segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Necessidade de um inquérito à admissão de José Sócrates na Sciences Po


Porque permanecem ainda omissões sobre o caso da admissão de José Sócrates na Sciences Po (Institut d'Études Politiques de Paris), nem obtive um resposta deste instituto universitário francês, coloquei a seguinte mensagem no mural do Facebook da SciencesPo, no intuito de esclarecer sobre as dúvidas pendentes. Creio que o esclarecimento cabal e completo é útil para o público português e também para o próprio instituto universitário, cujo prestígio não pode ser ensombrado pela dúvida. É este o teor da mensagem, que também reenviei para os dirigentes daquela escola francesa:

«Messieurs,

Dans le quotidien portugais "Correio da Manhã" (le plus grand journal du pays), du 6-10-2011, une chronique intitulée «Correio Indiscreto» nous a appris que M. José Sócrates, ex-premier ministre du Portugal, a été admis à Sciences Po, à Paris, à la troisième tentative, et ce grâce aux efforts déployés par M. Francisco Seixas da Costa, ambassadeur du Portugal en France. Je transcris l'article original:
«Correio Indiscreto
Sócrates foi recusado duas vezes em Paris
Correio Indiscreto conta-lhe as peripécias de José Sócrates para ser aceite em universidade de Paris
06 Outubro 2011
Por: Paulo Pinto Mascarenhas

A licenciatura domingueira do ex-primeiro-ministro José Sócrates continua a dar que falar. Mas desta vez dá que falar em francês. Rima e é verdade: a entrada de Sócrates no Instituto de Estudos Políticos de Paris, mais conhecido como Sciences Po da Sorbonne, foi por duas vezes recusada. Isto porque o currículo académico em Engenharia não terá sido considerado à altura da instituição francesa, que tem todos os anos 35 mil candidatos para 3500 lugares.
À terceira lá foi aceite nos estudos de Filosofia, mas para isso teve de entrar em acção o diplomata Francisco Seixas da Costa, embaixador de Portugal na capital francesa, que mexeu e remexeu os cordelinhos necessários para permitir a entrada do ex-chefe de governo na universidade.
Seixas da Costa esteve também na cerimónia de atribuição do doutoramento honoris causa ao ex-presidente brasileiro Lula da Silva, de que o Correio indiscreto deu conta aqui na edição da semana passada.»

(http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/socrates-foi-recusado-duas-vezes-em-paris220403830)

Le 16 octobre 2011, M. Seixas da Costa a démenti cette information, admettant toutefois qu'il avait arrangé un contact entre M. Sócrates et deux professeurs universitaires. Il n’a cependant pas identifié ces deux professeurs ni leur institution.
"O “Correio da Manhã” publicou, na passada semana, uma notícia relativa à admissão do Engº José Sócrates no Instituto de Estudos Políticos, na qual se afirmava que o embaixador de Portugal em França “mexeu e remexeu os cordelinhos para permitir a entrada do ex-chefe do governo na universidade”, após uma suposta “terceira recusa” à sua admissão. Isto não corresponde à verdade. Nunca me foi pedida, nem eu levei a cabo, qualquer diligência para facilitar o acesso do Engº José Sócrates ao Instituto de Estudos Políticos, nem nunca chegou ao meu conhecimento que tenha havido qualquer dificuldade na respetiva admissão naquela escola. No que me toca, e sobre este assunto, os factos são muito simples e não admito que sejam contestados. Em inícios de Julho, o antigo Primeiro-Ministro contactou o embaixador de Portugal, porque gostaria de obter uma informação sobre os cursos existentes em Paris, numa determinada área académica que estava a pensar frequentar. Como na altura veio publicado na imprensa portuguesa, foi-lhe proporcionado um contacto com dois professores universitários, que melhor o poderiam elucidar sobre o assunto. A intervenção do embaixador de Portugal neste processo começou e acabou ali. Só no final de Agosto, quando regressei a Paris, é que vim a saber que o Engº José Sócrates havia escolhido aquela escola e que nela fora admitido."

Mon intérêt pour la question s'explique par le fait que M. Sócrates, qui a été premier ministre jusqu'au 20 juin 2011, est le plus probable candidat socialiste aux élections présidentielles portugaises de 2016.

Je suis l'auteur du livre «O Dossiê Sócrates», Lulu Books, 2009 (http://www.lulu.com/content/7672029, avec plus de 23.500 downloads).

