O Presidente da República Cavaco Silva fez ontem, 10-7-2013, uma «Comunicação ao País», de vinte minutos, na qual apresentou a sua posição sobre a crise política em curso. Uma comunicação que não foi absolutamente clara, como deveria, para que o povo a entendesse - ou até os média. Num exercício de cavacologia, analiso o que o Presidente disse, o que o Presidente não disse, o que o Presidente pretende e o resultado possível do imbróglio.
O que o Presidente disse:
O que o Presidente não disse:
O que o Presidente pretende:
O resultado possível do imbróglio:
É nas horas amargas e decisivas que se impõe a responsabilidade dos líderes. O que temos é a desresponsabilização das elites perante a perplexidade do povo. A Pátria reclama outro respeito.
Pós-Texto: Já agora a família da palavra «Pátria» (Pátria, patriotas, patriótico...) tem sido agora usada, como ontem Cavaco Silva na sua comunicação, depois de considerada tabu durante décadas em Portugal - tal como a palavra Nação, ainda mais perigosa... Do que me recordo, o primeiro político com notoriedade a recuperar a família de palavras «Pátria», foi o instintivo Mário Soares, em 4-9-2012. Os leitores ainda se lembram de o reduto Do Portugal Profundo ser o único sítio democrático e ideologicamente moderado onde o conceito se usava sem pudor...
Atualização: este poste foi atualizado às 17:12 e 17:58 de 11-7-2013.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos média, que comento, não são suspeitas ou arguidas do cometimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade.
O que o Presidente disse:
- Cavaco Silva fundamenta a sua posição na necessidade de solvência do Estado e de execução do Programa de Ajustamento acordado com a União Europeia e o FMI (que dura até ao final de maio de 2014), na aprovação atempada do Orçamento para 2014 e num regresso às emissões de dívida pública de longo prazo, que previnam um segundo resgate financeiro de Portugal.
- Cavaco considera indesejável «a realização imediata de eleições antecipadas».
- O presidente propôs um «acordo de médio-prazo» entre PSD, CDS e PS (que subcreveram o Memorando de Entendimento com a «troika») - um «compromisso de salvação nacional».
- Esse «compromisso patriótico» deve ser estabelecido entre estes partidos, «podendo recorrer-se a uma personalidade de reconhecido prestígio que promova e facilite o diálogo». Cavaco Silva evita assumir o papel de mediador desse acordo e acredita que, perante o povo, se a solução resultar é uma jogada de mestre e se a solução falhar foi o assistente que soçobrou e os partidos que foram irresponsáveis...
- Se esse acordo de médio-prazo do PSD-CDS com o PS for alcançado, então será desencadeada em junho de 2014 (logo após das eleições europeias...) «a abertura do processo conducente à realização de eleições» antecipadas...
- Se esse compromisso não for atingido, «encontrar-se-ão naturalmente outras soluções no quadro do nosso sistema jurídico-constitucional», mas recordou que «o atual Governo se encontra na plenitude das suas funções»... As alternativas constitucionais à continuação deste Governo Passos-Portas, que Cavaco designou por «outras soluções» são a demissão do executivo com a nomeação de um Governo de iniciativa presidencial ou a dissolução do Parlamento. Mas o Presidente considerou «indesejável» a realização imediata de eleições antecipadas.
O que o Presidente não disse:
- Cavaco Silva não disse que demitia este Governo e que nomearia uma «personalidade de reconhecido prestígio» para liderar um Governo de inciativa presidencial. Mas não surpreende a análise negligente e apressada de jornalistas e de comentadores políticos: em Portugal, é comum pronunciarem-se, ou escreverem, sem lerem os discursos e os documentos com atenção e cuidado. Em contraponto, o Prof. André Azevedo Alves, do Insurgente, nota, em entrevista à Lusa, na noite de 10-7-2013, que aparentemente Cavaco Silva não aceita a fórmula de Passos Coelho de «reorganização do Governo» - o que o DN, de 11-7-2013, também noticia («Presidente recusou remodelação do Governo: Portas fica como MNE e não como «vice» de Passos»).
