A bancocracia (promiscuidade entre o poder político e os bancos) continua e ameaça arruinar o País. Apesar da nomeação de uma nova equipa dirigente, o Banco Espírito Santo (BES) não parou de afundar a sua reputação no pântano das manigâncias da anterior administração e na voragem das dívidas (3,5 mil milhões de euros no primeiro semestre de 2014). As ações do banco caíram brutalmente na última semana ee fecharam a 12 cêntimos em 1-8-2014, sendo suspensa sine die a sua cotação. O principal capital de um banco é a sua reputação: sem ela, nada vale. E o BES perdeu a reputação.
O primeiro-ministro Passos Coelho declarou, em 1-8-2014, na Manta Rota, onde iniciou as férias:
«A estabilidade financeira é muito importante para a nossa economia e para o emprego, e não deixaremos de tomar todas as medidas que forem necessárias para garantir essa estabilidade».Em contraste com o que havia dito em 12-7-2014:
«As empresas que olham mais aos amigos do que à competência pagam um preço por isso, mas esse preço não pode ser imposto à sociedade como um todo e muito menos aos contribuintes.»Em vinte dias, Passos passa da recusa da intervenção estatal no banco (e antes no grupo GES) à admissão dessa intervenção, cuja responsabilidade atira para o Banco de Portugal. O sinal é muito preocupante para o que se informará o povo logo mais. Passos Coelho jamais terá o perdão do povo português se decidir a nacionalização de um banco falido como o BES e comprometer no banco recursos financeiros que o País não tem condição de pagar. Na prática, um segundo resgate, qualquer que seja a forma e a justificação que apresente. E como no BPN com a SLN, o GES acabará a chupar o sangue do BES, por mais que nos enganem que não. Porém, é do povo humilde que o Governo e o silencioso Presidente da República têm de cuidar: não é dos ricos entalados nos investimentos no BES/GES. Se enfiar o Estado na miséria do BES, Passos poderá responsabilizar Sócrates como o pai da ruína do País, mas será reconhecido como seu filho pelo povo indignado. A sua decisão de nacionalização dos prejuízos do falido BES corresponderá ao seu suicídio político, desbaratando o capital de responsabilidade que tinha arrecadado.
Aliás, não pode ignorar-se o péssimo sinal dado ao povo pelo Governo PSD-CDS, assumido pela ministra Paula Teixeira da Cruz (uma enorme desilusão!) de nomear, neste preciso momento de comoção nacional (31-7-2014), um segundo juiz para o Tribunal Central de Instrução Criminal, para dividir a função com o heróico dr. Carlos Alexandre. A impressão que dá ao povo é de que também o Governo teme as consequências do trinado dos passarões engaiolados ou por engaiolar.
Em contraponto, o líder do partido Socialista, António José Seguro afirmou em 1-8-2014:
«[O BES] não pode transformar-se num novo BPN. Isso tem de ficar muito claro porque é altura dos privados, em particular dos acionistas, assumirem as responsabilidades da sua decisão. Não se pode pedir aos contribuintes portugueses que assumam responsabilidades de más decisões ou alegadas irregularidades.»É de louvar esta posição de Seguro que, como era de esperar, contrasta com o silêncio socratino do seu adversário António Costa, há muito comprometido com a família Espírito Santo.
Ao nível internacional, na Bloomberg, Mark Gilbert, também defendeu, em 1-8-2014, que não se deve beneficiar o infrator e recomenda um «desmantelamento organizadodo do grupo».
Entretanto, em 2-7-2014, na SIC, Marques Mendes, na pele de porta-voz oficioso do Governo, anuncia para domingo à noite, uma intervenção confusa do Estado no banco, com nacionalização parcial (quem fica de fora?), injeção de capital («4 a 5 mil milhões de euros» - no Zero Hedge, em 31-7-2014, calculavam as necessidades de capital em 7 mil milhões de euros!...) e a criação de um banco mau para onde transita o lixo (ativos tóxicos), sendo o BES (o banco bom!?...) revendido em bolsa no prazo de seis meses. E justifica que o Governo contará com a linha de financiamento de 6,4 mil milhões de euros, do pacote do empréstimo da EU/FMI para esse fim.
