Teve êxito a resistência de Artur Mesquita Guimarães à obrigação dos seus filhos, Tiago e Rafael, frequentarem a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, no 2.º e 3.º ciclo do ensino básico, que foi confessadamente criada pelo primeiro governo socialista de António Costa «com o objetivo de promover uma sociedade mais justa e inclusiva através da educação» (sítio do Governo, 15-9-2017) para inculcação ideológica da ideologia do marxismo sanguinário e da desconstrução social do género. É um absurdo que um aluno do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico ou do secundário, possa transitar de ano reprovado, até por faltas, a sete disciplinas, incluindo Matemática e Português, mas chumbe por excesso de faltas à cadeira de lavagem ao cérebro de Cidadania e Desenvolvimento, a qual se não frequenta por justa objeção de consciência...
Sem medo da punição do secretário de Estado da Educação João Costa, que ordenou o regresso destes alunos do quadro de honra a dois anos de escolaridade antes (do 7.º para o 5.º e do 9.º para o 7.º) se não realizassem a disciplina através de um plano especial de trabalhos nessa cadeira totalitária, o herói Artur Mesquita Guimarães, da Plataforma Renovar, resistiu e ganhou.
Lançado o assunto ao nível nacional pela reportagem do arguto António Abreu, no Notícias Viriato, em 16-7-2020, o caso da objeção de consciência de Artur Mesquita Guimarães, encarregado de educação dos seus filhos Tiago e Rafael, o caso desencadeou a subscrição de um «Manifesto em defesa das liberdades de educação», que contou até com apoiantes da ideologia do género, como Sérgio Sousa Pinto e Pedro Passos Coelho. Recorde-se que o Governo de Passos Coelho previu a introdução da disciplina no currículo escolar, ainda que a definisse como facultativa.
Após uma falaciosa justificação de João Costa, em 3-9-2020, no Público, sem espaço político, o Ministério da Educação do Governo Costa fez marcha-atrás. Pode até o Governo, através da escola, perseguir os pais com recurso ao Ministério Público e um processo judicial que, em abstrato, admite em última instância a retirada do poder paternal e a entrega dos filhos a famílias de acolhimento caso os pais não se verguem ao marxismo sanguinário travestido de ideologia do politicamente correto. Mas o processo terá de ser arquivado, até para evitar maior escândalo.
Agora, empenhado na aprovação do megainvestimento de 7 mil milhões de euros, em parceria com o arguido António Mexia, na construção de uma inútil central de produção de hidrogénio em Sines, o primeiro-ministro António Costa mandou recuar: o secretário de Estado João Costa informou na Rádio Renascença, em 7-9-2020, que os alunos não vão ser obrigados a regressar a dois anos escolares atrás. Trata-se daquelas medidas provisórias com destino de definitivas que os governos tomam para evitar perder a face e desviar a atenção do povo....
Logo depois, em 13-9-2020, o Governo socialista atira para os olhos do público a notícia de que pretende introduzir o tema da corrupção no programa desta disciplina de aplicação da ideologia marxista pós-moderna do politicamente correto às crianças, adolescentes e jovens. Quais os exemplos de discussão para esse capítulo: o caso de abuso sexual da Casa Pia, a corrupção de Estado dos governos socialistas de Sócrates, o Siresp II de António Costa, o megainvestimento do hidrogénio do segundo governo Costa, o imobiliário offshore?...
Não parece haver condições políticas para manter a disciplina como obrigatória, mesmo com alteração do seu currículo politicamente correto do marxismo pós-moderno, bem como o inconstitucional Estatuto do Aluno. A prazo, o conteúdo da disciplina, absurda para os docentes e alunos, será distribuído por outras cadeiras, como História, Economia, Filosofia, ou simplesmente eliminado como tóxico para a liberdade moral das crianças e jovens e a responsabilidade de educar dos pais. E quem não quiser, não frequenta essa disciplina, ou conteúdo, marxista do currículo, cumprindo assim a objeção de consciência, a exemplo dos pais que não enviavam os filhos à escola no dia da lição «O chefe de Estado» do Livro de Leitura da 3.ª classe, no tempo do regime autoritário do Estado Novo.
"... no tempo do regime autoritário do Estado Novo."
ResponderEliminarPois era um regime autoritário que FEZ UM PAÍS e não o regime que se lhe seguiu que o transformou numa constante "BANDALHEIRA" semelhantemente ao que já tinha acontecido antes dele.
Leunam, estou completamente d'acordo com este seu comentário. Leio sempre os seus comentários neste e noutros blogos. Parabéns pelo seu incansável estoicismo e jamais esmorecido patriotismo.
ResponderEliminarMaria
Para perceber melhor o que está em causa, dou o conselho de ver a discussão deste assunto entre Sérgio Sousa Pinto e Daniel oliveira na TVI. Directo e demolidor, o primeiro diz tudo o que há a dizer, nem mais nem menos uma palavra.
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