- O Presidente não disse que marcava eleições legislativas antecipadas para junho de 2014: se não houver acordo entre PSD, CDS e PS, o Governo mantém-se em funções até ao final da legislatura, em junho de 2015.
- Cavaco não disse que nomearia um novo Governo, de gestão, composto por PSD, CDS e PS, para executar esse acordo até á realização de eleições antecipadas. Presume-se que também não o exclua, mas não o disse.
O que o Presidente pretende:
- Em primeiro lugar, a sua desresponsabilização. Esta é uma constante dos seus dois mandatos presidenciais, na sua fase decadente de político, longe, como o vejo, dos tempos do «homem do leme» (Pontal, agosto de 1993) motivado por gente firme e patriótica. Assim, Cavaco Silva propõe o acordo, mas lava as mãos da sua realização, entregando a uma «personalidade de reconhecido prestígio» um papel que constitucionalmente lhe pertence: é a ele que cabe garantir «o regular funcionamento das instituições democráticas» (art. 120.º da CRP). Cavaco teme mais o risco pessoal de um Governo de iniciativa presidencial do que... a dissolução do Parlamento e eleições antecipadas (que uma sondagem do i/Pitagórica, publicada em 8-7-2013, indica que 65,5% dos portugueses não querem!). Perante o assédio à sua baliza, o defesa Cavaco chutou para canto...
- O entendimento PSD-CDS-PS, um bloco central alargado que o poupe da vingança socialista socratina. Esse entendimento concretizar-se-á através do dito «acordo de médio-prazo», uma espécie de mapa de estrada decidido por PSD-CDS e PS, mas conduzido pelo Governo atual Passos-Portas com apoio do PS... Todavia, o que Cavaco desejava mesmo era que este Governo fosse substituído por um executivo que integrasse socialistas e reduzisse a conflitualidade política destes face a si próprio e aos credores da «troika», ao mesmo tempo que ganhava o apoio do setor socialista do povo para a austeridade do chamado Programa de Ajustamento.
- A responsabilização de Paulo Portas e de Passos Coelho por esta crise psicodramática, à moda de «One flew over a cukoo's nest», de Milos Forman (1975), e a responsabilização futura do PS do instável Seguro pelo boicote da «salvação nacional». Tal como Mário Soares em 6-3-1995 relativamente a Fernando Nogueira, o Presidente Cavaco não dissolve o Parlamento mas não aceita a promoção de Paulo Portas a vice-primeiro-ministro. Ora, segundo o Expresso de 6-7-2013, Cavaco Silva «soube da demissão de Portas a uma hora de dar posse» a Maria Luís Albuquerque e não suspendeu a cerimónia, como deveria.
O resultado possível do imbróglio:
- O Partido Socialista, pressionado pelo núcleo socratino-ferroso, não aceita o dito «acordo de médio-prazo», justificando que a «salvação nacional» está em eleições legislativas imediatas. Aliás, pela voz de Alberto Martins, rejeitou «a possibilidade de apoiar ou fazer parte» desse Governo. Irá às reuniões que Cavaco convoque, aproveitará para defender eleições antecipadas imediatas, toma posições frentistas com Bloco e PC, em aliança com a nova UGT de Carlos Silva e a Intersindical, e patrocinará o incremento da contestação de rua e da vociferação mediática da esquerda. A pressão para um Governo de frente de esquerda, ao jeito da nova Junta da Andaluzia, será muito grande.
- A referida «personalidade de reconhecido prestígio» - João Duque? António Barreto? Marcelo Rebelo de Sousa? Eduardo Lourenço? Adriano Moreira? José Silva Peneda não é desse tier -, qual relationship counselor, organiza as reuniões para um «Compromisso de Salvação Nacional», numa função de conselheiro matrionial (no Hotel Tivoli, como a reorganização do Governo Passos-Portas, em 6-7-2013?). Daqui por duas semanas, apresentará um relatório dos seus bons ofícios ao Presidente da República, no qual confessará a sua impotência em conseguir o acordo... impossível.