Se assim for, por mais disfarçada que seja a nacionalização, estamos perante um processo semelhante ao do BPN. Sabe-se como começa - com o Governo a prometer que não custa nada - e sabe-se como termina - com a descoberta de dívidas sobre dívidas e a assunção pelo tesouro público de tudo e de mais algumas promissórias. Se a nacionalização do BPN, que representava cerca de 2% do sistema bancário nacional, custou ao Estado português 8 mil milhões de euros, ainda nos arriscamos a que a nacionalização, dita «parcial» (não se prevê que os privados lá ponham dinheiro deles...) do BES (cerca de 20% do sistema bancário nacional), possa ascender a dez vezes mais, à bagatela bancocrática de 80 mil milhões de euros (em linha de grandeza com os 52 mil milhões gastos pelo Estado irlandês no Anglo Irish), quando se fizerem as contas daqui por quatro anos. E então assistaremos, ainda resignados, à venda do BES, limpinho da silva, o banco bom (?), por uma insignificância proporcional à cedência do BPN à elite angolana (40 milhões de euros) - as agências, o equipamento, a formação que o pessoal tem, o sistema informático e a carteira de clientes sem valer nada... -, num paradigma de piratização do Estado (venda a pataco de ativos valiosos, depois de expurgados de dívidas) que se tem seguido ao modelo de corrupção brutal do Governo anterior.
A nacionalização e o empréstimo pelo Estado de dinheiro ao BES para pagar aos acionistas e aos grandes investidores que compraram títulos especulativos do BES/GES, implica na prática, insisto, um segundo resgate financeiro a Portugal, fazendo os pobres do País pagar os prejuízos dos grandes ricaços, e fazendo perigar a independência nacional. Será o povo português a pagar a ajuda ao BES, tal como foi o povo irlandês a suportar na pele a ajuda ao Anglo Irish Bank. Com um mercado depauperado e uma economia rastejante, não há condições para, até no longo prazo, os bancos falidos portugueses gerarem lucros que permitam pagar empréstimos volumosos, desproporcionados face à sua situação financeira e à sua dimensão comercial. Terá de ser o povo a pagar mensalmente, através de pacotes consecutivos de austeridade desigual, a amortização e os juros (mesmo que diferidos) da dívida que os políticos, por ação e omissão, desavergonhadamente contraiem, devido à bancocrática promiscuidade com os banqueiros. Se já andávamos de tanga, vamos ficar de fio dental, batendo o queixo de frio neste verão inverniço.
Ora, a solução deste caso, em minha opinião, devia ser (veja-se também o meu poste de 29-7-2014):
- A nomeação de uma administração judicial (pode ser a equipa de Vítor Bento), que funcionará como comissão liquidatária do BES/GES, pagando aos credores (além dos 100 mil euros que o Estado deve cobrir) conforme a lei estipula e só depois do apuramento de todas as dívidas e imparidades. As empresas do grupo GES também deverão ser liquidadas e vendidas à melhor oferta, que garanta viabilidade e emprego.
- O Estado apenas assumir perante os depositantes do BES apenas o que a lei estipula: cobrir os depósitos até 100 mil euros.
- Nem um chavo ser injetado pelo Estado, em empréstimo ou particpação acionista, para cobrir o buraco no BES.
- Nem um cêntimo ser entregue pelo Estado para cobrir as dívidas das demais empresas do Grupo Espírito Santo, para que não aconteça o mesmo que na SLN, que continuou a sugar a teta do Estado/CGD após a ruinosa nacionalização do BPN (oito mil milhões de euros para cobrir aplicações financeiras arriscadas, depósitos vultuosos e as participações dos acionistas, mais os créditos e os negócios feitos depois da nacionalização).
- O Estado não pagar aos acionistas e investidores em papel comercial da ESI, ESFG, Rio Forte e tutti quanti. Para os subscritores de papel comercial aos balcões do BES em Portugal - que o Banco de Portugal (BdP) deveria ter impedido - basta a provisão que o BdP obrigou o BES, posteriormente, a fazer.
