A meio de um trabalho mais demorado sobre a relação do padre, provincial e bispo Jorge Mario Bergoglio, com a ditadura argentina de 1976 a 1983, incluindo também o período de violência política anterior e o período posterior até à sua elevação a Sumo Pontífice da Igreja -, faço um intervalo por um assunto mais urgente: a tentativa de Mário Soares usar a Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (A Alegria do Evangelho) do Papa Francisco, de 24-11-2013, para justificar os apelos à violência no segundo «Congresso das Esquerdas - Em Defesa da Constituição, da Democracia e do Estado Social», em 21-11-2013, na Aula Magna da Universidade de Lisboa.
No video da sua intervenção do dito congresso ou encontro - com Alfredo Bruto da Costa, José Pacheco Pereira e o general Pinto Ramalho!... -, pode ouvir-se (transcrição minha) Mário Soares a ler um discurso:
Soares distinguiu a Espanha e a Itália de Portugal que felizmente não têm troika; mas a troika, e o seu programa de austeridade, foi trazida para Portugal pelo seu discípulo Sócrates que colocou o nosso País na situação indigna de protetorado, enquanto Zapatero resistiu à pressão germânica para um resgate financeiro, inclusivé na cimeira de Cannes do G-20, em novembro de 2011, como agora conta no livro «El dilema: 600 dias de vértigo»...
Gagá e cheché, entre gargalhadas irresistíveis da assistência, com a designação do outro partido de governo como CS-PP (sic) e o secretário Vítor Ramalho a orientá-lo no que deve ler, Soares é hoje o que representa, mais do que aquilo que foi. Em contrarrelógio, procura ainda deixar uma marca última numa história de vergonha pessoal, que alastrou a uma comunidade abusada, um Estado comissionista, uma nação em ruínas, vidas destroçadas por um patriotismo que agora reclama à DPP, na preservação de um sistema utópico que tenta manter neste País sem dinheiro, nem recursos suficientes.
Ora, nesta sua primeira encíclica exclusiva (a Lumen Fidei, foi herdada de Bento XVI e completada pelo atual Papa), Evangelii Gaudium, Francisco condena sempre a violência. O Papa nunca foi um marxista, nem adepto da teologia da libertação, nem mesmo nos anos 70 e 80 - e daí os problemas que teve na Argentina kirchnerista: nunca poderia defender, admitir, justificar, a violência, como, perante o levantamento da assistência, fez Helena Roseta no referido segundo Congresso das Esquerdas - «a violência é legítima para pôr cobro à violência»... Ou como o capitão Vasco Lourenço à entrada para essa conferência, na qual terá dito sobre o atual poder: «ou saiem a tempo ou vão ser corridos à paulada»... O Papa considera que se deve dizer «não a uma economia da exclusão e da desigualdade social», que geram violência, e que a paz social deve provir da integração e não da pacificação militar e policial de condições injustas. A palavra violência (violento/violenta) aparece vinte vezes na mensagem do Papa, mas em nenhuma este a legitima ou diz que é necessária para atingir o governo. A doutrina social da Igreja, assente na caridade (amor), não advoga a violência e o tiranicídio tem outras condições que não se aplicam sequer aos caciques, mas aos tiranos sanguinários de povos.
Soares pode tresler, na sua demagogia lendária, porque os média sistémicos o protegem, em vez de o confrontar. Mas não ponha o Papa nesse saco... marxista.
No video da sua intervenção do dito congresso ou encontro - com Alfredo Bruto da Costa, José Pacheco Pereira e o general Pinto Ramalho!... -, pode ouvir-se (transcrição minha) Mário Soares a ler um discurso:
- «A violência està à porta» (bis...)
«O Presidente e o Governo devem demitir-se (...) enquanto podem ir ainda para as suas casas pelo seu pé». Caso contrário serão responsáveis pela onda de violência que aí virá e necessariamente os vai atingir» (sublinhado leu).
Soares distinguiu a Espanha e a Itália de Portugal que felizmente não têm troika; mas a troika, e o seu programa de austeridade, foi trazida para Portugal pelo seu discípulo Sócrates que colocou o nosso País na situação indigna de protetorado, enquanto Zapatero resistiu à pressão germânica para um resgate financeiro, inclusivé na cimeira de Cannes do G-20, em novembro de 2011, como agora conta no livro «El dilema: 600 dias de vértigo»...
