de Macau, etc., também sabe todas as informações. E claro, o Gaspar é interface entre as duas barricadas.

Anónimo disse...

Dr. ABC :

Como tenho dito, e repito mais uma vez :

"neste país, ninguém vai preso!!"

pode indignar-se à vontade, porque a irmandade do avental tem tudo controlado (neste caso, está tudo "relvado")

é o país que temos...

Anónimo disse...

O Gaspar tem de acabar de Xuxar com todos nós.Tem a tutela do IGCP,apesar de quem o dirige pertencer à crème de la crème dos bóis socialistas e ao gang de Macau.Se não quiser dar a informação ao Ministro,este que chame a Judiciária.A Unicre também tem toda a informação e tem de a disponibilizar ao MF.

Anónimo disse...

Estes comentadores snifam coca ou heroína?

Se eu fosse um dos visados partia os cornos a esta escumalha!

A MALTOSA DO ISCTE disse...

Estranha coincidência...Olha não querem lá ver que o Senhor do IGCP foi assistente no ISCTE na Economia Portuguesa,a cadeira de sempre do Ferro Rodrigues e do Vieira da Silva e na Economia Aplicada a cadeira que era de de um tal Duarte,também ex-Mes,que foi apanhado em flagrante a roubar segundo rezava o Correio da Manhã de há uns anos atrás.

Anónimo disse...

Cartões é com o antigo pessoal do BPN e da Quinta da Coelha!

Isso é que eram cartões!

Até dão para comprar «justiça» e «regulação»!

Anónimo disse...

Entrava a massa da dívida por um lado,saía o carcanhol da dívida pelo outro com um cartãozinho "singular".Tudo transparente e com elevada segurança.Porreiro,pá!

Anónimo disse...

Ambrósio,emite lá mais dívida.Está-me a apetecer uns Ferrero Rocher.Pago depois com o cartão.

Anónimo disse...

Ólhó Caimão,ólhó!Acabei de o apanhar à Vara.Venham ver!venham!Nem todos os dias se apanha um exemplar tão formoso!

Anónimo disse...

É pó cartão!é pó cartão!Comprem um cupão qué pó cartão!A três meses sem falhar,juro máximo garantido,o Estado também garante,os trouxas pagam depois que o imposto vai aumentar.Quem tiver muitos róbalos debaixo do colchão esta é a boa aplicação!Limpos,escamados e muito aumentados!Vamos dramatizar que é para o juro aumentar!

Octávio, Duque de Palmela disse...

Sócrates foi sempre um homem sério.

Ao contrário dalguns que eu cá sei...

Vocês sabem de quem estou a falar?!

Anónimo disse...

Concordo!
O homem(?!) nem quando rouba se ri.

Anónimo disse...

Cavaco enterrou esta merda toda!

Quando é que ele resigna?

Anónimo disse...

Eduardo Duarte, Economia Aplicada, ISCTE.

Anónimo disse...

Namércio. O Namércio deve saber mais do que Unicre e a Visa. O que pagava e a quem o Namércio? Alô, Baixo Vouga?

Bijan e hotéis five stars extra disse...

Pergunta fundamental,QUANTO É QUE O CHEFE DA QUADRILHA TINHA COMO PLAFOND NO CARD DELE?

Anónimo disse...

Agora já percebo por que razão o gajo não queria pedir a ajuda externa a todo o custo .Até andou aos berros com o Soares por causa disso.Pudera!Estava a lavar os róbalos todos com a dívida de curto prazo portuguesa.Quanto mais tarde melhor!Quanto mais tarde mais os juros subiam e voltavam a subir na emissão seguinte.Já não eram róbalos eram Brancos de Neve cada vez mais gordos e roliços.Mais uns meses e jé era trilionário e dono da PO.

Anónimo disse...

A mim parece-me que o cartão do cabrão HOPSS, quero dizer, o cartão do ciclista parisiense não tinha plafont. Vai-se a ver (se se fosse!) até dava (deu) para comprar casas, fatos, amantes...

Ciclista disse...

Eu?!
Eu não tive culpa de ter um cartão com plafond infinito e mais além.
Foi...foi o Cavaco!

Ferrugem da Casa Pia disse...

Bom,visto isso,o Cavaco devia resignar.

O RENTIER disse...

AGORA NEM PRECISO DE ME CHATEAR.JÁ NEM PRECISO DAS REMESSAS DE RÓBALOS DO CAIMÃO.SOU UM RENTIER.VIVO À CUSTA DA DÍVIDA PÚBLICA PORTUGUESA.A TROIKA EMPRESTA,OS PALERMAS PAGAM E EU EMPOCHO.GARÇON!GARÇON!VENHA LÁ MAIS UM BRIOCHE.

Anónimo disse...

20 salários mínimos num mês apenas por ser ministro? É obra. Há muita família que precisa de 500 por mês para sobreviver. É bom ser socialista.

Anónimo disse...

Eu quero é ver PROVAS.

Mas até agora, só oiço tiros de pólvora seca!

Anónimo disse...

Uma cambada de gatunos a seita soxartina e o Cavaco deixava-os roubar mas estes que agora lá estao nao sao nada diferentes dos anteriores. Seguem é por outros caminhos para chegar á mesma roubalheira. Isto anda ja à muitos anos entregue a uma canalha muito profissional. Portugal continua á procura de alguem com força para mobilizar para a china os actuais governates e os anteriores gatunos.

Anónimo disse...

Ele deixava «roubar» enquanto os dele também roubavam.

Amor com amor se paga!