Finalmente, e com base no próprio comunicado do Banco de Portugal no dia 30-7-2014, que informa de indícios novos da «prática de atos de gestão gravemente prejudiciais para os interesses do BES e um claro incumprimento das determinações emitidas» pelo próprio Banco de Portugal, deve ser detido preventivamente - com pedido subscrito imediatamente pelo Ministério Público, que o juiz de instrução certamente despachará - todo e qualquer dirigente do universo BES/GES, sobre o qual, independentemente da situação processual atual, existam dúvidas acerca da eventual continuação da atividade criminosa e de destruição de evidências, além do alarme social que representa, nesta altura, o gozo da sua liberdade.
O acesso judicial, agora mais facilitado por uma administração colaborante, às contas do BES/GES, e a análise da documentação entretanto apreendida, há-de ainda permitir apurar sem demora, além dos factos comprometedores já descobertos, o pagamento eventual de comissões a compinchas políticos, no negócio Vivo e noutros, como parcerias público-privadas, IGCP, transações na Venezuela - de construção civil ou a intermediação da venda de papel comercial (500 milhões de euros?...) da Rio Forte ao fundo soberano deste país sul-americano - através de escrow accounts, na Suíça ou offshore , ou em sacos de numerário com posterior contrabando para a lavagem exterior. O que já se coligiu e o que entretanto se obteve, deve conduzir à detenção preventiva imediata para prevenir o alarme social no País, perante a liberdade de alguém, quem quer que seja, que se saiba ter a máxima promiscuidade com estes escândalos financeiros.
Falemos claro: a indignação popular e a desorientação dos envolvidos facilita a oportunidade de resolução patriótica do nó górdio do sistema corrupto. Esta circunstância única deve ser aproveitada para agir. Agora ou nunca.
Pós-Texto (18:52 de 3-8-2014): Responsabilização
Para que fique já absolutamente claro, e antes do poste separado que pretendia escrever, depois de conhecida a decisão do Governo, hoje à noite (o Banco de Portugal é a fachada de uma decisão que politicamente o excede) sobre a responsabilização dos protagonistas.
Além do que escrevi sobre a culpa dos personagens acima mencionadas na criação (Governos Sócrates) e gestão do descalabro (Governo Passos Coelho), deve ser responsabilizado:
- O Governador de Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa, e os seus dirigentes com funções atinentes à regulação da atividade bancária. Depois da negligência pavorosa no caso BPN, e da promoção a vice-presidente do Banco Central Europeu (!...) do governador Constâncio, que corporizou esse descalabro, esperava-se que o Bando de Portugal tivesse sofrido uma reestruturação interna, de regras e de procedimentos, que evitasse uma caso semelhante. Aparentemente não o fez, e nisso também tem responsabilidade, o Governo e a Assembleia da República, bem como o Presidente, que a deveriam ter acautelado.
O caso BES/GES não é igual ao BPN/SLN: é dez vezes maior! E a falha na supervisão tem uma consequência proporcional, tornando-a ela própria ainda mais gravosa. Mesmo que os personagens sejam diferentes e Carlos Costa, que tenho como homem sério, não seja o malabarista econométrico do Vítor Constâncio que, aliás, deveria ser responsabilizado judicialmente pelo que aconteceu no BPN. Portanto, Carlos Costa deve demitir-se, bem como toda a administração do Banco de Portugal; e se não o fizerem, devem ser demitidos. Pelo envolvimento em processos judiciais por suspeita de crimes económicos, o Banco de Portugal jamais poderia ter mantido a idoneidade de administradores suspeitos de crimes económicos: o pagamento de impostos (a que se haviam furtado) ao abrigo do Regime Excecional de Regularização Tributária (RERT) não apagou a mancha irreparável na sua reputação; muito menos as imputações de alegado abuso de informação privilegiada.
Os administradores do BdP também devem ser responsabilizados judicialmente, se for detetado que as suas falhas têm essa natureza. - O Conselho Diretivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), desde logo o seu presidente Carlos Tavares. A CMVM também falhou no cumprimento das suas funções de fiscalização e de ação. Deve demitir-se, ou ser demitido, o Conselho Diretivo da CMVM.- E tal como no BdP, deve proceder-se a uma reforma profunda da sua estrutura e do seu funcionamento.