Après des démarches effectuées auprès des media français, M. Peter Gumbel, directeur de la communication de Sciences Po, a déclaré au magazine portugais "Sábado", édition du 17 novembre 2011, que M. Sócrates a été admis à Sciences Po pour un doctorat, qu'il n'a pas été refusé deux fois à l'institut, sa candidature ayant été acceptée d'emblée, et que Sciences Po se réjouit de l'avoir pour élève.
À ce jour, en dépit des questions que j’ai posées aux dirigeants de Sciences Po, il manque encore des réponses aux questions suivantes:
  1. A quel doctorat de Sciences Po M. Sócrates a-t-il été admis?
  2. Est-il exact que la candidature de M. Sócrates à un quelconque cours de Sciences Po a été admise d'emblée, sans aucunne réserve ni difficulté?
  3. Quelles sont les personnes composant le jury ayant éventuellement admis M. Sócrates?
  4. Est-il vrai que M. Seixas da Costa, ambassadeur du Portugal à Paris, ou quelqu'un de l'ambassade portugaise, a contacté (verbalement ou par écrit) l'un des professeurs du jury d'admission de M. Sócrates (ou l'un des membres de la direction responsable des admissions)?
  5. Ou une autre personne (portugaise, brésilienne ou française, ou d'une autre nationalité) aurait-elle parlé avec des membres du jury, ou de la direction de Sciences Po, au sujet de l'admission de M. Sócrates à Sciences Po?

Parce que l'Institut d'Études Politiques de Paris est un des plus prestigieux établissements d'enseignement supérieur français, et que ses critères d'admission ne peuvent faire l'objet d'aucun soupçon, je vous serais très reconnaissant de bien vouloir éclairer les circonstances de cette admission en en publiant les divers éléments.

En effet, les réponses détaillées aux cinq questions ci-dessus me paraissent d'autant plus nécessaires qu'un scandale a récemment affecté, dans des circonstances analogues et grâce au lobbying du Foreign Office, la London School of Economics: http://www.guardian.co.uk/education/2011/nov/30/gaddafi-donation-lse-bribes-inquiry?newsfeed=true ; http://www.guardian.co.uk/world/2011/dec/01/foreign-office-oxford-gaddafi-son.

C'est pourquoi je crois que les doutes qui persistent dans le cas présent justifient la réalisation d'une enquête indépendante sur l'admission de l'ex-premier ministre portugais, M. José Sócrates, à Sciences Po.

En vous remerciant à l'avance de votre attention, je vous prie de bien vouloir agréer, Messieurs, l’expression de ma considération distinguée.

António Balbino Caldeira
a.b.caldeira@gmail.com
http://doportugalprofundo.blogspot.com»

A colocação, que hoje fiz, da mensagem no mural do Facebook da Sciences Po, deve-se ao facto de a carta que enviei a vários dirigentes da Sciences Po, em 10-10-2011, a solicitar informação sobre a admissão do ex-primeiro ministro José Sócrates naquele instituto universitário francês, atenta a polémica nos media, não ter obtido qualquer resposta, nem sequer negativa. Nem houve do cidadão José Sócrates, ou da sua «porta-voz», Teresa Pina, qualquer esclarecimento sobre o assunto, nem face à notícia de Paulo Pinto de Mascarenhas, no CM de 6-10-2011, nem sobre os meus postes de 11 e 17 de Outubro de 2011.

O que apareceu no CM, e na caixa de comentários do meu blogue, em 16-10-2011, foi um desmentido parcial do embaixador Seixas da Costa da notícia do CM, de 6-10-2011.
«Porque fui informado que o assunto foi aqui referido, apreciaria se pudesse ter a amabilidade de reproduzir a minha carta que o "Correio da Manhã" hoje divulga:
"O “Correio da Manhã” publicou, na passada semana, uma notícia relativa à admissão do Engº José Sócrates no Instituto de Estudos Políticos, na qual se afirmava que o embaixador de Portugal em França 'mexeu e remexeu os cordelinhos para permitir a entrada do ex-chefe do governo na universidade', após uma suposta 'terceira recusa' à sua admissão. Isto não corresponde à verdade. Nunca me foi pedida, nem eu levei a cabo, qualquer diligência para facilitar o acesso do Engº José Sócrates ao Instituto de Estudos Políticos, nem nunca chegou ao meu conhecimento que tenha havido qualquer dificuldade na respetiva admissão naquela escola. No que me toca, e sobre este assunto, os factos são muito simples e não admito que sejam contestados. Em inícios de Julho, o antigo Primeiro-Ministro contactou o embaixador de Portugal, porque gostaria de obter uma informação sobre os cursos existentes em Paris, numa determinada área académica que estava a pensar frequentar. Como na altura veio publicado na imprensa portuguesa, foi-lhe proporcionado um contacto com dois professores universitários, que melhor o poderiam elucidar sobre o assunto. A intervenção do embaixador de Portugal neste processo começou e acabou ali. Só no final de Agosto, quando regressei a Paris, é que vim a saber que o Engº José Sócrates havia escolhido aquela escola e que nela fora admitido."»