Gagá e cheché, entre gargalhadas irresistíveis da assistência, com a designação do outro partido de governo como CS-PP (sic) e o secretário Vítor Ramalho a orientá-lo no que deve ler, Soares é hoje o que representa, mais do que aquilo que foi. Em contrarrelógio, procura ainda deixar uma marca última numa história de vergonha pessoal, que alastrou a uma comunidade abusada, um Estado comissionista, uma nação em ruínas, vidas destroçadas por um patriotismo que agora reclama à DPP, na preservação de um sistema utópico que tenta manter neste País sem dinheiro, nem recursos suficientes.
Ora, nesta sua primeira encíclica exclusiva (a Lumen Fidei, foi herdada de Bento XVI e completada pelo atual Papa), Evangelii Gaudium, Francisco condena sempre a violência. O Papa nunca foi um marxista, nem adepto da teologia da libertação, nem mesmo nos anos 70 e 80 - e daí os problemas que teve na Argentina kirchnerista: nunca poderia defender, admitir, justificar, a violência, como, perante o levantamento da assistência, fez Helena Roseta no referido segundo Congresso das Esquerdas - «a violência é legítima para pôr cobro à violência»... Ou como o capitão Vasco Lourenço à entrada para essa conferência, na qual terá dito sobre o atual poder: «ou saiem a tempo ou vão ser corridos à paulada»... O Papa considera que se deve dizer «não a uma economia da exclusão e da desigualdade social», que geram violência, e que a paz social deve provir da integração e não da pacificação militar e policial de condições injustas. A palavra violência (violento/violenta) aparece vinte vezes na mensagem do Papa, mas em nenhuma este a legitima ou diz que é necessária para atingir o governo. A doutrina social da Igreja, assente na caridade (amor), não advoga a violência e o tiranicídio tem outras condições que não se aplicam sequer aos caciques, mas aos tiranos sanguinários de povos.
Soares pode tresler, na sua demagogia lendária, porque os média sistémicos o protegem, em vez de o confrontar. Mas não ponha o Papa nesse saco... marxista.
Tudo nos conformes socialistas
ResponderEliminarGuevara era Ché
Soares é Ché-ché
Huguito
Para que serviram as viagens de estado que este senhor fez com comitivas superiores a 400 pessoas como a que foi á Índia com tudo do bom e do melhor.
ResponderEliminarCom certeza todo o jornalista que foi convidado e foram muitos nunca mais se vão esquecer de tamanha experiência exótica e cara que lhes foi proporcionado.
Só que foi por esses excessos e por outros praticados por sujeitos que ocupavam cargos de estado que estamos como estamos.
E para mim tão ladrão é quem rouba como que fica á espreita do dono.
Estes senhores que agora decidem nas redacções ainda não esqueceram das viagens e dos luxos que então o presidente lhes proporcionavam.
Só é pena é que a nostalgia de uns representa a desgraça de todos.
http://www.ptjornal.com/2013112819537/geral/sociedade/maconaria-tem-de-falar-contra-o-capitalismo-opressivo-diz-antonio-arnaut.html
ResponderEliminarAntónio Arnaut não entende os motivos que levam os maçónicos a “ficar calados” enquanto Portugal vive um “drama social”. O ‘pai’ do Serviço Nacional de Saúde, que em tempos foi grão-mestre do Grande Oriente Lusitano (GOL), pretende que a maçonaria recuse o papel de “cúmplice” e se manifeste publicamente contra “este capitalismo opressivo”.
http://economico.sapo.pt/noticias/a-ma-memoria-de-soares_182631.html
ResponderEliminar"O principal para que o Governo tenha êxito é saber persistir. Ter a coragem de não mudar de rumo, independentemente dos acidentes de percurso. Recomeçar, pacientemente, quantas vezes forem necessárias. Tomar decisões. Não se deixar perturbar por agressões verbais, por incompreensões ou por injustiças. Aguentar de pé. Para os homens de convicção e de recta consciência, o que conta é sempre - e só - o futuro". O texto foi-me recordado por uma amiga de boa memória, que se lembra de quem o escreveu há 29 anos.
