domingo, 2 de outubro de 2011

Oh inclemência! Oh martírio!



Será que o deputado socialista António Alves Marques Junior, presidente da Comissão de Fiscalização (?) do Sistema de Informação da República Portuguesa durante estes anos negros de espionagem socratina, que, segundo titula o CM, de 1-10-2011, «exige limpeza nas Secretas», também defende a limpeza do SIS?!... Ou António Marques Júnior, deputado desde 1985, major na reserva desde 1985 e reformado, como major, em 1993, mas político promovido a coronel em 2002 (veja-se o Despacho n.º 9185/2002 de 11 de Abril de 2002, publicado no Diário da República, II Série, n.º 104, de 6 de Maio de 2002), só alveja... os serviços militares?


Actualização: este poste foi actualizado às 18:42 de 3-10-2011.


* Imagem editada daqui.

8 comentários:

Ljer disse...

Nestes 100 dias de governo nao mudou nada. Nem a equipe Socratica foi chamada á justiça pelas suas responsabilidades na destruiçao do país, pressupondo-se igualmente que estes nunca seram chamados ás responsabilidades quando fizerem merda. Tambem nao valeria a pena os chamar á justica porque portugal continua sem lei para estes iluminados da sociedade

+ou- disse...

É verdade que não percebo nada disto, mas... não me soa nada bem que haja um careta que, sendo ainda militar e no activo, seja também deputado e, pior, promovido 9 anos depois de se ter reformado... e, certamente, com todos aqueles "reluzentes retroactivos" que qualquer funcionário público não perdoará, nunca.
Não há aqui algo que não joga bem?!... será "informação" erradamente descodificada?!...
Isto é que vai "um ano"...

Anónimo disse...

Assim vai Abril.

Militares, que são políticos, que têm negócios, que se orientam.

Faz lembrar os pesados anos da Guerra Colonial, onde alguns davam o couro no Quitexe, enquanto outros se encharcavam em alcool, nas esplanadas de Luanda, ou se regavam de scotch no ar condicionado das messes.

Outros ainda, trocavam escudos de Portugal, por escudos de Angola, para depois chegarem ao "puto" e voltarem a cambiar em escudos de Portugal.

Assim se compraram muitos apartamentos em Oeiras ou na Reboleira.

Até Abril já murchou. De Abril só ficou a liberdadezinha.

Os morcegos estão à espreita.

Anónimo disse...

o major Marques Junior, para quem não sabe, era um revolucionário Conselheiro da Revolução em Abril de 1974.Foi dessa maneira que o PS do Mário S pagou a sua neutralização, "ajudando-os" ( ele e outros) a "virar a casaca".
Hoje são humildes "democratas" que aderiram á Ordem do Avental, e donde recebem ordens.
Há muita gente que percebe o que quero dizer !!!!!!!

E será que não terá pertencido á famosa " 5ª Divisão" ?????
Sim essa dita de Informações e Operações, que era a capa legal dos torcionários da Revolução. A memória das pessoa é curta, mas há muita gente que se lembra do que estou a falar. Só quem passou por elas, por esses tempos !!!!
Hoje a maioria é jovem e estes assuntos nada lhe dizem ... a História, com os respectivos nomes e casos, não se fez.
Hoje os Conselheiros estão todos Bem Pagos,atravez destas falsas promoções e reformas, com secretária e mordomias, e são todos uns humildes DEMOCRATAS.
Querem mais nomes ????

A Mim Me Parece disse...

Verguença! É coisa que já era sabido que estes gajos não têm! Reforma-se como Major e quando os seus camaradas que não se reformaram são promovidos a Coronel ele corre a "meter-se na fila" e... salta dois furos para cima na hiarrarqia e ... nos Euros mensais! Acredito que hoje em dia, se lhe for perguntado se foi para isso que os militares fizeram o golpe de estado conhecido por 25 de Abril se tiverem bebido três whiskys bem aviados até são capazes de responder que sim. Falta de vergonha!

Anónimo disse...

O sr M.Júnior será capaz de investigar as negociatas dos militares abrileiros com os governos das ex provícias ultramarinas?

Anónimo disse...

Mais uma achega:

Leiam o livro:

ELITES MILITARES E A GUERRA DE ÁFRICA

por

MANUEL GODINHO REBOCHO

Roma Editora (E-mail: geral@roma-editora.pt)

Anónimo disse...

O caso deste senhor major Marques Junior, é um verdadeiro escândalo. Se não vejamos: passou à reforma como major, entretanto arranjou um tacho como deputado no Parlamento, foi sucessivamente, promovido a tenente - coronel e coronel, sem nunca ter regressado ao activo, só teoricamente, isto é, só aconteceu no papel. Enquanto estas manobras aconteciam, continuava investido nas suas funções de Deputado da Nação.Depois, para compor o ramalhete, foi ainda considerado deficiente das Forças Armadas, sem nunca ter estado na Guerra do Ultramar, o que constitui uma afronta e um insulto aos verdadeiros deficientes das FA. Esta situação devia ser analisada pelo ministério público, para averiguar toda uma série de cumplicidades vergonhosas e consequentemente incriminar os responsáveis por tão execrando acto. Será que aos milhares de funcionários públicos que se aposentaram sem terem atingido o topo da carreira lhes seria permitido regressarem ao activo para progredirem mais alguns niveis e com isso melhorarem a sua pensãosita de reforma? é claro que não. Então porque será que este sujeitinho teve tratamento tão priveligiado? A resposta não é dificil de encontrar.