- Os acionistas, os obrigacionistas (11 mil milhões de euros...) e os depositantes acima de 100 mil euros. Devem assumir o risco que o seu investimento lhes traz, numa economia liberal - ao contrário do que defendeu hoje, 3-8-2014, Pedro Santana Lopes. Quem investe não pode ter a garantia socialista de que não perde dinheiro nos investimentos e depósitos para lá do que a lei protege. Depois, todos devem ter o direito de processar o Estado, e os seus dirigentes, pelas declarações fantasiosas que foram transmitidas entretanto, a (im)piedosa mentira de Estado. E receber os seus créditos, na proporção do que se apurar, e ordenados com a preferência que a lei estipula. Com prioridade aos empregados no banco, que em qualquer caso serão uma grande parte despedidos - como no grupo GES.
É uma falácia mal intencionada alegar que a solução judicial (a administração Vítor Bento reinvestida em comissão liquidatária) implicaria que o Estado pagasse os 35 mil milhões de euros de depósitos que existiriam no final de junho de 2014, segundo as contas apresentadas: nem esse valor já será de 35 mil milhões, nem o valor dos depósitos até 100 mil euros terá essa dimensão. Insisto, ficará muito mais barata aos portugueses a solução judicial do que a solução de pôr os portugueses a pagar uma nacionalização e a impossível recuperação do Banco Espírito Santo (uma marca/instituição que está morta e arrefece!) - jamais o banco bom, o banco mau ou o banco assim-assim, conseguirão pagar ao Estado os valores que este lhes injete, a partir da linha de crédido disponível npo programa da troika e do segundo resgate a que obrigará - qualquer que seja o nome que dêem à nacionalização e ao segundo resgate. Foi o povo irlandês que pagou os 52 mil milhões da falência do Anglo Irish Bank, e sofreu os sacrifícios impostos ao seu bem estar por causa dessa ajuda: é o povo português quem pagará em espécie e em sangue, a ajuda a um banco privado em pré-falência, sem viabilidade de marketing nem económico-financeira.
Atualização: este poste foi reescrito às 12:14 de 3-8-2014 (desculpem os leitores o meu cansaço) e atualizado às 13:14 e 18:52 de 3-8-2014. Já agora, leiam o comentário do Prof. Norberto Pires, de há pouco, sobre este tem.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos média, que comento, não são suspeitas ou arguidas do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade nestes casos, com excepção daqueles pelos quais estão indiciados. E mesmo quando arguidas gozam do direito à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de eventual sentença condenatória.
E nem uma palavra a pedir a demissão do Governador do Banco de Portugal.
ResponderEliminarMas que diferença para com o Constâncio... eu sei porquê!...
O Costa do B de P-Banco de Putas deve ser demitido no mesmo dia em o Constântinho seja demitido do BCE e detido preventivamente.
ResponderEliminarEste artigo parece isento, mas não o é de todo. Para o ser teria de exigir a demissão do governador do Banco de Portugal e também a do Governo, por incompetência, incúria e fatal inclinação corrupta (Paula Teixeira da Cruz não é uma desilusão, como docemente lhe chama o autor, é parte do gang angolano que está a destruír Portugal). O autor anda à roda como um cachorro atrás do rabo, para repetir a banalidade da sua obsessão doentia: destruír Sócrates. Homem, vá ao psiquiatra. De resto, tudo bem: todos desejamos a falência do BES e a responsabilização de quem deu com o banco em pantanas.
ResponderEliminarO dr ABC atualiza mas nunca diz, preto no branco, que o Carlos Costa (Governador do BP) devia demitir-se.
ResponderEliminarO que defendeu o Dr ABC quando o Constâncio era o Governador?
O que disse o Dr ABC do ministro da Justiça no tempo do Sócrates?
Enfim, os tempos são outros, os protagonistas são outros...
Assim como não deitaram a mão ao Sousa da Independente, também não vão responsabilizar e prender o ex presidente do BES. A corrupção e a promiscuidade no regime é muita e o Dr. R.S. não pode ser conduzido a uma situação em que diga o que sabe. A ver vamos...estamos no regime do 25 de abril...
ResponderEliminarVisões. Amanhã possível notícia no CM: O Sousa da Independente "será preso" em virtude de ser o "responsável" pela queda do avião malaio.