Comentei o esclarecimento do embaixador, também em 17-10-2011, neste blogue:
[O embaixador Seixas da Costa] (D)esmente que «mexeu e remexeu os cordelinhos necessários para permitir a entrada do ex-chefe de governo na universidade», afirmando que «(N)unca me foi pedida, nem eu levei a cabo, qualquer diligência para facilitar o acesso do Engº José Sócrates ao Instituto de Estudos Políticos». Relativamente à «terceira recusa», o que o jornalista disse foi que a entrada de José Sócrates «foi por duas vezes recusada» e que «à terceira lá foi aceite». Além disso, se «nunca chegou» ao seu «conhecimento que tenha havido qualquer dificuldade na respetiva admissão [de José Sócrates] naquela escola» não quer dizer que isso não tenha acontecido. (...)
Em Julho de 2011, o «antigo primeiro-ministro» já não tinha cargo oficial no Estado. José Sócrates não devia ter usado o embaixador de Portugal em França (sic) para «obter uma informação sobre os cursos existentes em Paris, numa determinada área académica que estava a pensar frequentar». O Estado já não era ele, nem dele - e não é ao embaixador (!) que um cidadão recorre, na era da Internet, para obter uma informação sobre cursos univeristários em Paris. Se no poder, os meios do Estado, um papel de carta, os serviços do gabinete, não devem ser usados em proveito próprio, porque a lei não o consente - e tem nome para isso...-, já fora do poder também não deve socorrer-se dos meios do Estado para solucionar problemas com meios não acessíveis ao cidadão comum (um embaixador a providenciar «informação sobre os cursos existentes em Paris»!).
E afinal a Sócrates, pelo embaixador de Portugal em França, «foi-lhe proporcionado um contacto com dois professores universitários, que melhor o poderiam elucidar sobre o assunto» (realce meu). Quem são e que relação têm com a SciencesPo? O embaixador escusa-se a dizer.
A intervenção do embaixador Seixas da Costa neste assunto nem sequer deveria ter acontecido. Não é agradável para o ocaso da sua carreira, nem útil para o Estado português, que dispensava esta celeuma. O que eu gostaria de ter lido do embaixador não era o desmentido parcial sobre a dimensão dos cordéis, mas: "o cidadão José Sócrates nada me pediu e eu nada lhe fiz; é mentira que Sócrates me tenha contactado a mim, embaixador de Portugal em França, envolvendo-me em mais um novelo particular, e que eu tenha tido qualquer intervenção nesse pedido absurdo - Portugal não é a Líbia de Kadhafy".»

A justificação do meu interesse no assunto resulta de Sócrates ser uma personalidade pública e de que, ao contrário do que fez constar após perder as eleições de 5-6-2011 e das promessas indirectas, se mantém activo sobre a política portuguesa, como decorre de várias notícias.

A ausência de resposta da universidade - Seixas da Costa não é porta-voz da Sciences Po, nem do seu ex-colega de Governo (no XII e XIV Governos Constitucionais), Sócrates - à carta que enviei ao instituto universitário francês, obrigou-me a escrever, em 31-10-2011, a vários media franceses contando o caso, para que o público português obtivesse a informação, dado o bloqueio informativo dos media portugueses subjugados, directa e indirectamente, ao poder sistémico de natureza socialista e o pavor que nesses media instilou o socratismo - se ainda fosse o doutoramento do filho do Kadhafy na London School of Economics...