- Passos Coelho fica como primeiro-ministro de um Governo moribundo, conforme logo se admitiu, segundo a Rádio Renascença, no surpreendido PSD, que esperava a tomada de posse hoje, dia 11-7-2013... Cavaco desautorizou o Governo, que também já se tinha dissolvido e mal recomposto... Com graça, o deputado do PC, Jorge Machado disse hoje, 11-7-2013, no Parlamento que «o Governo foi colocado em mobilidade especial»... Como diz um patriota meu amigo, ao contrário do amor, o poder só dura enquanto é eterno: a morte anunciada dissipa a autoridade, a coercividade, o mando e o respeito. Em teoria, o Governo Passos pode durar até ao final da legislatura, em junho de 2015. Na prática, sujeito à necessidade de uma poupança radical do Estado (a dita reforma do Estado) que é o último esforço do Programa de Ajustamento e a ameaça de um segundo resgate financeiro, além da contestação social mais acérrima e do isolamento dentro do PSD, sofrerá a derrota das eleições autárquicas de 29-9-2013 e a consequente revolta interna dos desapossados e dos oportunistas, bem como a alienação do CDS. Se Passos resistir ao colapso previsível do PSD nas autárquicas, terá as eleições europeias de 25 de maio de 2014, imediatamente antes do fim deste Programa de Ajustamento e do início de uma segunda fase de assistência financeira, mais discreta, semelhante ao que beneficiam agora a Espanha e a Itália. Pedro Passos Coelho tem vontade de resistir, mas as circunstâncias são bastante adversas. Em qualquer caso, para lá de participante do que tem sido descrito como manicómio em autogestão, insistindo na nomeação da polémica Maria Luís Albuquerque como ministra das Finanças mesmo depois de saber da intenção de demissão de Paulo Portas, Passos Coelho, por ação sistémica cúmplice e omissão de combate face aos socialistas que arruinaram o País, é responsável pelo risco de implosão pasokica do PSD.
- Paulo Portas hesitará entre o exílio interior dos seus tempos aperreados do Governo de Durão Barroso e a pulsão para quebrar o resto dos cacos da coligação governamental através de uma oposição interna, mais ou menos camuflada. Em princípio, sucumbirá a essa pulsão. Os dirigentes do CDS podem não perceber exatamente o que o Presidente disse na sua comunicação (ver Expresso, de 11-7-2013), mas Portas deve ter compreendido que Cavaco Silva pretende entalá-lo.
- Cavaco Silva desaproveitou esta oportunidade para a criação de um Governo patriótico. Como expliquei, mais facilmente dissolverá o Parlamento do que se aventurará num Governo de iniciativa presidencial. Em vez dessa coragem, um compromisso designado «patriótico», mas medroso, cínico e utópico, que pretende abrir o Governo ao Partido Socialista, mediata ou imediatamente, e precipita o País ainda mais na crise política, perante mercados estupefactos com a incerteza política. Cavaco deseja escapar ao destino de ser também responsabilizado pela ruína do Estado. Não apenas pelo seu consulado governativo de cedência produtiva nacional à União Europeia, nem pela corrupção de determinados setores do cavaquismo, nem pelos benefícios financeiros, pessoais e familiares, que obteve no BPN de Oliveira e Costa. Mas principalmente por ter deixado vicejar a corrupção autoritária de Estado e a ruína do socratismo; e por ter consentido a cumplicidade sistémica de Passos-Relvas/Portas numa austeridade desigual que fracassou. Cavaco Silva não fugirá a esse destino culposo.
É nas horas amargas e decisivas que se impõe a responsabilidade dos líderes. O que temos é a desresponsabilização das elites perante a perplexidade do povo. A Pátria reclama outro respeito.