ResponderEliminarSobre o seu "plano" de 5 pontinhos:
ResponderEliminar- claramente não tem noção do que implica "desmontar" um banco deste tamanho, só depósitos de clientes no BES são mais de 35 mil milhões de euros, o fundo de garantia de depósitos não tem mais de 1500 milhões, já era hora de deixar de acreditar no Pai Natal;
- a esmagadora maioria das empresas do GES são de holdings estrangeiras, se o que propõe é uma expropriação de activos portugueses detidos por empresas luxemburguesas convém deixar isso claro;
- as holdings do GES já faliram, qualquer dívida que tenham emitido (incluindo o tal papel comercial e muitas outras) já vale aproximadamente 20% do valor nominal, que é o preço a que andavam a transaccioná-la esta semana, o que quer dizer que quem emprestou 1 euro a estas entidades não espera que na massa falida haja mais de 20 centimos.
- nenhum banco no planeta resiste se levantarem todos os depósitos.
- se o Estado "entrar" entra só no banco e isso pressupõe que toda a gente que tenha acções ou obrigações subordinadas emitidas pelo banco fiquem com zero;
- O rácio relevante é o de solvabilidade, que ficou abaixo dos mínimos. A partir do momento em que o dinheiro da troika reponha o rácio ao mesmo nível dos restantes bancos, é um banco em igualdade com todos os outros. Quem confiar na nova gestão não tem motivo para não trabalhar com o banco;
- a linha da troika é caríssima para quem a ela recorre, comopode ver pela pressa que todos têm em reembolsá-la. Talvez haja um preço de amigo neste caso mais grave, porque o objectivo é mesmo esse, que o banco a consiga pagar com a actividade que terá nos próximos anos;
- investir no BES nos próximos anos não seria recomendável a ninguém, como é óbvio, mas também não haverá acções para o fazer;
- e é isso, a vida continua, a família perde o banco, a reputação, bastantes outros activos e ainda tem todo o lado criminal da questão para responder, e o banco segue a sua vida, tentando gerar resultados para pagar de volta ao contribuinte o empréstimo da linha da troika, o que vai implicar evidentemente despedimentos, fecho de filiais, venda de tudo e mais alguma coisa que não dê resultados, etc. É um pouco isso o desmantelamento da rede de poder que a ele estava associada. Passa a ser só um banco.
Espero que corra bem, porque se não correr sai bastante mais caro a todos os que não tiveram culpa.
O BES já está condenado ao Inferno...não há BES bom ou mau...nem que passasse a chamar-se Banco de Deus se salvava...não pode é arrastar Portugal e os Portugueses para as profundezas do Inferno...ou os pequenos depositantes garantidos por Lei...é isso que importa a todo o custo assegurar constituindo o dever patriótico deste Governo.Quanto ao mais...que abra falência...RIP!...e cadeia com todos eles JÁ!!!...Salgados,Costas do BP e da CML,Espíritos Santos,Sócretino que já lá devia estar há muito,Constâncio que enxovalha Portugal na Europa arrastando pela cauda o BPN e tutti quanti que enriquecerem graças à corrupção sugando o sangue e o suor de milhões de Portugueses.PS-Quanto à Teixeira da Cruz devia ser demitida de imediato por indignidade!
ResponderEliminarNEM MAIS UM EURO PARA O BES!!!
ResponderEliminarTODOS OS RESPONSÁVEIS PARA A CADEIA JÁ!!!
Concordo perfeitamente que o Vítor Constâncio deveria ter ser responsabilizado judicialmente pelo que aconteceu no BPN, como acho que o Carlos Costa também deve(ia).
ResponderEliminarNão acha Dr ABC...
Como piqueno accionista que é,coitadinho do mininho Ricardinho...,o Salmoura está a gozar umas merecidas férias num resort de luxo dos Algarves para recarregar as baterias de Sal Grosso e melhor poder gozar dos trouxas que burlou e dos tontos dos portugueses que enganou .Depois das 6 da tarde usa fio dental e flip-flops do Lávai.Não...o resort não é na Manta Esburacada...
ResponderEliminarE que tal em vez de se andar +ara aí a es+ecular, todos sem excepção, esperassem pela intervenção do Governador do Banco de Portugal<<<' <<<<< E se nos deixássemos de inventar<'
ResponderEliminarVejo pela adenda que ainda não percebeu.
ResponderEliminarPense porque é que nem o banif foi "desmantelado".