Curiosamente, duas semanas depois, foi colocada finalmente uma meia-explicação na revista Sábado, de 17-11-2011 (p. 34), na rubrica «Indiscretos», intitulada «Sócrates doutor» (sic) - lincar a edição electrónica da revista Sábado, procurar pela edição de 17-11-2011 e seguir para a dita página. Uma meia-explicação, que não vi. Esperei até que a porta-voz de Sócrates, o embaixador Seixas da Costa - ou o sempre atento Carlos Albino - referissem qualquer desenvolvimento no assunto. Foi um leitor, que assina como «Cristiano Bernardo», quem me preveniu, com um comentário neste blogue, que a seguir transcreve a notícia:
«Acho muito estranho que, depois do que foi publicado pela revista “Sábado” em 17 de Novembro, dando conta de uma resposta da universidade Sciences-Po, não tenha retirado as acusações que fez neste caso concreto. A credibilidade das suas acusações a José Sócrates, muitas vezes justas e certeiras, fica diminuída por estes entorses à verdade dos factos. Aqui deixo a notícia, fazendo votos para que o seu texto seja rectificado:
"José Sócrates está mesmo inscrito na Universidade de Sciences Po (Sciences Politiques), em Paris, e, contrariamente ao que tem sido avançado nos media, “não é verdade que Monsieur Sócrates tenha sido recusado duas vezes em Sciences Po – apresentou a sua candidatura uma só vez e foi admitido”, esclareceu à SÁBADO a universidade. A instituição contactou Sócrates antes de nos responder, pois não fornece quaisquer dados sobre alunos sem a sua autorização. O ex-primeiro ministro está inscrito no programa de doutoramento, que consta de dois anos de frequência curricular e três de elaboração de tese, mas a universidade não revela em que área. Sciences Po tem doutoramentos em sociologia e também em ciência política, mas não em filosofia. Peter Gumbel, director de comunicação, deixa claro: “Estamos satisfeitíssimos por o ter entre os nossos alunos”.
Cristiano Bernardo

Não existe nenhuma entorse à verdade dos factos, que «Cristiano Bernardo» me censura, naquilo que escrevi. Coloquei questões, com base numa notícia e comentei, com rigor, o esclarecimento do embaixador, um misto de desmentido a factos da notícia do CM, de 6-10-2011, de non-denial denial e de omissões (face a todas as questões que coloquei no poste de 11-10-2011).

A explicação da Sciences Po, através de Peter Gumbel, continua incompleta. Porquê?
  1. Não diz em que curso Sócrates foi admitido, ainda que isso fosse expressamente perguntado. Apenas diz que é doutoramento. Não diz em quê. Ora, se Sócrates terá dito, segundo o Expresso, de 10-6-2011, que ia estudar Filosofia para Paris, queremos saber se é verdade ou se é mentira. Se o doutoramento é em Filosofia - ou não.
  2. Com base em declaração de Peter Gumbel, director de comunicações da Sciences Po, que a Sábado, de 17-10-2011, não publica na íntegra, a notícia diz que Sócrates não foi recusado duas vezes naquela escola francesa, que apenas apresentou candidatura uma vez e que foi admitido. Não refere que tenha havido qualquer problema com a candidatura de Sócrates ou que Sócrates tenha recorrido de qualquer decisão intermédia. Não se pode inferir que tenha havido. Mas o desmentido também poderia ter sido este: «Mr. Sócrates é detentor de um currículo académico e profissional irrepreeensível, licenciado em engenharia, sem a mínima sombra de dúvida, pela Universidade Independente, engenheiro civil, com grau de mestre em gestão de Empresas, e artigos de relevo em publicações prestigiadas, não mereceu a mais pequena dúvida a um comité de admissões isento, rigoroso e de veredicto inapelável». Mas o desmentido não foi esse - nem podia ser.
  3. Embora isso tenha sido expressamente perguntado, não indica quem compôs o júri de admissão da candidatura de José Sócrates à Sciences Po.
  4. Nem diz se qualquer professor membro do júri de admissão de Sócrates na Sciences Po foi contactado pessoalmente, ou indirectamente,  pelo embaixador Seixas da Costa, ou por personalidade portuguesa, ou francesa ou de outra nacionalidade, ou se estes participaram em qualquer encontro, evento ou ocasião, em que se tenha discutido a admissão do ex-primeiro-ministro português naquela escola francesa.
  5. satisfação superlativa (ingénua...), absoluta (quem não sabe, é como quem não vê...) e sintética (é melhor não desenvolver o assunto) que Peter Gumbel desassombradamente alarga à Sciences Po por esta ter José Sócrates entre os seus alunos, talvez se deva ao facto de os dirigentes, e o júri de admissão, não conhecerem o meu livro «O Dossiê Sócrates», cujo endereço para download já enviei para a Sciences Po.
  6. Como a licenciatura de Sócrates em Engenharia Civil na UnI foi novamente posta em causa, no final desta semana, com o livro do ex-vice-reitor da UnI, Rui Verde, «Processo 95385», creio que, este facto, somado às dúvidas anteriores, se justifica que a Sciences Po proceda a um inquérito independente sobre a admissão do ex-primeiro-ministro português e o publique, a exemplo do que a London School of Economics (LSE) encomendou a um ex-juiz conselheiro, Lord Woolf, a propósito da admissão do filho de Muammar Khadafy, Saif al-Islam, no mestrado em... «Philosophy, Policy and Social Value»: «The Woolf Inquiry - An inquiry with LSE' relations with Lybia and lessons to be learned», de Outubro de 2011. Neste caso, que determinou a demissão do director da LSE, Howard Davies, revelou-se que o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico fez lóbi junto da Universidade de Oxford Para que o filho do ditador líbio aí fosse aceite, com o objectivo de melhorar as relações com a Líbia. A empresa BAE Systems indicou pagou a um colaborador para auxiliar academicamente o filho do ditador líbio e a tese foi objecto de imputações de plágio e de ter sido escrita por outra pessoa. Contudo, o facto de alguém como José Sócrates, com conhecida dificuldade para as linguas estrangeiras (como o inglês e o castelhano), ter um insuficiente domínio da língua francesa (ver aos 5:53 desta conferência de imprensa com François Fillon, em 7-5-2010) que não lhe permitiria, nesta altura, elaborar, em francês, uma tese de doutoramento, com a precisão conceptual rigorosa necessária na Filosofia (ou nas ciências sociais), não significa que não o venha a conseguir após vários anos de trabalho aturado e exclusivo (ainda que com apoio do orientador), e sujeita, como há-de ser, quando estiver pronta, ao escrutínio do próprio orientador, do júri e da comunidade académica.