Pós-Texto: Já agora a família da palavra «Pátria» (Pátria, patriotas, patriótico...) tem sido agora usada, como ontem Cavaco Silva na sua comunicação, depois de considerada tabu durante décadas em Portugal - tal como a palavra Nação, ainda mais perigosa... Do que me recordo, o primeiro político com notoriedade a recuperar a família de palavras «Pátria», foi o instintivo Mário Soares, em 4-9-2012. Os leitores ainda se lembram de o reduto Do Portugal Profundo ser o único sítio democrático e ideologicamente moderado onde o conceito se usava sem pudor...
Atualização: este poste foi atualizado às 17:12 e 17:58 de 11-7-2013.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos média, que comento, não são suspeitas ou arguidas do cometimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade.
Esta gente política já aborrece.
ResponderEliminarLembra-se qie Pedro Passos Coelho ganhou a eleições a dizer que não despedia funcionários públicos e que sabia ao que ia.
Ve-se.
Esta gente acha-se acima de todos e com palavras "bonitas" inconsequentes vai manipulando, para se manter no poder chamando para si todas as mordomias como se fossem deuses.
Lamentável, mjuito lamentável.
Prof. Caldeira o que interessa o que este senhor presidente diz ou vai dizer? É um dos tais da maquinações -institucionalsta - tem piada.
Esta gente enche a boca com palavras: Povo, Nação, mas nãosente o que é ser Povo ou Nação. Palavras ocas, simplesmente.
Nós sabemos porque chegamos aqui... Não é com esta gente que vamos fazer a mudança...
Prof. Balbino Caldeira,
ResponderEliminarCavaco Silva nunca foi o que realmente parecia. Nos idos de 1993, Cavaco tinha a companhia de Dias Loureiro, Duarte Lima, Oliveira e Costa, Ferreira do Amaral e tantos outros, que se chegou à CONCLUSÃO que são tudo MENOS patriotas. O mito do "homem do leme" é só isso mesmo, um mito, uma MENTIRA.
Ontem, Cavaco quis confundir, é verdade. Mas, fez bem. Portas é um rapazito que não cresceu, queria fazer pela enésima vez o que já fez ontem, dar um toque de escorpião. Puta que pariu o Portas, que o diabo o leve para bem longe, mais o seu veneno de escorpião. É mais um traidor, a juntar-se a tantos outros. Passos é outro rapazito, nado e criado na JSD, esse sítio de escroques a que Portugal está entregue. Seguro, outro nado e criado na JS. Outro material frouxo e sem capacidade, que também fez um cursozito numa privada ao fim de 20 anos de "estudo". Cavaco meteu-os a todos no mesmo saco, o SACO DOS MIÚDOS INCOMPETENTES.
O futuro? Será como nós o temos visto. Nada de novo. Não vão chegar a acordo nenhum, porque NINGUEM vai dizer que vai despedir 100.000 funcionários públicos, nem que vão CORTAR as pensões aos reformados. Pois falta menos de um para as eleições. Vamos pois, e Graças a Deus e aos portugueses porque têm escolhido mal os seus eleitos, entrar em mais uma onda de limbo e de lixo, que trará mais miséria e mais emigração.
Adriano Moreira? 90 anos? Ministro de Salazar? Só nos faltaria isso!
Só mesmo Henrique Medina Carreira. Mas, não tem idade (pois arriscava-se a ter um AVC, perante as situações que a gaiatada dos partidos o colocariam), nem paciência.
João Duque é demasiado técnico.
Barreto está demasiado comprometido com demasiada gente e também já não tem idade para aturar garotos.
Portugal, prego a fundo. Os portuguesee merecem bem o que lhes está a acontecer.
"Jardim insistiu ser necessário "um governo de iniciativa presidencial", devendo o país "viver num estado de emergência até o final da troika" e realizado um referendo à Constituição."
ResponderEliminarO meu comentário: A solução de Jardim é aquela que o Cavaco deveria ter assumido se tivesse uma dimensão de estadista. O problema é que a constituição que daí resultasse seria neoliberal, maçónica e gay.
Maria,... eu é que sou o presidente!
ResponderEliminar- Mas filho, assim daqui a um ano acaba a laranjada...
- Quero lá saber, bebam do carrascão.