Pense em quanto da sua reforma desapareceria.
Pense em quanta ajuda o restante sistema bancário iria precisar.
Pense em porque lhe dizem tudo sobre a exposição da economia ao GES e nada sobre a exposição ao BES.
Pense se quer mesmo um novo resgate ao país neste momento.
Haja dolo ou não (e para mim há sempre no mínimo uma enorme irresponsabilidade, neste banco como nos outros todos), todos os bancos tiveram buracos enormes. Este achou que conseguia enganar toda a gente e ir gerindo a situação empurrando o buraco de umas holdings para outras. Teve azar e desde o auge da crise levou com o calote da Pescanova, do BESA, entre outros menores e não se aguentou.
O BCP, de dimensão semelhante recebeu 3 mil milhões. Este deixou agravar o buraco, vai receber 4 mil milhões.
Prendam e punam toda a gente, mas tentemos evitar novos resgates.
Buiça,
ResponderEliminarDefende a versão oficial da Vigarice entre bancos e políticos a nível internacional. Nada de novo.
Não conseguimos compreender porque é que a declaração de falencia pode ocorrer em todas as actividades económicas, mas não na banca.
Evidentemente que sabemos porquê. Porque a banca e quem está por detrás dela, manda nos políticos supostamente eleitos. Ora, os políticos devem a sua eleição aos eleitores ou aos banqueiros e accionistas de bancos?
Em Chipre, a Alemanha testou um novo sistema bailout. Primeiro, perdem os accionistas. Segundo, perdem os obrigacionistas. Terceiro, perdem os depositantes acima dos 100.000 euros.
E assim deveria ser feito. Porque terão que suportar os desmandos da famiglia Espírito Santo, os funcionários públicos portugueses? Porque terão que pagar as festas da Comporta, os profissionais liberais que pagam impostos?
Quanto aos 35 mil milhões de depósitos, o BES terá o correspondente em activos (isto é, em empréstimos, que não à Pescanova e à Controlinveste), pelo que se esperava a venda de alguns activos, e os depositantes acima dos 100.000 euros, teriam que aguardar até que se realizassem essas vendas.
Claro que é mais fácil, accionar o cheque do contribuinte que ainda não emigrou, e paga impostos, e pagar a toda a gente, e pedir ao Espírito Santo que tudo corra bem, para que se devolva o dinheiro ao contribuinte.
Como muito bem diz o site Zeroedge, "o contribuinte alemão não pagará nenhum resgate". É que há países que se sabem governar!
A vigarice de Sócrates é igual à vigarice de Passos/Portas.
ResponderEliminarConstancio é igual a Carlos Costa.
Afinal, Portugal já não é independente. É uma nação escrava do centro europeu e dos seus interesses financeiros. É bom saber isso. É bom saber isso, em Outubro de 2015.
Portugal chegou ao fim. Formalmente.
A nação tuga prefere o conforto ainda aparente, do que afrontar os interesses que destroem a nação. Não se queixem.
http://www.bloomberg.com/news/2014-08-03/portugal-takes-over-banco-espirito-santo-in-6-6-billion-bailout.html
ResponderEliminar“Banco Espirito Santo deposits are fully preserved, as well as all non-subordinated bonds,” the Bank of Portugal said. “Shareholders and subordinated creditors of Banco Espirito Santo will bear losses.”
Salgado ganha em toda a linha:
ResponderEliminar1. Ricciardi, jamais, será patrão do BES ou do GES.
2. Passos/portas são forçados a financiar os seus rombos financeiros, e pagam até muitas dívidas por si criadas, como o pagamento à Petróleos da Venezuela.
3. A família Espírito Santo mantém toda a sua fortuna em paraísos fiscais e em bens patrimoniais, um pouco por todo o mundo
4. O tuga até demonstra compaixão pelos Espírito Santo, preservando a ideia de que ajudaram muito à economia portuguesa.
5. Tarde ou cedo, um qualquer António Costa recuperará os Espírito Santo para investir e empreender em Portugal.
Por parto rectal nasceram dois novos abortos em Portugal.O novo BESta e a velha BOSta...todos se deitaram na mesma BAD e todos acabarão por ir à mesma MERD!