As dúvidas persistem. E hão-de ser esclarecidas. Quanto mais cedo, melhor.

Actualização: Às 19:19 de 7-12-2011, com o linque demonstrativo do domínio da língua francesa por José Sócrates; e às 20:42 ded 7-12-2011.


* Imagem picada daqui.


Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos media, que comento, não são suspeitas ou arguidas do cometimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade no caso da admissão de José Sócrates carvalho Pinto de Sousa na Sciences Po, em França.

217 comentários:

«O mais antigo   ‹Mais antiga   201 – 217 de 217
Anónimo disse...

O Grande Vigarista não vai é a um restaurante, sem ser disfarçado. O irmão e o pai morreram em cerca de duas semanas.

Anónimo disse...

Sócrates é um homem sério.

Quem, no meio de vós, podeis atirar uma pedra?

Anónimo disse...

Salmoura já vende o Património ao desbarato.Depois dos anéis vão-se os dedos.

Anónimo disse...

E o Arouca vai sair impune no processo.
Quando se pensa que bateu no fundo,há sempre mais lodo.

Anónimo disse...

Acabei de arremessar a Ilha do Pico ao Gatuno.

Anónimo disse...

A verdade é que Sócrates tem a «folha limpa».

O mesmo não diria de muitos de vós que deveis a guedelhas, inclusivé ao fisco.

Anónimo disse...

Aqui quase tudo é aceite menos falar na filha da rainha de inglaterra que vive em Portugal, a dona Karocha !

Porque será ABC ?

Anónimo disse...

A Karocha é filha do pai do Rei de Espanha.

Aquele exílio no Estoril foi muito produtivo....

O VAMPIRO disse...

O Pinto Bandalho ataca de novo.Pintos para a Guia!

Anónimo disse...

Cuidado com os tipos da PIDE Sócretina que andam por aqui a fazer trabalhos ilegais por conta do Delinquente pagos clandestinamente pelo Estado.Tudo isso vai ser posto a claro.

Anónimo disse...

Os defensores do Vigarista bem o podem defender, mas a mancha não sai.

A bancarrota que o Vigarista deixou de herança, será lembrado pelas próximas gerações.

O Alves dos Reis ainda hoje é lembrado.

O Vigarista não será apagado durante o século, tal a miséria que deixou.

