Hoje, 11 de Fevereiro de 2011, como nos demais dias de levantamento popular, nós, com sede de liberdade e fome de justiça, estivemos todos moralmente na praça Tahrir Square, no Cairo, até o ditador Hosni Mubarak ceder e partir.
Pode a situação no Egipto complicar-se, apesar da esperança de fraternidade - nomeadamente entre islâmicos e cristãos - que a notabilíssima cobertura da Al-Jazeera nos alentou nesta revolução egípcia, e porque a fome, desemprego e falta de habitação, podem conduzir a um regime islâmico radical que o exército não consiga travar e o bom senso dos moderados islâmicos não consiga impor-se, como na Turquia. Mas agora rejubilamos com a libertação do povo egípcio. Esta noite somos todos egípcios! E continuamos a crer em Deus e na humanidade.
Pode a situação no Egipto complicar-se, apesar da esperança de fraternidade - nomeadamente entre islâmicos e cristãos - que a notabilíssima cobertura da Al-Jazeera nos alentou nesta revolução egípcia, e porque a fome, desemprego e falta de habitação, podem conduzir a um regime islâmico radical que o exército não consiga travar e o bom senso dos moderados islâmicos não consiga impor-se, como na Turquia. Mas agora rejubilamos com a libertação do povo egípcio. Esta noite somos todos egípcios! E continuamos a crer em Deus e na humanidade.
Não há moderados Islâmicos, o Islão é todo radical
ResponderEliminarDIZER QUE TODO O ISLÃO É RADICAL É UM DISPARATE SEMELHANTE A AFIMAR QUE TODOS OS PORTUGUESES SÃO SÓCRETINOS.
ResponderEliminarO Islão é todo radical. Nas manifestações era bem visíveis as palavras de ordem contra Israel.
ResponderEliminarFazia mais falta a libertação de Cuba
os Coptas, Cristão Ortodoxos continuarão na miséria.
ResponderEliminara Irmandade continuará a sua luta.
o exército formado pelos EUA possui um milhão de homens.
nos países Muçulmanos, em África e na América Latina não há tradição democrática
por cá também não.
o FASCISMO CONTINUA
Egípcios, salvo seja, lagarto, lagarto!
ResponderEliminar50% de desempregados...
felás já somos quanto baste!
Não há motivo para rejubilar.
Em Portugal também foi assim em 25 de Abril de 1974 e veja-se no que deu:
Uma "Democracia" de pé descalço e mão estendida, bancarrota, dívida em crescimento exponencial e mega escândalos semanais.
Este "Post" fez-me recordar o Mestre:
"...O que não admira. Pois é costume desta nação venerar o de fora, e desprezar o de casa. Parece que como Deus criou esta nação para descobrir terras estranhas lhe influiu inclinar-se para estranjeiros. Pelo que, se lhes pega o que vem de fora como se fosse natural, e tratam o natural como se fosse estranho.Um perpétuo milagre se vê no céu de Portugal: e é que têm nele melhor estrela os estrangeiros que os naturais. Estima-se em Portugal como raro e amável o que é estranho e peregrino."
CAMILO CASTELO BRANCO, em 1865.
(Luta de Gigantes, capítulo IV)
Será que os estrangeiros também se preocupam conosco?
Espero sinceramente que a felicidade dos egípcios não se venha a transformar num horror semelhante ao que vigora no Irão das lapidações. Estive há anos no seu magnífico país, mas fui alertada por um motorista de táxi para alguns dos mais tenebrosos aspectos da miséria local. Nunca esquecerei a referência à "cidade dos mortos", um cemítério onde os vivos improvisam habitações, onde sobrevivem famílias no mais macabro dos cenários. A repressão era, de facto, enorme, com homens armados de metralhadora nos lugares mais insuspeitos e detectores de metais por toda a parte.Contudo, ali como na Tunísia ou na Turquia, países que também visitei (antes do atentado contra as Twin Towers),o medo do fundamentalismo era, nos mais civilizados,maior do que o provocado pelos regimes repressivos. É óbvio que também ouvi defender um regime que aplicasse a Sharia, como remédio para todos os males, sendo essa posição invariavelmente assumida pelos mais ignorantes e primitivos, entre os quais saliento um motorista de transfer turístico que, debaixo do meu nariz e ignorando-me como se me tivesse lançado uma burka metafórica por cima, aconselhava vivamente ao meu marido a poligamia porque, segundo ele,"il ne faut pas toujours manger la même chose".Oxalá (a escolha do termo é deliberada) os jovens cibernautas que sonham com a liberdade a alcancem deveras, eles e elas, que sobre elas recai a maior ameaça.
ResponderEliminarComo cidadão da sociedade civil, gostaria de comunicar o que me chegou aos ouvidos:
ResponderEliminarTive conhecimento hoje de que um grupo de cidadãos decidiu através do facebook mobilizar mais pessoas para fazer uma revolta em Lisboa contra a corrupção e as más políticas efectuadas até ao momento, reflectindo o cansaço da sociedade civil perante o estado do país e o caminho e rumo que estamos a levar.
Pelo que sei, a revolta chama-se Revolta das Vassouras e está nesta página de Facebook:
Acho que é uma excelente ideia e já marcaram para dia 11 de Março o dia da saída para a rua!
Porque não nos juntamos? Só se for pelo comodismo de não levantarmos o rabo do sofá e largarmos o comando e conseguirmos sair à rua.
Afinal são pessoas e cidadãos indignados e fartos como nós!
http://www.facebook.com/pages/Revolta-das-Vassouras/188309227870720