ResponderEliminarDesde Setembro de 2013 sabia que a BESta estava a ser gerida por bandidos que estavam a assaltar o Banco...em vez de chamar a polícia para os mandar prender edifiquei um muro protector à volta para eles poderem tranquilamente continuar a roubar.Agora que os cofres estão vazios já posso berrar "Agarra que é ladrão !" e enfiar 4500 milhões no buraco que os trouxas do costume irão acabar por pagar.Mas tudo está bem e confiem em mim.No pasa nada...e Vale tudo!
ResponderEliminarO esquentador Junker queria-me a mim para duchar...tanto que eu queria ser duchada pelo Junker...mas os malandros, como só pensam em sacar a massa, em vez da minha viril criatura mandaram umas Moedas de trocos para dar mergulhos na piscina do tio Junquinhas.
ResponderEliminarDas finanças afirmam que os contribuintes não vão ter custos:
ResponderEliminarE o empréstimo ao fundo de resolução é pago por quem? Afinal só tem em caixa 180milhoes, e o restante para completar os 5 mil milhões, vem de graça??
O povo continua sereno ... afinal não existe nada que leve o português comum a indignar-se... por que no fundo espera que ao longo da vida seja contemplado com alguma migalha extra do prato da abundância. Honra e dignidade isso é para os outros.
http://www.publico.pt/economia/noticia/accionistas-do-bes-perdem-tudo-mas-depositantes-ficam-protegidos-1665275
ResponderEliminarOs pequenos accionistas do BES para alem do valor das acções que obviamente perderam podem ser chamados a pagar mais?
ResponderEliminarAnónimo das 22h50,
ResponderEliminarNo Chipre tinha banquetas onde praticamente só havia depósitos de oligarcas e empréstimos a esses mesmos oligarcas. A solução não prejudicou ninguém de boa fé.
O BCP, BPI, Banif, entre outros, já recorreram à mesmíssima ajuda.
A sua ideia é mandar fechar todos os bancos?
Prefere mandar 100 mil famílias para o desemprego à espera que alguém queira vir abrir um banco outra vez em Portugal nos próximos 50 anos, ou tentar manter a coisa de pé e ir substituindo (prendendo de preferência) os bandidos por gente séria?
Partilho da sua revolta, mas o poder da banca, ao funcionar em cartel (o tal "sistémico") é também esse - o de arrastar o país inteiro para o buraco.
Não se matam parasitas destruindo o hospedeiro.
Então o competente Governador do BP sabia desde Setembro que aquilo no grupo BES era uma trafulhice pegada e, mesmo assim, autorizou um aumento de capital, à cerca de dois meses, no valor de mais de 1.000 M€?
ResponderEliminarE a CMVM fez alguma coisa para parar o aumento de capital?
No caso do BPN não houve tantos pequenos acionistas prejudicados.
Então o Governador do BP deixou que a raposa, Ricardo Salgado, ficasse a guardar as galinhas a partir de Setembro.
Claro que a velha raposa, como um qualquer idiota devia saber, comeu, e deu a comer aos amigos, as melhoras galinhas. E de certeza que a raposa ainda vai dizer que podia ser pior não fosse a sua bondade em deixar as galinhas em estado terminal para o povo tentar recuperar.
Fora com este Governador e sua equipa.
Fora com os tipos da CMVM.
Buíça,
ResponderEliminarO que estamos a assistir é a um evidente "mundo à parte", constituído pelo mundo financeiro, em aliança com os políticos no poder.
Diz-me que se não houvesse resgate, poderia ser um terramoto. Então, e se for assim, opte-se por só autorizar a actividade bancária ao ESTADO. Pois, de outra maneira, os trambiques da actividade bancária nunca mais vão acabar.
Foi o BPP, o BPN, o BCP, a Caixa está cheia de lixo, o Banif, o Montepio também está a tremer, o Crédito Agrícola foi intervencionado pelo Estado durante muitos anos, agora o BES, o BPI também teve dinheiro publico, e quem se seguirá?
Quanto ao "crime" cometido pelos Espírito Santos, é esperar para ver. O Oliveira e Costa teve uns meses de preventiva. O Rendeiro anda por aí. O Jardim Gonçalves ainda vai ser santificado pela Santa Igreja. Porque será que o Ricardo vai ser incriminado?