Até já usa a Irmandade para não vir a Lisboa. Só vem ao Heron, com bigode de disfarce. Já não tem a Secreta a guardá-lo. A Merkel não lhe arranjou tacho. Coitado, como não arranjou poiso, teve que ir estudar.

Anónimo disse...

Considerado a maior autoridade mundial em calotes e caloteiros o novo "Docteur Ignorantissimus" quando terminar e após um estágio num campo do Padrinho Guterres e uma permanência num sanatório do Padrinho Jorginho,já tem garantido pelo Ban Ku um elevado cargo internacional.Nada mais nada menos que o Alto Comissariado das Nações Unidas para a Protecção dos Calotes e Caloteiros de todos os Géneros.Estão a ver Sanha.Tomem lá e embrulhem!

Zorro disse...

É bom ter amigos influentes do clube do avental no Mistério Púbico! a manipular a Justiça.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=548042

Anónimo disse...

Eu cá desconfio que o Relvas safou os gajos todos

Moulin Rouge disse...

Ora porra!
Mesmo com avental,a merda é tanta que acabarei borrado.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/ensino/mp-insiste-em-ouvir-socrates

Anónimo disse...

Sócrates está a preparar-se para ser Presidente da República Portuguesa.

Aliás, vai estagiar com o DSK.

Anónimo disse...

caro ABC

"enquanto não conseguirmos mudar a realidade, vamo-nos divertindo com a ficção".. IB

e que outra coisa tem sido a realidade nacional, desde que este "bobo" da corte do Inginhokrates entrou na comédia nacional "travestido" de PM e a fazer "pantominices" caras.. então as Pantominices Publico Privadas são um exemplo "exemplar"..

não bastava o "prestígio" que o INGINHOKRATES deu aos cursos da Farinha AMPARO, para agora decidir enriquecer o prestígio de centros Universitários estrangeiros como a Universidade de SCIÊNCIA em PÓ..

a crise chegou a todo o lado, não só aquelas faculdades inglesas que deram os doutoramentos aos filhos do Khadafi, por coincidência na mesma altura em que receberam uns donativos monetários..

a Universidade da SCIÊNCIA em PÒ pelos vistos também usa a farinha como ferramenta curricular.. e se não conseguirem dar equivalência a cursos da farinha AMPARO com sabor a engenharia, poderão sempre cozer umas "baguetes" de filosofia, para que os estudantes se graduem à dentada, enquanto vão correndo em calções pelas ruas de Paris..

não há dúvida que esta estratégia menos limpa (mas inovadora), de converter estudantes "tóxicos" em "activos" doutorados, tem sido a forma como algumas Universidades ainda vão conseguindo manter o seu prestígio internacional..

até a Universidade de Columbia não resistiu à "competência" desse ex-ministro do Inginhokrates, Manuel VINHO, que ficou célebre por ter previsto o fim da crise.. muito antes dela ter começado.. quando um dia a crise acabar, daqui a uns séculos, alguém lhe há-de dar razão

este "Tauromático" especialista em Economias Renováveis, foi admitido como docente renovável duma cadeira
adicional.. e embora não se saiba quem foi o Juri que o analisou nem os critérios da selecção, parece ter havido uma coincidência com um donativo da EDP Renováveis, à dita Universidade que o contratou.. não admira que essa energia "limpa" nos saia tão cara..

mas tem de se reconhecer que desde que Portugal foi governado por um Inginheiro em Pó, "travestido" de PM, que reciclagem nunca mais foi a mesma.. hoje em dia, graças a este inventor, passou a ser possível transformar dinheiro sujo em diplomas limpos..

alguma coisa o INGINHOKRATES terá aprendido com o seu amigo Muammar Khadafi, o Hugo Chavez ou o Robert Mugabe.. esses grandes pensadores conseguem sempre que alguém os reconheça como grandes vultos da humanidade, e lhes entregue um "canudo" ou a chave do poder.. por isso é que a humanidade está tão boa como se vê..

também não sei os critérios com que admitiram o Inginhokrates numa Televisão Publica, para fazer campanha "à borla" para aspirações presidenciais.. nem me pediram a mim, que sou accionista dessa TV, para fazer parte do juri, mas o que é facto é que apareceu lá.. e se a RTP não sair da crise com esse expediente, irão ser os mesmos contribuintes que terão de pagar os "lixos tóxicos" que este organismo público resolver adquirir

bem haja pelo seu Blog

IB (IceBreaker)

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