terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Sócrates, Cavaco e a mãe de todas as batalhas



O socratismo pode ter fornecido o candidato Defensor de Moura de missão, assinaturas, financiamento e informação. Noto que Defensor Moura tem 65 anos (nasceu em 2-9-1945 e não é, portanto,  «septuagenário», como por lapso indiquei, fiado na sua biografia na Wikipédia, que lhe atribui a data de nascimento de 12-5-1936) e ainda está aí para as curvas de mais um tacho político, que, creio, há-de receber por este serviço socratino.

Porém, não creio que José Sócrates dissipe agora o activo das informações negras e jogue os seus meios de poder (estrutura de informações, media, cúpulas judiciais, finança, maçonaria e Igreja) numa batalha presidencial que já está perdida. A informação é como o vinho: uma vez aberta a garrafa, perde o valor futuro. Sócrates reservará a informação mais crítica e os meios de poder para depois da eleição. Então, no enfrentamento do PS socratino, que tentará negociar alianças tácitas com o Bloco e o PC face à perspectiva de dissolução do Parlamento, se verá a força do Presidente Cavaco Silva. Em Março de 2011, Sócrates lançará a «mãe de todas as batalhas».


Actualização: este poste foi emendado às 20:07 de 28-12-2010.

6 comentários:

floribundus disse...

a penicada da rataria está pronta a ser despejada sobre Cavaco agora e depois das eleições.
o grande problema socretino está no aumento progressivo da dívida pública e na dificuldade de satisfazer compromissos sobre a mesma

Anónimo disse...

Sócrates só sairá a pontapé. Não sairá de outra maneira. Será mais perigoso a sair, do que no poder. Contudo, depois de sair, será como Eanes, vegetará num qualquer burgo sul americano, cheio de palmeiras, de grunhos e de pechebeque.

Cavaco não será o futuro, porque não se consegue livrar dos amigos de conveniência. Muitos deles, estão com ele, pelo interesse que é gerado á sua volta.

Portugal está outra vez em 1973. Mas, para pior, porque vive sem cheta, endividado até ao tutano, sem empresários ao estilo de Champalimaud ou de Alfredo da Silva, cheio de gente que só sabe pavonear-se em centros comerciais, e que adora andar nas auto-estradas a 180 km/hora.

A coisa vai cair. Quando? Mais uns meses, os alemães e os fundos mundiais, esticam a corda e ela parte, porque os portugueses estão bebados com tanto consumo.

Deixai o carro estampar-se. Cavaco irá ao comando. Sócrates saltará, antes. Os portugueses que ainda existem, ou acordam, ou acordarão no seio da Ibéria, que por inevitabilidade geográfica, é o futuro.

É a vida!

Anónimo disse...

SE O RESULTADO DE ALEGRE FOR DESASTROSO COMO É PROVÁVEL A MÃE DE TODAS AS BATALHAS SERÁ TRAVADA NAS PIORES CONDIÇÕES.A MINHA MÃEZINHA E S. al-SAHHAF ME PROTEJAM.

Anónimo disse...

A Alemanha não quer estar envolvida com choldra:

http://www.ft.com/cms/s/0/eec9a602-12be-11e0-b4c8-00144feabdc0.html#axzz19SEzLmpz

Eurozone end-of-year financial market tensions have been highlighted by the European Central Bank’s failure to reabsorb funds it has spent on buying government bonds to combat the region’s debt crisis.

The euro’s monetary guardian had planned on Tuesday to absorb €73.5bn ($96.5bn) from the eurozone financial system – equivalent to the amount it has spent on government bonds since May. But eurozone banks offered the ECB just over €60bn.

The operation’s failure suggested that banks were reluctant to return funds to the ECB before the year-end period, when they will be under pressure to show strong liquidity on their books.

It was only the second time since the bond-buying programme was launched in May that the ECB has been unable to offset fully sums it has spent on bonds.

The so-called “sterilisation” of its bond purchases is intended by the ECB to offset any inflation impact and make clear that it has not embarked on US Federal Reserve-style “quantitative easing”.

The ECB had hoped to be able to wind down its bond purchases. But the escalation of the crisis triggered by Ireland’s troubled banks in early December forced it to reactivate the programme.

The ECB revealed on Monday that it had again stepped up bond purchases last week, highlighting its role in ensuring that borrowing costs did not spin out of control for countries such as Portugal, Ireland and Greece, the nations worst hit by the debt crisis.

Anónimo disse...

Após as presidenciais sócrates muda cinco ou mais ministros. com que cara vai cavaco dissolver o parlamento? nada, jamais em tempo algum.

sócrates não precisa de nada mais que isso, que proceder a alterações no governo, saindo alguns dos ministros mais pesados, como teixeira dos santos e amado, a par dos pataratas como rui pereira e alçada, etc, para retirar qualquer espaço de manobra a cavaco, que, nem com o fmi a comer na sopa dos pobres terá campo para enterrar sócrates e o seu governo. por isso, amanssem e esperem, que vamos ter disto até ao vómito.

rita

Ferreira disse...

O quê? Não me digam que a actual administração não forneceu a Cavaco nem à sua filha nenhum contratozinho com lucros de 147% garantidos? Está mal!