Entretanto, o contribuinte que ganha uns patacos está sujeito a CES, e a aumento de impostos sucessivos, a cortes nos salários e afins. Puta que Pariu o Passos, o Cavaco, o Sócrates, o Portas, o Marcelo e afins. Todos bandalhos.
Marcelo, que dizia que "a banca portuguesa foi pouco intervencionada, o que provava que a «banca portuguesa era bem gerida". O que dirá este bandalho, agora? Marcelo que dizia que "confiava absolutamente em Carlos Costa", o que dirá agora?
Se os portugueses continuarem a votar nos bandos que estão na AR, merecem 1.000 anos de escravidão.
A Alemanha que é tão criticada, não permite este tipo de festas. Portugal morreu.
Já não me chamo presunto.Chamo-me agora Novo Salgado.
ResponderEliminarBuiça,
ResponderEliminarSe não te calas ainda te limpo o ébola!
Carlos Rex
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ResponderEliminarSensatas as palavras do Buíça.
ResponderEliminarEsta é uma boa solução.Os depositantes e os funcionários ficam salvaguardados.
Precisamente um BPN ao contrário.
Apesar disso, os mesmos de sempre vão continuar a mentir e a desinformar.
Há Rato Podre no Banco Bom!Tem Ébola Salgado!!!
ResponderEliminarO Ricardo vai ser recuperado para carregar Sal na Carregueira...que isto não vai com contraordenações mas com prisões...ou então será tudo contranatura!
ResponderEliminarA PT já sabia que a BESta ia rebentar.Vai daí tirou a massa toda que lá tinha...quem não sabia foi fornicado pelo PT.
ResponderEliminarA maltosa dos partidos são os responsáveis pelas trafulhices perpetuadas neste país.
ResponderEliminarAo contrário do que o lorpa do tuga julga, os pulhíticos estão e estarão sempre ao serviço dos interesses do grande capital, da finança e da banca. O conluio tacitamente aceite entre eles, permite o rápido enriquecimento de todos, incluindo os pulhíticos, genericamente corruptos, que produzem as leis com que engordam os seus "caimões" nas off-shores do nosso descontentamento.
Em 40 anos de jarvadice, o retardado do tuga, ainda não entendeu que é ele o responsável, pela banca rota deste país! Está pois, certificada a saloiice do dito.
Ai de mim...em poucos dias passei de DDT-Dono Disto Tudo a PST-Parasita Sem Tecto !
ResponderEliminarDepois de anos a fazer a lavagem para os partidos e políticos,depois de corromper os mais significativos,o Espírito só prestará contas ao Pai.
ResponderEliminarSe o DDT abre o bico, não fica pedra sobre pedra. Nem o Cavaco sobrevive. Nem o Costa, de Lisboa. Nem o Passos. Muito menos o Portas. O Salgado dorme que nem um bébé.
ResponderEliminarQuando sonha comigo o DDT/PST tem pesadelos...sonha que está a carregar Sal na Carregueira do Sal de Caimães e flip-flops!
ResponderEliminarÓ ABCaldeira já não te visitava à muito tempo e quando resolvo passar os pés no teu tapete de entrada fico a perceber que andas a mudar o discurso! Atão agora até já ilugias o Tó Zero?!!!
ResponderEliminarAndas a mudar de cores em casa ou começaste a praticar alucinações!?
Onde estão os teus antigos amiguinhos? Também perdeste créditos e já se foram embora?
Mau sinal... Será popr causa de teres ou andares a tentar mudar de cor sem dar naS VISTAS? Cansaste-te do laranja e dás valor ao rosa?
Vais longe... vais, vais....
O das 23:13 deve ser um daqueles professores que dá muitos erros de ortografia.Vai de volta para a infantil limpar o traseiro com Sal...
ResponderEliminarA caução devia ser de 200 e não de 3 milhões para ver se o gajo pagava em cash ou em Sal!
ResponderEliminarNa realidade,deve ter sido superior a 3 milhões.
ResponderEliminarO que não tem destaque é a falta de legislação que combata seriamente as falcatruas dos banqueiros e a corrupção dos companheiros de jornada,a classe política e jornalística.
Porque é que em Portugal é impossível aplicar uma pena como a do Madoff?
Singapura é o futuro.
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