- Sabes bem que estão fartos de gastar dinheiro a martelarem os resultados das sondagens... só para andares animado.
-Quero lá saber, bebam do carrascão.
Bem, vou dar água à burra.
http://www.publico.pt/politica/noticia/rui-vilar-nao-foi-contactado-para-mediar-acordo-tripartido-1599993
ResponderEliminarO economista e antigo presidente da Fundação Gulbenkian, Rui Vilar, negou ao PÚBLICO que tenha sido sondado para ser o mediador do acordo entre os três partidos políticos que assinaram o Memorando de Entendimento anunciado quarta-feira pelo Presidente da República.
“É uma especulação sem fundamento”, disse o actual administrador não executivo da Fundação.
Questionado sobre se estaria disponível para aceitar um convite nesse sentido, caso ele fosse formulado, Rui Vilar afirmou que “é uma questão que não se põe”.
Na comunicação ao país, Cavaco Silva pediu um acordo de médio prazo entre PSD, CDS-PP e PS e afirmou que seria possível “recorrer-se a uma personalidade de reconhecido prestígio que promova e facilite o diálogo [entre os três partidos].
Rui Vilar foi um dos nomes apontados como possível para este papel de mediador, para o qual foram referidos ainda o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa e o presidente do Conselho Económico e Social, Silva Peneda.
Presidente da SEDES antes do 25 de Abril, Rui Vilar foi ministro nos II e III governos provisórios (1974) e ministro dos Transportes no I Governo Constitucional (1976-1978),liderado por Mário Soares. Foi presidente da Caixa Geral de Depósitos entre 1989 e 1995.
Chamem o Luis Barcenas, o que distribuía dinheiro no PP de Espanha, para mediar a partilha entre o triunvirato. Com fartura de dinheiro. Tudo se arranja.
ResponderEliminar" Anónimo disse...
ResponderEliminarChamem o Luis Barcenas, o que distribuía dinheiro no PP de Espanha, para mediar a partilha entre o triunvirato. Com fartura de dinheiro. Tudo se arranja.
11 de Julho de 2013 às 17:33"
Grande anónimo, que ideia fantástica!
Mas... e o dinheiro? O carcanhol, o pilim, a massa, as milenas, o...
Não dá!... A nossa querida Merkel não deixa meter a mão dentro do pote... que chatice, pá!
TENHO MEDO DE TUDO E TODOS. SOBRETUDO DE MIM PRÓPRIO!COM TODA A RAZÃO.MARIA! DÁ-ME O GELO PARA A TESTA,O XANAX PARA A TREMIDEIRA E AS FRALDAS PARA A CAGANEIRA.
ResponderEliminarCobarde tem sido até agora, o Aníbal. Agora, pôs a baiúca a arder. Deixa arder, que o meu pai é bombeiro!
ResponderEliminarQueremos ver o Herói Paulinho paneleiro! Os paneleiros, nestas alturas, ficam com enchaquecas, e sobretudo com prisão de ventre.
Oh mulher, vê lá se o paneleiro não está aí bem recalcado nesse teatrinho interno que tens na cabecinha.
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ResponderEliminarBoa tarde
"Não podemos deixar que os nossos carrascos nos criem maus costumes".
Que quer isto dizer? será que somos nazis??
De tanto branquear já me consegui doutorar sem ter de ir vender brioches para Paris.Cá na terrinha só vendo salgadinhos aos padrinhos.
ResponderEliminarO FERRUGENTO,MEMBRO DA FACÇÃO ML-MÃO LEVE DO PS-PARTIDO DOS SALTEADORES ACHA QUE O FACTO DE NÃO PODER IR DESDE JÁ ROUBAR PARA O GOVERNO DE AFUNDAÇÃO COM O PC E O BLOCO É MAIS DO QUE GRAVE,É GRAVÍSSIMO.JÁ TINHA CONVIDADO TRÊS MENORES DE 10 ANOS PARA SECRETÁRIOS DE ESTADO E AGORA NÃO SABE O QUE DIZER ÀS MÃES...