E foi igualmente repescado por outras figuras, como José Manuel Fernandes, que o replicaram para recordar as palavras e, sobretudo, o seu autor: Mário Soares, em Maio de 1984, quando era primeiro-ministro. O país não estava como agora, estava bem pior. Havia empresas a fechar portas e os salários em atraso tornaram-se uma chaga social, havia bolsas de fome e protestos irados nas ruas, os preços dispararam, a moeda desvalorizou, o crédito acabou. E o que fez o governo de bloco central? Acabou a estender a mão para assinar um memorando de entendimento e receber dinheiro do FMI. Foi então o tempo de ouvir pequenas pérolas de austeridade como a de que "Portugal habituara-se a viver, demasiado tempo, acima dos seus meios e recursos" ou que "a única coisa a fazer é apertar o cinto" ou ainda que "não se fazem omoletas sem ovos, evidentemente teremos de partir alguns". O autor? Acertou: Mário Soares.
Mas porque continuam a dar voz e importância a este "ché-ché" que não diz coisa com coisa e só faz figuras tristes!Parem de lhe dar importância que é precisamente o que ele quer e anda a provocar! PURA E SIMPLESMNTE IGNOREM-NO! E a "COISA" morre por aí1
ResponderEliminarhttp://economico.sapo.pt/noticias/mario-lino-nao-sera-julgado-por-mentir-em-tribunal_182671.html
ResponderEliminarDe acordo com a página da internet do TRC, os juízes da Relação negaram provimento ao recurso do Ministério Público (MP) que contestava a decisão do Juízo de Instrução Criminal de Aveiro, de não levar a julgamento o antigo governante.
Mário Lino foi acusado de ter mentido quando prestou declarações enquanto testemunha, nas várias fases processuais do processo "Face Oculta", que tem como arguidos personalidades como Armando Vara, ex-administrador do BCP, e José Penedos, ex-presidente da Redes Energéticas Nacionais (REN) e o seu filho Paulo Penedos.
O ex-ministro socialista pediu a abertura de instrução do processo e, em abril passado, o juiz de instrução criminal António Costa Gomes decidiu não pronunciar o arguido, alegando que, apesar de alguma aparente contradição entre os depoimentos prestados, as diferenças "não foram categóricas".
A Maçonaria a garantir a impunidade aos crápulas que afundaram a nação.
ResponderEliminarHá semduvida muita i.responsabilidade de quem servindo-se da senilidade do pai da democracia, tenta branquear a respon sabilidade dos governos sochalistas na grande divida que agora temos e alimenta a ilusão que mudando para ausencia de cortes vamos ter a "solidariedade" dos ricos,da merkl, do painatal para que não soframos em emendar a irresponsabildade de governos, camaras e bancos em adiar as dividas a ser pagas para 5 anos depois. Devemos chamar a estes pulhas o quê? gente esclarecida e de bem? julgo que aldraboes é mais fiel e correcto.
ResponderEliminarEste bandalho é o pai da democracia?!
ResponderEliminarPensava que tinham sido os militares.
Ele foi pai do que o Rui Mateus descreveu no seu livro,corrupção e vigarice.
Ainda hoje mostra de que massa é feito.Não respeita nada nem ninguém.Ficou furioso com o governo por lhe diminuirem o subsídio à Fundaçãoque criou,fachada para continuar ad eternum ligado à máquina do dinheiro dos contribuintes.
Antes do 25 de Abril de 74 as mulheres não podiam por exemplo ser juízas, nas Universidades poucas havia ,a trabalhar fora de casa uma minoria, ministras?penso que não houve nenhuma . Padres, Bispas e Papas ainda não podem ser atualmente. Assim, ainda há valores de Abril , a justiça da Igreja com as mulheres ainda estamos à espera até quando?.
ResponderEliminarQue se saiba,nenhuma lei impedia umna mulher de ser juíza nem professora.
ResponderEliminarA Igreja é uma instituição privada e tem as suas normas.Curiosamente são os comunas e os xuxas,ateus e incréus que se preocupam com a falta de mulheres no sacerdócio.Interessante.
Por outro lado,há mulheres a ocupar o cargo de Grã-mestre da Maçonaria?
No entanto,esta esta a abarrotar destes xuxas e comunas que tanto se preocupam com a sua carência no sacerdócio.
Os hipócritas arregimentam os ignorantes para as suas causas vazias de sentido.
A mulher tem as suas funções. Cada coisa no seu lugar. Se tivessem de ser padres, papas ou grãs-mestres, teriam nascido homens.
ResponderEliminarPor não se respeitar a ordem da Natureza não há crianças. As mulheres entraram em massa no mercado de trabalho e nas universidades.