ResponderEliminarOh Professor Caldeira, anda por aqui um defensor do lobby gay! Quererá também adoptar? Há por aí muito bichano. Bichanão!
ResponderEliminarhttp://www.ft.com/intl/cms/s/0/0e518e10-e9fc-11e2-913c-00144feabdc0.html#axzz2Ym8cmyup
ResponderEliminarPortugal president’s call for national unity backfires
By Peter Wise in Lisbon
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An unexpected intervention by Portugal’s president has reignited the country’s political crisis, raising fresh uncertainties over the government’s survival and the possibility of Lisbon needing a second bailout.
Aníbal Cavaco Silva’s call for a “national salvation” agreement between the ruling coalition and the main opposition party, leading to early elections in June 2014, was intended to restore calm following a government crisis triggered by the resignation of two senior ministers.
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“Portugal is in a deeper crisis than it was a week ago,” said Ricardo Santos, an analyst with BNP Paribas. “The president sought to ease volatility, but he has almost certainly increased it.”
Portugal’s benchmark 10-year bond yield rose 10 basis points to 6.87 per cent, up from 6.45 per cent before the crisis broke on July 1. Lisbon’s PSI 20 share price index fell 1.7 per cent with banks suffering loses of more than 4 per cent.
Mr Cavaco Silva had been expected to endorse a cabinet reshuffle proposed by Pedro Passos Coelho, prime minister, in a bid to avert a snap election and heal a rift between the two coalition parties that had threatened to bring down the government and derail Portugal’s bailout.
Instead, the president called on the two government parties and the centre-left Socialists (PS), the main opposition party, to hammer out a “medium-term agreement” to ensure “the governability of the country, the sustainability of public debt and the control of external accounts”.
European leaders had welcomed the proposed cabinet reshuffle as an indication that Lisbon had averted a potential break-up of the ruling coalition and remained committed to concluding its bailout programme on schedule in June 2014.
But Mr Cavaco Silva’s call on Wednesday night for a “patriotic commitment” to a cross-party deal has triggered renewed uncertainties over cabinet appointments and the future of the governing coalition.
“The president has added a new problem to the country’s existing problem,” the Público newspaper said. “The consequences of his initiative are unpredictable (…) and the risks excessive.”
http://www.nytimes.com/2013/07/12/world/europe/in-portugal-political-confusion-returns.html?_r=0
ResponderEliminarPortuguese presidents have the power to dissolve Parliament, though they rarely use it. Mr. Cavaco Silva held meetings with party leaders on Thursday to discuss the situation, and was scheduled to meet with the prime minister in the evening. Mr. Passos Coelho did not comment on the president’s proposal before that meeting.
Analysts were unsure why Mr. Cavaco Silva had decided not to endorse the ruling coalition’s agreement.
“He probably wants to make an impact on his legacy by presenting himself as a guarantor of political stability,” Antonio Barroso, a political analyst at Teneo Intelligence, a New York-based consulting company, said in a note to its investor clients. But he said the president’s proposal ‘'creates even more uncertainty than under a reshuffled coalition agreement.” He added that any talks between the Social Democrats and Socialists over sharing power “will be extremely complicated.'
O PATRIOTA QUER UM GOVERNO DE REGENERAÇÃO.O IDIOTA QUER UM GOVERNO DE "SALVAÇÃO/AFUNDAÇÃO".O PATRIOTA QUER UM GOVERNO ANTI-CORRUPÇÃO.O IDIOTA QUER A CORRUPÇÃO DENTRO DO GOVERNO.O PATRIOTA QUER UM GOVERNO ANTI-SOCIALISTA.O IDIOTA QUER OS SOCIALISTAS DENTRO DO GOVERNO.O PATRIOTA QUER ORDEM E PROGRESSO.O IDIOTA QUER AVENTURAS E CONFUSÃO.O PATRIOTA QUER ESTABILIDADE GOVERNATIVA.O IDIOTA QUER UM GOVERNO À SUA IMAGEM E SEMELHANÇA.O PATRIOTA NÃO QUER ELEIÇÕES ANTECIPADAS.O IDIOTA QUER ELEIÇÕES ANTECIPADAS A PRAZO INDEFINIDO!!!O PATRIOTA SEMPRE COMBATEU O SÓCRETINISMO E A BANCARROTA DO ESTADO.O IDIOTA SEMPRE PROTEGEU O SÓCRETINISMO E É CO-RESPONSÁVEL PELA BANCARROTA DO ESTADO.O PATRIOTA É COERENTE E RESPONSÁVEL.O IDIOTA É INCOERENTE E IRRESPONSÁVEL.O PATRIOTA DEFENDE PORTUGAL FACE AO ESTRANGEIRO.O IDIOTA ENVERGONHA PORTUGAL NO ESTRANGEIRO. O PATRIOTA CHAMA-SE ANTÓNIO.O IDIOTA ANIBAL.
ResponderEliminarNão acredito que o prestigiado general Eanes se envolva nas aventuras do Cavaco.A não ser que tenha perdido a memória e esquecido o que o Cavaco fez ao seu amigo Aguiar.
ResponderEliminar"o maior bando inglês"
ResponderEliminarInteressante como até nas pequenas coisas, acaba por fugir a boca para a verdade:
"O gestor, de 49 anos, é presidente executivo do maior bando inglês, o Lloyds Banking Group"
Melhor banqueiro do mundo é português
in:
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=24&did=114435
O eleitorado de Cavaco condena absolutamente a promiscuidade deste Presidente com os Socialistas.Não foi para isto que foi eleito e fatalmente está a acabar o seu mandato sem qualquer dignidade.
ResponderEliminarJulgávamos que era português.Afinal é um grego do Syriza...
ResponderEliminarIsto vai acabar muito mal. O que é que os aparelhos dos chamados partidos de Direita queriam? Fizeram do Aníbal, um demente. Talvez seja. Mas, com cartas de demissão como as publicadas pelo Gaspar, com autorização do Garoto Passos, o que queriam? Com cartas de demissão irrevogável do Garoto Portas, o que queriam? O Aníbal é demente, mas merece respeito, nem que seja como ser humano. Os garotos Portas e Passos são a MERDA da direita oficial em curso. Não se crie uma alternativa de DIREITA séria em menos de 6 meses, e vão ver a ESQUERDA vermelha a rugir. Ontem, o LÍDER DOS PROFESSOERS, que não dá uma aula há 20 anos, mais a Avolia, que é sindicalista profissional há 20 anos, FUNCIONÁRIA PÙBLICA permanente desde sempre, foram chamar tudo aos ditos DEPUTEDOS. Preparem-se para a choldra que aí vem. Nós vamos começar a aprender a manejar tiro com arco!
ResponderEliminarO PSD e o CDS são a versão abrilesca da União Nacional putrefacta em 1973/74. Cheiram a naftalina. Cheiram a corrupção. Cheiram mal.
ResponderEliminarFinalmente!Parece que o "filusufu" vai deixar de ser "injinhêro".
ResponderEliminar«Oh Professor Caldeira, anda por aqui um defensor do lobby gay! Quererá também adoptar? Há por aí muito bichano. Bichanão!»
ResponderEliminarLobby gay é coisa de pindéricas socialistas e bloquistas. Adoptar? Se quiser aturar crianças faço como os homossexuais com classe e elevação fazem, caso-me com uma mulher e faço o sacrifício de ter uma galinha ao lado na cama. Sigo a máxima da grande bicha António Botto, um homem tem de ter sempre ao seu lado uma mulher! Nem que seja uma simples amiga!
Beijinho bom!
Ó Anónimo das 11:34, se a chamada União Nacional foi extinta em 1970 como é que estava putrefacta em 1973/74? Cheira-me a ignorância...
ResponderEliminarFoi inventado em Portugal uma nova variedade de doutores.Os doutores Branquearis Causa.Os inventores esperam ganhar o Nobel no próximo Outono...
ResponderEliminarDon Máfio manda...Começo logo a cortar tudo o que ele quer menos n'Afundação...
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