O seu papel é outro. Isso não implica que deixeim de trabalhar ou de estudar, como sucedia há umas décadas para a maioria, mas... assim também não...
O Cosmos é composto pelo Masculino e pelo Feminino.
ResponderEliminarNa Igreja Maria representa o lado Feminino do Universo.
O Feminino tem os seus atrivbutos e as suas funções da Humanidade. O Homem contemporâneo do Ocidente bem pode rejeitar as verdades universais do fundo creencial comum. Mais tarde ou mais cedo terá as consequências. Já está a ter. Os índices de fecundidade no Ocidente estão tão baixos que a este ritmo dentro de várias décadas as populações de algumas cidades ou países terão caído para metade.
E também haverá consequências na Medicina, Justiça, Ciência e Política.
Não é por acaso que a Igreja só aceita homens para o sacerdócio.
E a Maçonaria só aceita homens.
As coisas são como são. A Natureza é assim e mais vale viver de acordo com as suas regras.
Uma parte da população feminina deve voltar ao lar e à família. Será inevitável e mesmo que a sociedade resista a realidade será inevitável. É esse o futuro... um regresso ao passado.
Regresso ao passado! UF. Será que vai ser legalizada outra vez a escravatura para os homens em Portugal?,será que vem ai um outro Hitler que quer matar judeus, ciganos e a seguir, portugueses e espanhois e por ai adiante, como estava programado no tempo do Hitler ?.
ResponderEliminarIntoxicações. Esperemos que o Papa Francisco não entre pelo relativismo absoluto, e passe a ter Bispos gays, Bispos mulheres, Bispos muçulmanos, ou Bispos ateus. Era o que faltava a Igreja de Cristo (não sei se Roma é de Cristo), ser comandada pelos valores do dia. Os valores da humanidade não se mudam. Ou será que os homens vão passar a ter crianças pela barriga das pernas?!
ResponderEliminarVai-te enxutar de noscas.
tergiversaQuem conhece a Lei n 19/2003, de 20 de junho?E desta Lei não sobra nada para os reformados?Só nestas eleições o estado tem que pagar aos partidos políticos 14 MIL MILHÕES DE EUROS POR ANO. Que tal? Alguém fala nisto? Só o PCP vai levar 1 657 MILHÕES/ANO? Bonito não é ? E para o ano há mais, para o outro também. A pouco e muito lá se vão os anéis e dedos dos portugueses. Uma vergonha, VERGONHA! Depois dirão que a culpa é do Constitucional. Até hoje só um homem teve a coragem de falar nisto na comunicação social.Pois é, os reformados são os culpados. O roubo é tão grande que não há coragem de o apresentar em toda a sua extensão.
ResponderEliminarBem
, vou dar água à burra.
Cuidado com os mil milhões e os milhões.....
ResponderEliminarPor exemplo, Portugal pagou em 2013 aos seus credores mais de 7.000 milhões de euros de juros. Só de juros.
A dívida graças aos partidos políticos e aos portugueses que neles votam, veio para ficar e ficou por muito tempo!
A cabeça desnorteada.
ResponderEliminarhttp://economico.sapo.pt/noticias/e-bom-que-se-perceba-que-o-regime-democratico-ja-esta-em-causa_182758.html
Num artigo intitulado "Sobre o veneno", ao qual a agência Lusa teve acesso, o ex-secretário-geral do PS e atual vice-presidente da Assembleia da República defende que Portugal deve o mais cedo possível proceder a "uma renegociação séria com os credores do Estado, em especial com os internacionais e quem os represente".
"Há que renegociar o futuro, pondo em causa a substância do memorando de entendimento, com base nos seus resultados efetivos. Tipo de reformas, apoios, metas, prazos, deveres financeiros, tudo deve estar em causa, tudo deve ser posto na ordem do dia", sustenta.
Numa demarcação face às teses do PCP e do Bloco de Esquerda, o ex-ministro dos governos de António Guterres ressalva que "rasgar" simplesmente os compromissos assumidos pelo Estado português teria consequências "trágicas" nos planos económico e financeiro, o que por sua vez teria resultados "desastrosos" nos planos social e político.
O Só Ares é um "Amigo dos pobres" que tem um colégio só para os ricos. Não vale a pena gastar latim com um tipo que não tem credibilidade nem coerência.
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